Precisamos falar sobre o Kevin

Precisamos falar sobre o Kevin Lionel Shriver




Resenhas - Precisamos Falar Sobre o Kevin


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DaniloVeronezzi 09/01/2023

Experiência ambivalente
Ao ler o livro eu tive uma experiência ambivalente: eu não gostei da escrita da autora e demorei a me adaptar, o que tornou a leitura lenta e pesarosa. Em contrapartida, a história é muito boa, com momentos muito tensos, pesados e que fazem refletir. Além, é claro, de trabalhar alguns temas taboos. Não chego a recomendar a leitura, mas acho que vale a pena ler o livro.
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Felipe.Cuzziol 12/03/2020

Perturbador e Reflexivo
O livro provocou diversas reações em mim, dentre as quais, a que mais prevaleceu foi a empatia por Eva. A estrutura do livro em formato de cartas a Franklin me fez sentir muitas vezes seu amigo. A construção da personalidade de Kevin é genial e, por mais que possa parecer arrastado, em certo ponto, o livro busca trazer acontecimentos que comprovam sua psicopatia. E que psicopatia. Mesmo Eva relatando ao longo de suas cartas sobre a fatídica quinta feira, nada te prepara quando sua descrição, ao final do livro, chega. É perturbador. A narrativa te traz poucos raios de luz ao longo do livro, te fazendo criar suposições sobre o destino final de cada uma das personagens e ficar na expectativa para o desfecho. Também, a história traz bastante reflexão sobre o que é não sentir nada e ao mesmo tempo sentir inveja de quem sente algo. O "amolecimento" de Eva ao final, justamente por estar diante da solidão, e a tímida humanização dada a Kevin foram a cereja do bolo. Amei o livro justamente pelo desconforto provocado!
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Thai 12/05/2020

Necessário.
Ler essa história mudou muito o meu ponto de vista a respeito de muitas coisas, sobretudo a maternidade. Achei ele um pouco cansativo e detalhista, mas super necessário. É o tipo de livro que não te presenteia apenas com uma história inesquecível, mas te enche de ensinamentos pra vida toda. Adorei ter lido e super indico.
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Cássia 21/06/2022

Um livro muito importante
O final desse deu uma bela destruída em mim, e ao mesmo tempo voltou ao debate de seu início, a maternidade, a criação teve influência no que houve na *quinta-feira*? O ocorrido já é falado desde o começo, a questão é entender quem é o Kevin, o que te motivou.
Nesse livro sua mãe, Eva, conta toda a sua história através de cartas, na qual a conhecemos também e percebemos que ela está longe de ser perfeita, ao mesmo tempo que sentimos empatia em certos momentos de sua história.
Um tema que precisa ser cada vez mais discutido.
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Tamara Mendes 28/02/2021

Quem é o culpado?
Eva Khatchadourian é uma mulher forte e bem sucedida, empresária, ela está a frente de uma famosa agencia de viagens. Casada com Franklin, formam um casal perfeito, são bem sucedidos e enquanto jovens parece que a vida está completa. A medida que o tempo passa, seu marido começa a sentir falta de algo mais, ele quer formar uma família tradicional com filhos e uma casa grande, ela não. Eva até então nunca almejou a maternidade, mas depois de muita conversa, ela engravida.

A empresária na gravidez não senti nenhum sentimento em relação ao filho, ela quer experimentar o amor incondicional da maternidade, mas acha que isso vai mudar quando pegar aquela pequena criança nos braços pela primeira vez, o que infelizmente não acontece. No nascimento de Kevin, Eva não sentiu absolutamente nada quando o pegou no colo e o mesmo possa se dizer do pequeno que no primeiro dia de vida já sentiu uma certa repulsa pela mãe, até na hora da amamentação.

Os anos vão passando e a desconfiança de Eva só aumenta em relação ao filho, ele é um garoto muito inteligente, gosta de fazer joguinhos de dissimulação com todos que estão a sua volta, tanto na escola, com o pai, com a mãe, para cada pessoa ele tem uma personalidade diferente. Com sua progenitora ele não para de chorar e a trata com frieza e um certo distanciamento, mas com o pai é só carinho e risinhos, mas, isso não passa de uma encenação.

Depois de seis anos Eva quer ter outro filho, quando a doce Celia nasce, sim, ela experimenta o prazer e aquele amor incondicional que todos falam. Conforme o tempo vai passando o seu primogênito demostra mais indícios de ser um garoto malvado, é um menino entediado e cruel. Na mesma medida que Kevin tem aversão à mãe ela empurra o sentimento de volta. Apesar da distância emocional entre mãe e filho os dois se amam da sua maneira e se entendem, Eva infelizmente toda vez que olha para o filho vê seu próprio reflexo.

Faltando três dias para o garoto completar 16 anos ele arquiteta uma chacina na escola matando sete colegas, uma professora e um funcionário da escola. Foi uma carnificina planejada nos mínimos detalhes, nada poderia sair do esperado, até na idade ele atentou, afinal não queria ser julgado como adulto. Todas as vítimas foram escolhidas a dedo, o lugar devidamente preparado e todos os preparativos para esse encontro sanguinolento saiu de forma perfeita. A escolha da arma foi um toque pessoal, que atingiu Eva de forma dolorida, afinal, naquela fatídica quinta-feira lhe aconteceu perdas inimagináveis. Esse acontecimento transformou sua vida para sempre e a colocou em conflitos internos absurdos, porque apesar de tudo que aconteceu, ela ama o filho e não o abandonou mesmo depois do massacre.

# Nota Pessoal - Lionel Shriver cria uma história fascinante neste livro ao elaborar na ficção uma chacina similar a tantas provocadas por jovens em escolas americanas. O livro é escrito em forma de cartas para o marido. O início é meio lento, mas a medida que Eva vai descrevendo seus dias difíceis e contando todas as mazelas na criação do filho, a história vai criando forma. Ela nunca se enquadrou no estereotipo de mãe ideal, mas ela tentou, como tentou, e quando tudo aconteceu, ela sentiu que falhou, falhou como mãe, com o filho, com o marido, com a filha e com todas as outras vítimas. É um livro surpreendente.... Recomendo... é o final é de explodir a cabeça.
Dan 01/03/2021minha estante
Nossa gostei da resenha, bem parecido com o impulso, nessa questão de maternidade


Tamara Mendes 05/06/2021minha estante
Obrigada, esse livro é muito bom. Não conheço O impulso, mas já quero.




Lilo Dias 30/01/2021

QUE LIVRO...
Não abandone o livro no início, sei que é horrível, mas continuar vai valer a pena, acredite em mim, pra mim isso só aconteceu por volta da página 100.
Em "Precisamos falar sobre o Kevin", conhecemos uma mãe que não tem um bom relacionamento com o filho e após uma chacina, desenvolvida por ele, faz um grande resumo da vida de Kevin até ali.
O livro funciona muito bem e seu desenrolar e rápido, não enche linguiça como muito acontece, o modo de escrita acaba encantado com o tempo e também funciona.
O final é de explodir o cérebro, dificilmente alguém haveria de imaginar aquilo.

P.S.: O amor existe desde o início do livro, mas ele não era reconhecido como isso!
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Flavia.Raphaela 02/02/2021

Meus sentimentos
Bom, eu já conhecia a história, pois havia assistido ao filme, entretanto como todos sabem, a experiência com o livro foi muito diferente que o filme.
Não foi uma leitura rápida, também não me trouxe sentimentos leves, na verdade percebi que se trata de uma leitura pesada sentimentalmente.
A escrita é tranquila em relação a outros livros que li, entretanto o sentimento envolvivo trouxe uma sensação de cansaço, para mim foi uma leitura exaustiva.
Para mim este livro não é algo que você vai ler em um sábado ensolarado no parque. Este livro faz com que você digira as informações, que são pesadas, e os sentimentos da personagem principal de maneira lenta. Talvez tenha sido mesmo a intenção do autor. Fazer com que você processe todas as informações e reflita sobre o que foi escrito.
Gostei da história e também da leitura, me deixou intrigada, aflita, atenciosa, em estado de alerta e até senti um pouco de medo.
Indico a leitura!
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Camila.Moura 16/08/2020

Perfeito
Um livro que incrível que nos deixa com várias questões para debater, mas assustador, pois poderia muito bem ser uma história real.
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Vladia Castro 04/10/2021

Precisamos falar sobre Kevin (Lionel Shriver) ????
Livro sobre uma quinta feira em q a vida de várias famílias mudou drasticamente. Sabemos dos eventos porque Eva escreve cartas para seu marido, Franklin. Só que ela não começa naqueles eventos. Ela começa desde seu começo de casamento, passando pelo nascimento de Kevin até aquela quinta feira. De como ela e o marido estiveram quase sempre em polos opostos em relação ao filho. Kevin sempre foi diferente. Eva notava q havia algo, mas Franklin dizia q era implicância dela!!! Mas naquela quinta feira Kevin matou 11 pessoas transformando a vida de todos... Ótimo!!! #precisamosfalarsobrekevin #lionelshriver ##intrinseca
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@bibliotecadedramas 28/06/2022

"por que?"
Sem duvida alguma um dos livros mais pesados, realistas e densos que já li na vida. Eu nunca assisti ao filme apesar de ser bastante conhecido, sempre – pra variar, dizia que ia ler o livro primeiro só que sempre eu deixava pra trás porque sabia que seria uma leitura pesada e realmente é mesmo. A história começa com um casal feliz, rico e apaixonado; ele quer ter filhos, ela não. Depois de muito conversarem, num impulso, ela decide engravidar e aí nasce o Kevin.

Desde o primeiro dia da vida de Kevin, Eva notou algo de diferente no filho. Com uma narrativa rebuscada, em alguns momentos fica até confusa de entender porque muitas vezes Eva é prolixa – o que não tira de forma alguma o brilho da história, precisamos falar sobre Kevin é acima de tudo uma grande realidade – não apenas no sentido do crime que ele comete aos 16 anos, mas principalmente ao que é floreio X realidade da maternidade. Eva desde o início não se sentiu conectada ao filho, ela não conseguiu criar aquele laço de amor incondicional que achava que surgiria assim que segurasse Kevin nos braços desde a primeira vez.

Kevin desde bebê sempre se mostrou uma criança irritadiça e apática, com o passar dos anos foi se mostrando entediado e cruel também. É possível alguém já nascer mau? Eu não sei. Apesar de todos os esforços de Eva como mãe, ela era antes disso uma mulher bem sucedida e viajada, mas também era arrogante, classista e xenófoba em muitos, muitos aspectos. Quanto ao pai – Franklin, esse eu preciso dizer que tive raiva desde o começo: o amor dele era forçado e artificial, protegia Kevin de tudo, de nada ele tinha culpa – mesmo que a verdade estivesse estampada em sua cara e como bem dito por Eva – cuja a narrativa é toda feita por ela, as crianças; especialmente os filhos, sabem quando os pais estão forçando o amor, um amor completamente artificial.

A grande pergunta que ecoa durante toda a história e em cada uma das cartas de Eva é: “Por que?”
Por que Kevin cometeu algo tão brutal?
O que realmente o motivou?

Essa é a pergunta de milhões que todos fazem ao tentar entender crimes cometidos por jovens pelo mundo todo, sobretudo nos EUA – aonde as armas são de acesso muito fácil e é o que levanta cada vez mais essa questão (inclusive vou deixar registrado aqui que o timing foi certeiro com o que anda acontecendo no mundo, quando eu ler esse post daqui uns anos, vou me lembrar dos acontecimentos dessa época). Ao longo do livro, Eva vai minuciosamente lembrando de todos os passos da vida de Kevin, da sua vida e da vida dela com Franklin enquanto uma família, ela analisa seus esforços mesmo que mecânicos como mãe, e os esforços do pai cujo Kevin aos seus olhos era um ser completamente bom e perfeito.

Eva sem fugir de sua culpa – que ela mesma acredita ter tido uma grande parcela, também vai desconstruindo o amor que ela tentou (e bem que tentou mesmo), mas que nunca conseguiu ter por Kevin, aquele laço tão genuíno entre uma mãe e seu filho – que ela teve com Celia, sua segunda filha, mas não com o primogênito, e que embora ninguém nesse mundo fale, pode muito bem acontecer. Por isso que é um livro tão realista e mesmo se tratando de uma narrativa pesada, eu acredito que seja uma leitura necessária. Necessária porque antes de tudo: Eva nunca quis ser mãe – ela sempre deixou muito claro isso, mas no fim das contas acabou agradando ao marido e tiveram o primeiro filho. Precisamos falar sobre Kevin. Precisamos falar sobre maternidade compulsória. Precisamos falar das nossas responsabilidades como sociedade.

site: https://shejulis.com/livro-precisamos-falar-sobre-kevin/
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tai 17/06/2021

Incrível
Não vou negar que virou um dos meus livros favoritos, a forma como Eva conta a história através das cartas faz a gente compartilhar os mesmos sentimentos que elae se sentir parte da história, a gente sente a tristeza, a agonia e tudo o que ela transmite, sem falar que o final é simplesmente emocionante.
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Landerson 20/01/2022

PERFEITO!
A escrita da autora é o ponto alto desse livro, se bem que achei ela meio prolixa em algumas partes. Porém, o conjunto da obra é incrível.
História, personagens, enredo... Tudo.
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