Mariana 16/06/2023
Vidas que se cruzam
O livro retrata duas histórias paralelas: a de Evangeline, cuja trajetória se deu por volta de 1920, e de Frieda, cuja trajetória se dá "nos tempos atuais".
Primeiramente, Evangeline é uma mulher que sai do seu seio familiar para acompanhar sua irmã Elizabeth, que tornou-se missionária, guiada por Millicent, uma missionária fervorosa. Elas saem da Inglaterra e vão para terras orientais, cenários inóspitos, permeados por conflitos políticos, econômicos, e claro, religiosos. De bicicleta, Evangeline cruza as terras de Kashgar e outros territórios chineses, fronteira com demais países muçulmanos. Nessa trajetória, Evangeline, Elizabeth e Millicent deparam-se com uma mãe parindo uma criança, e tentam ajuda-la, mas a mãe morre e a criança sobrevive. Depois disso, são acusadas de assassinato pelo povo local. Evangeline conta tudo isso através de seu diário, com o dia a dia vivenciado nessa missão, além de cartas e outros detalhes.
Frieda, a outra personagem retratada, por sua vez, vive na Inglaterra e depara-se com Tayeb, um muçulmano que estava ilegal no país, sendo procurado pela polícia por ter pichado locais não permitidos. Além disso, Frieda recebe uma carta afirmando-a herdeira de Irene Guy, uma pessoa que a princípio desconhece, mas junto com Tayeb, tenta desvendar e entender do que se trata.
Ao longo da história, vamos conhecendo cada um desses personagens e ao final, suas histórias se cruzam.
É interessante esse cruzamento de histórias, algo que eu costumo gostar bastante, porém, achei o livro muito cansativo. Especialmente a parte de Evangeline, achei maçante e difícil acompanhar um cenário que não tenho nenhuma apropriação. Sendo assim, apesar da ideia do livro me agradar, a experiência de leitura não foi muito boa.