Os 120 Dias de Sodoma

Os 120 Dias de Sodoma Marquês de Sade




Resenhas - Os 120 Dias de Sodoma


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Ulisses72 05/06/2024

Livro muito pesado e que apesar de ter lido os 30 dias fiquei me perguntando se realmente valia a pena está lendo aquilo enquanto estava no dia 12 kkk.
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Rildery 02/06/2024

Pior livro que já li!
Já tinha conhecimento sobre as obras do Marquês de Sade, sabia do teor sexual explicito e dos diversos fetiches retratos em suas escrituras. Entretanto, o que li foi uma monstruosidade sem tamanho, além de ser algo mal escrito, simplório e sem objetivo nenhum. A organização dessa obra é confusa e desleixada. Ao meu ver, o único propósito foi chocar.
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Deza Farias 18/05/2024

@???????????????????
? Não vou fazer uma resenha extremamente detalhada desse livro.
Vou apenas expressar minhas opiniões de forma bem resumida para se futuramente eu precisar resfrecar minha memória.

O livro é uma narrativa assombrosa, cruel e nojenta do que os seres humanos são capazes para atender aos seus desejos e prazeres.

O livro tem de tudo, desde coisas mais simples a coisas extremamente pesadas como incestos, coprofilia,sacrilégio, estruprOs, assassinatos, violências, estrupr0s de bebê, estupr0s de animais, tortura físicas e psicológicas, necrofilia, .
Canibalismo...

Muitos dos leitores não passam nem da metade do livro e abandonam pois o livro é muito difícil de ler pelos relatos nele inseridos.
Pra mim não foi tão difícil tendo em vista que já tive oportunidades de "conviver" com praticantes de sadismo. E o "sadismo" vem justamente do nome do autor desse livro.

O prazer sexual é a temática principal do livro, e esses quatros monstros que são da alta sociedade francesa não têm escrúpulos para atender aos seus desejos.

A narrativa é violenta do começo ao fim, porém as primeiras partes são os relatos considerados mais simples, onde não existe tanta tortura e onde os personagens geralmente saem vivos.
Porém é as partes mais nojetas também. É a parte mais branda e onde temos mais contato com os personagens centrais.
Dos 80% em diante é que a coisa fica mais grotesca e brutal.

É um livro pra inspirar o horror, porém o autor consegue prende os leitores mais fortes, que querem ver até onde essa imaginação maléfica vai, e vou dizer o homem não deixou a desejar não, ele entregou o que prometeu além da conta. Quando eu pensava eita ele nem pensou em tal maldade, ele me mostrava que eu estava muito enganada.

Além desses adjetivos negativos supracitados o livro também é bem repetitivo, principalmente nas partes finais onde o livro não foi concluido e é apenas rascunhos do autor.

(Ainda bem que foi um negocinho resumido, né) ?
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i_ury 09/05/2024

500 PÁGINAS DE ATROCIDADES INIMAGINÁVEIS
Sendo um livro "incompleto", Marquês de Sade consegue prover ao leitor os mais puros sentimentos de repulsa, nojo, ânsia e desprezo, imagine se ele o tivesse terminado... e não, o filme, pelos poucos 30 minutos que assisti, em nada se parece com o livro ? este é muito pior. A primeira parte do livro tem um foco doentio em fetiches coprofílicos... no prefácio e todo o elemento pré-textual da obra enfatizam que "Os 120 Dias..." é uma sátira aos 4 grandes *** (?) ? creio que figuras políticas importantes contemporâneos ao Marquês. O mesmo disse que essa obra talvez causasse tanta repulsa e "medo" aos que lessem, pois eles se viam espelhados por essas paixões nojentas, criminosas e execráveis. Definitivamente, "Os 120 Dias de Sodoma" se tornou um livro que eu NUNCA tornarei a ler novamente ? bem como "Uma Vida Pequena", a obra em questão em nada entretém, mas é proveitosa. Talvez a palavra correta seja "útil" para tentar entender a mente dos que têm as mesmas vontades relatadas nesse livro ? por acaso, o termo e definição de "sadismo" surgiu graças a esse escritor (Sade, sadismo, enfim...).
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Giulendo 08/05/2024

120 Dias de Sodoma
A obra 120 Dias de Sodoma foi escrita pelo ilustre Marquês de Sade, cujo nome foi a origem do termo atemporal “sadismo”. Esses manuscritos foram criados em um curtíssimo período de tempo para sua magnitude na prisão da Bastilha francesa, em 1785, o que é impressionante dada a atualidade das ideias de Sade, as quais destrincharei e criticarei mais abaixo.
O livro conta a história de quatro amigos ricos que, usando de seu poder, influência e dinheiro, encontram uma forma engenhosa de prender um grupo de homens, mulheres e crianças em um local isolado onde praticariam todo tipo de barbaridade com finalidade de satisfação sexual.
Dividido em quatro parte, o autor antecipa um problema atual análogo ao vício em pornografia, que é o aumento da tolerância do consumidor em relação ao conteúdo consumido, levando-o a progressivamente procurar mídias cada vez mais fora do comum e muitas vezes da moralidade, criando um vício sem controle. O Marquês de Sade prevê a habituação do leitor as barbáries citadas, então omite vários fatos no início para que sejam revelados ao longo da obra, a fim de ir moldando o receptor da obra para que os suplícios e fetiches sejam sempre novidade e chocantes, mas gradualmente para que não se torne chato. Apesar de ser um ponto muito interessante e inteligente na composição da obra, o autor não consegue fazê-lo de forma dinâmica, interrompendo muitas vezes a narração para explicar que o acontecimento será descrito mais a frente, o que a torna fragmentada.
Além desse erro na escrita, o livro também tem diversos furos narrativos notados pelo próprio Sade em suas anotações sobre a obra, o que torna tudo muito irritante. Parece que havia pouca preocupação com a construção da história e a escrita, o que é um fato ainda mais gritante diante do conteúdo que é trazido, já que sem embasamento e coesão, se tornam apenas fatos cruéis pontuados aleatoriamente. Sua gramática e técnica de escrita também são muito pobres, e às vezes tinha a impressão de estar lendo uma atividade de criar frases do ensino fundamental.
Quanto ao conteúdo, progressivamente perturbador, há pedofilia, estupro, misoginia extrema e violenta, tortura física e psicológica, incesto, sacrilégios, necrofilia, coprofilia, zoofilia e, em meio a isso tudo, com certeza esqueço alguns outros. Esses eventos são filosofados pelos personagens, que criam um sentido de vida próprio e o desenvolvem baseando-se nas histórias contadas e praticadas e emoções humanas.
Nota-se também uma preferência gritante por causar sofrimento e humilhação a imagem da mulher, o que pode ser uma metáfora para o apagamento daquilo que relacionamos com o maternal, laços, empatia e sensibilidade, valores desprezados pelos amigos, o que é conveniente para suas práticas. Esse insight foi dado pela minha amiga Isabel Bueno, entusiasta do assunto e autora de um artigo sobre vício em pornografia.
Por fim, foi uma obra interessante de ler para alguém que já achava não se impressionar por mais nada. Marquês de Sade se mantém e se manterá atual enquanto a humanidade não for corrompida por completo, pois sempre haverá pessoas para se chocar com tamanha crueldade. Eu mesma tive dificuldade extrema em lidar com o discurso misógino forte do livro, o que me fez deixá-lo de lado antes de continuar e concluir.
Recomendo 120 Dias de Sodoma apenas aos curiosos, e acho que não preciso explicar o porquê.
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maltchik/ 14/04/2024

"A torpeza é uma fruição muito conhecida de certas almas"
Ei, você aí, vc mesmo que tá lendo no
momento da publicação ou que tá vindo do futuro pra ler as resenhas e saber se vale a pena ou não ler esse livro. Uma dica: NÃO LEIA, não seja tão idiota como eu fui.
Eu sei que vc tá curioso, mas n vale a pena. Não jogue fora seu tempo e seu dinheiro. Vá ler uma revista, algum manual, rótulo de alguma embalagem, qualquer outra coisa que vc vai ganhar mais.

Eu gosto de histórias/leituras que impactam de alguma forma, saindo da zona de conforto com assuntos delicados e etc. Um exemplo que posso dar é "Laranja Mecânica" um dos meus livros favoritados. Ali o personagem principal faz muitas atrocidades uma atrás da outra, mas tem um pq, uma mensagem a se passar, faz parte da construção do personagem, tem um propósito.

Comprei "120 dias de sodoma" esperando algo parecido, e por isso me desafiei a ir até o fim na esperança de encontrar esse tal propósito, algo que justificasse ler oq estava lendo.
Me enganei e muito.
Isso daqui n tem propósito algum, n te
acrescentará em nd, é a perversidade pela perversidade, puramente. Momentos e mais momentos de embrulhar o estômago.
Começa absurdo e vc vai conseguir se
surpreender até o final da leitura que o
começo ainda estava "leve". Se vc quiser
se torturar, boa sorte, esse livro é uma
escolha boa.

Se apresentou um lado obscuro que ainda eu n tinha contato e quero me manter longe o máximo possivel.
O autor com certeza umas das pessoas mais doentias que já passou nessa terra, tanta criatividade pra coisa ruim, pqp.
N faço ideia, mas acho que dificilmente exista na história uma obra tão macabra e nojenta quanto essa.
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Thaí 14/04/2024minha estante
Agora procura um romance fofinho pra desintoxicar kkkk


maltchik/ 14/04/2024minha estante
Thaí, escolhi "Aristóteles e Dante descobrem o segredo do universo" era oq tinha de mais barato na Amazon kk


Michela Wakami 14/04/2024minha estante
Esse tipo de livro só server para nos deixar mal. ????


maltchik/ 14/04/2024minha estante
Michela Wakami, nunca pensei q um livro fosse me impactar de forma tão negativa


Jordana Borges 14/04/2024minha estante
Abandonei em 20%, impossível de ler, asqueroso demais?


maltchik/ 14/04/2024minha estante
Jordana, pois é, já na introdução eu pensei em abandonar tb


Michela Wakami 14/04/2024minha estante
José, palavras tem poder.


Peter.Molina 14/04/2024minha estante
Eu cheguei a ver o filme e fiquei bastante impactado mas pelo que você descreveu o filme não tem nem 10 por cento do livro. Já li alguns textos desse livro e tinha curiosidade só pra saber se era tudo mesmo que falavam. Pelo jeito é pior ainda... e disseram que o livro nem foi terminado pelo autor.


JGuSoul 14/04/2024minha estante
Pior que eu tinha vontade de ver o filme (devido às críticas mistas), mas depois do seu relato, Peter...


maltchik/ 15/04/2024minha estante
Peter.Molina, td que vc ler ou ouvir do quanto esse livro é horrendo, repugnante, n duvide, é real. Quanto ao filme eu acho muito difícil que consigam reproduzir toda a perversidade do livro, mas isso nunca saberei. Sempre que termino um livro se tem alguma obra cinematográfica dele já assisto logo em seguida, mas desse eu passo. N quero ter contato e esquecer o quando antes todo esse "universo" de 120 dias de sodoma.


Joranny.Gomes 10/05/2024minha estante
Dizem que esse é o propósito do livro. Demonstrar a perversidade humana e sua ligação com o prazer psico. É usado como estudo em algumas teses de ciências humanas pra exemplificar essa relação dentro das mentes psicopatas e doentias. Aí eu curiosa fui procurar um livro do autor pra ler e tbm me arrependi, desisti nos 2 primeiros capítulos. Não tive estômago suficiente. ?


maltchik/ 10/05/2024minha estante
Joranny.Gomes, um propósito então pra tanta perversidade. Mas é isso, fora esse estudo científico, é melhor passar bem longe ?




spoiler visualizar
Oliver- 01/05/2024minha estante
Horrível mesmo




Ramiro.ag 18/02/2024

"Não tenho a menor necessidade de constranger meus instintos a fim de agradar a um criador."
"Foi da natureza que os recebi, e eu a irritaria se a eles resistisse; se me deu os maus, é que, a seu ver, tornavam-se assim necessários."

Eu descreveria e experiência de ler este livro da seguinte forma: cada página que passava a sensação era de que eu estava cometendo um crime só de LER a história, eu fiquei esperando a polícia federal invadir minha casa a qualquer momento, e iria com eles sem nenhuma relutância achando merecido.

Mas enfim, não vou entrar em detalhes na narrativa absurda, grotesca e vil, caso alguém se interesse em ler vai descobrir por conta própria, os abismos que ela esconde. Mas avisado está, inclusive o autor mesmo avisa várias vezes sobre a natureza da história, então o leitor se arrisca pela própria sorte, ou pela curiosidade, que foi meu caso.

"E agora, amigo leitor, prepare o seu coração e o seu espírito para o relato mais impuro que jamais foi feito desde que o mundo existe, pois livro semelhante não se encontra nem entre os antigos nem entre os modernos."

Apesar dos pesares, o livro em si tem muito valor, sobretudo no domínio da psicologia, de onde emerge o termo "sadismo", em alusão à obra de Sade. Esta narrativa, assim como outras do mesmo autor, serão utilizadas como ferramentas para a exploração das profundezas da mente humana, visando a compreensão e classificação de seus distúrbios e perversidades, particularmente os de natureza sexual. No contexto de "120 Dias de Sodoma", tais atos repugnantes não são encarados como desvios morais, mas como impulsos naturais que não devem ser subjugados; são analisados e debatidos com sobriedade e gravidade, pelos próprios personagens, os quatro libertinos, adornados por um viés filosófico.

"Não há nada fundamentalmente bom e nada fundamentalmente mau; tudo é relativo, dependendo de nossos costumes, opiniões e preconceitos."

Sinceramente, não acho que tudo que foi narrado aqui tenha sido apenas fruto da imaginação de Sade, tanto pela rapidez com que foi escrito, quanto pelos minuciosos detalhes, sugerem que o autor tenha vivenciado grande parte dos eventos, ou ao menos tenha tido acesso a relatos verídicos. Essa constatação toca em um ponto sensível e crucial, levando-nos a uma profunda reflexão e utilizando a obra como um espelho das muitas atrocidades perpetradas pelo homem ao longo da história, com destaque para aquelas ocorridas dentro das Igrejas. As práticas mais perversas frequentemente se ocultavam por trás de uma fachada moralista.

"Mas, quando uma sociedade inteira comete as mesmas faltas, é corrente perdoá-las."

Muitos assuntos delicados são abordados de maneira crua aqui: a fragilidade dos laços familiares, os abismos do vício, a trivialidade da existência, o prazer como eixo condutor das ações humanas, os conceitos de moralidade e imoralidade, a estratificação social e o tédio da alma.

"Esse fastio que então sentimos é apenas o sentimento de uma alma saciada à qual a felicidade desagrada porque acaba de cansá-la"

É assustador ler esse livro e ver que, aos poucos, você acaba se acostumando com tudo que acontece. O que provocou uma reação visceral em um primeiro encontro, ao acontecer muitas outras vezes, não te causa o mesmo sentimento, e muitas vezes passa como se não fosse nada, como algo trivial. Esse fenômeno, quando você para para pensar, causa arrepio e medo, já que é descrito no livro e usado como base principal.

"Um excesso leva a outro; a imaginação, sempre insaciável, logo nos leva à última etapa, e, como ela fez esse percurso endurecendo o coração, este, mal chega ao fim, já não tem as virtudes de outrora, já não reconhece senão uma. Acostumado a coisas mais profundas, ele se livra prontamente das primeiras impressões frouxas e sem doçura que o inebriaram até então, e, como sente que a infâmia e a desonra serão a sequência de seus novos gestos, para já não ter de temê-las começa a se familiarizar com elas. Mal as afaga, já as ama, porque têm a ver com a natureza de suas novas conquistas, e ele já não muda."

Enfim, não é uma leitura fácil, revira o estômago e te faz querer parar em muitos momentos, é a crueldade desenfreada, a busca pelo prazer sem ética, é uma incursão em território proibido. Reconheço a importância do livro, mas não é uma leitura que vou recomendar a ninguém, e quando perguntarem vou me fazer de desentendida e fingir que nunca li.

"Faça o mesmo aqui: escolha o que quiser e deixe o resto, sem reclamar desse resto só porque não tem o dom de agradar-lhe. Pense que agradará a outros, e seja filósofo."
maltchik/ 14/04/2024minha estante
Sobre a Polícia Federal, tive o mesmo pensamento ?




Eraldo Sousa 09/02/2024

Sodoma: Uma Viagem ao Abismo da Perversão
Adentrar os labirintos obscuros de "Os 120 Dias de Sodoma" revelou-se um verdadeiro martírio intelectual. A prosa perturbadora do Marquês de Sade exige estômagos firmes e mentes resolutas para digerir os acontecimentos absurdos e insondáveis que permeiam suas páginas. É uma jornada onde o repúdio e a repulsa coabitam com a intriga macabra, desafiando a própria natureza humana. A conclusão da leitura, longe de oferecer alívio, mergulha o leitor em um abismo sinistro, onde a depravação parece encontrar morada eterna. A obra, indiscutivelmente, é um testamento sombrio da perversidade humana, uma narrativa que, como uma víbora venenosa, insinua-se e contorce-se, deixando uma marca indelével na alma daqueles que se aventuram em seus abismos literários.
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Gabriel.Henrique 06/02/2024

Estamos prontos para ler Sade?
Bom, me usando como exemplo o que eu posso dizer é, definitivamente eu não estava pronto para ler Sade, a cada página era um absurdo mais grotesco que outro, cenas horrendas de abuso, morte, violência. Nunca em toda minha vida pensei que leria algo de tamanha 'insanidade' como este livro. Não recomendo a ninguém, se por acaso se interessarem em ler, vão por sua conta e risco. Eu só continuei a leitura porque eu já havia começado e eu não consigo largar um livro após iniciá-lo.
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Natalia.Eleodoro 01/02/2024

Não é para os fracos e nem para amadores
Fui descobrir posteriormente que o termo ?sadismo? foi criado justamente por causa do Marques de Sade. Definitivamente não é um livro pra qualquer um e nem para quem procurar algo diferente, acho que é para um nicho muito específico de quem gosta do gênero ou pra quem realmente ama clássicos. Tem muitas nuances e grafismo durante a obra, o autor muda abruptamente a forma da escrita após o capítulo 2, o que me incomodou bastante por um tempo, mas que não me impediu de terminar a obra (apesar de que eu levei bastante tempo para isso).

Acredito que tenha sim sua importância na história literária da França e dos clássicos mundiais, mas ao mesmo tempo acho que é uma obra facilmente sobrepujada por outras. Mas valeu a experiência.
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Viajante Literário 26/01/2024

O manifesto da maldade humana!
Marquês de Sade, autor desta obra, concebeu para a humanidade um relato de como esta citada pode se valer da devassidão e da libertinagem para saciar seus prazeres mais terríveis. Através de seu escrito nos deparamos com as mais perversas formas de crueldade possíveis para com seus semelhantes.
Ademais, o livro é bem escrito, não foi completo, pois seu autor veio a falecer antes de finalizar, porém, deixou todo o rascunho do livro preparado. E digo a vocês desde já. O livro é pesado, porém, ao chegar em sua segunda parte esta que se encontra em forma de rascunho, as coisas tomam outras proporções, somos levados a um mergulho direto para as profundezas da maldade e difícil dizer qual alma não ao menos se incomodaria com tudo aquilo que é descrito.

Para finalizar esta opinião. A filosofia colocada por Sade no paradoxo do bem e do mal é válida interessante. Eis desenvolvi ela: a sociedade como bem sabemos é composta por suas leis e regras que ditam os ritmos que os seus indivíduos irão tomar, logo, nenhum indivíduo estaria sujeito a completa liberdade de ação. Logo, segundo Sade, ele seria uma criatura aprisionada. Em contraponto, o indivíduo que decide se livrar de suas amarras e se entregar a todos os seus variados desejos da carne e do sexo, se encontra livre, solto de suas correntes, certo? E se eu lhes disser que este tão estará aprisionado, desta vez por sua conduta e escolhas libertinas, um caminho sem volta que tatua no indivíduo a marca de uma alma entregue, entregue a todos os prazeres possíveis.

E com isto encerro, este paradoxo que vos citei é válido e de interessante reflexão. O livro é sim absurdo e sórdido, disso não resta dúvidas. Porém, seu autor não relata um livro em primeira pessoa e sim apresenta um mundo real que realiza tais atrocidades.
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@rodolfo_lab 25/01/2024

Claramente não é pra qualquer um, mas uma vez que você filtre as coisas, é possível entende que a cabeça de uma pessoa não tem limites
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favplacecth 12/01/2024

Ugh.
Nunca me senti tão aliviada de terminar um livro.
Que escárnio! Definitivamente não é um livro para qualquer um é mesmo com muito estômago, ainda não é tarefa fácil finalizar.
A primeira parte é a mais perturbadora, mesmo que definida como os contos de paixões ?leves?, é na primeira parte que Marques de Sade conta todas as histórias muito detalhadamente, diferente das seguintes, que os relatos são contados em tópicos mais breves (mas não mais leve, pelo contrário).
A contradição sobre a obra é que por mais repugnante e assustadora que seja em alguns momentos, não conseguia parar de ler. Foi uma das minhas leituras mais rápidas dos últimos tempos e não sei dizer se estava vidrada ou desesperada para finalizar.
Não
recomendaria a qualquer pessoa, definitivamente. Mas é interessante (para quem tem estômago para chegar ao final) ver a mente perturbada desses libertinos e algumas reflexões que o livro aponta sobre moralidade e prazer.
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Gabrielle667 10/01/2024

Te faz ter nojo da humanidade
O livro em si é bom, a escrita é bem clara e objetiva, entretanto, até onde isso é bom neste livro? Bom, eu não pretendo ler nunca mais, e não recomendo para pessoas sensíveis as temáticas que ele aborda.
Me recordo muito bem de muitas vezes ficar bem mal lendo, e de ter que fazer hiatos de leitura muito longos pois esse livro me esgotou.
Mas a obra em si, é muito boa, um marco histórico.
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