@bookss_milla 23/12/2022
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Todos os contos ? exceto o de Lauren Kate ? são narrados em primeira pessoa pela visão da protagonista de cada um. O de Lauren Kate, em terceira pessoa, mescla a visão de Percy, o ?príncipe? da história, com a fábula da princesa Talia.
A Modelo e o Monstro, conto de Meg Cabot, é quem abre o livro. Como sendo uma releitura de A Bela e a Fera, traz similaridades com a história principalmente no que diz respeito às personalidades de suas personagens, não tanto aos acontecimentos. Esperava muito dele tanto por sua autora quanto por ser a releitura de minha história favorita, e acabei me decepcionando um pouco. Tive a sensação de que Meg Cabot correu demais com os acontecimentos na segunda metade da trama, a ponto de eu não ter conseguido me envolver com seus protagonistas.
Já Paula Pimenta com sua Princesa Pop escreveu a melhor história do livro, em minha opinião. Adorei a maneira de como a autora conseguiu criar o conto de Cíntia de forma tão similar ao de Cinderela na versão da Disney, sendo que é possível observar todos os acontecimentos importantes do original presentes no de Pimenta. Ainda, as personagens me envolveram por completo, e ao mesmo tempo em que me apaixonei por algumas, senti ódio de outras. Simplesmente não senti vontade de interromper a leitura, e sofri com as intempéries vividas por Cíntia, ao mesmo tempo em que vibrei com suas vitórias. Vale lembrar que, embora eu tenha publicado primeiramente a resenha de Princesa Adormecida da autora, eu primeiro li O Livro das Princesas.
Eclipse do Unicórnio de Lauren Kate, por sua vez, configurou em minha maior decepção com a leitura. A fábula da princesa Talia simplesmente me pareceu uma cópia de A Bela Adormecida, tendo apenas alguns detalhes modificados, e a história foi incapaz de me causar surpresas. Seu destaque, a meu ver, se deu por ser o único conto a trazer a visão do príncipe ao invés de somente da princesa.
E, por fim, temos a divertidíssima história de Patrícia Barboza: Do Alto Da Torre, releitura de Rapunzel pela visão dos Irmãos Grimm. Esse é um detalhe importante, já que, como no meu caso eu conhecia apenas a versão da Disney ? não me refiro a Enrolados, mas sim a uma mais antiga -, enxerguei, inicialmente, apenas algumas similaridades entre as duas histórias, entendendo melhor outras apenas após ter sido informada pela própria autora de onde ela se baseou para criar a história de Camila. Independentemente de eu ter achado as histórias similares ou não, adorei o conto por ter me proporcionado uma leitura tão divertida e envolvente. Mesmo que seja uma história ainda menor do que a de Meg Cabot, em momento algum senti que a autora correu com ela, o que mostra para mim o bom trabalho feito por Barboza com sua escrita.
De modo geral, O Livro das Princesas é uma obra voltada ao público infanto-juvenil, mas capaz de agradar os mais velhos por ser uma ótima opção de um agradável entretenimento, principalmente se o leitor for um eterno apaixonado por contos de fadas. Ainda que tenha apresentado altos e baixos, foi interessante acompanhar as versões modernas de histórias que me conquistaram quando eu ainda era uma criança e que têm, até hoje, um lugar especial em minha memória e coração.
Li e achei fofo.
Os contos da Meg e da Paula para mim foram os melhores. Paula escreve muito bem. Nunca tinha lido nada dela.
O conto da Lauren foi péssimo.
eu gostei esse livro
achei tão fofo e agora estou bem ansiosa por O Livro dos Vilões.