Resenhas - Echo Park

Flavio Assunção 15/09/2016

"Echo Park" é o décimo segundo livro em que Michael Connelly apresenta seu personagem Harry Bosch, cuja característica principal é a forma como entra de coração nos casos em que acompanha no setor de Abertos/Não Resolvidos do Departamento de Polícia de Los Angeles. Devido a toda essa paixão, ele acaba muitas vezes sendo impulsivo, rebelde e transgredindo algumas regras, tudo pelo bem maior, que a resolução de um crime.

Dito isto, em Echo Park, Bosch recebe com surpresa que um assassino em série vai confessar ter matado Marie Gesto, caso que ele tenta há 13 anos solucionar, mas sem sucesso. Juntamente da garota, pretende assumir a autoria de mais outros crimes que até então também estavam em aberto. A partir disso, inicia-se uma trama repleta de reviravoltas, que mostra o detetive mais uma vez tentando driblar uma série de histórias obscuras para desvendar toda a verdade por trás.

"Echo Park" tem uma narrativa ágil e coesa. Pode ser que em alguns momentos haja certa forçação de barra, mas nada preocupante. Alguns furos podem ser encontrados, mas são bem pequenos e sem grande impacto na história principal. Achei que a personalidade do assassino confesso pudesse ser mais aprofundada, mas quem poderia fazer isso era Jeffery Deaver e não Connelly, que preferiu realmente focar nas injustiças que Bosch sofre e em sua obsessão pelo caso de Marie Gesto.

Já li outros livros do autor, mas os que mais me agradam são aqueles em que Harry Bosch é o investigador, justamente por essa sua personalidade única, que se mostra difícil, mas extremamente honesta, sempre em busca da verdade, sem se importar com hierarquias, questões políticas e burocracia. De fato, o personagem é um show a parte nos livros em que atua.

Luiz Miranda 01/06/2017

Michael Connelly é um porto seguro
O livro é bom? Sim. Bem escrito? Com certeza. Connelly é experiente e sabe segurar o leitor. O livro tem intrigas, reviravoltas e ação (mais psicológica e investigativa). Não traz nada de novo pra quem é acostumado com o gênero, mas é um trabalho sólido, bem amarrado.

Tem aquela dose de absurdo aceitável, nada totalmente impossível ou ilógico. Inclusive a última das reviravoltas coloca a história nos trilhos e corta as pontas soltas. De repente poderia ter umas 50 páginas a menos, mas tudo bem, Connelly é um carpinteiro cuidadoso e merece o sucesso que tem.

Vi 13/01/2022

Echo Park
Um bom thriller policial. O detetive Harry Bosch investiga o assassinato de Marie Gesto que aconteceu há mais de 13 anos.
Mas durante todos esse anos nunca conseguiu solucionar o crime. E começa a ter uma reviravolta quando um outro caso pode está relacionado a esse!
Esse livro estava na minha estante por mais ou menos 2 anos, uma vez cheguei a começar a ler mas não passei das 20 páginas. E por acaso a biblioteca em que frequento está fechada nesse mês, a única solução seria ler algum livro da minha estante!!! Gostei bastante do desenvolvimento da historia, só acho que não seria necessário 469 páginas, se a história fosse resumida em 300 páginas já estaria ótimo. Mas é um bom livro, já quero ler outros do Connelly.

Araggorn 13/10/2011

Echo Park
Michael Connelly está inspiradíssimo nesta história com o detetive Harry Bosch.
Um dos melhores livros com o famoso detetive Harry Bosch!
Após voltar da aposentadoria, Harry Bosch jamais se esqueceu do caso que até hoje o atormenta. O desaparecimento da jovem Marie Gesto.
Harry está mais impetuoso e obscecado do que nunca e não vai medir esforços até resolver este caso que está em aberto há 13 anos, mas o destino parece agarrar Bosch pelo pescoço quando policiais de patrulha num jogo dos Dodgers param uma van em Echo park e ganham um serial Killer de presente. Só que esse assassino em acordo com a promotoria tem algo que interessa muito ao detetive. Uma Pista sobre Marie Gesto. O que Harry não sabe é que há coisas demais em jogo que talvez ele não possa controlar e sua vida pode estar perto do fim.

Absolutamente envolvente! Corra e compre o seu!

Pandora 27/08/2012

Esperava mais deste livro, talvez em razão das resenhas que havia lido. É um policial bem escrito, porém mediano. A simpatia que eu tinha pelo personagem principal vai diminuindo ao longo da história e embora isto não tenha exatamente que refletir no meu gosto pelo livro, me deixa menos apta a torcer pelo sucesso do detetive. Enfim, é um livro do qual daqui a um tempo você se esquece.

Rafael 22/10/2010

Me fez querer ler outros livros de connely
Nunca havia lido um livro de Michael Connelly. Comprei essse por estar em super promoção numa livraria local.

A história ocorre em 2006, 13 anos após o desaparecimento de Marie Gesto, caso este que o detetive Harry Bosch não conseguiu concluir.
A prisão de um maníaco que afirma saber onde está o corpo de Marie Gesto, muda totalmente o curso das investigações do caso (ainda aberto).
A narrativa possui uma trama política envolvente e de fácil leitura. Além disso, a vida pessoal do detetive entremeia diversos pontos do romance devido sua ligação íntima com o caso e seu relacionamento com suas parceiras.

O fato de nunca ter lido nenhum romance do autor não foi um problema.
O livro é ótimo, cheio de reviravoltas, assim como todo bom thriller policial

Helder 25/07/2011

Diversao com alguns furos.
Policial com uma trama um pouco diferente de outros livros.
Normalmente temos um crime e queremos saber quem é o assassino. Aqui temos um assassino que confessa um crime, mas será que foi ele mesmo?
Harry Bosch é um policial que já se aposentou e resolveu voltar à ativa. Ele carrega alguns fantasmas consigo, de casos não resolvidos. Um deles é o caso de Marie Gesto, que desapareceu há 13 anos.
Bosch e sua parceira estão num novo caso quando um policial entra em contato com ele e pede o processo de Marie Gesto. Harry é tão obcecado pelo caso não resolvido, que de tempo em tempo, ele retira o arquivo novamente para dar uma nova olhada e ver se não tinha algum ponto obscuro que tenha deixado passar.
O policial que solicita o arquivo, trabalha para um promotor que está em época de eleição, portanto em busca de holofotes e promoção gratuita. E é isso que ele encontra quando, sem querer, a policia prende um homem com sacolas cheias de restos mortais de duas mulheres.
Rapidamente a opinião publica condena este homem, e para ganhar os holofotes, o promotor informa que vai pedir a pena de morte devido a crueldade do crime. Porém, o processo até chegar no corredor da morte, é algo lento, que com certeza só ocorrerá depois da eleição, então não tem poder de mídia. Mas, de repente, o advogado do criminoso propõe um acordo para salvar a vida de seu cliente: Ele aceita confessar outros crimes, se for condenado somente a perpétua. E após 13 anos, um destes crimes é o de Marie Gesto.
Mas será mesmo que após tanto tempo, Bosch vai estar cara a cara com o assassino? E somente agora descobriram uma pista muito importante no inquérito que infelizmente não foi vista na época. Como Bosch cometera tal deslize? Ou será tudo um golpe e Bosch está sendo usado?
O livro é bom e de fácil leitura, tanto pelo conteúdo como até mesmo pela própria edição, com letras bem grandes e capítulos médios. Mas lendo as resenhas aqui, acho que eu esperava mais. Tem os clichês de livros policiais, mas faltou um pouco de reviravoltas. E tem muitos furos para um policial americano. Nunca vi uma investigação policial que deixasse tantos furos como a feita neste livro. Só o “super” Bosch e sua namorada para ser capaz de descobrir o passado do assassino e seu esconderijo? E no final, ninguém se tocar que o cara tinha porte de arma. Um pouco forçado, com alguns furos, mas nada que prejudique a diversão, se é o que você procura.

Jo 14/11/2012

Echo Park
O detetive Harry Bosch é uma daquelas pessoas sempre obcecadas com o trabalho. Em Echo Park, Bosch está prestes a desvendar o mistério que o atormenta há mais de dez anos: o desaparecimento da jovem Marie Gesto, vista pela última vez em um supermecado antes de seu carro ser encontrado abandonado em uma garagem desocupada, sem nenhum vestígio dela, além das roupas que usava no dia em que sumiu e as compras.

Depois de mais de uma década, Bosch, que jamais abandonou o caso, tem a chance de saber a verdade sobre Marie Gesto, quando um esquartejador de duas mulheres é preso e aceita confessar o assassinato de outras nove vítimas, se o estado trocar a pena de morte pela prisão perpétua.

Será que esta é realmente a chance de Bosch descobrir o que aconteceu com Marie Gesto? Será que o assassino confesso realmente a matou, ou outras evidências, que surgem no decorrer da trama podem levá-lo a outro criminoso?

Esse foi o primeiro livro de Michael Connely que li. Com um enredo bastante seguro e uma narrativa rápida e direta, a trama vai se desenvolvendo aos olhos do leitor, que a cada página fica tão obcecado quanto Harry, com o desejo de desvendar a verdade.

Gabriela 20/02/2012

Echo Park - Michael Connelly
O livro faz parte da série do personagem Harry Bosch e é o 12°, porém não senti falta dos livros anteriores ao ler este. Portanto, acho que o que os livros têm em comum mesmo é o detetive Harry Bosch, mas os casos que ele resolve não devem ser conectados. Talvez para quem leu os livros anteriores, fique mais clara a relação entre Bosch e Rachel e também saiba o motivo dele ter se aposentado e depois resolvido voltar à ativa, só que nada disso atrapalha o entendimento do livro. Aliás, pela minha rápida pesquisa, parece que não foram lançados todos os livros da série no Brasil (corrijam-me se estiver errada).

Bem, a história de "Echo Park" gira em torno do caso de Marie Gesto, que foi assassinada 13 anos atrás e a polícia nunca descobriu o autor do crime. Embora Bosch voltasse a pegar o caso de tempos em tempos, nunca conseguia nada de concreto que incriminasse alguém. Até que um assassino, capturado a pouco tempo e prestes a ir a julgamento, faz um acordo para confessar quem foram todas as suas vítimas e em troca escapar da pena de morte. Uma dessas vítimas seria Marie Gesto. Além disso, havia na documentação do caso uma pista que poderia levar ao assassino logo na época do crime, mas que não foi investigada por Bosch e seu parceiro.

Com tudo isso, Harry Bosch passa a questionar suas próprias habilidades, mas nosso destemido detetive também deseja descobrir o que mais há por trás desse acordo entre o assassino e a promotoria. O resto da estória vocês vão ter que descobrir sozinhos, mas já adianto que o final do livro não desaponta, há reviravoltas antes do desfecho do caso, fazendo de "Echo Park" um livro policial perfeito para quem gosta do gênero policial.

http://bibliomaniacas.blogspot.com/

Lime 26/02/2009

Li Echo Park em dois dias. Não consegui largar até descobrir a resolução do caso junto com Harry Bosch e Rachel Walling. Um dos melhores do Connelly.

Lorena329 24/02/2023

Bosch, o detetive de alma atormentada, amante do bom jazz
O começo do livro foi envolvente, a luta do detetive Harry Bosch para resolver o caso Marie Gesto a qualquer custo o levou a diversas investigações, suspeitas e teorias falhas consecutivas. A busca por uma resposta fidedigna apesar dos fatos apresentados como fim de caso foi o que realmente moveu a história. Esperava mais da resolução do caso e da história como um todo, apesar disso, a escrita e as teorias apresentadas ao longo da narrativa envolve o leitor facilmente em torno do desenrolar da história. Um bom livro de investigação policial!

Lima Neto 28/07/2009

muito bom livro, escrito com maestria, repleto de mistério, "Echo Park" é o tipo de livro que prende o leitor desde as primeiras páginas, o desafia. impossível de se descobrir o que há por trás de toda aquela complicada trama, sempre cheia de reviravoltas.

HARRY BOSCH 11/12/2009

LITERATURA POLICIAL
É muito dificil na atualidade achar um bom livro policial,acho que é por isto que gosto mais dos classicos,mas ECHO PARK me surpreendeu,gostei muito do persongem principal HARRY BOSCH que lembra os detetives classicos de AGHATA CRISTIE a RAYMOND CHANDLER.
MICHAEL CONNELLY consegue prender a atenção do leitor ate o ultimo capitulo,os personagens são muito bem construidos em seus aspectos psicologicos e o leitor acaba se afinisando com sua emoções e termina o livro querendo mais.Das obras do referido autor que ja li,sem duvida nenhuma ECHO PARK é o melhor.
vale apena...
Daniel Camargo

Cissa 08/11/2010

Diversão garantida

Histórias policiais parecem ser todas mais ou menos iguais. São previsíveis, seguem o mesmo ritmo e a nossa expectativa é quase sempre a mesma: o assassino preso e o bem e a justiça vencendo.

O que torna uma trama melhor que a outra é a forma como é contada, é o estilo do autor e aqui Michael Connelly, que é sempre um ótimo contador de histórias, tece muito bem sua trama.

Echo Park é uma história ágil, bem construída, mostrando o lado humano do detetive Bosch e sua incrível capacidade de dedução e coragem apesar de ser um policial mais velho que a média.

Sendo uma história bem enredada a leitura não é cansativa, e me levou a usar minha capacidade de dedução e análise que é o que me faz gostar muito de histórias policiais e suspense.

Quem quiser entretenimento, pensar e deduzir para encontrar a verdadeira razão que levou aos crimes, tem aqui uma ótima oportunidade.

Não sei como ainda não fizeram um filme, pois com um bom roteiro e os atores certos seria mais um sucesso de Hollywood.

Pena que os livros de Michael Connelly sempre são um dos mais caros das livrarias, capacidade e sucesso têm seu preço. Mas vale a pena.

Mônica 16/10/2011

Gosta de histórias com diversas reviravoltas?
Se sim, vai gostar de Echo Park: o cenário muda constantemente, mas sem perder a base: por maior que seja a mudança, ela vem estruturada de você não sente que é apelação do autor.

Esse foi o primeiro livro de Michael Connelly e gostei muito do que li: ele mostra o dia a dia do trabalho policial de forma bem interessante e sua escrita é rápida, fluida. Você se sente envolvido pela história, não preso por ela.

Pelo o que eu entendi ele fez várias histórias com Harry Bosch. Se você [assim como eu] não leu nenhuma outra, não se preocupe: Connelly soube muito bem contar a vida do detetive de forma que a gente conheça o seu passado, mas sem alterar a narrativa da história.

De 0 a 10 minha nota é 8. Nem tanto pela história [que é muito bem construída], mas é por questão pessoal mesmo: estou tão acostumada com os finais de Agatha Christie que estranho qualquer outro que não siga o seu padrão xD