A Insustentável Leveza do Ser

A Insustentável Leveza do Ser Milan Kundera




Resenhas - A Insustentável Leveza do Ser


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skuser02844 03/06/2024

ODEIO fazer resenha, but..
Confesso que esperava mais desse livro, talvez não tenho lido com tanta atenção. Mas no geral, é uma leitura que vale bastante a pena. O Kundera tem uma sensibilidade incrível! *-*
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MelinaOliveira 02/06/2024

A insustentável leveza do ser é um livro insustentavelmente pesado.

Ao longo da história conhecemos Tomas, Tereza, Sabina e Franz, 04 personagens que precisam de terapia.

Os personagens de Tomas e Tereza são bem intensos. Sabina começa bem interessante, mas fica tediosa durante o livro. E o Franz, até agora não sei o que fez no livro.

Não gostei!
Não quero nem passar perto desse livro.
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Hannah Green 30/05/2024

Parece que nada mudou desde então.
Primeiramente eu esperava que a relação entre a ocupação russa na república Tcheca e o romance dos personagens fosse ser mais metafórica. Não sei exatamente porque esperei isso, talvez o marketing do livro, não sei, mas eu esperava metáforas mais maciças, e apesar de denso e de ser constantemente vendido como sendo a simbiose perfeita do acontecimentos do mundo influenciado os acontecimentos da vida, essa influencia é prática e sólida demais para ser considerada poética. Não estou dizendo que é ruim, longe disso, realmente é um livro genial, e a poética por trás da dualidade de peso é Leveza, é certeira. A parte mais triste do livro foi perceber que todas as teorias empregadas sobre o cenário político, permanecem as mesmas, ler esse livro foi como abrir uma carta de uma cápsula de tempo e pensar "oxi, isso foi de 40 anos atrás ou de 2 dias?". O livro me encantou, me emocionou, e me revoltou de diversas maneiras, mas o que mais me chamou atenção foi a precisão da descrição de uma personagem feminina por um escritor homem, coisa bem difícil de acontecer na literatura, por diversos momentos eu esquecia estar lendo um autor masculino, e isso é sem palavras, significa que Kundera conseguiu escrever sua história por um ponto de vista universalmente compreensivo, sem se deixar contaminar pelo esperado de X ou Y, a preciosidade de sua escrita é realmente estarrecedora, e assim como Virginia Woolf, sua narração flui de um personagem ao outro sem que a gente sequer perceba ter acontecido a mudança de perspectiva, isso é de uma mestria sem tamanho.
Contudo, apesar de tudo isso, é um livro difícil de ler, me senti lendo O Morro dos Ventos Uivantes, que eu amei, mas a cada frase sentia minha alma sendo sugada, e senti que ela foi completamente arrancada de mim com o fechar do livro.
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Eduarda Fernanda 30/05/2024

Insustentável foi a leitura desse livro ruim
Eu sei que a experiência literária desse clássico é particular pra cada um, mas a minha não foi boa.

Não me conectei ao livro em momento algum, até achei a introdução promissora, trazendo ideias de pensadores como Nietzche e Parmênides, mesmo que de forma rasa, mas só isso. não gostei da história, não gostei da ambientação do cenário, achei cansativa a narração do quadro externo político da época.

Muitas coisas me incomodaram nesse livro, mas a romantização que foi feita em relação as atitudes dos personagens Tomas e Franz foram as piores. Além disso, também achei fraca a construção das personagens femininas, a única que ainda consegui desenvolver um sentimento de empatia foi pela Tereza, por causa da sua relação com a mãe durante a infância.

Alta carga filosófica e muita inserção do narrador foi o combo perfeito pra me distanciar da história, demorei pra terminar e, por muitas vezes, senti que estava perdendo tempo.
.Igor 30/05/2024minha estante
Pelo visto foi uma leitura bem tortuosa, Eduarda, ainda bem que você conseguiu chegar até o fim.
Pretendia ler ele nos próximos dias (adoro o nome desse livro), mas depois dos seus comentários e resenha, vou rever a posição dele na lista de leitura ?


Kamilli 31/05/2024minha estante
Nossa, eu concordo muito sobre as personagens femininas, senti que não é o forte do autor explorar ou descrever a psique das mulheres! A naturalização das atitudes do Tomas também me incomodou bastante... Eu tenho gostado muito da escrita, inclusive da contextualização com a política da época - pra mim acaba sobrepondo os problemas que tive com o enredo (mas achei bem chato os encontros e adultérios da história).


Eduarda Fernanda 02/06/2024minha estante
Igor, é como eu falei, cada experiência é única, mas esse aí eu não recomendo de jeito nenhum, achei ruim de verdade ? repense...


Eduarda Fernanda 02/06/2024minha estante
Kamilli, fiquei com a mesma sensação, mas que bom que vc ainda conseguiu ignorar esses fatores e continuar a leitura pq eu nunca quis TANTO acabar uma livro logo ?


Giulia Benício 02/06/2024minha estante
Tá sendo um custo terminá-lo ?


Kamilli 03/06/2024minha estante
A 2º parte do Tomas tá bem "acaba logo, pelo amor de Deus" rs




alinevianadp 28/05/2024

Será que toda leveza há de ser almejada?
Gosto de ler os clássicos, não porque eu necessariamente vá sentir um enorme prazer em sua leitura, mas por ter atendida a minha curiosidade de saber o tipo de conteúdo que é venerado por considerável parcela dos leitores (e eu sabia que "A insustentável leveza do ser" é um livro forte e potente, ranqueado nas primeiras posições por muitos leitores habituais). Então, gostei de lê-lo, embora o livro não tenha me arrebatado (confesso ter achado algumas partes meio arrastadas... Ainda assim, anotei vários trechos que me marcaram). Sua narrativa não é linear (e por isso eu achei que os capítulos variavam entre mais e menos atraentes), e o enredo é entrecortado por várias reflexões (filosóficas, políticas, religiosas e teológicas) interessantes. A reflexão que mais me marcou (creio que indelevelmente) – até por me levar a pensar em aplicações práticas em minha própria vida – foi a que diz respeito aos pesos salutares e às levezas insustentáveis. Será que no dia em que certos "pesos" em nossa vida se tornarem leves eles se tornarão algo tão diáfano que se dissolverá – inevitável e lamentavelmente – no ar?
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Emanuele.Belfort 26/05/2024

O peso ou a leveza da vida?
Se temos apenas uma vida, como saber se o que escolhemos é certo ou não? já que não temos com o que comparar...
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Andrya 24/05/2024

Quanto mais pesado é o fardo (?)
(?) mais próximo da terra está nossa vida, e mais real e verdadeira ela é.

Livro que provoca conversas profundas (para mim), sobre como sermos apenas o que somos sem máscaras, moldes..

Tão rico.. tão rico. Apenas leiam!
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drika 24/05/2024

Sempre uma boa experiência entrar em contato com um livro tão cheio de nuances que já se lê pensando em reler e compreender cada parte dele
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Derick.Renan 23/05/2024

O livro cresce, amadurece e se enriquece ao final.
Mais do que todos os outros livros, minha resenha quanto a esse livro parte de uma experiência absolutamente individual cheia de preconceitos e repertórios anteriores. Para aqueles que amam ou odeiam esse livro, meu objetivo aqui não é atiçar ou dar mais argumentos para tal, mas apenas trazer à tona como me percebi perante a leitura e o que eu pensava sobre cada coisa escrita ali.

O livro abrange quatro personagens que inserem-se em um contexto histórico, geográfico e politico muito fortes e determinantes. A ?primavera de praga?. Como eles lidarão entre si e como lidarão com a politica da época tem intensidades que se misturam e criam algo muito único. O juízo de valor deve ser deixado de lado já nas primeiras paginas se deseja continuar. Todos são falhos, com sintomas freudianos explícitos e relações, no mínimo, conturbadas.

A inocência mistura-se com uma fraqueza agressiva e a traição intitula-se de busca por dessemelhanças. Pessoas viram ideias e ideias perdem poder perante aquilo que é real. As coisas tem peso e leveza, luz e escuridão e, também, amor e desprezo.

Nas primeiras noventa paginas, o livro se enche de citações, exemplos e alegorias, como se o autor quisesse, ao mesmo tempo, dar um ar de ?intensidade? àquilo que está sendo pensado e vivido ao mesmo tempo em que quer fazer com que o leitor (ou ele mesmo) sinta-se insuportavelmente inteligente. Eu simplesmente me senti saturado. Não aguentava mais ver um tornado de citações simplesmente para dizer que um personagem tomou determinada decisão.

Porém, talvez como a própria história de alguns personagens, o livro tira esse peso de tentar ser ?inteligente demais? e torna-se mais leve e fluido. Com o passar das paginas, fica mais fácil continuar a leitura e se afeiçoar a cada um dos personagens. No fim, o autor, com os pés bem firmes no chão, traz fins que soam reais (mesmo que talvez injustos) para cada um dos personagens. É um fim de ciclo que vale a pena ler e que torna-se agradável na pagina final.

Não estará no ?top 10 livros que ja li?, mas é um livro que pode sim valer a pena ser lido.
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Raquel542 20/05/2024

Ao contrário do nome, o livro é bem denso
Achei uma leitura complexa e que mistura muitos pontos como acontecimentos históricos e que no final não nos diz tanta coisa assim como quer passar. Demorei bastante pra acabar e tanto não me prendeu na mensagem em questão que não consigo me lembrar direito da ideia que o livro quis passar.
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Okayalaniss 20/05/2024

"Mas o que pode valer a vida, se o primeiro ensaio da vida já é a própria vida?"
A narrativa mergulha nos relacionamentos imperfeitos de cinco personagens centrais – aqui conto com Kariênin, que sempre será minha favorita – cujas vidas se entrelaçam durante a história enquanto cada um experimenta a sua maneira o "peso insustentável" da vida. Ambientada durante a invasão russa à Tchecoslováquia em 1968, a trama destaca como as decisões desses personagens são moldadas pelo contexto político tenso da época, explorando as complexidades e contradições dos vínculos humanos e as implicações das escolhas individuais.

Particularmente, não me apaixonei por esta leitura (essa sempre é minha expectativa), em alguns momentos me perdi um pouco da história, e mesmo apesar disso foi com certeza leitura que me despertou boas reflexões e no final de tudo foi uma experiência nova para mim.

Destaques da leitura (spoiler alert!)

"Quanto mais pesado é o fardo, mais próxima da terra está nossa vida, e mais real e verdadeira ela é.
Em compensação, a ausência total de fardo leva o ser humano a se tornar mais leve do que o ar, leva-o a voar, a se distanciar da terra, do ser terrestre, a se tornar semirreal, e leva seus movimentos a ser tão livres como insignificantes.
O que escolher, então? O peso ou a leveza?" –p.11

"Torturava-se com recriminações, mas terminou por se persuadir de que no fundo era normal que não soubesse o que queria" –p.14

"Mas o que pode valer a vida, se o primeiro ensaio da vida já é a própria vida?" –p.14

"Tomas repete para si mesmo o provérbio alemão: einmal ist keinmal, uma vez não conta, uma vez é nunca. Poder viver apenas uma vida é como não viver nunca." –p.15

"No sábado e no domingo Tomas tinha sentido a doce leveza do ser chegar até ele vinda da profundeza do futuro. Na segunda-feira, sentiu-se oprimido por um peso que jamais conhecera." –p.39

"O corpo era uma gaiola e, dentro dela, uma coisa qualquer olhava, escutava, tinha medo, pensava e se espantava; essa coisa qualquer, essa sobra que subsistia, deduzido o corpo, era a alma." –p.48

"Não era a vaidade que a atraía para o espelho, mas o espanto de se descobrir nele." –p.49

"O sonho não é apenas uma comunicação (às vezes uma comunicação codificada), é também uma atividade estética, um jogo da imaginação, e esse jogo tem em si mesmo um valor. O sonho é a prova de que imaginar, sonhar com aquilo que não aconteceu, é uma das mais profundas necessidades do homem. Eis aí a razão do perigo pérfido que se esconde no sonho. Se o sonho não fosse belo, poderia ser rapidamente esquecido." –p.66, 67

"Os extremos delimitam a fronteira além da qual a vida termina, e a paixão pelo extremismo, em arte como em política, é desejo de morte disfarçado." –p.104

"O drama de uma vida sempre pode ser explicado pela metáfora do peso. Dizemos que temos um fardo nos ombros. Carregamos esse fardo, que suportamos ou não, lutamos com ele, perdemos ou ganhamos." –p.134

"São precisamente as perguntas para as quais não há resposta que marcam os limites das possibilidades humanas e que traçam as fronteiras de nossa existência." –p.152

"A unicidade do "eu" se esconde exatamente no que o ser humano tem de inimaginável. Só podemos imaginar o que é idêntico em todos os seres, o que lhes é comum. O "eu" individual é o que se distingue do geral, portanto o que não se deixa adivinhar nem calcular antecipadamente, o que precisa ser desvendado, descoberto, conquistado no outro." –p.213

"Parece que existe no cérebro uma zona específica, que poderíamos chamar memória poética e que registra o que nos encantou, o que nos comoveu, o que dá beleza à nossa vida." –p.223

"É muito mais importante desenterrar uma gralha enterrada viva do que enviar um manifesto a um presidente." –p.236

"E, de novo, veio-lhe à cabeça uma ideia que já conhecemos: A vida humana só acontece uma vez e não poderemos jamais verificar qual seria a boa ou a má decisão, porque, em todas as situações, só podemos decidir uma vez. Não nos é dada uma segunda, uma terceira, uma quarta vida para que possamos comparar decisões diferentes." –p.239

"Antes de sermos esquecidos, seremos transformados em kitsch. O kitsch é a estação intermediária entre o ser e o esquecimento." –p.296

"Sempre admirei os que têm fé. Acho que possuem o dom especial da percepção extrassensorial, que me foi recusado." –p.328
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Zuzartisa 19/05/2024

Poderia ser bom mas não para mim.
O livro aborda algumas reflexões bem interessantes.

O que pegou para mim foi a romantização de um relacionamento que a troca não é recíproca.

Encontramos um cara que leva a traição com leveza enquanto a mulher que ele diz amar leva esse fardo .

Umas das cenas na qual me gerou enorme revolta a que ele manda ela para morrer e ela mesmo sem saber do que se tratava respondeu sim.
Para não decepcionar e nem envergonha o Tomás.

Enfim não é meu tipo de leitura , a escrita cansativa e a história pesada nos sentidos citados logo acima.
Carolina.Katayama 23/05/2024minha estante
Eu estou na metade do livro e sinto a mesma coisa... todo mundo elogiando essa obra e eu não consegui sentir o mesmo. Talvez não interpretei tão bem rs


Zuzartisa 23/05/2024minha estante
Tentei gostar , mas de vdd não consegui.




poeswild 19/05/2024

Insustentavelmente superestimado
O título e alguns trechos filosóficos contidos nas páginas iniciais foram o que me incitaram bastante curiosidade pela leitura. Porém, conforme vai se adentrando aos capítulos, a qualidade da narrativa decai muito. Várias sacadas geniais poderiam ter sido desenvolvidas a partir da proposta do autor, inegável que havia um certo potencial.
O cenário é repleto de propaganda anticomunista forçadamente imposta na narrativa, péssima estética, enfim, superestimado.
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Amanda3913 18/05/2024

Aprendi com Tomás, Teresa, Sabina e Franz a entender a complexidade da existência humana.
.
Suas experiências pessoais me levaram a uma profunda reflexão filosófica sobre temas como o amor, liberdade, destino e política.
.
Kundera, por sua vez, me mostrou a utilidade da ?leveza? e ?peso? para examinar a dualidade da condição humana.
.
A ?leveza? representando a liberdade, a ausência de compromissos e responsabilidades, enquanto o ?peso? simbolizando a carga das escolhas, das responsabilidades e das consequências de nossos atos.
.
Tal dicotomia está presente no cotidiano de todos nós: buscamos a leveza em momentos de alegria e despreocupação, mas também enfrentamos o peso das nossas decisões e das expectativas que os outros têm sobre nós.
.
Talvez, a vida humana seja uma dança entre esses dois pólos.
.
Não podemos viver plenamente na leveza, pois ela nos torna superficiais e desconectados, nem devemos viver apenas no peso, que nos sufoca e nos aprisiona.
.
A profundidade da vida humana reside na capacidade de navegar entre esses estados, encontrando equilíbrio e significado nas nossas experiências cotidianas.
.
?O homem nunca pode saber o que deve querer, porque vive apenas uma vida e não tem como compará-la com as suas vidas anteriores nem corrigi-la nas suas vidas posteriores.?
.
Autor: Milan Kundera
?: A insustentável leveza do ser.
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