Sob o Céu do Nunca

Sob o Céu do Nunca Veronica Rossi




Resenhas - Sob O Céu do Nunca


118 encontrados | exibindo 46 a 61
1 | 2 | 4 | 5 | 6 | 7 | 8


Beca 15/01/2015

Resenhando: Never Sky
A história começa um pouco devagar. Ária, a personagem central, vive em uma cúpula de vidro chamada Quimera. Essas cúpulas (ou núcleos, como são chamados) foram construídas para proteger a população que tinha $$$ das terríveis tempestades de Éter que assolam o planeta terra. Ou seja, se seus antepassados fossem ricos você hoje estaria em um núcleo. Se não, estaria lá fora. Nenhuma explicação de como essas tempestades surgiram é dada, ao menos, não neste primeiro volume. Tudo o que se sabe é que lá fora o mundo é hostil. Ponto.

Para entreter toda essa galera high society, todo habitante de Quimera utiliza um dispositivo sob o olho esquerdo semelhante a uma lente. O dispositivo funciona como um Google Glass: através dele a pessoa vive uma vida paralela, onde ela pode acessar os Reinos. É no Reino que a “vida” acontece: pode-se fazer compras, passear no parque, aproveitar as praias ensolaradas, comparecer à shows, voar… É, até voar! Enquanto isso, na vida “real” a cúpula não passa de um lugar chato e sem graça, o que estimula todos a viverem sua vida virtual.

Um dia, como em toda boa distopia, uma coisa dá errado. Então Ária se vê sozinha em um mundo completamente devastado, onde ela descobre que dor, medo, calor e frio eram sensações que ela conhecia de forma falsa e robotizada. Ela percebe que o “mundo real” é bem diferente das ilusões criadas em Quimera. É neste ambiente que ela conhece Perry, o “Selvagem”. E a partir daí ela começa a falar sem parar.

- As nuvens se dissipam? – perguntou ela.
– Completamente? Não. Nunca
– E quanto ao Éter? Ele some em algum momento?
– Nunca, Tatu. O Éter nunca some.
Ela olhou pra cima.
– Um mundo de nuncas sob o céu do nunca.

Agora, sabe o Éter? Nem eu. Verônica não dá a menor explicação do que é, onde surgiu, como funciona, que aparência tem… Enfim. Cabe ao leitor imaginar o que é. Apesar deste furo incrível no roteiro, a história que se segue é incrivelmente instigante. Menos violenta que Rogos Vorazes e um pouco mais emocionante que Maze Runner, Never Sky combina situações e personagens que tornam a história crível e no decorrer da narrativa você consegue se identificar com eles e entender que existe um “porque” para tudo o que acontece.

A notícia ruim? Through The Ever Night, o volume dois, será lançado só em… Bem, não se sabe. Depois que o selo Prumo, da editora Rocco, foi cancelado, o título ficou flutuando sob o céu do nunca (literalmente).

site: http://luvadepelica.com.br/resenhando-never-sky/
comentários(0)comente



Clarice 28/04/2019

Tirou o fôlego da leitora aqui
Que livro maravilhoso! Não consegui tirar os olhos dele, desde a primeira folha. No início me pareceu um pouco uma mistura de Jogos Vorazes com Maze Runner. Só no meio da leitura que percebi, na contrapaca, uma crítica positiva da Booklist citando a obra de Suzanne Collins, meio que unindo as 2 histórias. Mas a verdade é que Sob o Céu do Nunca consegue seguir sim um rumo totalmente independende e com particularidades bem marcantes. É de tirar o fôlego!

Achei todos os personagens cativantes e muito bem construídos. O que foi aquela evolução de Ária? Em uma parte da leitura é perceptível uma personagem frágil. Do tipo da mocinha clássica que precisa ser salva. No entanto, ela logo nos apresenta alguns picos de fogo e bravura, que se tornam intensos ao longo do caminho tortuoso junto ao Perry. Acredito que ela irá evoluir muito ainda nos próximos livros.

Apesar de não gostar muito de uma leitura com capítulos divididos em narrativas que descrevam as ações de cada um dos personagens, de forma particular, aqui foi diferente, e para melhor! A escrita é tão fluída que a passagem de um para outro ficou imperceptível e muito bem encaixados, mesmo quando Ária e Peregrine estavam em ambientes totalmente diferentes. Fiquei supresa quanto a isso. Já estou ansiosa para ler os outros 2 volumes :)

Obs1: Só não dei 5 estrelas, pois livros desse estilo, para mim, ainda não surgiu um que desbancasse Jogos Vorazes.

Obs2: Acho a capa dessa edição da Prumo muito mais bonita do que da edição mais recente da editora Rocco Jovens Leitores.
comentários(0)comente



Lizzy 04/11/2013

"Todos se sentem perdidos às vezes. É a maneira de agir de uma pessoa que a distingue das demais." (...)
Recentemente assisti ao filme Elysium e me senti motivada a procurar leituras com enredos futuristas e que de alguma forma abordassem o possível antagonismo entre uma sociedade oprimida e a tecnologia, contudo nada muito dramático, algo sutil e com algum elemento romântico no contexto. Então eu me deparei com Cinder, e agora com Sob o Céu do Nunca, primeiro volume da trilogia Under the Never Sky e um jovem adulto com uma atmosfera séria, violenta, original e, ouso dizer, pronto para ir às telas do cinema.

A autora é uma brasileira residente nos Estados Unidos, o que explica o lançamento da primeira edição em inglês. E olha, a narrativa bem conduzida, com todas as pontas interligadas, me causou grande admiração. Só isto é o suficiente para que a trama prenda o leitor e mantenha o interesse do início ao fim. Entretanto, este não é o grande trunfo e sim, a abordagem original de um mundo distópico, oprimido pela devastação do Éter, e pela separação social entre os denominados Forasteiros, os habitantes das regiões terrestres expostas às tempestades do Éter, e os Ocupantes, residentes das cidades encapsuladas, protegidas desse fenômeno.

A origem do Éter não foi devidamente esclarecida neste volume, porém fica evidenciado que se trata de uma espécie de manifestação de energia, algo que lembra o revolver de potentes gases no céu, que impede a plena ação do sol e causa tempestades de raios devastadoras, além de mutações genéticas. Isto teria ocasionado a separação entre as civilizações isoladas e as tribos, estas últimas formadas pelos grupos humanos que ficaram expostos ao Éter.

O interessante é que os Ocupantes dispõem de uma tecnologia avançada, além de usarem um dispositivo ótico que permite às pessoas vivenciarem experiências em mundos virtuais denominados Reinos, semelhante ao que ocorre no filme Matrix, algo que produz uma aceitação do status quo, até então não questionado. Enquanto isso, o modo de vida dos Forasteiros é basicamente primitivo, vivem da caça e da agricultura, fazem uso de artefatos rudimentares, as moradias são rústicas e são liderados por uma espécie de chefe de sangue.

Como se vê, é neste ambiente pós-apocalíptico que Ária, moradora de Quimera, conhece Perry, sobrevivente de “a Loja da Morte”, o mundo além das paredes protegidas nas cidades. A forma como a heroína se expõe ao espaço exterior começa como uma brincadeira entre amigos, mas as consequências são nefastas. Além de perder a melhor amiga e o contato com a mãe, Ária é exilada de uma forma traiçoeira, tudo com o intuito de encobrir o filho de um Cônsul de Quimera. Banida, sozinha, faminta e desprotegida, Ária se vê presa ao incivilizado Perry para sobreviver. A primeira impressão não é das melhores. Ele sequer a via como uma garota, ela, por outro lado, sentiu medo diante do aspecto selvagem de Perry, porém a sobrevivência impulsiona uma improvável união que evolui gradativamente para o primeiro amor.

Ária é uma heroína que cresce durante a trama, em maturidade e atitude. Ela tem dois objetivos: descobrir o paradeiro de sua mãe e provar a sua inocência. No entanto, sua trajetória está apenas começando, há muitos fatos não revelados e mais à frente ela terá que se posicionar, rever seus pontos de vista e fazer escolhas decisivas na sua vida. Perry, por sua vez, impressiona desde a primeira aparição. Indomável, valente, um guerreiro rude e frio, com cabelos selvagens, olhos brilhantes e animalescos. Não poderia deixar de mencionar que o herói almeja ser o líder de sua tribo e para isso, terá que tomar uma decisão chocante, algo questionável do ponto de vista moral, um dos pontos altos do livro. Vou simplificar dizendo que Perry é um personagem fascinante, caí de amores por ele.

O relacionamento amoroso funciona divinamente. Começa como uma descoberta sensorial muito interessante e com uma forte carga sensual, uma doce tortura para Perry, dotado de dons especiais que o qualificam como Vidente e Olfativo. Dá para imaginar o que é ter esses sentidos apuradíssimos quando se está apaixonado...

Um trecho:

"Perry olhou para baixo, para as mãos deles. Como ela fazia isso? Como fazia com que ele se sentisse fraco e forte? Empolgado e apavorado? Ele não tinha esse dom que ela tinha com as palavras. Tudo que ele pôde fazer foi pegar a mão dela e beijá-la, e, levando-a até o coração, desejar que ela pudesse sentir seu temperamento. Ele gostaria que fosse tudo fácil entre eles. Ao menos, agora ela passara a entender. Ela estava aprendendo o poder de um Sentido."

A trama é dinâmica, rica em detalhes, cheia de aventuras e perigos, consideravelmente sangrentos, e povoada com personagens coadjuvantes especiais e marcantes. Nada mais deve ser dito para não estragar as surpresas do livro. Li em alguns comentários que a autora replicou algumas séries que circulam por aí. Bem, eu não penso assim. Não gosto muito de ficar fazendo comparações, mas acredito que a autora conquistou seu espaço com essa história, abrindo uma série muitíssimo interessante e envolvente. Eu pelo menos estou babando pela continuação.

Resenha publicada em: http://www.romancesinpink.com.br/2013/11/never-sky-sob-o-ceu-do-nunca-veronica.html
comentários(0)comente



Carol 28/07/2017

Trilogia Never Sky
Vou te dizer, que esse livro estava há meses na minha lista de desejos e eu fui adiando, porque vamos combinar que para ler uma trilogia você deve estar animada não é mesmo?! Por que eu sou dessas que engato uma leitura após a outra em trilogias, fico ansiosa demais rs.
Enfim, comecei a ler Sob o Céu do Nunca na segunda feira dia 17/07/2017 e terminei quatro dia depois (obrigada pelas férias) porque a leitura foi madrugada a dentro , e depois disso li toda a trilogia em uns 12 dias e fiquei até agora pensando e lembrando do Perry e da Ária.
A Veronica Rossi conseguiu criar ambos os personagens com tanta empatia e personalidade marcante que eu me peguei pensando neles em várias situações, louco né?! Acredito que um comentário desses no mundo aí fora seria visto como loucura, mas como estamos entre amigos que amam ler, vocês entendem rs.
Amei a distopia, o mundo criado por ela, a riqueza de detalhes sobre as alterações biológicas e tecnológicas e como nos três livros ela não se contradiz, porque com tantos detalhes é fácil perder o fio.
Perry, Ária e Roar nos dois primeiros livros te deixam encantada, a amizade do Roar e a Ária é tocante, linda, simples e pura e entre o Roar e o Perry é energia, lealdade e risada, você se sente ali naquele grupo de amigos.
A autora trouxe personagens secundários marcantes, que você se lembra quando são citados, pois, ela agrega características para que o leitor não se perca e isso é tão importante em um livro desses, a leitura vai fluindo sem você ter que voltar.
Eu amei a trilogia, amei mesmo.
Leia leia!!
comentários(0)comente



yasmim 27/05/2024

"Ela vira a beleza em cima dos telhados, e em olhos verdes..
Para quem gosta de romance acho que vai sofrer um pouquinho com a leitura kkkk, é um slow burn beem slow, no finalzinho do livro mesmo.
A ideia do livro é fantástica, como sempre escritoras(es) de distopia sendo geniais e criando histórias incríveis e embora não tenha me apegado muito a leitura e a escrita, é um bom livro.
ps: tem enemies to lovers
comentários(0)comente



lexndro 24/02/2017

Você é um tatu ou um selvagem?
Aos fãs da saga Divergente e Jogos Vorazes: paciência! Sinto que a autora que suprirá as falhas e erros cometidos nos dois enredo, ainda surgirá. Enquanto isso, preparem-se para adentrar ao universo caótico e distópico de Never Sky: sob o céu do nunca. Escrito pela autora brasileira Verônica Rossi.

Primeiras impressões e críticas:

Ao adicionar este livro a minha biblioteca de ebooks, não pensei que me surpreenderia. Ou que esta história, pudesse, de alguma forma, elevar-se aos níveis das obras distópicas de Veronica Roth e, Suzanne Collins.

Tenho um hábito feio, confesso, de julgar um livro pela capa e título. Sei que devo errar nisso e perder obras maravilhosas. Com Never Sky; sob o céu do nunca, não foi diferente. A capa pessoalmente, não despertou tanta curiosidade. É semelhante a capa de fanfic, conheço algumas que são melhores até. E o título é bem "divergente", com um "portuinglês". Mas, ainda bem que adoro me decepcionar nesse quesito, e me surpreender com a escrita, narração, história e os personagens.

Enfim, o livro tinha tudo para ficar na minha lista de espera, que é maior que a do SUS. Sabe, tem livros que você chega a tentar ler, só que não desce, por sua narração arrastada, diálogos vazios. Aquele livro que você quer abandonar. Porém, Never Sky; sob o céu do nunca, só precisou de apenas uma chance para me envolver na história, e prender a minha rara atenção.

Resenha:

Veronica Rossi, que nasceu e morou pouco tempo no Rio de Janeiro, Brasil (dãã). Vive atualmente no norte da Califórnia. Nos apresenta um mundo que sofreu uma grande Chama Solar. Na época da chamada União. Que tria corroído a esfera magnética terrestre, espalhando o Éter. A polaridade da Terra tinha sido revertida, repetidas vezes. O mundo foi consumido por incêndios. Inundações. Rebeliões. Doenças.

Os governos se apressaram em construir os Núcleos. (Habitações debaixo da terra), habitado apenas por pessoas que tinha determinada importância financeira. Conforme o Éter se intensificava, assolando constantemente. Os domos confinavam as pessoas, e elas viviam e realizavam atividades através de uma biotecnologia, o chamado; Olho Mágico. Que permitia o acesso aos Reinos; lugares criados virtualmente. Enfim, um fato interessante sobre eles é que as pessoas não sentiam dor, ou não podiam se machucar de verdade nos reinos.

Do outro lado do campo, estava o time dos forasteiros. Ou melhor, fora dos Núcleos. Viviam as pessoas mais pobres, em aldeias, sendo liberadas pelos Soberanos de Sangue; pessoas Marcadas com os Sentidos; Videntes, Olfativos e, Auditivos.

Veronica nos introduz ao ambiente de Ária, filha de uma geneticista chamada Lumina, que recebera missão de estudos e experimentos em outro Núcleo; Nirvana. Em Quiméria, nome do Núcleo em que Ária habitara, parece haver áreas restristas que dão entrada a superfície terrestre, o Ag 6. Soren, filho do Cônsul Hess - uma das pessoas mais importantes do núcleo -. Resolve aventurar-se com seus amigos e Ária.

Acontece é que tudo da errado. Com as fortes tempestades de Éter, que começa a danificar os Núcleos, surge um problema que transforma as emoções como raiva e estresse, em prazeres, pondo em risco a vida de muitas pessoas. Está é chamada de Síndrome da Degeneração Límbica (SDL).

Soren, fora de controle, põe a vida de seus amigos entre a vida e a morte. E o Edward Cullen de Ária, resolve aparecer de repente em meio a confusão e salvar a tatu. (quem leu vai entender). E isso gera mais confusão ainda. Pois Soren e Ária são os únicos a sobreviverem, e como a corda só quebra do lado mais fraco... Ária é chutada para fora dos núcleos. Mas, novamente é salva por seu super men.

Peregrine, Perry para os íntimos, que salvara a vida de Ária duas vezes, uma no domo e outra no deserto, é surpreendido quando ver seu sobrinho, filho do seu irmão Soberano de Sangue, ser raptado.

Com os seus destinos entrelaçados, eles sustentam uma aliança. Ária, que anseia por reencontrar sua mãe, uni-se com o Perry, que se culpa pelo sumiço de Talon, seu sobrinho. Enfrentam momentos de aprendizado, estresse e medo.

Diante de suas jornadas. Em um mundo distópico. Marcado pelo horror, canibais e, por um céu cheio de Éter pronto para fuminar seus corpos. Eles se veem sem esperanças, sem forças.

Em todo o desfecho final, e surpreendente. Veronica Rossi, consegue prender a atenção do leitor de capítulo a capítulo. E nos cativa com seus personagens. Com uma narração em terceira pessoa. Never Sky; sob o céu do nunca. Um livro que tinha tudo para comer poeira em minha estante, nos leva a uma leitura voraz e empolgante.

P. S 1: Adoro não criar expectativas e ser surpreendido. Aconteceu com Never Sky.

P. S 2: TEVE SEUS DIREITOS VENDIDOS PARA A WARNER BROS. GRITEM TATUS.
Bruna 06/04/2017minha estante
TEVE OS DIREITOS VENDIDOS????? QUANDO Q ISSO VAI ACONTECER MDS




Camis 27/05/2013

INCRÍVEL
Excepcional! Sob o céu do nunca, o primeiro volume da trilogia Never Sky, criada pela brasileira Veronica Rossi, se mostrou a maior surpresa que eu já tive neste ano. Comecei minha leitura não levando muita fé no livro, por algum motivo, apesar de suas recomendações e boa fama, eu ainda não tinha certeza de que iria gostar. Pois bem, eu estava certa, não gostei... Eu me apaixonei!!

Ária, uma das Ocupantes do Núcleo de Quimera, estava apenas tentando obter informações sobre sua mãe através do insuportável Soren quando as coisas saíram do controle. Três garotos em busca de algo “real” acabaram incendiando o Ag 6, mas ela foi quem levou a culpa por tudo, e acabou sendo expulsa dos Núcleos para a Loja da Morte, ou melhor dizendo, para o Mundo Real. Ocupantes não sobrevivem no ambiente inóspito que é o lado externo dos Núcleos, mas, por alguma razão, ela sobreviveu.

Após catástrofes ambientais, as pessoas foram forçadas a entrar nos Núcleos, ambientes isolados de toda destruição. Com toda a tecnologia desses ambientes, as pessoas passaram a viver por séculos; a comida é abundante; os bebês não são concebidos, mas sim criados geneticamente; e exitem os Reinos, ou melhor, mundos virtuais nos quais tudo é possível. Para evitar o tédio de viver dentro de uma cápsula, as pessoas vivem dentro de video games nos quais elas podem tudo: sentir, cheirar, olhar, tocar, escutar, andar... tudo, absolutamente tudo é feito virtualmente.

Mas somente 6 mil pessoas foram abençoadas o suficiente pra viverem dentro dessas instalações. Fora dos Núcleos ainda existem os Selvagens, aqueles que tem que caçar para comer, sobreviver às chuvas do céu de Éter, e morrem após apenas alguns anos.

Perry é um dos Selvagens que vivem fora dos Núcleos, mais precisamente na aldeia dos Marés. Há menos de um mês ele perdeu sua cunhada para uma doença que agora está atando seu sobrinho, e é por isso que ele decidiu invadir um dos Núcleos em busca de medicamentos. O que ele não esperava é que as coisas se complicassem tanto, e muito menos que acabasse tendo que salvar uma Ocupante de um incêndio. E que consequências maiores estavam por vir: seu sobrinho foi sequestrado pelos Ocupantes como represália por seu comportamento.

Quando ele e Ária se encontram eles se unem, mesmo que um ache a companhia do outro insuportável, para atingirem um mesmo objetivo: entrar nos Núcleos. Ela, para encontrar sua mãe, ele, para salvar seu sobrinho. Juntos eles vão enfrentar canibais, dispersos e chuvas de éter, e vão aprender a conviver com suas diferenças, e se tornarem mais que aliados nessa busca.

Uma distopia alucinante! Com certeza Veronica me surpreendeu e me encantou com sua estória e narrativa. Além de ter criado um ambiente original, Veronica consegue transmitir em sua narrativa todas as emoções de seus personagens, suas cenas descritivas não cansam o leitor, e os personagens além de bem desenvolvidos tem características fortes e intrínsecas.

Os detalhes da diagramação que a Prumo realizou são realmente bem feitos e deixam o livro mais delicado. Os capítulos são intercalados pela narrativa, sempre em terceira pessoa, sob o ponto de vista de Ária e de Perry, assim o leitor pode saber o acontece em mais de um lugar ao mesmo tempo e ficar por dentro do que cada um dos protagonistas pensam. Em algumas cenas de ação eu desejei que houvesse um pouco mais de emoção ou descrição, ou que ao menos fossem mais prolongadas, mas este foi um detalhe tão pequeno que não me incomodou e não tirou uma única estrela do livro. Pra quem ama ser surpreendido e arrebatado por um livro, Never Sky, da Editora Prumo, é o livro perfeito.

"- As nuvens se dissipam? – perguntou ela.
- Completamente? Não. Nunca.
- Quanto ao Éter? Ele some em algum momento?
- Nunca, Tatu. O Éter nunca some.
Ela olhou para cima.
- Um mundo de nuncas sob o céu do nunca. (Página 116)"

"- Tenho observado você e Roar. Querendo que fosse eu a treinar você. Agora, não quero mais fazer isso.
- Por quê? – a voz de Ária saiu alta e fina.
Ele sorriu, num lampejo de timidez, antes de se aproximar mais.
- Tem outras coisas que prefiro fazer, quando estou sozinho com você.
Era hora de se atirar do abismo.
- Então faça. (Página 267)"

http://nolimitedaleitura.blogspot.com.br/2013/05/never-sky-1-sob-o-ceu-do-nunca.html
Caroline507 03/06/2013minha estante
Já li legend dessa editora e me apaixonei. Noa larguei enquanto ano terminei. Com certeza vou aposta mais nesse livro da prumo também!




Sâmella Raissa 27/09/2016

Resenha exclusiva para o blog SammySacional

No futuro distópico Sob o Céu do Nunca, somos apresentados à jovem Ária, residente do núcleo de Quimera, e cuja vida até então era pacata e rotineira como a de todos os outros. Certo dia, porém, juntamente com mais três amigos, ela acaba saindo de dentro do núcleo, ficando a mercê dos seres humanos remanescentes até então vistos como selvagens e irracionais. Por muito pouco ela não é atacada por um dos rapazes de seu próprio grupo, fugindo para longe em seguida e deparando-se com Perry. Exímio caçador como ele bem é, apesar da sua natureza bruta e teimosa, acaba por reconhecer o medo e a insegurança em Ária e, sem perceber, acaba por se envolver numa jornada com a garota para resgatar seu sobrinho e recuperar o olho mágico que ela perdera durante sua fuga antes que este caia nas mãos do líder de Quimera.

O livro de estreia de Veronica Rossi fora publicado pela primeira vez aqui no Brasil ainda pelo extinto selo da Rocco, a Editora Prumo, em 2013, e desde então já havia conquistado uma boa quantidade de leitores pela abordagem de um futuro um tanto quanto distinto dos demais. Seguindo uma linha mais voltada à aventura da jornada dos protagonistas por terras selvagens então esquecidas por todos nos grandes e modernos núcleos como o de Quimera, Sob o Céu do Nunca acaba surpreendendo ao mostrar-se ágil, mas ao mesmo tempo detalhado e complexo de se entender, fluindo a leitura de forma um tanto quanto lenta, mas que definitivamente não dá vontade de largá-lo de vez. Muito pelo contrário, quanto mais se lê, mais explicações e revelações surgem, bem como novas indagações que estão apenas começando nesse primeiro volume da trilogia Never Sky.

“— Ária... todos se sentem perdidos às vezes. É a maneira de agir de uma pessoa que a distingue das demais. Nesses últimos dias você continuou seguindo em frente, apesar dos seus pés. Apesar de não saber o caminho... Apesar de mim.
— Não sei se isso é um elogio ou um pedido de desculpas.
Ele olhou para ela.
— As duas coisas. Eu poderia ter sido mais gentil com você.
— Você poderia pelo menos ter falado um pouquinho mais.
Ele sorriu.
— Isso eu já não sei.”

Com uma narrativa em terceira pessoa, em capítulos alternados entre Ária e Perry, vamos conhecendo um pouco mais sobre cada um deles à medida que a história vai se desenvolvendo, juntamente com a evolução gradual deles em meio a situação que estão vivendo. Ária principalmente, anteriormente tão acostumada a vida rotineira e fácil em Quimera, de repente se vendo obrigada a lutar e caçar para sobreviver em um território desconhecido, e nesse ponto, apesar da inicial repulsa, pavor e negação para com sua nova realidade, ela acaba migrando aos poucos da imagem de 'mocinha indefesa' e começa a ganhar mais agilidade e atitude, a participar dos eventuais embates com inimigos e a se mostrar tão mais forte e determinada do que imaginávamos no início, o que foi uma surpresa muito positiva, apesar de em alguns momentos sua personalidade parecer um tanto apagada, mas felizmente firmando-se mais ativamente com o passar dos capítulos.

“Ária olhou para as mãos que se entrelaçaram, sentindo a sensação do toque dele. Um toque morno e calejado. Macio e áspero ao mesmo tempo. Ela absorveu o terror e a beleza dele e de seu mundo. De todos os momentos vividos nos últimos dias. Tudo isso a preenchendo, como se fosse o primeiro sopro de ar a encher seus pulmões. E ela jamais amara tanto a vida.”

Perry, por outro lado, demorou a me conquistar, e, na verdade, nem conquistou tanto assim. Inclusive, apesar de amar o fato da autora criá-lo e explorá-lo como um suposto mocinho sem artifícios de beleza e gentileza extrema, afinal, a aparência é a última das suas preocupações no momento - e quem sabe até na sua vida como um todo -, não consegui gostar muito do personagem pela sua instabilidade emocional, social, pessoal, que vem a ser, ok, justificada pelos problemas que tinha com o pai desde o nascimento e a consequente morte da mãe após o parto e atualmente com seu irmão mais velho. Havia momentos em que ele era, sim, muito agradável ao apresentar uma visão tão mais diferente e profunda sobre o mundo como um todo onde eles vivem para a mente restrita de Ária, e mesmo em eventuais situações românticas que, mesmo não sendo o foco do livro, estão presentes em alguns momentos e até que se desenvolveu bem, por mais que não seja o romance mais legal de ser acompanhado, mas em outros momentos ele realmente agia na teimosia e na ignorância e ficava difícil defender o personagem.

Apesar dos eventuais altos e baixos citados anteriormente, ainda assim o primeiro volume da trilogia de Veronica Rossi consegue estrear de forma ágil e certeira, principalmente para os já leitores de uma boa distopia, principalmente após um final aparentemente corriqueiro, mas com tantas revelações a esconder e que só serão apresentadas na sequência que, felizmente, já está disponível, Pela Noite Eterna, e o qual espero poder conferir e dar continuidade à leitura de Never Sky assim que possível. Recomendo!

site: http://sammysacional.blogspot.com.br/2016/08/Resenha-NeverSky1.html
Lari 03/10/2016minha estante
Amo esse livro!




Ariane 28/08/2016

Uma das minhas distopias favoritas!
A história se passa em um cenário pós-apocalíptico, em que as pessoas se dividem entre aquelas que se instalaram em núcleos (ocupantes) e as que sobreviveram no "mundo externo" e se tornaram primitivas. Os personagens principais são Ária (habitante de um núcleo intitulado Quimera) e Peregrine (nativo de uma tribo do mundo exterior, "Os marés"), suas realidades são totalmente opostas. A autora explora a alienação dos ocupantes nos núcleos e os riscos de seu modo de vida, bem como as dificuldades de habitar o mundo além dos muros destas cidades encapsuladas. A relação entre os dois mundos é extremamente conturbada, mas os acontecimentos ao longo da história forçam uma convivência inesperada. A história flui maravilhosamente, eu particularmente não conseguia parar de ler, e já realizei uma releitura. Recomendo muito!
comentários(0)comente



Wanessa.Caldeira 21/05/2021

Muito apressado
A premissa do livro é boa. Demorei um pouco pra pegar o ritmo e começar a gostar dos personagens, mas no meio tava gostando bastante e lendo bem rápido.
Mas aí no final várias coisas começam a acontecer de forma rápida demais, sem aprofundar, mal explicadas.
Termino o livro com uma sensação de que não foi horrível mas não me empolgou.
Não pretendo ler a continuação, pelo menos não por enquanto.
comentários(0)comente



Lu Oliveira 24/10/2015

Sob o céu do nunca é narrado em 3ª pessoa e conta sobre os dois personagens principais; Ária e Peregrine.
Ária vive em Quimera; uma espécie de cúpula que mantêm todos a salvo, pois dizem que eles não sobreviveriam do lado de fora. Para não morrerem intediados foi criado, o que pra mim parece RPG, que eles chamam de Reinos. Os reinos são mundos virtuais onde eles confraternizam entre si.

Ária está a procura de sua mãe, que foi trabalhar em Nirvana, mas após ter sido atingida por uma tempestade de éter, a conexão com Nirvana foi perdida e ela não tem notícias da mãe. Pra tentar descobrir alguma coisa sobre sua mãe, ela se junta à Soren ( filho de um dos Cônsules). Eles saem de Quimera, mas ela não esperava que o rapaz fosse surtar e quase matar todo mundo. Culpada por tudo o que aconteceu, Ária é expulsa de Quimera e tem que passar a viver no mundo dos Selvagens.

Perry faz parte de uma tribo, onde as pessoas tem "poderes". São oufativos, videntes e auditivos. Eles tem de se casar com pessoa que tem o mesmo sentido para manterem sua linhagem. Dizem que casos em que eles se envolvem com pessoas que tem os sentidos diferentes gera uma maldição na família. Perry vive brigando com o irmão mais velho que é o chefe da tribo dos Marés. E ele sabe, que em breve terá de lutar pra ser o Soberano de sangue.
Depois que seu sobrinho é raptado pelo pessoal de Quimera, ele se vê na obrigação de salvá-lo, já que acha que foi por culpa dele que eles o levaram.

Nessa jornada ele e Ária se conhecem, no ínicio eles não se dão muito bem, mas logo passam a gostar um do outro, e logo depois rola romance. Conhecemos outros personagens também, como; Cinder e Roar.

A autora não se aprofundou na história desses outros personagens. Queria saber principalmente sobre Cinder. Eu chorei numa cena que descrevem que ele está super magro e nem consegue andar de tão fraco por causa da fome.
Se querem me tocar de verdade, então, escrevam sobre um personagem que passa fome.

Roar também me conquistou, assim como conquistou Ária. Outras coisas que fizeram o livro perder pontos comigo; foi o fato da autora não focar muito no que aconteceu como o mundo antes de União, e no fato de não explicar o que é o Éter.

O éter flutua no céu e há tempestades dele, e pode fazer churrasquinho de gente. Só sei isso, mas não diz realmente o que é. O Éter me lembrou de alguma forma a aurora boreal. Acho que também porque a capa me fez lembrar isso.

O livro em si, é muito bom e mais que recomendo. Agora é torcer pra Editora Rocco publicar logo Through the Ever Night.

site: http://www.cronicasdoslivros.blogspot.com.br
Tereza136 24/10/2015minha estante
aii, já quero o livro!




Lais.Regina 08/02/2022

Legal, mas não muito
Pra quem vai sem grandes expectativas, acho uma leitura válida. A história é legal o enredo é interessante, mas os personagens não são muito bem desenvolvidos. Em especial o Perry. Acho que ele tinha muito potencial, mas os conflitos dele são meio vagos, até um pouco infantis. A Ária é a personagem que carrega a história nas costas. Ela é forte e inteligente e, apesar de dar um pouco de raiva dela durante a história, perto do Perry, ela é bem construída.
Achei o casal mal desenvolvido também. Faltou implorar um pouco mais por um envolvimento entre eles. Estavam se odiando, de repente já se amavam.
Não foi uma leitura ruim, mas poderia ser um pouco melhor. Espero que o segundo seja um pouco melhor.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Livros e Citações 25/10/2015

Todos se sentem perdidos às vezes
Autora: Veronica Rossi
Editora: Rocco
Páginas: 336
Classificação: 3.5/5

http://www.livrosecitacoes.com/resenha-prumo-sob-o-ceu-do-nunca-veronica-rossi/

Quando li Sob o Céu do Nunca pela primeira vez, foi em busca de um ótimo distópico, algo beirando ao inesquecível. Não foi bem isso que eu acabei encontrando, infelizmente. Hoje a saga é uma promessa para quem curte uma boa aventura com uma grande dose de romance. Agora que eu já abri meus olhos quanto a isso, reler o livro foi mais prazeroso do que minha primeira experiência referente a obra.

Never Sky é ambientado em um mundo assolado pela fome e a destruição causada pelo Éter, onde duas almas distintas estão destinadas a se encontrarem. Ária toda sua vida esteve protegida em Quimera, uma entre tantas outras cidades encapsuladas onde se vivem em mundos de multi dimensões. E no mundo real está Peregrine, um selvagem com dons especiais que vive por sua tribo e, principalmente, por seu sobrinho. O caminho de ambos não deveriam se cruzar até que Aria percebe, da pior forma possível, que Quimera não é assim tão protegida e que a pior praga pode habitar dentro da cidade.

"Como ela fazia isso? Como fazia com que ele se sentisse fraco e forte? Empolgado e apavorado?"

Perry, como já anda tornando-se comum nos distópicos, é um garoto-homem ranzinza que encontra-se obrigado a conviver com Ária, uma garota que não entende nada sobre sobrevivência, em uma viagem para salvar as pessoas que mais amam. Nos primeiros feitos desse personagem, apesar das grandes responsabilidades que carrega, ele também tem seus bicos e vive emburrado, tomando atitudes drásticas sem pensar.

Já Ária não se mostra de grande ajuda, mesmo não fazendo bico algum. Afinal, ela nada sabe do mundo sem seus Reinos e dar os primeiros passos não é tarefa fácil. Pouco a pouco ela percebe que tudo que sentiu não é nada comparado com a realidade, tantos as coisas ruins quanto as boas.

"Ela absorveu o terror e a beleza dele e de seu mundo. De todos os momentos vividos nos últimos dias. Tudo isso a preenchendo, como se fosse o primeiro sopro de ar a encher seus pulmões. E ela jamais amara tanto a vida."

Na primeira metade do livro, não dá pra dizer que Sob o Céu do Nunca tem algo de extraordinário, se é realmente outro ótimo distópico. Ficou claro que o objetivo da autora nesse primeiro volume era evoluir os personagens principais e, mesmo havendo uma trama, ela não avançou muito. Já os personagens secundários não deixaram nada a desejar, cada qual com seus próprios problemas e diferenças.

Esse livro até pode ser comparado a uma novela em seus trinta primeiros capítulos, onde se apresentam os personagens, a trama e alguns culpados, sendo suas últimas páginas povoadas de momentos que fizeram valer toda a leitura. Apesar de odiar novelas, já estou louca aguardando o próximo capítulo.

"Todos se sentem perdidos às vezes. É a maneira de agir de uma pessoa que a distingue das demais."

Resenha por: Gabrielle

site: http://www.livrosecitacoes.com/
comentários(0)comente



Vinícius 08/09/2013

O que fazer para sobreviver em um mundo que está de cabeça para baixo?
Após um evento apocalíptico desconhecido, o mundo nunca mais foi o mesmo, o ambiente tornou-se hostil, o que obrigou o que restou da humanidade a procurar um modo de sobreviver. A alternativa encontrada foi se refugiar em cidades encapsuladas conhecidas como núcleos. Evidentemente, nem todos tiveram a oportunidade de se esconder neste finito mundo e assim foram obrigados a permanecer do lado de fora, sujeitos à todas as formas de perigo.
Ária tem uma vida tranquila em Quimera, uma das muitas cidades encapsuladas existentes. Ela passa a maior parte do seu tempo nos Reinos, cópias virtuais do mundo em que todos deixaram para trás, onde você pode ser o que quiser, agir como bem entender sem se preocupar com as consequências, afinal, nada do que acontece é verdadeiramente real, já que é destinado apenas para pura diversão. Com todas essas regalias, nada pode ficar ruim, certo?
Errado.
Tudo muda quando um desastre acontece em Quimera e Ária é considerada culpada pelo ocorrido, desde então sua vida dá uma guinada brusca. Ela é exilada do seu núcleo, abandonada a própria sorte no mundo externo. Nem mesmo Ária podia acreditar em tudo que estava se passando, mas ao cair a ficha, ela percebe algo ainda muito pior: sua chances de sobrevivência são ínfimas, agora que ela está a mercê de tudo que “a Loja da Morte” tem a oferecer. Entretanto uma luz surge no seu caminho, algo que pode significar sua salvação. Um aliado.
Perry é um selvagem (bem, essa é a definição que os Ocupantes dão a todos que vivem fora no ambiente real), exímio caçador, ele ajudará Ária a sobreviver, já que ela possivelmente pode levá-lo à sua redenção. Os dois são completamente diferentes, mas unidos irão viver uma incrível aventura sob o Céu do Nunca.
Veronica Rossi criou um primoroso, transcendente e criativo romance, que conquistou milhares de leitores pelo mundo e me fez enxergar uma infinita beleza em um mundo assolado por tempestades de Éter — onde até o ar que se respira pode ser letal. — Never Sky é o primeiro livro da trilogia “Under the Never Sky” e com certeza foi uma das melhores leituras que já fiz.
Mal posso esperar para descobrir o que mais o Céu do Nunca tem resguardado para todos os que acompanham a série, até por que, há somente algo que pode ser dito a respeito da “Loja da Morte”:
“Um milhão de maneiras de morrer. Apenas uma de viver.”
comentários(0)comente



118 encontrados | exibindo 46 a 61
1 | 2 | 4 | 5 | 6 | 7 | 8


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR