Resenhas - No Escuro

Telmary.Barros 04/06/2024

Esse livro é o melhor sobre relacionamento tóxico que já li, sem romantização. Além de ter um relato visceral sobre uma pessoa com TOC.

Rafael1181 03/06/2024

O livro tem muitos gatilhos
* Contém muitos gatilhos *

Um thriller psicológico que mergulha profundamente nas consequências do abuso e do trauma. A trama é centrada em Catherine Bailey, uma mulher que, quatro anos após escapar de um relacionamento abusivo, ainda luta com os efeitos devastadores desse período em sua vida. Alternando entre o presente e o passado, a narrativa revela gradualmente os horrores que Catherine sofreu nas mãos de Lee, seu ex-namorado, e a contínua batalha para reconstruir sua vida e superar seu medo.

Haynes cria uma atmosfera de tensão crescente, explorando temas de paranoia, sobrevivência e resiliência. O romance é habilmente estruturado, mantendo o leitor constantemente no limite enquanto as peças do passado de Catherine são reveladas. Uma leitura cativante e perturbadora que oferece um olhar intenso sobre o impacto duradouro da violência doméstica, ao mesmo tempo em que celebra a força do espírito humano na busca pela recuperação e pela paz.

Danielle566 02/06/2024

Comecei a ler porque vi uma resenha no tik tok dizendo que o livro dava medo. O livro tem gatilhos pesados de violência contra a mulher, o que obviamente me deixou desconfortável, mas não com medo. Criei várias teorias a medida que fui lendo, principalmente quando foi chegando mais perto final; mas, para a minha surpresa (ou não), o livro teve um fim bem normal e que não me deixou impactada, sabe? Não foi aquele livro que eu terminei soltando um palavrão incrédula com o desfecho.
Aceito indicações de livros bons de suspense! Se tiver plow twist, melhor ainda ??

Gianna.Alves 25/05/2024

Impactada
A frase principal desse livro é: Antes só do que mal acompanhada. Deus me livre ter amigos iguais ao que essa mulher teve nesse livro.
No geral o livro se passa em dois períodos de tempo, o passado em 2003/2004 onde vemos o início de um namoro perfeito que ao passar dos meses vai se tornando um verdadeiro pesadelo. Com um bando de amigas que estavam mais para fura olho do que qualquer coisa.
E no presente, onde se mostra como a personagem ficou após esse relacionamento e com a eminente liberação de Lee da prisão.
Com capítulos curtos e dinâmicos, eu consegui mergulhar na história completamente, sentindo a angústia da personagem ao passar por todo aquele abuso e sua tentativa de voltar a ter uma vida normal.
Se prepare para uma boa dose de tristeza, raiva (melhor amiga uma ova), medo e angústia ao ler esse livro.

Obs: traumatizada pela frase final, só matando mesmo para se livrar de uma praga dessas.

Carol Kowalski 22/05/2024

Nossa, como a personagem da Cathy é forte. Aqui temos quase um "romance de formação", no sentido de vermos alguém completamente destruída e tomara pelo que de pior acontecera, aos poucos retomando sua vida. Renascendo. E ver só final do livro a Sylvia exatamente do jeito que ela própria começara o livro, conseguimos ver a disparidade entre elas e o quanto Cathy evoluiu (até como pessoa, pq acho que JAMAIS teria ajudado a Sylvia depois de tantas traições ?).
Fiquei curiosa para saber quantos anos Lee pegou na segunda vez. Espero que perpétua. E senti falta de um motivo para ter atacado a vizinha do primeiro andar, uma vez que ela não parecia alguém que representaria problema se o visse. Seria apenas um estranho no prédio.
Fora isso, não senti maiores pontas soltas, nem nada surreal. Sabe-se que predadores tem um poder incrível de manipulação, e apesar de ser uma baita traição a Sylvia escolher acreditar nele, sempre pareceu uma personagem carente por alguém, e essas pessoas sabem como ser incríveis, se moldar à necessidade da vítima e pegar no ponto mais fraco de cada. E, apesar de ser uma história fictícia, infelizmente é a realidade de muita gente...

Há muitos anos li Restos Humanos da autora, na qual confesso não lembrar muito da história, mas de ter me prendido demais, me fazendo buscar outros títulos. Revisitei esta mesma sensação agora com este. Recomendadíssimo!

Marcelle.Abreu 21/05/2024

Claustrofóbico
A gente já começa sabendo o que aconteceu com a Cathy logo no primeiro capítulo e aí a história volta ao passado pra entendermos como chegou naquele ponto!
Esse livro é angustiante e eu me sentia presa junto com ela, foi possível sentir tudo o que a Cathy sentia e tudo o que ela passou!
Tive que parar pra respirar em vários momentos por conta dessa sensação que o livro me causou!
A história é sensacional, muito bem escrita e com um desfecho ótimo!
Super recomendo, mas lembre-se que é uma história pesada e difícil de digerir!

Pam 04/05/2024

Intenso
Catherine é uma mulher confiante, bonita e alegre se eu pudesse usar apenas uma palavra para defini-la seria festeira. Ela ama se divertir com as suas amigas, ir em baladas, dançar e namorar. Ela vive o hoje sem ter o medo do amanhã.

Sua vida muda completamente depois de se encontrar com Lee, um garanhão que é segurança de uma boate que ela adorava ir com as suas amigas.

Naquele encontro rápido, algo especial começou a rolar, transformando-se depois em algo mais intenso. Lee era exatamente o tipo de cara que ela sempre quis. Atencioso, fofo e completamente apaixonado por ela. O começo foi ótimo, mas com o tempo, ela começou a perceber que estava perdendo um pouco da liberdade que a fazia se sentir viva.

Em um piscar de olhos, ele assumiu o leme de sua vida: manipulou seu trabalho, suas amizades. Ela se sentia vigiada em todos os cantos, até mesmo em sua própria casa, onde sua privacidade era invadida sem cerimônia. Quando ela finalmente começou a perceber a extensão dessa prisão emocional e tentou se libertar das amarras sufocantes desse relacionamento, os abusos físicos e sexuais vieram à tona, transformando sua busca por liberdade em uma luta pela sobrevivência.

Cathy, desesperada por ajuda, recorreu às suas amigas, suas únicas âncoras neste mundo, já que não tinha mais nenhum familiar ao seu lado. No entanto, ela se viu desamparada quando esses últimos refúgios pareceram virar as costas para ela.

Ela finalmente teve a coragem de encerrar aquele relacionamento tortuoso, sendo resgatada quando já tinha apenas um fio de vida. No entanto, apesar da libertação, as cicatrizes emocionais eram profundas demais. Cathy decidiu fugir para uma nova cidade, buscando um recomeço, mas mesmo assim, nunca mais foi capaz de recuperar totalmente quem era antes de tudo aquilo.

‌A história se desdobra em capítulos alternados, alternando entre o passado, onde Cathy relata como conheceu Lee e as atrocidades que ele cometeu, e o presente. No presente, Cathy lida com o transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) e o transtorno de estresse pós-traumático (TEPT), resultantes das experiências traumáticas que enfrentou. Diariamente, ela se encontra compelida a verificar portas, janelas e os mínimos detalhes do apartamento, um hábito que se originou da época em que Lee manipulava suas coisas, movendo-as discretamente para fazê-la duvidar de sua própria sanidade.

‌Agora residindo em um novo lugar, em uma nova cidade e cercada por novas pessoas, a vida de Cathy toma um novo rumo quando um novo vizinho, o querido Stuart (finalmente alguém confiável), entra em cena - um psicólogo! No entanto, sua vida se assemelha a uma montanha-russa, especialmente quando ela descobre que seu agressor logo estará livre da prisão.

Stuart emerge como a única pessoa em quem ela confia plenamente, alguém que a faz sentir-se segura e sem medo. Ele a auxilia na jornada de lidar com o TOC, embora esteja convicto de que Lee nunca mais voltará. Mas por que ninguém parece acreditar em Cathy quando ela afirma ter certeza de que ele a está procurando?

Que livro incrível! Devorei cada página, completamente envolvida. O suspense era tão intenso que quase me deixou sem ar, e eu me encontrava nervosa e apreensiva pela protagonista, pensando: "Será agora!"

Patricia 01/05/2024

Gostei da escrita da autora, eu alguns momentos eu conseguia sentir toda a angústia da protagonista. Cathy é muito resiliente e sua luta em relação ao TOC foram muito bem narradas. Os personagens foram bem apresentados, Lee era odioso, Sylvia era o tipo de amiga que todos devem evitar e Stuart era a fofura em forma de pessoa.
Apesar de uma boa narrativa, achei o desenvolvimento muito lento e cansativo em muitos momentos e o final me deixou frustrada, eu queria mais.

-Paula- 26/04/2024

"Espere por mim, Catherine"
Eu achei o começo bem lento, cansativo, arrastado, demora acontecer alguma coisa, é um ritmo lento, mas a história é boa, muito perturbador, muitos gatilhos, é bem pesado, desconfortável ver esse sofrimento todo que a Cathy passou com o Lee e no começo eu desconfiava dela, eu achava muito óbvio e previsível que o Lee fosse esse monstro todo e realmente ele é, péssimo homem, psicopata, doente, é tudo o que eu odeio num homem, péssimo, ele merecia coisa pior, que revoltante esse final, PQPPP, o erro foi não ter matado ele e eu jurava que ela tivesse matado ele, mas porquê ela não matou? que merdaa de carta, 🤬 #$%!& , Lee. Stuart é um fofo, lindo, maravilhoso, nunca errou, divo, sensato.

Eu só achei bem previsível, não teve plot twist e tipo, ele foi preso novamente e da impressão que não adiantou de nada, ele vai acabar sendo solto de novo e vai ir atrás dela. Não achei tão surpreendente assim não. Não explicou como ele invadia o apartamento dela, como que ele seguia ela e sabia aonde ela estava e tals, essa parte ficou um mistério sem resposta. Queria que a Cathy tivesse sido mais vingativa, mesmo que ela foi corajosa e conseguiu superar seus medos e traumas, mas ela sabe que ele tá vivo, preso e tipo o pesadelo ainda continua, ela ainda vai se sentir observada ou com medo dele aparecer do nada.

JiPaiva 26/04/2024

Cathy e seu transtorno
Passei metade do livro xingando a Cathy por ela se deixar enganar pelo Lee, eu entendo que é difícil identificar um manipulador, ainda mais quando ele é charmoso e finge te amar.

Psicopatas sempre procuram profissões de poder, profissões onde eles podem ser loucos e não ser questionados pq são profissionais íntegros e parte da sociedade.

Eu odiei muito a Sylvia, ela mereceu de tão idiota que foi, péssima amiga. Cathy foi muito boa em perdoar ela. Depois de tudo que ela fez, ela só acreditou na Cathy quando estava passando pelo mesmo que a amiga. Aí já era tarde.

Fiquei feliz que a Cathy conseguiu superar todos os traumas e.finalmente enfrentar o Lee. Achei bem feito pra ele. Babaca de merda.

Para um primeiro livro de uma autora achei muito bem escrito. Gosto muito do estilo de intercalar as história do presente e do passado.

Jane.Deus 31/03/2024

Angustiante
Faz tempo que um livro não me prende tanto! Aquela leitura tensa, que te deixa com palpitações.... maravilhoso!
Contém gatilhos...

Bruna.Andrade 29/03/2024

Muito bom...
Gostei muito da construção da história, dos personagens e principalmente de como foi abordado o TOC (Transtorno Obsessivo Compulsivo), achei muito interessante como a personagem Cathy foi superando esse trauma que foi desenvolvido devido a toda violência que ela sofreu, e como foi importante o acolhimento de Sturtte e o tratamento que a mesma fez para que conseguisse se tornar forte o suficiente para superar e conseguir ter uma vida normal.

Com certeza passar pelas partes mais pesadas tornou a leitura muito desconfortável e difícil, e acredito que isso se intensifica por conta do desenvolvimento da história e dos personagens, que é contada intercalando entre passado e presente.

Além da abordagem do TOC, gostei também de mais dois pontos que o livro mostrou...
O primeiro foi a construção do relacionamento de Cathy e Lee, e como os sinais que Lee era um cara abusivo estavam bem na sua frente e ela os ignorou, como é importante nos atentarmos aos sinais, mesmo que eles sejam pequenos no começo.
Outro ponto foi como o livro descreveu a relação de Cathy com as amigas dela, principalmente Sylvia, pois até então Syvia era a"melhor amiga" de Cathy, que além de não acreditar nela e invalidar o sentimento da mesma, ainda foi capaz de manter um relacionamento com Lee durante o relacionamento dele com Cathy e depois de tudo que aconteceu, ela ainda ter sido a responsável por Lee encontrar Cathy e ir atrás dela depois que ele saiu da cadeia, isso mostrou pelo menos pra mim em como é importante entendermos que tipo de relações temos e se de fato devemos manter em nossa vida.

Contudo gostei muito dessa leitura e recomendo muito... Mas com o parênteses de que tem partes bem pesadas e é preciso se atentar a essa observação.

Vênus_Alice 26/03/2024

No Escuro
Sem condições, que livro macabro, essa autora deve tolar café da tarde com Raphael Montes e o Stephen King.

Aqui, narra-se a história de Catharina, uma menina doce que conheceu um cara e sua vida foi do paraíso ao inferno muito rápido. Ele destruiu sua vida completamente, acabou com seu psicológico e deixou marcar na sua rotina, nos traumas e na sua pele.

Ele foi uma namorado extremamente paranoico e violento, manipulador e doente, que fez todo o entorno amar ele e pensar que a Cathy estava enlouquecendo e ele era a vítima.

Após o ataque, ele foi preso e ela fugiu daquela vida, mas ninguém acreditava nela e ela desenvolveu TOC e sintomas seríssimos por conta do trauma, isso fazia com que pessoas pudessem desconfiar dela.

Em todo o livro eu fiquei extremamente tensa, com a sensação de perseguição (talvez meu defeito seja viver demais as histórias...), eu ficava agoniada a cada vez que as pessoas negavam a história dela e não dava credibilidade ao terror que ela sentia e na possibilidade do ex, Lee, estar atrás dela de novo.

É um livro que precisa ter estômago para digerir, macrabo e viciante. Excelente!

Mika 20/03/2024

Prisão
Foi em uma prisão que eu me senti lendo esse livro. A escritora consegue passar o sentimento de agonia de alguém que passou por um relacionamento abusivo, conseguiu, de certa maneira, sair dele mas, de várias maneiras ainda não consegue seguir em frente.

Brena.Siqueira 18/03/2024

A história é forte, pesada, muito crivel, muito real. O que incomoda é a narrariva lenta e cansativa, muitas vezes. A descrição repetitiva das compulsões da protagonista, embora necessárias, poderia ser menos repetitiva. É um bom livro. Mas requer paciência.