Canção do Mar

Canção do Mar Pat Conroy




Resenhas - Canção do Mar


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anjapsi 19/01/2013

depois de menina e o calor, Menina eo Mar...
A vida mexe-se e CRESCE sempre...

14 de junho de 2009
Dentro desta minha velhice, antes falei sobre a menina Mel e o calor, agora
Ponho-me a falar sobre os dias perto do mar. Estou lendo o livro CANÇÃO DO MAR de Pat Conroy, o autor de outro livro/filme mais conhecido, O PRÍNCIPE DAS MARÉS. Ele fala sobre criar a filha dele sozinho, fazendo referências parecidas com as que eu pensava ao criar a minha (dela mesma) menininha sozinha:
“Os dias se alongavam, calorosos, até que o mar tomasse a palavra. Não era fácil aquecer um oceano [...] e as gaivotas [...] voavam para o norte. Uma delas cantou, coisa que sempre me evocava uma dor e uma solidão sem nome. Esperava que essa solidão não fosse contagiosa, que não me escapasse da corrente sangüínea para se infiltrar no pulso de minha filha. Gostava de noites sulinas [...] levando Leah (Mel) pela mão [...] desejei ser mais alegre, menos sorumbátic@”. (p. 344)
Levando Mel pela mão desejei ser mais alegre. Desejei aquecer o oceano e, às vezes, achei que isto foi possível...
Será que meu gelo deixou transparecer que seria possível pegar a forma quente com as duas mãos?
Depois os personagens vão salvar tartarugas, aí me lembro de um amigo e sua filha...
Mensagens que são enviadas individualmente, melhor, subjetivamente. De inconsciente a inconsciente...
Lá estava eu percorrendo o chamado, o caminho...
Mas nunca seria fácil aquecer o oceano... mas quem foi que fez a promessa de que seria fácil?
Quem prometeu algum Mar de rosas aquecido? Ou lençinhos quentes e umedecidos?
Ninguém... ninguém lá para dissolver nossas angústias...
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Gaby Branda 14/01/2013

Já li duas vezes
Ok, é um romance (não no sentido de amor, no sentido de "novel"). E como todo romance, tem a superficial função de fazer o seu tempo passar mais rápido e te distrair. Mas se é para ler um romance, por favor, que pelo menos faça eu me envolver com uma história legal.

O autor Pat Conroy é o cara que nasceu num lugar com uma cultura cruel, a Carolina do Sul, e com um pai ignorantemente violento e opressor. E sem disfarçar, na cara dura mesmo, o Pat (ó a intimidade) simplesmente não consegue falar de outra coisa nos seus livros. A vantagem é que por escrever sobre o que ele viveu, ele escreve como alguém que sabe do que está falando, se é que você me entende.

Os personagens são absurdamente bem explicados. Ninguém faz nada sem você entender o motivo. E a história, SENHOR, é MUUUUUUITO complexa. Tem desdobramentos absurdos! E o Pat escreve sem perder o ritmo, como quem tem todos aqueles personagens nas mãos.

Tem lá seus clichês, já aviso. Mas a coisa é descrita tão além da superfície, que você nem se importa.

Em Canção do Mar, destaque para o personagem Jordan Elliot, de longe o meu preferido.

A parte ruim do livro é que tem uns momentinhos bem forçados, tipo um casal dançando numa casa de praia enquanto o mar está invadindo tudo e eles super nem aí, apaixonados, dançando lindamente enquanto está tudo caindo (tipo ALOOOUU VIDA REAL, OBRIGADA), mas total dá para ignorar os defeitinhos e viciar nesse livro.
Naty 13/01/2013minha estante
Gostei da sua resenha, exceto pelo que você considera clichê, até porque não há como achar um chavão o holocausto. Tudo que leio a respeito, ainda q várias vezes, de várias formas, sempre toca profundamente.




Boo 18/02/2012

Esse livro é um achado, simplesmente envolvente.
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