A Insustentável Leveza do Ser

A Insustentável Leveza do Ser Milan Kundera




Resenhas - A Insustentável Leveza do Ser


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Emanuele.Belfort 26/05/2024

O peso ou a leveza da vida?
Se temos apenas uma vida, como saber se o que escolhemos é certo ou não? já que não temos com o que comparar...
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Andrya 24/05/2024

Quanto mais pesado é o fardo (?)
(?) mais próximo da terra está nossa vida, e mais real e verdadeira ela é.

Livro que provoca conversas profundas (para mim), sobre como sermos apenas o que somos sem máscaras, moldes..

Tão rico.. tão rico. Apenas leiam!
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drika 24/05/2024

Sempre uma boa experiência entrar em contato com um livro tão cheio de nuances que já se lê pensando em reler e compreender cada parte dele
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Derick.Renan 23/05/2024

O livro cresce, amadurece e se enriquece ao final.
Mais do que todos os outros livros, minha resenha quanto a esse livro parte de uma experiência absolutamente individual cheia de preconceitos e repertórios anteriores. Para aqueles que amam ou odeiam esse livro, meu objetivo aqui não é atiçar ou dar mais argumentos para tal, mas apenas trazer à tona como me percebi perante a leitura e o que eu pensava sobre cada coisa escrita ali.

O livro abrange quatro personagens que inserem-se em um contexto histórico, geográfico e politico muito fortes e determinantes. A ?primavera de praga?. Como eles lidarão entre si e como lidarão com a politica da época tem intensidades que se misturam e criam algo muito único. O juízo de valor deve ser deixado de lado já nas primeiras paginas se deseja continuar. Todos são falhos, com sintomas freudianos explícitos e relações, no mínimo, conturbadas.

A inocência mistura-se com uma fraqueza agressiva e a traição intitula-se de busca por dessemelhanças. Pessoas viram ideias e ideias perdem poder perante aquilo que é real. As coisas tem peso e leveza, luz e escuridão e, também, amor e desprezo.

Nas primeiras noventa paginas, o livro se enche de citações, exemplos e alegorias, como se o autor quisesse, ao mesmo tempo, dar um ar de ?intensidade? àquilo que está sendo pensado e vivido ao mesmo tempo em que quer fazer com que o leitor (ou ele mesmo) sinta-se insuportavelmente inteligente. Eu simplesmente me senti saturado. Não aguentava mais ver um tornado de citações simplesmente para dizer que um personagem tomou determinada decisão.

Porém, talvez como a própria história de alguns personagens, o livro tira esse peso de tentar ser ?inteligente demais? e torna-se mais leve e fluido. Com o passar das paginas, fica mais fácil continuar a leitura e se afeiçoar a cada um dos personagens. No fim, o autor, com os pés bem firmes no chão, traz fins que soam reais (mesmo que talvez injustos) para cada um dos personagens. É um fim de ciclo que vale a pena ler e que torna-se agradável na pagina final.

Não estará no ?top 10 livros que ja li?, mas é um livro que pode sim valer a pena ser lido.
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Raquel542 20/05/2024

Ao contrário do nome, o livro é bem denso
Achei uma leitura complexa e que mistura muitos pontos como acontecimentos históricos e que no final não nos diz tanta coisa assim como quer passar. Demorei bastante pra acabar e tanto não me prendeu na mensagem em questão que não consigo me lembrar direito da ideia que o livro quis passar.
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Okayalaniss 20/05/2024

"Mas o que pode valer a vida, se o primeiro ensaio da vida já é a própria vida?"
A narrativa mergulha nos relacionamentos imperfeitos de cinco personagens centrais – aqui conto com Kariênin, que sempre será minha favorita – cujas vidas se entrelaçam durante a história enquanto cada um experimenta a sua maneira o "peso insustentável" da vida. Ambientada durante a invasão russa à Tchecoslováquia em 1968, a trama destaca como as decisões desses personagens são moldadas pelo contexto político tenso da época, explorando as complexidades e contradições dos vínculos humanos e as implicações das escolhas individuais.

Particularmente, não me apaixonei por esta leitura (essa sempre é minha expectativa), em alguns momentos me perdi um pouco da história, e mesmo apesar disso foi com certeza leitura que me despertou boas reflexões e no final de tudo foi uma experiência nova para mim.

Destaques da leitura (spoiler alert!)

"Quanto mais pesado é o fardo, mais próxima da terra está nossa vida, e mais real e verdadeira ela é.
Em compensação, a ausência total de fardo leva o ser humano a se tornar mais leve do que o ar, leva-o a voar, a se distanciar da terra, do ser terrestre, a se tornar semirreal, e leva seus movimentos a ser tão livres como insignificantes.
O que escolher, então? O peso ou a leveza?" –p.11

"Torturava-se com recriminações, mas terminou por se persuadir de que no fundo era normal que não soubesse o que queria" –p.14

"Mas o que pode valer a vida, se o primeiro ensaio da vida já é a própria vida?" –p.14

"Tomas repete para si mesmo o provérbio alemão: einmal ist keinmal, uma vez não conta, uma vez é nunca. Poder viver apenas uma vida é como não viver nunca." –p.15

"No sábado e no domingo Tomas tinha sentido a doce leveza do ser chegar até ele vinda da profundeza do futuro. Na segunda-feira, sentiu-se oprimido por um peso que jamais conhecera." –p.39

"O corpo era uma gaiola e, dentro dela, uma coisa qualquer olhava, escutava, tinha medo, pensava e se espantava; essa coisa qualquer, essa sobra que subsistia, deduzido o corpo, era a alma." –p.48

"Não era a vaidade que a atraía para o espelho, mas o espanto de se descobrir nele." –p.49

"O sonho não é apenas uma comunicação (às vezes uma comunicação codificada), é também uma atividade estética, um jogo da imaginação, e esse jogo tem em si mesmo um valor. O sonho é a prova de que imaginar, sonhar com aquilo que não aconteceu, é uma das mais profundas necessidades do homem. Eis aí a razão do perigo pérfido que se esconde no sonho. Se o sonho não fosse belo, poderia ser rapidamente esquecido." –p.66, 67

"Os extremos delimitam a fronteira além da qual a vida termina, e a paixão pelo extremismo, em arte como em política, é desejo de morte disfarçado." –p.104

"O drama de uma vida sempre pode ser explicado pela metáfora do peso. Dizemos que temos um fardo nos ombros. Carregamos esse fardo, que suportamos ou não, lutamos com ele, perdemos ou ganhamos." –p.134

"São precisamente as perguntas para as quais não há resposta que marcam os limites das possibilidades humanas e que traçam as fronteiras de nossa existência." –p.152

"A unicidade do "eu" se esconde exatamente no que o ser humano tem de inimaginável. Só podemos imaginar o que é idêntico em todos os seres, o que lhes é comum. O "eu" individual é o que se distingue do geral, portanto o que não se deixa adivinhar nem calcular antecipadamente, o que precisa ser desvendado, descoberto, conquistado no outro." –p.213

"Parece que existe no cérebro uma zona específica, que poderíamos chamar memória poética e que registra o que nos encantou, o que nos comoveu, o que dá beleza à nossa vida." –p.223

"É muito mais importante desenterrar uma gralha enterrada viva do que enviar um manifesto a um presidente." –p.236

"E, de novo, veio-lhe à cabeça uma ideia que já conhecemos: A vida humana só acontece uma vez e não poderemos jamais verificar qual seria a boa ou a má decisão, porque, em todas as situações, só podemos decidir uma vez. Não nos é dada uma segunda, uma terceira, uma quarta vida para que possamos comparar decisões diferentes." –p.239

"Antes de sermos esquecidos, seremos transformados em kitsch. O kitsch é a estação intermediária entre o ser e o esquecimento." –p.296

"Sempre admirei os que têm fé. Acho que possuem o dom especial da percepção extrassensorial, que me foi recusado." –p.328
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Zuzartisa 19/05/2024

Poderia ser bom mas não para mim.
O livro aborda algumas reflexões bem interessantes.

O que pegou para mim foi a romantização de um relacionamento que a troca não é recíproca.

Encontramos um cara que leva a traição com leveza enquanto a mulher que ele diz amar leva esse fardo .

Umas das cenas na qual me gerou enorme revolta a que ele manda ela para morrer e ela mesmo sem saber do que se tratava respondeu sim.
Para não decepcionar e nem envergonha o Tomás.

Enfim não é meu tipo de leitura , a escrita cansativa e a história pesada nos sentidos citados logo acima.
Carolina.Katayama 23/05/2024minha estante
Eu estou na metade do livro e sinto a mesma coisa... todo mundo elogiando essa obra e eu não consegui sentir o mesmo. Talvez não interpretei tão bem rs


Zuzartisa 23/05/2024minha estante
Tentei gostar , mas de vdd não consegui.




poeswild 19/05/2024

Insustentavelmente superestimado
O título e alguns trechos filosóficos contidos nas páginas iniciais foram o que me incitaram bastante curiosidade pela leitura. Porém, conforme vai se adentrando aos capítulos, a qualidade da narrativa decai muito. Várias sacadas geniais poderiam ter sido desenvolvidas a partir da proposta do autor, inegável que havia um certo potencial.
O cenário é repleto de propaganda anticomunista forçadamente imposta na narrativa, péssima estética, enfim, superestimado.
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Amanda3913 18/05/2024

Aprendi com Tomás, Teresa, Sabina e Franz a entender a complexidade da existência humana.
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Suas experiências pessoais me levaram a uma profunda reflexão filosófica sobre temas como o amor, liberdade, destino e política.
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Kundera, por sua vez, me mostrou a utilidade da ?leveza? e ?peso? para examinar a dualidade da condição humana.
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A ?leveza? representando a liberdade, a ausência de compromissos e responsabilidades, enquanto o ?peso? simbolizando a carga das escolhas, das responsabilidades e das consequências de nossos atos.
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Tal dicotomia está presente no cotidiano de todos nós: buscamos a leveza em momentos de alegria e despreocupação, mas também enfrentamos o peso das nossas decisões e das expectativas que os outros têm sobre nós.
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Talvez, a vida humana seja uma dança entre esses dois pólos.
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Não podemos viver plenamente na leveza, pois ela nos torna superficiais e desconectados, nem devemos viver apenas no peso, que nos sufoca e nos aprisiona.
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A profundidade da vida humana reside na capacidade de navegar entre esses estados, encontrando equilíbrio e significado nas nossas experiências cotidianas.
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?O homem nunca pode saber o que deve querer, porque vive apenas uma vida e não tem como compará-la com as suas vidas anteriores nem corrigi-la nas suas vidas posteriores.?
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Autor: Milan Kundera
?: A insustentável leveza do ser.
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João Lucas 16/05/2024

A Insustentável leveza do ser
Leitura bem fluida e com uma narrativa as vezes bem direcionada ao leitor.
Muito bom, repleto de reflexões. Vale muito a pena
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Cintia295 15/05/2024

Grata surpresa, apesar de ter que reler esse livro pois tem muitas camadas, porém li com pessoas incríveis e a leitura cresceu de um jeito maravilhoso, quero ler outros livros do autor.
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Géss 13/05/2024

É um livro envolvente, apesar de ser bem arrastado em alguns momentos. Porém, isso não tira a beleza e a profundidade do que encontramos em suas páginas, onde por vezes me encontrei, me vi. Parece uma frase clichê, mas é difícil não dizer que é um misto de sentimentos, o autor nos conduz entre vidas e até fala diretamente com o leitor sobre como foi criar alguns personagens e suas inspirações para tal.
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Joao.Pedro 10/05/2024

Esse livro para mim foi muito interessante por que embora eu não entendesse tudo o que está acontecendo ali eu queria muito acompanhar a jornada dos personagens.
Eles são muito bem escritos pois parecem pessoas de verdade, normalmente as pessoas não gostam quando um personagem é falho e comete erros mas eu adoro por que reflete muito a realidade.
A forma como o autor escreve é muito bonita e ele fala muito de uma forma filosófica que particularmente não é muito o meu estilo mas pra quem gosta tem aqui um prato cheio.
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RaAssa108 10/05/2024

A insustentável leveza do ser foi indicação de um amigo e, pra mim, foi uma das leituras mais exaustivas que tive, acredito que principalmente pela ordem exposição dos fatos que a autora adotou. Fora isso, os personagens são reais dms, daqueles que a gente não tá acostumado a ler, o que torna tudo mais intenso.
Saturnotemanéis 10/05/2024minha estante
Sabia q vc tinha gostado??


RaAssa108 10/05/2024minha estante
Só foi chato ??




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