Precisamos falar sobre o Kevin

Precisamos falar sobre o Kevin Lionel Shriver




Resenhas - Precisamos Falar Sobre o Kevin


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Lilo Dias 30/01/2021

QUE LIVRO...
Não abandone o livro no início, sei que é horrível, mas continuar vai valer a pena, acredite em mim, pra mim isso só aconteceu por volta da página 100.
Em "Precisamos falar sobre o Kevin", conhecemos uma mãe que não tem um bom relacionamento com o filho e após uma chacina, desenvolvida por ele, faz um grande resumo da vida de Kevin até ali.
O livro funciona muito bem e seu desenrolar e rápido, não enche linguiça como muito acontece, o modo de escrita acaba encantado com o tempo e também funciona.
O final é de explodir o cérebro, dificilmente alguém haveria de imaginar aquilo.

P.S.: O amor existe desde o início do livro, mas ele não era reconhecido como isso!
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Waleska2 02/03/2020

Misto de emoções.
Na hora de dar estrelas, fiquei muito em dúvida entre 1 e 5, as duas dizem o que senti com esse livro, não gostaria que menores de idade o lessem porque é um livro pesado e com conteúdos que despertam pensamentos assustadores, porém um livro bem escrito, bem amarrado, um livro gostoso de ler pela forma que vai acontecendo porém "gostosa" é algo que a história não é.
Triste, desesperador, angustiante, solitário, cheio de dores. Esse livro carrega o medo de mãe (falo pq sou) e de filho (falo pq também sou), é uma solidão que só se conecta na dor.
Se você estiver em dúvida entre ler ou não, se for maior de idade eu sugiro q leia. Se for menor sugiro que espere um pouquinho, logo logo você pega ele e devora.
Caroline 02/03/2020minha estante
É aquele tipo de livro que dá nojo?


Agnaldo Alexandre 02/03/2020minha estante
Bem, já ouvi muito deste livro. Nunca me interessei a ler, pois como pai acho que não me cairia bem.
Mas se até você na sua profissão acha indigesto, imagina as demais pessoas.


Waleska2 02/03/2020minha estante
Caroline não é do tipo q dá nojo não, é do tipo q dá uma angustia. Mas, não nojo, acho q sei do q você quer dizer, não é desses não.


Waleska2 02/03/2020minha estante
É Agnaldo, um tipo de história que não acrescenta não. É muito bem escrito, a autora está de parabéns, pq só assim pra conseguir ir até o fim.




Camila Aranha 02/11/2020

Um dos melhores livros que já li.
Muito emocionante, pavoroso e, ao mesmo tempo, extremamente sincero.
Além de ser um livro sobre relações familiares conturbadas, existem críticas claras à cultura americana e à liberação do porte de armas.
No mínimo um livro surpreendente.
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Cássia 21/06/2022

Um livro muito importante
O final desse deu uma bela destruída em mim, e ao mesmo tempo voltou ao debate de seu início, a maternidade, a criação teve influência no que houve na *quinta-feira*? O ocorrido já é falado desde o começo, a questão é entender quem é o Kevin, o que te motivou.
Nesse livro sua mãe, Eva, conta toda a sua história através de cartas, na qual a conhecemos também e percebemos que ela está longe de ser perfeita, ao mesmo tempo que sentimos empatia em certos momentos de sua história.
Um tema que precisa ser cada vez mais discutido.
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graci 06/07/2021

muito desconfortável, nota 10
a maternidade da forma mais perturbadora, sério, eu fiquei desconfortável durante toda a leitura. senti raiva e empatia pela eva, sentia a confusão dela. a maternidade pode ser assustadora.
Nina Fernandes 06/07/2021minha estante
Agora quero ler mas estou com medo de me identificar em algumas partes


graci 06/07/2021minha estante
eu achei um livro foda, mas minha garganta fechava em algumas situações. comecei a perguntar quando é que o vínculo com o filho acontece e se não acontecer? fiquei apavorada com a ideia de não amar meu filho, desse vínculo não ser automático como falam. ainda mais apavorada com a idéia do meu filho saber que eu não o amo.
e eu ainda nem sou mãe kkkk nem sei se quero




Gabi 03/08/2021

Conhecer a mente de um serial killer desperta muita curiosidade, porém, são poucos livros ou séries que detalham e destrincham a mentalidade de quem os cercava.
Neste livro, que através de cartas, a mãe (Eva) do jovem Kevin (que cometeu um atentado na escola que estudava)envia carta para o marido como um desabafo e recordação de sua vida e da infância do filho.

Livro marcante, doloroso, forte, que trás relatos detalhistas dos mais profundos pensamentos de Eva.
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Rejiane 28/08/2021

Finalmente acabei.
Fico até meio sem graça de fazer uma resenha desse livro com tantas resenhas positivas, mas realmente pra mim o livro não foi todo esse Uauuu.
Comecei com grandes expectativas mas com o início da leitura isso se diluiu.
Achei o começo arrastado, parecida que com a leitura eu estava andando em circulos. O livro poderia facilmente ter reduzido o número de páginas que não ia se perder em nada. Só não desisti porque sou brasileira, rsrsr.
No fim foi melhorando e o final realmente me surpreendeu, mas eu já tinha perdido toda a empolgação.
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Felipe.Cuzziol 12/03/2020

Perturbador e Reflexivo
O livro provocou diversas reações em mim, dentre as quais, a que mais prevaleceu foi a empatia por Eva. A estrutura do livro em formato de cartas a Franklin me fez sentir muitas vezes seu amigo. A construção da personalidade de Kevin é genial e, por mais que possa parecer arrastado, em certo ponto, o livro busca trazer acontecimentos que comprovam sua psicopatia. E que psicopatia. Mesmo Eva relatando ao longo de suas cartas sobre a fatídica quinta feira, nada te prepara quando sua descrição, ao final do livro, chega. É perturbador. A narrativa te traz poucos raios de luz ao longo do livro, te fazendo criar suposições sobre o destino final de cada uma das personagens e ficar na expectativa para o desfecho. Também, a história traz bastante reflexão sobre o que é não sentir nada e ao mesmo tempo sentir inveja de quem sente algo. O "amolecimento" de Eva ao final, justamente por estar diante da solidão, e a tímida humanização dada a Kevin foram a cereja do bolo. Amei o livro justamente pelo desconforto provocado!
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DaniloVeronezzi 09/01/2023

Experiência ambivalente
Ao ler o livro eu tive uma experiência ambivalente: eu não gostei da escrita da autora e demorei a me adaptar, o que tornou a leitura lenta e pesarosa. Em contrapartida, a história é muito boa, com momentos muito tensos, pesados e que fazem refletir. Além, é claro, de trabalhar alguns temas taboos. Não chego a recomendar a leitura, mas acho que vale a pena ler o livro.
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DaiEberhardt 23/11/2022

Achei um pouco cansativo em algumas partes porém a história é ótima, final inesperado. É uma excelente leitura.
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Flavia.Raphaela 02/02/2021

Meus sentimentos
Bom, eu já conhecia a história, pois havia assistido ao filme, entretanto como todos sabem, a experiência com o livro foi muito diferente que o filme.
Não foi uma leitura rápida, também não me trouxe sentimentos leves, na verdade percebi que se trata de uma leitura pesada sentimentalmente.
A escrita é tranquila em relação a outros livros que li, entretanto o sentimento envolvivo trouxe uma sensação de cansaço, para mim foi uma leitura exaustiva.
Para mim este livro não é algo que você vai ler em um sábado ensolarado no parque. Este livro faz com que você digira as informações, que são pesadas, e os sentimentos da personagem principal de maneira lenta. Talvez tenha sido mesmo a intenção do autor. Fazer com que você processe todas as informações e reflita sobre o que foi escrito.
Gostei da história e também da leitura, me deixou intrigada, aflita, atenciosa, em estado de alerta e até senti um pouco de medo.
Indico a leitura!
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.emii ;) 29/12/2021

Precisamos falar sobre o Kevin.
Mal tenho palavras para descrever a mistura de sentimentos que esse livro me causou, o balanço perfeito em confusão sobre o que pensar. Me deixou aflita e sem palavras em quase todo momento. Não recomendaria para quem quer algo leve e descontraído pois é totalmente o contrário, me senti em angústia total até o final.

Personagens complexos que não podem ser descritos em meras poucas palavras. Inclusive, gostei muito do fato da nossa protagonista não ter aquela áurea boazinha e de heroína, mas ser uma pessoa que talvez posso até dizer como difícil de ter empatia. Com pensamentos e ações duvidosos. E muitas vezes fria e apática.

Escrita enigmática e honesta e muitas vezes crua demais, o que para mim foi chamativo e atraente. Confesso que seu estilo é muito cansativo e até enrolado demais, o que foi um baita desafio para mim. Uma leitura desconfortável ao olhos e a mente, justamente talvez esse seja o seu charme.

Tem uma ótima desenvoltura e desenvolvimento.

O final foi uma quebra de expectativa para mim; o último capítulo. Cheguei a chorar.

Esse livro de fato vai para minha lista de favoritos.
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Tamara Mendes 28/02/2021

Quem é o culpado?
Eva Khatchadourian é uma mulher forte e bem sucedida, empresária, ela está a frente de uma famosa agencia de viagens. Casada com Franklin, formam um casal perfeito, são bem sucedidos e enquanto jovens parece que a vida está completa. A medida que o tempo passa, seu marido começa a sentir falta de algo mais, ele quer formar uma família tradicional com filhos e uma casa grande, ela não. Eva até então nunca almejou a maternidade, mas depois de muita conversa, ela engravida.

A empresária na gravidez não senti nenhum sentimento em relação ao filho, ela quer experimentar o amor incondicional da maternidade, mas acha que isso vai mudar quando pegar aquela pequena criança nos braços pela primeira vez, o que infelizmente não acontece. No nascimento de Kevin, Eva não sentiu absolutamente nada quando o pegou no colo e o mesmo possa se dizer do pequeno que no primeiro dia de vida já sentiu uma certa repulsa pela mãe, até na hora da amamentação.

Os anos vão passando e a desconfiança de Eva só aumenta em relação ao filho, ele é um garoto muito inteligente, gosta de fazer joguinhos de dissimulação com todos que estão a sua volta, tanto na escola, com o pai, com a mãe, para cada pessoa ele tem uma personalidade diferente. Com sua progenitora ele não para de chorar e a trata com frieza e um certo distanciamento, mas com o pai é só carinho e risinhos, mas, isso não passa de uma encenação.

Depois de seis anos Eva quer ter outro filho, quando a doce Celia nasce, sim, ela experimenta o prazer e aquele amor incondicional que todos falam. Conforme o tempo vai passando o seu primogênito demostra mais indícios de ser um garoto malvado, é um menino entediado e cruel. Na mesma medida que Kevin tem aversão à mãe ela empurra o sentimento de volta. Apesar da distância emocional entre mãe e filho os dois se amam da sua maneira e se entendem, Eva infelizmente toda vez que olha para o filho vê seu próprio reflexo.

Faltando três dias para o garoto completar 16 anos ele arquiteta uma chacina na escola matando sete colegas, uma professora e um funcionário da escola. Foi uma carnificina planejada nos mínimos detalhes, nada poderia sair do esperado, até na idade ele atentou, afinal não queria ser julgado como adulto. Todas as vítimas foram escolhidas a dedo, o lugar devidamente preparado e todos os preparativos para esse encontro sanguinolento saiu de forma perfeita. A escolha da arma foi um toque pessoal, que atingiu Eva de forma dolorida, afinal, naquela fatídica quinta-feira lhe aconteceu perdas inimagináveis. Esse acontecimento transformou sua vida para sempre e a colocou em conflitos internos absurdos, porque apesar de tudo que aconteceu, ela ama o filho e não o abandonou mesmo depois do massacre.

# Nota Pessoal - Lionel Shriver cria uma história fascinante neste livro ao elaborar na ficção uma chacina similar a tantas provocadas por jovens em escolas americanas. O livro é escrito em forma de cartas para o marido. O início é meio lento, mas a medida que Eva vai descrevendo seus dias difíceis e contando todas as mazelas na criação do filho, a história vai criando forma. Ela nunca se enquadrou no estereotipo de mãe ideal, mas ela tentou, como tentou, e quando tudo aconteceu, ela sentiu que falhou, falhou como mãe, com o filho, com o marido, com a filha e com todas as outras vítimas. É um livro surpreendente.... Recomendo... é o final é de explodir a cabeça.
Dan 01/03/2021minha estante
Nossa gostei da resenha, bem parecido com o impulso, nessa questão de maternidade


Tamara Mendes 05/06/2021minha estante
Obrigada, esse livro é muito bom. Não conheço O impulso, mas já quero.




Thai 12/05/2020

Necessário.
Ler essa história mudou muito o meu ponto de vista a respeito de muitas coisas, sobretudo a maternidade. Achei ele um pouco cansativo e detalhista, mas super necessário. É o tipo de livro que não te presenteia apenas com uma história inesquecível, mas te enche de ensinamentos pra vida toda. Adorei ter lido e super indico.
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