Dezenove Minutos

Dezenove Minutos Jodi Picoult




Resenhas - Dezenove Minutos


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Luiza Boldt 01/06/2024

Acho que é um dos livros que mais mexeu comigo até hoje.
São tantas reflexões, é tanta dor, tristeza e tanta indignação com a sociedade.
Será que, como disse Rosseau, o homem nasce um ser livre e bom e a sociedade o corrompe, levando-o a se tornar um homem mal com objeto de lesar o outro?
Acredito fielmente que todos devemos responder aos nossos atos e que não existe justificativa para tirar a vida de alguém, mas esse livro trás uma análise tão pronfunda sobre o nosso impacto em desenvolver o carater e os impulsos de uma pessoa.
Será que ter sido aceito pelas pessoas, teria alterado o resultado? Não ter sido humilhado, diminuido, menosprezado, ia evitar essa tragédia? Quantos em situações semelhantes não são ouvidos ou são ignorados?
Vejo que a maior crítica que esse livro nos mostra, é que existem impactos que a sociedade causa em uma pessoa que são pra sempre, e que se, quem sabe, formos bons, podemos evitar muitas coisas.
O fim do livro me doeu muito e me faz pensar se um dia vou querer trazer um filho para o mundo, porque não sei se conseguiria passar pelo que essas mães passaram, e, independente de tudo, uma mãe nunca deixa de ser mãe, mesmo sem o filho.
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Nicolly 22/04/2024

Segundo livro que leio da autora e já quero ler todos. Jodi tem uma escrita impecável e fluida, fazendo com que você se conecte à história e aos personagens de forma natural.
Leitura necessária, principalmente por ser um tema atemporal. Super indico a leitura!
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Katy 09/04/2024

Não é um livro puramente sobre um massacre escolar.
Há temos queria ler algo da Jodi e essa foi sempre uma de suas sinopses que mais me atraiu. Entretanto, diferente do que imaginei quando li a sinopse, esse NÃO é um livro com foco no massacre escolar que ocorre já nas primeiras páginas. A Jodi escreve uma verdadeira novela, no sentido de trabalhar muito bem vários dos personagens e situações, explorando seus sentimentos, emoções, medos e atitudes.
A história se passa sobre várias perspectivas:

Peter, o garoto que entrou na escola atirando e, em dezenove minutos, matou dez pessoas e feriu muitas outras.
Lacy, a mãe de Peter, que foi uma das personagens que mais gostei. Ela carrega o fardo de ter criado um filho com todo amor e carinho, mas não ter percebido o que acontecia bem debaixo dos seus olhos. Imagina você achar que está tudo bem com seu filho e de repente receber a notícia de que ele entrou na escola atirando e fez uma chacina?
Alex, a juíza do caso, que por muito tempo foi também amiga de Lacy (inclusive as duas estiveram grávidas juntas e Lacy fez o parto de Alex).
Josie, a filha da juíza, que por boa parte da infância foi a melhor amiga de Peter. Ela também foi uma das vítimas do massacre, e, embora tenha apenas se ferido, perdeu muitos amigos e o namorado.

Somado à isso, temos a história do advogado de defesa de Peter e sua esposa, do pai de Peter, de um dos policiais que ajudou a resgatar as vítimas e de algumas das vítimas (essas apresentadas nas interações com Josie).
O livro alterna entre passado e presente e, de tudo, o que mais gostei foi que a autora não tenta amenizar a gravidade do ocorrido, bem como não tenta canonizar nem demonizar as vítimas. Todos são personagens muito humanos, muito reais. Eu simplesmente amei a escrita dela e pretendo ler muitos outros livros seus.
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Paty denobi 29/03/2024

Até os velhos cometem erros
É uma obra que aborda questões complexas relacionadas ao bullying, violência nas escolas e seus impactos na vida dos adolescentes. O livro narra a história de um adolescente chamado Peter, que após sofrer bullying e abusos constantes na escola, decide se vingar atirando em seus colegas, resultando em dezenove minutos de terror.
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Leticiametal 06/02/2024

Pra quem já leu algo da autora, vai identificar rapidamente seu estilo. Várias vozes que contam uma história a partir do seu ponto de vista, construindo aos poucos uma verdade maior. Tema difícil, mas muito bem elaborado.
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Tayanne0 09/04/2023

Não julgue o livro pela capa feia ou só julgue mesmo.
A capa é feia mesmo só que o livro é razoável, não vai ser uma leitura tão ruim assim.

O livro vai contar a história de um jovem que sofreu bullying na escola e aí decide ir com uma arma pra matar geral, como a história é em terceira pessoa vai contar sobre a opinião de cada um( os pais, os vizinhos próximos e os colegas ) com relação a esse massacre.
O final é bom e justo em relação com o tema que é proposto, eu amei que a autora não justificou a merda que o personagem fez, só que faz a pessoa refletir: O que poderia se fazer pra evitar essa situação?





Você vai ler o livro ou vai julgar pela capa? Talvez seja melhor julgar e não ler.
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Vann.Deodato 01/03/2023

Sabe o medo agora? É REAL DEMAIS!
Que livro foi esse, senhor!?
Passei umas horas para refletir o que ele me fez pensar e sentir. Ainda não sei bem como escrever essa resenha.
A maior reflexão é: o que pensar e sentir sobre um garoto que cresceu sendo maltratado pelo irmão e os colegas de classe e que simplesmente entra na escola e começa um tiroteio matando seus assediadores/"colegas".
Peter cresceu sendo muito amado pela mãe, até um pouco mimado já que era mais franzino e sensível do que o irmão Joey. No decorrer da infância e adolescência, Peter sofria muito, MUITO bullying de todos, menos da melhor amiga Josie. Mas aí veio o primeiro amor da Josie e mudou tudo.
Peter não entendia porque passava por tantas coisas, sendo que ele só existia, caramba.
O livro mostra o ponto de vista do Peter, da Josie, da mãe da Josie, do advogado do Peter e dos pais do Peter, em vários momentos da vida. E é um livro tão cru e cruel com essa narrativa que muitas vezes tive que parar pra refletir e respirar um pouco. Todas as dúvidas, pensamentos e sentimentos da Lacy, a mãe do Peter são mostrados de uma forma que a gente só pode se colocar em seu lugar e sofrer junto com ela. Como pode uma criança ser criada com tanto amor e cuidado, se transformar num monstro que mata 10 pessoas? (Não é spoiler, calma).
Mas aí, a cada capítulo você "entende" um pouco o Peter. É óbvio que o que ele fez é terrível e jamais ninguém passaria pano, mas vc acaba entendendo o que ele fez, embora não aceite jamais. Você consegue se colocar no lugar da criança que o Peter era. Muitos já até passaram por algo parecido. Mas tbm se coloca no lugar das famílias que perderam seus filhos.
O triste e terrível é saber que isso acontece na vida real. Que isso, se não for debatido, continuará. A responsabilidade da escola é um pouco mostrada, e inclusive senti muita raiva em saber que a escola nada fez e, na vida real, nada faz para debater a questão do bullying. Hoje em dia até tem mais debates, mas na minha época (anos 90/2000) não tinha. Sofri MUITO bullying por ser gorda e, pasme, eu nem era gorda.

Off: Eu não sou mãe e, sinceramente, eu não recomendo para as mães que tem gatilho com esse tipo de história. Eu mesma chorei algumas vezes e o meu medo piorou. Inclusive já até perguntei na escola do meu sobrinho se o portão fica sempre trancado. O MEDO É REAL APÓS A LEITURA DESSE LIVRO. Inclusive fico agoniada quando meu sobrinho larga mais tarde, e ele como é autista, a preocupação se torna mais gigante ainda.
Nota: 5/5 ?? (dei essa nota pq realmente é um livro que me fez pensar como nenhum outro conseguiu. A leitura é muito fluida, porém existem muitos momentos de angústia, no meu ponto de vista).
Aline Lázaro 06/10/2023minha estante
Queria entender o final, você entendeu? Por que Alex está na escola 1 ano depois no mesmo horário?




Crissie 08/02/2023

Esse é apenas o segundo livro que eu leio dessa autora, e assim como o primeiro, esse também se tornou uma das minhas leituras preferidas.
O tema, por si só, já é bastante denso. Peter, um adolescente de 17 anos entrou na própria escola atirando em alunos e professores, matando 10 pessoas e deixando outras 19 feridas. O cenário caótico que, infelizmente, vemos com certa frequência nos jornais na televisão, aqui traz algo a mais: a visão do atirador.
Em uma narrativa sensacional, o livro mostra a crueldade que o menino Peter cresceu, sofrendo bulliyng e abusos desde a infância por parte de seus colegas, e sendo negligenciado por adultos que deveriam protegê-lo, que culminaram na tragédia ocorrida na escola.
Achei a leitura extremamente necessária, nos mostrando que muitas vezes a própria sociedade cria monstros para depois puni-los, criando um ciclo na nossa história que não tem fim.
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Juliana.Jordane 29/12/2022

19 MIN.
Esse livro mexeu comigo do começo ao fim, senti uma angústia desde da primeira letra até o final.
Não é fácil, me apaguei firmemente em todos os personagens, inclusive nas mães dos personagens principais, poucas pessoas são capazes de falar sobre este livro, tão pesado e sombrio, mas ao mesmo tempo tão necessário.
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Tatinha.Car 07/10/2022

Deveria ser obrigatório nas escolas.
Demoramos muito para entender o efeito do bullying nas crianças e jovens.
E o que fizemos? Muitas teorias e poucas práticas.
Nos tempos modernos o bullying deixou de estar presente somente nas escolas, hoje ele está nas redes sociais.
E como controlar isso?

Não se justifica o que atiradores como Peter faz.
Sabemos as consequências do bullying: Depressão, Ansiedade, Distorção de Imagem, Transtornos Alimentares e outros.

O livro foi detalhista em cada personagem mostrando a sua personalidade e sua fragilidade.
Como vestimos máscaras para se encaixar naquilo que as pessoas esperam de nós.
E quando isso não acontece como somos cruéis.
Vale a pena a leitura
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Aline.Souza 19/09/2022

Meu primeiro da Jodi Picoult
Eu queria ler algo da Jodi Picoult e esse tem no Kindle Unlimited. É um livro bem longo, mas que faz sentido ser desse tamanho. Essa autora tem uma habilidade incrível de te fazer não conseguir escolher um lado, ela te mostra como todo mundo da história é humano e como todos tem seus defeitos. É demais. Vale a leitura!
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Alessandra.Adams 17/08/2022

Que livro fascinante! Denso, triste, reflexivo, sensacional. O melhor do ano até agora. Super recomendo.
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Juliana.Medeiros 04/08/2022

Definitivamente nao foi o melhor livro que li da autora, foi inclusive um pouco decepcionante, talvez pq eu estivesse com altas expectativas, mas tenho a impressao que o livro foi longo demais e nao saiu do lugar, poderia ser menor e com menos ?ramificaçoes? na estoria.
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Aline Obnesorg 30/05/2022

Um tema que deveria ser abordado SEMPRE!
Jodi Picoult, como sempre sendo mestre na arte de misturar o drama com assuntos que realmente importam na vida real e que deveriam ser discutidos por todos.
Em dezenove minutos, o tema da vez é o bullying e como isso pode acarretar em situações seríssimas.
Quando tocamos outra vida, nunca sabemos como a outra pessoa vai reagir ou lidar com nosso toque, seja ele bom ou ruim.
Sim, muitas pessoas são vítimas de bullying e nem todo mundo sai atirando no agressor. Mas novamente entra a questão de que nem todo mundo absorve as coisas da mesma forma.
Neste romance, acompanhamos Peter, o atirador, e todas as ações que o levaram a ter a reação fatídica.
Foi complicado estar lendo esse livro no momento em que houve um massacre em uma escola no Texas, porque me fez ver que a ficção das páginas são reais e palpáveis demais para serem lidas como somente uma história.
São personagens complexos, aonde você por um lado não pode compactuar com a atitude assassina de Peter, mas por outro também não pode evitar a empatia e a vontade de entrar nas páginas e dar um rumo diferente à vida do garoto.
Me peguei a todo momento pensando que, quantas vezes ignoramos coisas do tipo que acontecem ao nosso redor, ou tratamos a revolta infantil como chatice, quando na verdade nunca sabemos em que momento nossas ações (ou a falta delas) serão de certa forma responsáveis pela construção da personalidade de um futuro adulto.
Um tema que, como amante da psicologia forense, me interessa muito e me trouxe mil reflexões.
Recomendo ler e reler!
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amandaox 21/04/2022

Não foi um livro ruim, mas me decepcionou um pouco. O começo é inchado, arrastado, enquanto o final é corrido e raso. Os personagens são MUITO bem desenvolvidos e é uma boa história, que só parece não saber bem como colocar o que pretendia, uma pena
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