O Livreiro de Cabul

O Livreiro de Cabul Åsne Seierstad




Resenhas - O Livreiro de Cabul


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Fernanda.Zaccaria 23/09/2020

Expandindo os horizontes
A autora é uma jornalista norueguesa que foi para o Afeganistão cobrir a caça à Al-Qaeda e ao Osama Bin Laden. Estando lá ela conhece Sultan Khan, um livreiro que se orgulha de ter salvo muitos livros durante o domínio do Talibã.
Por conta dessa amizade, Sultan Khan permite que a autora passe uns dias em sua casa, para que ela possa conhecer os costumes do povo Afegão. A partir daí a autora nos mostra o patriarcado que reina nos costumes do país e o quanto as mulheres são oprimidas e deixadas de lado em qualquer tipo de decisão.
Um livro que nos mostra a realidade de outro país, outra cultura, completamente diferente da nossa, totalmente guiada pela fé cega ao Alcorão. Um livro que expande nossos horizontes.
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Luiz Felipe 29/01/2021

A autora é uma correspondente de guerra que, após a queda do Talibã no Afeganistão, conhece um livreiro, Sultan Khan (nome fictício), na capital, Cabul, e pede para passar um tempo com a família dele para conhecer a cultura e escrever um livro. Desde o início a autora deixa claro que alguns acontecimentos ela vivenciou e outros lhe foram relatados; que a família é de classe média e, por isso, atípica; e que o que mais lhe impressionou/incomodou foi a forma como os homens tratavam as mulheres. Sultan Khan, apesar de ser essa figura do livreiro de sucesso, comerciante resiliente, moderno, também sabe ser um homem rude, que toma decisões questionáveis, que subjuga sua mãe, suas mulheres e seus filhos, não permitindo que eles realizem aquilo que não esteja de acordo com as suas vontades. Apesar disso, para a sociedade de Cabul ele é um grande homem bom, de respeito e sucesso. Acredito que em nenhum momento a autora tenta vilanizar ele ou humanizar demais os outros familiares, são as nossas próprias concepções culturais que o fazem. Ao conhecermos os membros dessa grande família e seus conhecidos, somos apresentados a histórias de miséria, perdas, fé e muito machismo. Mulheres que vivem de migalhas, sob ordens até mesmo de seus filhos, outras que são até assassinadas quando tentam viver uma história de amor. Para além disso, há o cenário de guerra, de um país que esteve constantemente em diferentes guerras, sob diferentes óticas ideológicas, e, no entanto, mantém sua forte identidade cultural, pois nunca é possuído, apenas alugado. As figuras que mais me marcaram foram a matriarca e sua filha, Leila. Apesar dos nomes fictícios, descobri que o excesso de detalhes permitiram a identificação do livreiro de Cabul e seus familiares, que buscaram exilio no Paquistão e no Canadá. Além disso, ele processou a autora porque se sentiu incomodado pela forma como foi retratado no livro, mas ela foi absolvida. Todo esse contexto fez com que esse livro, que eu comprei em 2009 e li só agora, ficasse ainda mais interessante.
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laulau 10/06/2020

Surpreendente!!
Eu não estava dando nada p esse livro e a minha surpresa foi enorme!
Me tirou da ressaca literária!
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Raquel Lima 16/01/2011

Outro livro que segue a linha da cidade do sol...
Sei que este livro é outro da moda comercial de falar do sofrimento das mulheres nos países árabes e o choque de cultura entre o ocidente e oriente.
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TatianaTati 08/02/2023

Jornalismo romanceado
Livros como este, para quem lê pela primeira vez, são um relato chocante de uma cultura tão pouco difundida ao grande público. Conhecemos o véu ou a burca, as várias orações diárias, Meca, Alá, etc. Mas o cotidiano familiar e social não é um retrato tão difundido, mas o livro o evidencia em minúcias.

O que não gostei foi que, em certos capítulos, não dá para entender como a jornalista soube de tantos detalhes se ela é mulher em uma cultura absurdamente machista (ainda que estrangeira, ocidental, ela não teria passe livre na maioria das famílias). Por exemplo, detalhes da casa do carpinteiro e da dinâmica dos dramas ocorridos ali. Ela também não informa como acompanha a família fora da residência de Sultan. Fica parecendo uma narradora onisciente, não uma jornalista.
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Dalila.Almeida 09/05/2023

A vida como ela é...
Texto jornalístico muito bem escrito, envolvente, por vezes nos pegamos torcendo pelos personagens, mas na maioria das vezes os episódios terminam de forma que nos fazem lembrar que na vida real nem sempre temos finais felizes.
Para mim foi uma leitura muito rica, com a qual pude relembrar algumas coisas sobre o Afeganistão e aprender muitas outras. Muitas vezes senti um choque de cultura enorme e fiquei feliz por não ter nascido lá...

Realmente me surpreendeu positivamente.
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Lilly 20/11/2020

Revoltante
Esse livro é instigante, mas traz muita ansiedade. Você torce em vão pelos personagens, tudo parece ilógico e sem esperança. Me sinto grata como nunca por viver no ocidente.
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Amanda Nachard 24/09/2021

Disponível no Kindle Unlimited
Em quase todos os momentos, o livro é de leitura fácil e interessante. Narra a história de uma família afegã, ainda que incomum, por ser a família de um livreiro em um país fundamentalista, que não aprecia a educação. Por isso, a autora consegue mostrar os costumes afegãos para além do que se conta: ela viveu com a família, ocupando os lugares das mulheres da família, que, na sociedade afegã, não podem sentir, pensar, se expressar... Por consequência, têm o seu lado da história omitido. Essa é a parte interessante do livro, ao viver entre as mulheres da família, a autora pôde trazer à luz os costumes pela perspectiva delas.

É também interessante ver a contradição de um dos homens tidos como mais liberais para a cultura afegã ser extremamente autoritário e patriarcal em sua residência. Mas em muitos momentos as histórias pareceram um pouco fantasiosas, no sentido de que simplesmente não teria como, mesmo acompanhando a família (por muito pouco tempo, diga-se), a autora saber determinadas coisas, inclusive porque a todo momento se deixa claro que os homens afegãos não falam sobre alguns assuntos com mulheres e que as mulheres afegãs simplesmente não falam (nem entre si) sobre estes assuntos.

Além disso, em alguns momentos senti pitadas de etnocentrismo da autora (ocidental). Nada direto, obviamente, mas que ficava evidente pela forma como ela escolheu narrar algumas situações distantes de sua realidade.
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Ana Santos 26/09/2020

Uma certa família afegã com muitas histórias para contar
O livro conta a história de uma família afegã tradicional, e ao mesmo tempo, patriarcal. Asne ao permanecer por um tempo junto desta família afegã, observou e registrou os detalhes e informações sobre a cultura, religião e a tradição dos afegãos, com direito a histórias de amor, diferente das histórias brasileiras e americanas, mas com histórias de amor.
Um livro com 320 páginas, publicado pela editora Record, campeão nas listas de mais vendidos do New York Times e com a inclusão de sumário e prefácio.
O livreiro de Cabul, podemos assim dizer, é um livro de pesquisa feito pela escritora e jornalista Asne Seierstad. A jornalista, já mencionada passou um tempo com uma família afegã. Durante a sua estadia, observou e registrou várias informações relacionadas à sua cultura, tradição e religião, e deste compilado de informações resultou esta obra.
Uma obra que faz alusão a cultura, tradição e religião dos afegãos, podendo assim ser recomendada para todos.
Apesar de ser um livro de pesquisa, sua linguagem é bem acessível, tanto para o público jovem quanto adulto, com exceção, é claro, das crianças.
Uma coisa que faltou no livro foi um vocabulário afegão, por causa das expressões citadas ou descritas na obra, dificultando assim o entendimento integral da mesma.

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Isis.Gomes 04/10/2021

Entenda os dilemas da mulher Afegã.
A autora Asne viveu 3 meses na casa de Sultan Khan com sua família em 2002, após a queda do regime talibã. Ali ela descreve a rotina e cultura do Afeganistão.
Ler este livro é entender o quanto mulheres e meninas sofrem vendo sonhos e desejos destruídos, dentro de uma cultura patriarcal de extrema opressão e violência.
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Elo 10/09/2021

Recomendo!
"Leila nasceu durante a guerra civil, sob o regime dos mulás e do Talibã. Era filha do medo. Chorava por dentro. A tentativa de romper as amarras, de fazer algo por si própria, tinha dado errado. Durante cinco anos, as mulheres estiveram proibidas de aprender qualquer coisa. Agora que era permitido, quem a impedia era ela mesma."

Esse livro é incrível e deprimente ao mesmo tempo. Gosto de como é possível ver a perspectiva de todos os lados, tentar entender as ideias de cada pessoa da família. O final me deixou triste, onde uma pequena faísca de esperança se acendeu para a pobre Leila que logo foi apagada. E claro fica aqui meu ódio profundo pelo machista livreiro de Cabul.
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Mari 29/07/2020

Fascinante
Ler o Livreiro de Cabul é como estar à uma janela assistindo ao dia a dia de pessoas com uma cultura totalmente diferente da sua. A autora foi perfeita ao nos trazer o retrato do cotidiano de uma família de classe média Afegã, sem que os relatos ficassem maçantes.
A leitura vale a pena para aqueles se interessam por temas socioculturais.
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AleGaldo 07/06/2009

Cabul sob um ponto de vista norueguês
Apesar de ter se proposto a isso, achei que a jornalista Asne Seierstad não conseguiu abrir mão do seu ponto de vista ocidental ao relatar a história da família Khan. Na minha opinião, não se pode interpretar uma cultura sob o ponto de vista de outra realidade. Ao longo da história da humanidade, erros irreparáveis já foram cometidos pela dificuldade em olhar com os olhos do outro. Assim que tenha tempo, vou ler também, "Eu sou o livreiro de Cabul".
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