Alane.Sthefany 16/05/2022
O Poder do Agora - Eckhart Tolle
O momento presente é tudo o que temos. Nunca há um tempo em que a nossa vida não é ?este momento?.
Foi um livro bom, o que mais me chamou atenção foi o nome do livro, pois queria ler algo sobre o tempo, e o que seria melhor do que o tempo presente, esse instante que estamos, o Agora (que o livro tanto menciona) ?
Tiveram boas reflexões no decorrer da leitura, entretanto, tiveram também várias coisas que me incomodaram.
Muitas das coisas aqui escritas, são mais "verdades" que o autor acredita, e não algo de fato comprovado (o famoso ? Fonte: vozes da minha cabeça), ademais, diversas menções sobre passagens bíblicas em que ele empurra para o leitor a sua interpretação de forma forçada, para dá crédito ao que ele diz, quando a passagem nem quer de fato dizer aquilo que ele tanto quer que os leitores acreditam, que é a sua teoria e a sua visão de mundo. Bastando ler o contexto para a interpretação dele cair por terra.
Eu esperava mais do livro, devido ao nome, mas é um livro Okay.
Trechos Preferidos ?????
Autor
Tudo parecia estranho, hostil, absolutamente sem sentido. Senti uma profunda aversão pelo mundo e, principalmente, por mim mesmo. Qual o sentido de continuar a viver com o peso dessa angústia? Para que prosseguir com essa luta? Um profundo anseio de destruição, de deixar de existir, tinha tomado conta de mim, tornando-se até mais forte do que o desejo instintivo de viver.?Não posso mais viver comigo?, pensei. Então, de repente, tomei consciência de como aquele pensamento era peculiar. ?Eu sou um ou sou dois? Se eu não consigo mais viver comigo, deve haver dois de mim: o ?eu? e o ?eu interior?, com quem o ?eu? não consegue mais conviver.? ?Talvez?, pensei, ?só um dos dois seja real.?
No dia seguinte, fui acordado por um pássaro cantando no jardim. Nunca tinha ouvido um som tão maravilhoso antes. Meu quarto estava iluminado pelos primeiros raios de sol da manhã. Sem pensar em nada, eu senti ? soube ? que existem muito mais coisas para vir à luz do que nós percebemos. Aquela luminosidade suave que atravessava as cortinas da janela do meu quarto era o próprio amor. Meus olhos se encheram de lágrimas e eu percebi que nunca tinha reparado na beleza das pequenas coisas, no milagre da vida. Era como se eu tivesse acabado de nascer de novo.
(...) percebi que nunca tinha reparado na beleza das pequenas coisas, no milagre da vida. Era como se eu tivesse acabado de nascer de novo.
[...]
Livro - O Poder do Agora
Trechos Preferidos ?????
Assim como os cães adoram mastigar ossos, a mente adora transformar dificuldades em problemas.
(...) a mente está usando você. Estamos tão identificados com ela que nem percebemos que somos seus escravos.
(...) vemos e julgamos o presente com os olhos do passado
(...) ouvir um pensamento significa que você está consciente não só do pensamento, mas também de você mesmo, como uma testemunha daquele pensamento.
Até mesmo os grandes cientistas têm relatado que as suas descobertas mais originais aconteceram em um momento de serenidade mental.
(...) uma simples célula humana, que mede 1/1.000 de 25,4 mm, pode conter instruções dentro do DNA que encheriam 1.000 livros de 600 páginas cada um? Quanto mais aprendemos sobre o funcionamento do corpo, mais percebemos como é vasta a inteligência que age dentro dele e como sabemos pouco a esse respeito.
(...) quanto mais a mente tenta se livrar do sofrimento, mais ele aumenta. A mente nunca pode achar a solução, nem pode permitir que encontremos a solução, porque é, ela mesma, uma parte intrínseca do ?problema?.
O prazer sempre se origina de alguma coisa externa a nós, ao passo que a alegria nasce do nosso interior.
O sofrimento que sentimos neste exato momento é sempre alguma forma de não aceitação, uma forma de resistência inconsciente ao que é.
Imagine a Terra sem a vida humana, habitada apenas por plantas e animais. Será que ainda haveria passado e futuro? Será que as perguntas ?que horas são?? ou ?que dia é hoje?? teriam algum sentido para um carvalho ou uma águia? Acho que eles ficariam intrigados e responderiam: ?Claro que é agora. A hora é agora. O que mais existe??Não há dúvida de que precisamos da mente e do tempo, mas, no momento em que eles assumem o controle das nossas vidas, surgem os problemas, o sofrimento e a mágoa.
"Se antes você se fixava no tempo e fazia rápidas visitas ao Agora, inverta essa lógica, fixando-se no Agora e fazendo visitas rápidas ao passado e ao futuro quando precisar lidar com os aspectos práticos da sua vida. Diga sempre ?sim? ao momento atual."
"todo sofrimento é, em última análise, uma ilusão, e isso é verdade. A questão é se isso é uma verdade para você."
"O ego precisa de alimento e proteção o tempo todo. Tem necessidade de se identificar com coisas externas, como propriedades, status social, trabalho, educação, aparência física, habilidades especiais, relacionamentos, história pessoal e familiar, ideais políticos e crenças religiosas. Só que nada disso é você.Levou um susto? Ou sentiu um enorme alívio? Mais cedo ou mais tarde, você vai ter que abrir mão de todas essas coisas.(...)
Morte significa um despojar-se de tudo o que não é você. O segredo da vida é ?morrer antes que você morra? ? e descobrir que não existe morte."
"As necessidades do ego são intermináveis. Ele se sente vulnerável e ameaçado e, em consequência, vive em um estado de medo e carência. Quando entendemos esse funcionamento anormal da mente, não precisamos examinar todas as suas numerosas manifestações, nem transformá-lo em um problema pessoal complexo."
O FIM DA ILUSÃO DO TEMPO
Estar identificado com a mente é estar preso ao tempo. É a compulsão para vivermos quase exclusivamente através da memória ou da antecipação. Isso cria uma preocupação infinita com o passado e o futuro, e uma relutância em respeitar o momento presente e permitir que ele aconteça. Temos essa compulsão porque o passado nos dá uma identidade e o futuro contém uma promessa de salvação e de realização. Ambos são ilusões.Mas, sem o tempo, qual seria a razão de nossa existência? Não teríamos objetivos a alcançar, nem mesmo saberíamos quem somos. O tempo é algo precioso e acho que precisamos aprender a utilizá-lo com sabedoria, em vez de desperdiçá-lo.O tempo não tem nada de precioso, porque é uma ilusão. Aquilo que achamos ser precioso não é o tempo, mas um ponto que está fora dele: o Agora. Isso é realmente precioso. Quanto mais nos concentramos no tempo, no passado e no futuro, mais perdemos o Agora, a coisa mais importante que existe.Por que o Agora é a coisa mais importante que existe? Primeiramente, porque é a única coisa. É tudo o que existe. O eterno presente é o espaço dentro do qual se desenvolve toda a nossa vida, o único fator que permanece constante. A vida é agora. Nunca houve uma época em que a nossa vida não fosse agora, nem haverá. Em segundo lugar, o Agora é o único ponto que pode nos conduzir para além das fronteiras limitadas da mente. É o nosso único ponto de acesso à área atemporal e amorfa do Ser.
NADA EXISTE FORA DO AGORA
O passado e o futuro não são tão reais quanto o presente? Afinal, o passado determina quem somos e de que forma agimos no presente. E os nossos objetivos futuros determinam as atitudes que tomamos no presente.
Você alguma vez vivenciou, realizou, pensou ou sentiu alguma coisa fora do Agora? Acha que conseguirá algum dia? É possível alguma coisa acontecer ou ser fora do Agora? A resposta é óbvia, não é mesmo?Nada jamais aconteceu no passado, aconteceu no Agora.Nada jamais irá acontecer no futuro, acontecerá no Agora.O que consideramos como passado é um traço da memória, armazenado na mente, de um Agora anterior. Quando nos lembramos do passado, reativamos um traço da memória e fazemos isso agora. O futuro é um Agora imaginado, uma projeção da mente. Quando o futuro acontece, acontece como sendo o Agora. Quando pensamos sobre o futuro, fazemos isso no Agora. Obviamente o passado e o futuro não têm realidade própria. Do mesmo modo como a Lua não tem luz própria e apenas reflete a luz do Sol, o passado e o futuro são apenas um reflexo pálido da luz, do poder e da realidade do eterno presente. A realidade deles é ?emprestada? do Agora.
A CHAVE PARA A DIMENSÃO ESPIRITUAL
Em situações em que a nossa vida está ameaçada pode ocorrer naturalmente essa mudança na consciência do tempo para o momento presente.
Muitas pessoas, embora não percebam, gostam de se envolver em atividades perigosas, como escaladas de montanhas, corridas de automóvel, voos de asa-delta, pela simples razão de que essas atividades as trazem para o Agora, livres do tempo, dos problemas, dos pensamentos e das obrigações pessoais. Nesses casos, desviar sua atenção do momento presente, nem que seja por um segundo, pode significar a morte. Infelizmente, essas pessoas passam a depender de uma atividade em particular para ficar nesse estado. Mas você não precisa escalar a face norte do Eiger. Você pode entrar nesse estado agora.
?Não vos inquieteis pelo dia de amanhã, porque o dia de amanhã cuidará de si mesmo?.
(...) geralmente imaginamos o futuro como algo melhor ou pior do que o presente. Imaginar um futuro melhor nos traz esperança e uma antecipação do prazer. Imaginá-lo pior nos traz ansiedade. Ambos os casos são ilusões.
No momento em que percebemos que não estamos presentes, estamos presentes. Sempre que somos capazes de observar nossas mentes, deixamos de estar aprisionados.
"O tempo do relógio não diz respeito apenas a marcar um compromisso ou programar uma viagem. Inclui aprender com o passado, para não repetir os mesmos erros indefinidamente. Estabelecer objetivos e trabalhar para alcançá-los.
Mas, mesmo aqui, no âmbito da vida prática, onde não podemos agir sem uma referência ao passado ou ao futuro, o momento presente permanece como um fator essencial, porque qualquer ação do passado é relevante e se aplica ao agora. E planejar ou trabalhar para atingir um determinado objetivo se faz agora."
Repito que o momento presente é tudo o que temos. Nunca há um tempo em que a nossa vida não é ?este momento?.
Perdoar é abrir mão dos nossos ressentimentos e deixar que eles se desprendam de nós.
Tomar consciência da respiração, que já é uma meditação poderosa.
Todo vício surge de uma recusa inconsciente de encararmos nossos próprios sofrimentos. Todo vício começa no sofrimento e termina nele. Qualquer que seja o vício ? álcool, comida, drogas legais ou ilegais, ou mesmo uma pessoa ?, ele é um meio que usamos para encobrir o sofrimento. Essa é a razão por que, passada a euforia inicial, existe tanta infelicidade, tanto sofrimento nos relacionamentos íntimos. Eles não causam o sofrimento e a infelicidade. Eles trazem à superfície o sofrimento e a infelicidade que já estão dentro de nós.
É verdade que cada um de nós precisa ter um bom relacionamento consigo mesmo antes de se relacionar com outra pessoa?
Se você não consegue ficar à vontade consigo mesmo, vai procurar um relacionamento para encobrir o seu desconforto. Só que esse desconforto vai reaparecer de alguma outra forma no relacionamento, e você, provavelmente, atribuirá a responsabilidade ao seu parceiro.
Mas será que você precisa ter um relacionamento com você mesmo? Por que não ser apenas você? Quando se relaciona com você mesmo, já se dividiu em dois: ?eu? e ?eu mesmo?, sujeito e objeto. Essa dualidade criada pela mente é a raiz de toda complexidade desnecessária, de todos os problemas e conflitos em sua vida.
Capítulo Nove: MUITO ALÉM DA FELICIDADE E DA INFELICIDADE EXISTE A PAZ
A felicidade depende de circunstâncias consideradas positivas, ao passo que a paz interior não precisa delas.
Você pode afirmar, com certeza, o que é positivo e o que é negativo? Já fez o levantamento completo? Muitas pessoas devem ter aprendido bastante com as suas próprias limitações, seus fracassos, suas perdas, suas doenças e sofrimentos. Tudo isso ensinou-as a se desfazer das imagens falsas que tinham de si mesmas, dos desejos e objetivos superficiais ditados pelo ego e lhes deu profundidade, humildade e compaixão. Fez delas pessoas mais reais.Sempre que acontece alguma coisa negativa, há uma lição embutida, embora nem sempre se perceba isso na hora. Uma doença ou um acidente pode mostrar o que há de real ou irreal em uma situação, aquilo que é importante e o que não é.De uma perspectiva mais elevada, as circunstâncias são sempre positivas. Para ser mais preciso, elas não são positivas nem negativas. São do jeito que são. E quando aceitamos as coisas como são, o ?bem? ou o ?mal? deixam de existir em nossas vidas. Só o que existe é um bem supremo, que inclui o ?mal?.
Todo o mal e todo o sofrimento do mundo vão nos forçar a descobrir quem somos realmente. Assim, aquilo que, de uma perspectiva limitada, percebemos como o mal é, na verdade, parte de um bem maior que não tem opositores. Entretanto, isso só se torna uma verdade através do perdão. Sem ele, o mal permanece como mal.Através do perdão ? que significa reconhecer a falta de consistência do passado e permitir que o momento presente seja como é ?, acontece o milagre da transformação, não só no lado de dentro, mas também do lado de fora.
A IMPERMANÊNCIA E OS CICLOS DA VIDA
No nível da forma existe nascimento e morte, criação e destruição, crescimento e dissolução de espécies aparentemente independentes. Podemos ver isso em tudo: no ciclo da vida de uma estrela ou de um planeta, em um corpo físico, em uma árvore, em uma flor; na ascensão e queda de nações, de sistemas políticos e de civilizações, e também nos inevitáveis ciclos de lucros e perdas que temos na vida.Existem ciclos de sucesso, como quando as coisas acontecem e dão certo, e ciclos de fracasso, quando elas não vão bem e se desintegram. Você tem de permitir que elas terminem, dando espaço para que coisas novas aconteçam, ou se transformem. Se nos apegamos às situações e oferecemos uma resistência nesse estágio, isso significa que estamos nos recusando a acompanhar o fluxo da vida e que vamos sofrer.Não é verdade que o ciclo ascendente seja bom e o ciclo descendente seja ruim, a não ser no julgamento da mente. O crescimento é, em geral, considerado positivo, mas nada pode crescer para sempre. Se o crescimento nunca tivesse fim, poderia acabar em algo monstruoso e destrutivo. É necessário que as coisas acabem, para que coisas novas aconteçam.O ciclo descendente é absolutamente essencial para a realização espiritual. Você tem de ter falhado gravemente de algum modo, ou passado por alguma perda profunda, ou algum sofrimento, para ser conduzido à dimensão espiritual. Ou talvez o seu sucesso tenha se tornado vazio e sem sentido e se transformado em fracasso. O fracasso está sempre embutido no sucesso, assim como o sucesso está sempre encoberto pelo fracasso. No mundo da forma, todas as pessoas ?fracassam? mais cedo ou mais tarde, e toda conquista acaba em derrota. Todas as formas são impermanentes.
Em alguns períodos, estaremos altamente ativos e criativos, mas em outros tudo vai parecer estagnado, teremos a impressão de não estarmos indo a lugar nenhum, nem conseguindo nada.
Enquanto estivermos identificados com a mente, não poderemos evitar a compulsão de fazer coisas e a tendência para extrair o nosso valor de fatores externos, tais como as conquistas que alcançamos.
A impermanência também é um ponto central dos ensinamentos de Jesus: ?Não acumule tesouros na terra, onde as traças e a ferrugem arruínam tudo, onde os ladrões arrombam as paredes para roubar...?Enquanto a mente julgar uma circunstância ?boa?, seja um relacionamento, uma propriedade, um papel social, um lugar ou o nosso corpo físico, ela se apega e se identifica com ela. Isso faz você se sentir bem em relação a si mesmo e pode se tornar parte de quem você é ou pensa que é. Mas nada dura muito nessa dimensão, onde as traças e a ferrugem devoram tudo. Tudo acaba ou se transforma: a mesma condição que era boa no passado, de repente, se torna ruim. A prosperidade de hoje se torna o consumismo vazio de amanhã. O casamento feliz e a lua de mel se transformam no divórcio infeliz ou em uma convivência infeliz. A mente não consegue aceitar quando uma situação à qual ela tenha se apegado muda ou desaparece. Ela vai resistir à mudança. É quase como se um membro estivesse sendo arrancado do seu corpo.Às vezes ouvimos falar de pessoas que cometeram suicídio porque perderam a fortuna ou tiveram sua reputação arruinada. Esses são casos extremos. Outras pessoas, ao sofrer uma grande perda, tornam-se profundamente infelizes ou adoecem. Não conseguem distinguir a vida da situação de vida. Li recentemente sobre uma famosa atriz, que morreu depois dos 80 anos, que foi ficando cada vez mais infeliz e reclusa conforme envelhecia. Ela estava identificada com uma circunstância: a sua aparência externa. No início, isso lhe deu um sentido feliz do eu interior, depois um sentido infeliz. Se tivesse sido capaz de se conectar com a vida interior, que é dissociada da forma e do tempo, ela poderia ter aceitado o desaparecimento da beleza, observando-a de um lugar de serenidade e paz.
Todas essas coisas naturalmente vão acabar, os ciclos virão e irão, mas com o desaparecimento da dependência não há mais medo de perdas. A vida flui com facilidade.
Mesmo que tudo em volta desabe e fique em pedaços, você ainda sentirá uma profunda paz interior. Você pode não estar feliz, mas vai estar em paz.
A compaixão é a consciência de uma forte ligação entre você e todas as criaturas. Mas existem dois lados da compaixão, dois lados dessa ligação. De um lado, como ainda estamos aqui como um corpo físico, partilhamos a vulnerabilidade e a mortalidade da nossa forma física com todos os outros seres humanos e todos os seres vivos. Na próxima vez que disser ?Não tenho nada em comum com essa pessoa?, lembre-se de que você tem muitas coisas em comum. Daqui a alguns anos ? dois ou 70, não faz muita diferença ?, os dois terão corpos apodrecidos, depois serão pó, depois nada restará. Isso é uma percepção humilde e sensata que não deixa muito espaço para o orgulho.
A verdadeira compaixão vai além da empatia ou da simpatia.
Quando alguém faminto lhe pedir pão e você tiver, você vai dar. Mas, ao dar o pão, mesmo que o seu contato seja muito breve, o mais importante será esse momento do Ser partilhado, do qual o pão é apenas um símbolo. Uma cura profunda se instala internamente. Nesse momento, não há doador nem receptor.
?Ame os seus inimigos?, disse Jesus. O que, obviamente, significa: não tenha inimigos.
O passado e o futuro formam um contínuo sem interrupção, a menos que o redentor Poder do Agora seja ativado através da nossa presença consciente. Como você sabe, por baixo das várias condições que constituem a nossa situação de vida, que existe no tempo, há uma coisa mais profunda, mais essencial: a sua Vida, o seu próprio Ser dentro do eterno Agora.
Um filósofo estoico na Grécia antiga, ao saber da morte do filho em um acidente, respondeu: ?Eu sabia que ele não era imortal"