Sob o Céu do Nunca

Sob o Céu do Nunca Veronica Rossi




Resenhas - Sob O Céu do Nunca


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Ju 01/08/2013

Never Sky - Sob o Céu do Nunca
O mundo não é mais seguro. O céu se rebelou, e tempestades de éter são uma ameaça à vida humana. Então, são criados núcleos capsulares, que nada mais são que cápsulas gigantes projetadas para abrigar certo número de pessoas. Como uma forma de reviver o que existia antes da vida nessas cápsulas, são criados reinos, que abrigam ambientes e épocas que, sem isso, dificilmente seriam conhecidos pelos "ocupantes". Mas os reinos são apenas realidades virtuais, acessadas por um dispositivo eletrônico. Os habitantes dos núcleos passam a maior parte de sua vida dentro deles, e isso os torna cada vez mais frágeis, pois nesses ambientes controlados não existem coisas como o medo e a dor. Ninguém precisa se esforçar demais para aprender uma atividade; é só mentalizar e você simplesmente sabe.

Ária é uma garota nascida em uma dessas cápsulas, e tem plena confiança no governo. Acredita que não existe outro jeito de viver, que fora das cápsulas existe apenas a morte aguardando. Até que é traída pelo mesmo governo em que escolheu confiar, e só lhe resta descobrir um novo meio de viver.

"Na vida, ao menos em sua nova vida, as chances eram sua melhor esperança. Eram como suas pedras. Imperfeitas e surpreendentes, e, a longo prazo, talvez melhores que as certezas. As chances, pensou ela, eram a vida."

Eu amei esse livro!! Adoro a capa, com esse efeito metalizado mais que lindo, retratando a Ária e as tempestades de éter (são as espirais azuis). Aliás, sobre o éter, a wikipédia diz que "seus vapores formam uma mistura explosiva com o oxigênio do ar; é combustível". Pois é... imaginem essa coisa caindo do céu e causando explosões ao seu redor. Essa é a realidade do planeta.

A narrativa de Never Sky é em terceira pessoa, e a autora nos mostra dois pontos de vista: o de Ária, e o de Perry. Perry é um "selvagem", alguém que mora em uma tribo, que nunca conheceu a vida em uma cápsula. Convive com o éter e luta por sua sobrevivência a cada dia. Seu caminho se cruza com o de Ária, e os dois acabam descobrindo que podem ajudar um ao outro.

Como eles crescem durante a narrativa! Tornam-se mais corajosos, conseguem vencer seus medos. A Ária, então, passa de uma garota que passa todo o seu tempo no mundo virtual a uma mulher disposta a qualquer coisa para alcançar seus objetivos. Aprende a sobreviver sozinha e se transforma em uma pessoa bem diferente.

"- Ária... todos se sentem perdidos às vezes. É a maneira de agir de uma pessoa que a distingue das demais. Nesses últimos dias você continuou seguindo em frente, apesar dos seus pés. Apesar de não saber o caminho... Apesar de mim."

O livro é viciante. Infelizmente, tive que ler só um pouquinho de cada vez, porque essa semana em São Paulo foi completamente congelante. Quando eu começava a não sentir direito as minhas mãos, tinha que parar de ler... rs... Isso doía em mim, e eu torcia para o dia seguinte chegar logo.

Só teve uma coisa que eu não entendi direito: porque isso aconteceu com o mundo. Talvez seja melhor explicado nos próximos volumes, já que se trata de uma trilogia. Mas isso não atrapalhou em nada a minha leitura. Leiam, Never Sky é praticamente perfeito! *-*

site: http://entrepalcoselivros.blogspot.com.br/2013/07/resenha-never-sky-sob-o-ceu-do-nunca.html
Cris 02/08/2013minha estante
Adorei a capa, e adorei a resenha. Parece uma aventura muito interessante, mais uma série pra acompanhar, hein? Pelo que entendi, é uma distopia, né? #adoro


Michelli Prado 02/08/2013minha estante
Vi algumas pessoas comentando sobre esse lançamento, mas ainda não tinha lido nenhum resenha sobre ele. Gostei da história... Achei bem diferente. E por adorar distopia já fico interessada. Talvez eu leia mais pra frente, tô fugindo um pouco de séries que ainda não foram publicados todos os livros aqui no Brasil. :~
Beijos.


Leilane 03/08/2013minha estante
Eu ganhei Never Sky! Pretendo lê-lo ainda esse ano. Sua resenha só me deixou ainda mais curiosa. Teve uma parte que você escreveu que me fez lembrar da série Feios, quando a personagem encontra um "selvagem", mas é lógico que não tem comparação, pois as sequência dos fatos na série Feios são bem diferentes dos descritos por você sobre Never Sky e já posso adiantar que essa série já ganhou muitos pontos comigo por realmente colidir e trabalhar duas perspectivas de mundo tão diferentes. Quanto aos motivos, acho que é uma características dessas séries distópicas, as explicações são deixadas para depois e descobrimos juntos com as personagens muitas delas.
Amei a resenha!
Beijos


Juh 03/08/2013minha estante
A capa é muito linda Ju e eu já fiquei curiosa para ler, acho legal esses livros assim. Parabéns pela resenha, eu só achei que a sinopse dele é muito grande e acaba cansando e pareceu chato essa guerra e tals sem explicação!! rsrsrrs.


Lore 03/08/2013minha estante
Eu ainda não conhecia o livro e após ler a sua resenha só tive uma vontade: eu PRECISO ler esse livro. Eu amo distopias, e a história do livro me pareceu bem diferente de tudo o que eu já li, e ao mesmo tempo me lembrou um pouco the host, não sei porque pois as histórias são bem diferentes. Adoro histórias pós-apocalípticas, não é à toa que adoro the walking dead. Nossa Ju, andei dando uma pesquisada do google fotos do livro e a capa é lindíssima! Eu simplesmente preciso desse livro sério mesmo, estou curiosíssima para saber melhor esse novo mundo que é retratado pela autora. Poxa Ju, aqui onde eu moro só temos verão e inverno e não são estações bem definidas pois, chove muito em dias de verão e fica muito quente em dias de inverno, gostaria muito de ter estações definidas sei lá. Mas na maioria das vezes aqui é muito quente na verdade, quente e úmido. Mas esse negócio de ser úmido eu nunca sinto né mas enfim sakldjalskdjaskjd adorei a resenha, já adicionai aos meus desejados, estou bem interessada pelo livro mesmo.


Thaís 03/08/2013minha estante
Adorei o livro, ja tinha visto ele em outro blog (como sempre não me lembro qual) e achei ele bem interessante, mas nunca tinha parado para ver direito, pensei que era bem diferente rsrs Mas eu adorei!


Sarah 04/08/2013minha estante
Que interessante esse livro Ju! Lembrou-se da trilogia Feios, com um toque de Matrix... (pelas cápsulas eu acho rs). Já adicionei à minha estante!
bjos


Maristela 04/08/2013minha estante
Achei esse livro super interessante. Gostei da resenha que está muito boa.


Narinha 07/09/2013minha estante
Estou curiosa para ler esse livro já faz algum tempo, pois sempre vejo resenhas positivas dele. Vou dar uma chance e quando puder eu compro... Quero saber qual foi a traição do governo e como Ária vai se virar fora das cápsulas. Espero gostar da trilogia!




Sâmella Raissa 27/09/2016

Resenha exclusiva para o blog SammySacional

No futuro distópico Sob o Céu do Nunca, somos apresentados à jovem Ária, residente do núcleo de Quimera, e cuja vida até então era pacata e rotineira como a de todos os outros. Certo dia, porém, juntamente com mais três amigos, ela acaba saindo de dentro do núcleo, ficando a mercê dos seres humanos remanescentes até então vistos como selvagens e irracionais. Por muito pouco ela não é atacada por um dos rapazes de seu próprio grupo, fugindo para longe em seguida e deparando-se com Perry. Exímio caçador como ele bem é, apesar da sua natureza bruta e teimosa, acaba por reconhecer o medo e a insegurança em Ária e, sem perceber, acaba por se envolver numa jornada com a garota para resgatar seu sobrinho e recuperar o olho mágico que ela perdera durante sua fuga antes que este caia nas mãos do líder de Quimera.

O livro de estreia de Veronica Rossi fora publicado pela primeira vez aqui no Brasil ainda pelo extinto selo da Rocco, a Editora Prumo, em 2013, e desde então já havia conquistado uma boa quantidade de leitores pela abordagem de um futuro um tanto quanto distinto dos demais. Seguindo uma linha mais voltada à aventura da jornada dos protagonistas por terras selvagens então esquecidas por todos nos grandes e modernos núcleos como o de Quimera, Sob o Céu do Nunca acaba surpreendendo ao mostrar-se ágil, mas ao mesmo tempo detalhado e complexo de se entender, fluindo a leitura de forma um tanto quanto lenta, mas que definitivamente não dá vontade de largá-lo de vez. Muito pelo contrário, quanto mais se lê, mais explicações e revelações surgem, bem como novas indagações que estão apenas começando nesse primeiro volume da trilogia Never Sky.

“— Ária... todos se sentem perdidos às vezes. É a maneira de agir de uma pessoa que a distingue das demais. Nesses últimos dias você continuou seguindo em frente, apesar dos seus pés. Apesar de não saber o caminho... Apesar de mim.
— Não sei se isso é um elogio ou um pedido de desculpas.
Ele olhou para ela.
— As duas coisas. Eu poderia ter sido mais gentil com você.
— Você poderia pelo menos ter falado um pouquinho mais.
Ele sorriu.
— Isso eu já não sei.”

Com uma narrativa em terceira pessoa, em capítulos alternados entre Ária e Perry, vamos conhecendo um pouco mais sobre cada um deles à medida que a história vai se desenvolvendo, juntamente com a evolução gradual deles em meio a situação que estão vivendo. Ária principalmente, anteriormente tão acostumada a vida rotineira e fácil em Quimera, de repente se vendo obrigada a lutar e caçar para sobreviver em um território desconhecido, e nesse ponto, apesar da inicial repulsa, pavor e negação para com sua nova realidade, ela acaba migrando aos poucos da imagem de 'mocinha indefesa' e começa a ganhar mais agilidade e atitude, a participar dos eventuais embates com inimigos e a se mostrar tão mais forte e determinada do que imaginávamos no início, o que foi uma surpresa muito positiva, apesar de em alguns momentos sua personalidade parecer um tanto apagada, mas felizmente firmando-se mais ativamente com o passar dos capítulos.

“Ária olhou para as mãos que se entrelaçaram, sentindo a sensação do toque dele. Um toque morno e calejado. Macio e áspero ao mesmo tempo. Ela absorveu o terror e a beleza dele e de seu mundo. De todos os momentos vividos nos últimos dias. Tudo isso a preenchendo, como se fosse o primeiro sopro de ar a encher seus pulmões. E ela jamais amara tanto a vida.”

Perry, por outro lado, demorou a me conquistar, e, na verdade, nem conquistou tanto assim. Inclusive, apesar de amar o fato da autora criá-lo e explorá-lo como um suposto mocinho sem artifícios de beleza e gentileza extrema, afinal, a aparência é a última das suas preocupações no momento - e quem sabe até na sua vida como um todo -, não consegui gostar muito do personagem pela sua instabilidade emocional, social, pessoal, que vem a ser, ok, justificada pelos problemas que tinha com o pai desde o nascimento e a consequente morte da mãe após o parto e atualmente com seu irmão mais velho. Havia momentos em que ele era, sim, muito agradável ao apresentar uma visão tão mais diferente e profunda sobre o mundo como um todo onde eles vivem para a mente restrita de Ária, e mesmo em eventuais situações românticas que, mesmo não sendo o foco do livro, estão presentes em alguns momentos e até que se desenvolveu bem, por mais que não seja o romance mais legal de ser acompanhado, mas em outros momentos ele realmente agia na teimosia e na ignorância e ficava difícil defender o personagem.

Apesar dos eventuais altos e baixos citados anteriormente, ainda assim o primeiro volume da trilogia de Veronica Rossi consegue estrear de forma ágil e certeira, principalmente para os já leitores de uma boa distopia, principalmente após um final aparentemente corriqueiro, mas com tantas revelações a esconder e que só serão apresentadas na sequência que, felizmente, já está disponível, Pela Noite Eterna, e o qual espero poder conferir e dar continuidade à leitura de Never Sky assim que possível. Recomendo!

site: http://sammysacional.blogspot.com.br/2016/08/Resenha-NeverSky1.html
Lari 03/10/2016minha estante
Amo esse livro!




lexndro 24/02/2017

Você é um tatu ou um selvagem?
Aos fãs da saga Divergente e Jogos Vorazes: paciência! Sinto que a autora que suprirá as falhas e erros cometidos nos dois enredo, ainda surgirá. Enquanto isso, preparem-se para adentrar ao universo caótico e distópico de Never Sky: sob o céu do nunca. Escrito pela autora brasileira Verônica Rossi.

Primeiras impressões e críticas:

Ao adicionar este livro a minha biblioteca de ebooks, não pensei que me surpreenderia. Ou que esta história, pudesse, de alguma forma, elevar-se aos níveis das obras distópicas de Veronica Roth e, Suzanne Collins.

Tenho um hábito feio, confesso, de julgar um livro pela capa e título. Sei que devo errar nisso e perder obras maravilhosas. Com Never Sky; sob o céu do nunca, não foi diferente. A capa pessoalmente, não despertou tanta curiosidade. É semelhante a capa de fanfic, conheço algumas que são melhores até. E o título é bem "divergente", com um "portuinglês". Mas, ainda bem que adoro me decepcionar nesse quesito, e me surpreender com a escrita, narração, história e os personagens.

Enfim, o livro tinha tudo para ficar na minha lista de espera, que é maior que a do SUS. Sabe, tem livros que você chega a tentar ler, só que não desce, por sua narração arrastada, diálogos vazios. Aquele livro que você quer abandonar. Porém, Never Sky; sob o céu do nunca, só precisou de apenas uma chance para me envolver na história, e prender a minha rara atenção.

Resenha:

Veronica Rossi, que nasceu e morou pouco tempo no Rio de Janeiro, Brasil (dãã). Vive atualmente no norte da Califórnia. Nos apresenta um mundo que sofreu uma grande Chama Solar. Na época da chamada União. Que tria corroído a esfera magnética terrestre, espalhando o Éter. A polaridade da Terra tinha sido revertida, repetidas vezes. O mundo foi consumido por incêndios. Inundações. Rebeliões. Doenças.

Os governos se apressaram em construir os Núcleos. (Habitações debaixo da terra), habitado apenas por pessoas que tinha determinada importância financeira. Conforme o Éter se intensificava, assolando constantemente. Os domos confinavam as pessoas, e elas viviam e realizavam atividades através de uma biotecnologia, o chamado; Olho Mágico. Que permitia o acesso aos Reinos; lugares criados virtualmente. Enfim, um fato interessante sobre eles é que as pessoas não sentiam dor, ou não podiam se machucar de verdade nos reinos.

Do outro lado do campo, estava o time dos forasteiros. Ou melhor, fora dos Núcleos. Viviam as pessoas mais pobres, em aldeias, sendo liberadas pelos Soberanos de Sangue; pessoas Marcadas com os Sentidos; Videntes, Olfativos e, Auditivos.

Veronica nos introduz ao ambiente de Ária, filha de uma geneticista chamada Lumina, que recebera missão de estudos e experimentos em outro Núcleo; Nirvana. Em Quiméria, nome do Núcleo em que Ária habitara, parece haver áreas restristas que dão entrada a superfície terrestre, o Ag 6. Soren, filho do Cônsul Hess - uma das pessoas mais importantes do núcleo -. Resolve aventurar-se com seus amigos e Ária.

Acontece é que tudo da errado. Com as fortes tempestades de Éter, que começa a danificar os Núcleos, surge um problema que transforma as emoções como raiva e estresse, em prazeres, pondo em risco a vida de muitas pessoas. Está é chamada de Síndrome da Degeneração Límbica (SDL).

Soren, fora de controle, põe a vida de seus amigos entre a vida e a morte. E o Edward Cullen de Ária, resolve aparecer de repente em meio a confusão e salvar a tatu. (quem leu vai entender). E isso gera mais confusão ainda. Pois Soren e Ária são os únicos a sobreviverem, e como a corda só quebra do lado mais fraco... Ária é chutada para fora dos núcleos. Mas, novamente é salva por seu super men.

Peregrine, Perry para os íntimos, que salvara a vida de Ária duas vezes, uma no domo e outra no deserto, é surpreendido quando ver seu sobrinho, filho do seu irmão Soberano de Sangue, ser raptado.

Com os seus destinos entrelaçados, eles sustentam uma aliança. Ária, que anseia por reencontrar sua mãe, uni-se com o Perry, que se culpa pelo sumiço de Talon, seu sobrinho. Enfrentam momentos de aprendizado, estresse e medo.

Diante de suas jornadas. Em um mundo distópico. Marcado pelo horror, canibais e, por um céu cheio de Éter pronto para fuminar seus corpos. Eles se veem sem esperanças, sem forças.

Em todo o desfecho final, e surpreendente. Veronica Rossi, consegue prender a atenção do leitor de capítulo a capítulo. E nos cativa com seus personagens. Com uma narração em terceira pessoa. Never Sky; sob o céu do nunca. Um livro que tinha tudo para comer poeira em minha estante, nos leva a uma leitura voraz e empolgante.

P. S 1: Adoro não criar expectativas e ser surpreendido. Aconteceu com Never Sky.

P. S 2: TEVE SEUS DIREITOS VENDIDOS PARA A WARNER BROS. GRITEM TATUS.
Bruna 06/04/2017minha estante
TEVE OS DIREITOS VENDIDOS????? QUANDO Q ISSO VAI ACONTECER MDS




Flavia 05/04/2013

Incriiiveeell!!
Sob o Céu do Nunca é o primeiro volume da trilogia distópica Never Sky, da autora brasileira Veronica Rossi, lançado nos EUA e traduzido para mais de 20 países.
Estamos no futuro e o mundo que conhecemos não existe mais. Quimera é uma cidade sob uma cúpula que impede que seus habitantes tenham contato com o mundo exterior devido aos perigos das terríveis Tempestades de Éter, canibais e outras coisas horripilantes que existem lá fora... A única forma de "viajar" em Quimera, é virtualmente, através do Olho Mágico, onde plataformas multidimensionais são projetadas, chamadas de Reinos e os Ocupantes podem ir e ser quem quiserem nesses locais. Ária é uma das Ocupantes de Quimera e nunca se imaginou fora dalí, porém, quando Lumina, mãe dela, desaparece e a última mensagem deixada não consegue ser acessada, Ária se junta a Soren, filho do Cônsul, a fim de procurar por respostas e é levada pro mundo exterior. Mas o inesperado acontece: Soren além de colocar a vida de todos em risco, ainda tenta matar Aria, que foi salva por um Forasteiro misterioso que havia invadido a cúpula em busca de remédios para Talon, seu sobrinho enfermo, causando uma grande confusão. Ao tentar voltar para Quimera, Ária é banida e acusada de ter feito parte da confusão com o Forasteiro e descobre que teria que se virar para sobreviver do lado de fora. Ela, então, se une ao Forasteiro, chamado Peregrine, que agora está desesperado em busca de Talon, que foi sequestrado após a confusão. Peregrine prometeu ao irmão, Vale, que resgataria Talon custe o que custar. Eles partem atrás de seus entes queridos para resgatá-los e ao mesmo tempo tentarem sobreviver sob as constantes Tempestades de Éter e escaparem de outros habitantes perigosos.
Em Never Sky, os capítulos são alternados entre Aria e Peregrine, ou Perry como é chamado pelos outros, o que pra mim foi muito bacana, pois a visão dos acontecimentos não fica focada em somente um dos personagens, o que traz outros pontos de vista ao leitor.
A ideia de um mundo praticamente inabitável devido ao clima, pós apocalíptico, onde os habitantes do lado de fora se tornaram selvagens e tentam sobreviver como podem, mesmo que para isso tenham que matar outras pessoas e comê-las (o_O), e os que vivem sob a cúpula acreditando estarem em segurança, talvez fiquem em dúvida com relação ao sistema que até então parecia perfeito é incrível!
Os personagens são únicos e cativantes e alguns ainda tem habilidades que são um tipo de poder. Ária é bonita, forte, corajosa e não se deixa abater. Perry (suspiros), além de ser um caçador e guerreiro, ainda é Olfativo (ele consegue sentir os cheiros a distâncias imensas e consegue distinguir emoções alheias através dos cheiros que a pessoa em questão exala) e também Vidente (consegue enxergar no escuro).
O relacionamento dos dois é bem complicado, pois Perry, apesar de sempre fazer de tudo para protegê-la, considera Aria como um estorvo e só topa seguir junto com ela pra salvar o sobrinho, mas a medida que convivem e passam por muitos perigos juntos, ele começa a ceder e a demonstrar que é um verdadeiro companheiro, e o interesse entre os dois, gradualmente e de forma bem convincente, passa a ser recíproco e mui intenso.
O trabalho de diagramação da editora foi ótimo. As páginas são amareladas, a fonte tem um tamanho agradável, não percebi erros na revisão e a capa metalizada ajudou no visual do éter.
Sob o Céu do Nunca é uma história bem original, encantadora e fantástica, que me conquistou desde o início e a medida que evoluía me prendia de um jeito que não conseguia desgrudar mais. Estou super ansiosa pela continuação e é leitura obrigatória para os fãs de distopias! Às vezes nas horas mais sombrias encontramos o que menos esperamos...
Thamy 30/03/2014minha estante
adorei a resenha!




Lu Oliveira 24/10/2015

Sob o céu do nunca é narrado em 3ª pessoa e conta sobre os dois personagens principais; Ária e Peregrine.
Ária vive em Quimera; uma espécie de cúpula que mantêm todos a salvo, pois dizem que eles não sobreviveriam do lado de fora. Para não morrerem intediados foi criado, o que pra mim parece RPG, que eles chamam de Reinos. Os reinos são mundos virtuais onde eles confraternizam entre si.

Ária está a procura de sua mãe, que foi trabalhar em Nirvana, mas após ter sido atingida por uma tempestade de éter, a conexão com Nirvana foi perdida e ela não tem notícias da mãe. Pra tentar descobrir alguma coisa sobre sua mãe, ela se junta à Soren ( filho de um dos Cônsules). Eles saem de Quimera, mas ela não esperava que o rapaz fosse surtar e quase matar todo mundo. Culpada por tudo o que aconteceu, Ária é expulsa de Quimera e tem que passar a viver no mundo dos Selvagens.

Perry faz parte de uma tribo, onde as pessoas tem "poderes". São oufativos, videntes e auditivos. Eles tem de se casar com pessoa que tem o mesmo sentido para manterem sua linhagem. Dizem que casos em que eles se envolvem com pessoas que tem os sentidos diferentes gera uma maldição na família. Perry vive brigando com o irmão mais velho que é o chefe da tribo dos Marés. E ele sabe, que em breve terá de lutar pra ser o Soberano de sangue.
Depois que seu sobrinho é raptado pelo pessoal de Quimera, ele se vê na obrigação de salvá-lo, já que acha que foi por culpa dele que eles o levaram.

Nessa jornada ele e Ária se conhecem, no ínicio eles não se dão muito bem, mas logo passam a gostar um do outro, e logo depois rola romance. Conhecemos outros personagens também, como; Cinder e Roar.

A autora não se aprofundou na história desses outros personagens. Queria saber principalmente sobre Cinder. Eu chorei numa cena que descrevem que ele está super magro e nem consegue andar de tão fraco por causa da fome.
Se querem me tocar de verdade, então, escrevam sobre um personagem que passa fome.

Roar também me conquistou, assim como conquistou Ária. Outras coisas que fizeram o livro perder pontos comigo; foi o fato da autora não focar muito no que aconteceu como o mundo antes de União, e no fato de não explicar o que é o Éter.

O éter flutua no céu e há tempestades dele, e pode fazer churrasquinho de gente. Só sei isso, mas não diz realmente o que é. O Éter me lembrou de alguma forma a aurora boreal. Acho que também porque a capa me fez lembrar isso.

O livro em si, é muito bom e mais que recomendo. Agora é torcer pra Editora Rocco publicar logo Through the Ever Night.

site: http://www.cronicasdoslivros.blogspot.com.br
Tereza136 24/10/2015minha estante
aii, já quero o livro!




Camis 27/05/2013

INCRÍVEL
Excepcional! Sob o céu do nunca, o primeiro volume da trilogia Never Sky, criada pela brasileira Veronica Rossi, se mostrou a maior surpresa que eu já tive neste ano. Comecei minha leitura não levando muita fé no livro, por algum motivo, apesar de suas recomendações e boa fama, eu ainda não tinha certeza de que iria gostar. Pois bem, eu estava certa, não gostei... Eu me apaixonei!!

Ária, uma das Ocupantes do Núcleo de Quimera, estava apenas tentando obter informações sobre sua mãe através do insuportável Soren quando as coisas saíram do controle. Três garotos em busca de algo “real” acabaram incendiando o Ag 6, mas ela foi quem levou a culpa por tudo, e acabou sendo expulsa dos Núcleos para a Loja da Morte, ou melhor dizendo, para o Mundo Real. Ocupantes não sobrevivem no ambiente inóspito que é o lado externo dos Núcleos, mas, por alguma razão, ela sobreviveu.

Após catástrofes ambientais, as pessoas foram forçadas a entrar nos Núcleos, ambientes isolados de toda destruição. Com toda a tecnologia desses ambientes, as pessoas passaram a viver por séculos; a comida é abundante; os bebês não são concebidos, mas sim criados geneticamente; e exitem os Reinos, ou melhor, mundos virtuais nos quais tudo é possível. Para evitar o tédio de viver dentro de uma cápsula, as pessoas vivem dentro de video games nos quais elas podem tudo: sentir, cheirar, olhar, tocar, escutar, andar... tudo, absolutamente tudo é feito virtualmente.

Mas somente 6 mil pessoas foram abençoadas o suficiente pra viverem dentro dessas instalações. Fora dos Núcleos ainda existem os Selvagens, aqueles que tem que caçar para comer, sobreviver às chuvas do céu de Éter, e morrem após apenas alguns anos.

Perry é um dos Selvagens que vivem fora dos Núcleos, mais precisamente na aldeia dos Marés. Há menos de um mês ele perdeu sua cunhada para uma doença que agora está atando seu sobrinho, e é por isso que ele decidiu invadir um dos Núcleos em busca de medicamentos. O que ele não esperava é que as coisas se complicassem tanto, e muito menos que acabasse tendo que salvar uma Ocupante de um incêndio. E que consequências maiores estavam por vir: seu sobrinho foi sequestrado pelos Ocupantes como represália por seu comportamento.

Quando ele e Ária se encontram eles se unem, mesmo que um ache a companhia do outro insuportável, para atingirem um mesmo objetivo: entrar nos Núcleos. Ela, para encontrar sua mãe, ele, para salvar seu sobrinho. Juntos eles vão enfrentar canibais, dispersos e chuvas de éter, e vão aprender a conviver com suas diferenças, e se tornarem mais que aliados nessa busca.

Uma distopia alucinante! Com certeza Veronica me surpreendeu e me encantou com sua estória e narrativa. Além de ter criado um ambiente original, Veronica consegue transmitir em sua narrativa todas as emoções de seus personagens, suas cenas descritivas não cansam o leitor, e os personagens além de bem desenvolvidos tem características fortes e intrínsecas.

Os detalhes da diagramação que a Prumo realizou são realmente bem feitos e deixam o livro mais delicado. Os capítulos são intercalados pela narrativa, sempre em terceira pessoa, sob o ponto de vista de Ária e de Perry, assim o leitor pode saber o acontece em mais de um lugar ao mesmo tempo e ficar por dentro do que cada um dos protagonistas pensam. Em algumas cenas de ação eu desejei que houvesse um pouco mais de emoção ou descrição, ou que ao menos fossem mais prolongadas, mas este foi um detalhe tão pequeno que não me incomodou e não tirou uma única estrela do livro. Pra quem ama ser surpreendido e arrebatado por um livro, Never Sky, da Editora Prumo, é o livro perfeito.

"- As nuvens se dissipam? – perguntou ela.
- Completamente? Não. Nunca.
- Quanto ao Éter? Ele some em algum momento?
- Nunca, Tatu. O Éter nunca some.
Ela olhou para cima.
- Um mundo de nuncas sob o céu do nunca. (Página 116)"

"- Tenho observado você e Roar. Querendo que fosse eu a treinar você. Agora, não quero mais fazer isso.
- Por quê? – a voz de Ária saiu alta e fina.
Ele sorriu, num lampejo de timidez, antes de se aproximar mais.
- Tem outras coisas que prefiro fazer, quando estou sozinho com você.
Era hora de se atirar do abismo.
- Então faça. (Página 267)"

http://nolimitedaleitura.blogspot.com.br/2013/05/never-sky-1-sob-o-ceu-do-nunca.html
Caroline507 03/06/2013minha estante
Já li legend dessa editora e me apaixonei. Noa larguei enquanto ano terminei. Com certeza vou aposta mais nesse livro da prumo também!




Desi Gusson 26/01/2014

Tempestades de Éter me Mordam!
WOW!
Quero dizer wow!
Não consigo
Wow.

Tempestade de emoções à frente

Antes de qualquer coisa: mocinhos fofos, cresçam, bad boys manjados, corram para as suas mães! Vem aí Perry, o Perfeito.

Em Never Sky Rossi nos entrega uma Terra devastada por tempestades de Éter e completamente hostil, onde metade das pessoas se esconderam em cidades encapsuladas, núcleos, e a outra metade voltou para a idade média. Enquanto seus vizinhos nem-um-pouco-queridos vivem em tribos e passam fome, os habitantes dos núcleos podem frequentar cópias virtuais e multidimensionais do mundo que deixaram para trás através do olho mágico. E, é claro, fingir que está tudo lindo.

Essa alienação é explorada na Ária, que, apesar de ser uma garota naturalmente centrada, demora a entender o quanto as coisas são diferentes fora do conforto do seu núcleo. Mesmo depois de um Selvagem ter quebrado um galhão pra ela (pois é, não vou contar o que é, vivam sem spoilers) a menina continua indo e voltando na concepção de que ele não passa disso, um Selvagem.

Ária, ah, Ária. Sabe quando um personagem principal tem o poder de destruir ou transformar em ouro o livro? Olhem novamente a nota acima e vocês saberão o que a Ária fez.

Talvez seja só a identificação falando. Como eu sob efeito da cafeína ou numa crise de ansiedade, Ária simplesmente não cala a boca, conversando por ela e por Perry, mesmo quando fica claro que ele não está dando a mínima. Ela também não é tonta, apesar de ser mimada, e fica deslumbrada com cada coisa emocionante que descobre no novo mundo.

É curiosidade e medo ao mesmo tempo, deixando a situação bem crível, pelo menos pra mim. Tenho certeza que a narrativa de Rossi também foi uma mão na roda. Bem feita, bem pensada, assim como o restante do livro, a narrativa foi desenvolvida para envolver e prender o leitor em todos os acontecimentos. Me amarro numa boa escrita, aquela que é bem mais do que uma mera listagem dos acontecimentos -sem sentimentos nem tom- e é bem por aí que minha simpatia eterna pela Veronica começou ok, por aí e por Perry também.

É claro que ele e lindo de morrer, charmoso até não poder mais, mas que mocinho não é? A questão do irmão do Soberano de Sangue dos Marés é que ele não é perfeito. Ah, mas blogueira, tem tantos mocinhos que não são perfeitos, e daí se ele não é? Eu sei leitor, eu sei, mas já parou pra reparar que mesmo esses imperfeitos são na verdade perfeitos com imperfeições aperfeiçoadas??? Do estilo me ame porque você não tem escolha? Então, Perry não é assim, você pode escolher odiá-lo genuinamente e será totalmente compreensível,ele é humano e verdadeiro nesse nível! Eu sei que soa loucura amar um personagem simplesmente porque eu posso odiá-lo sem parecer do contra, mas é bem mais fácil e natural se conectar com alguém (é, alguém, Perry é uma pessoa para mim) se ela for parecida com você, ou seja, com falhas e incertezas inatas.

"- As nuvens se dissipam? Perguntou ela.
- Completamente? Não. Nunca
- E quanto ao Éter? Ele some em algum momento?
- Nunca, Tatu. O Éter nunca some.
Ela olhou pra cima.
- Um mundo de nuncas sob o céu do nunca."

Agora, sabe o Éter? Eu também não. Veronica Rossi não explica o que é o Éter, nem pra serve, como surgiu nem qual sua cor preferida, ela fez aquela coisa magica que pode tanto levar um leitor a loucura de frustração quanto ganhar respeito forever and ever: incorporou o negócio à paisagem, como uma verdade universal na estória e na vida dos personagens e você que se vire para acompanhar.

Como eu falei na resenha de A Corrida do Escorpião, meu livro preferido de 2012, a gente pega o bonde andando e não senta na janelinha logo de cara, mas aproveita a narrativa de uma maneira unica. Admito que foi frustrante no começo, mas depois passei para o time do respect e vivi feliz para sempre nele.
Posso só compartilhar um dado com vocês? NÃO TEM TRIANGULO AMOROSO

Enfim, poderia dizer que Never Sky é delicado, pelo cuidado do texto de Rossi, mas nenhum livro delicado é capaz de deixar o leitor tão vidrado, necessitando saber o que vem em seguida tanto quanto eu fiquei. Ele é um YA de gente grande, na minha concepção, e espero que as continuações sejam tão de gente grande assim. Quem sabe alguns autores que brincam de escrever não se inspirem e procurem fazer melhor? Never Sky é leitura obrigatória para quem ainda está na onda dos distópicos (nem me conto mais nessa onda, distopia para mim só perde para épicos com meninas phodas que lutam com espadas) e para quem gosta de acompanhar a evolução de personagens como se eles fossem gente de verdade! Não é um Perr digo, livro que vou esquecer tão cedo.

Ok, ok, como o moço Selvagem é minha nova obsessão literária, não poderia faltar uma música para ele, podia?
Imagine Dragons - Demons

A má noticia (você sabe que sempre tem uma) é que Through The Ever Night está previsto apenas para o 2º semestre de 2013.
Sem desespero, quando formos ver já se passou meio ano e o Perry voltou para nós. Né? NÉ?!

Para essa e outras resenhas na íntegra, acesse:
www.desigusson.worpdpress.com
Sério, vamô lá!
Paulinha 06/08/2013minha estante
Amei a resenha!! Com certeza vou ler!!!




Nati Amend @livrosdanati 09/01/2014

Instigante. Inovador. Apaixonante!
Para início de conversa, “Never Sky: Sob o Céu do Nunca” foi o meu livro favorito em 2013!! =)

Ele me chamou atenção logo pela capa. Adoro quando escolhem imagens dos personagens, sejam elas fotografia ou desenho. O segundo ponto foi a Sinopse. Como estou em uma onda literária de distopias, o que me interessou nessa obra é saber que ela se passa em um novo planeta e que tem como tema a realidade virtual. Isso até então era novidade para mim!

Bem, “Never Sky: Sob o Céu do Nunca”, é o primeiro livro da trilogia da brasileira Verônica Rossi e devo dizer: me surpreendi! Fiquei apaixonada pela história, pela dinâmica do livro, pelo cenário inovador e, principalmente, pelos personagens.

A ideia central do livro é a divisão entre população do planeta, tendo os que vivem em cidades encapsuladas (núcleos), e as que sobreviveram nas áreas externas (áreas muitas vezes devastadas por tempestades de Éter). Através de um dispositivo eletrônico, os habitantes dos núcleos frequentam ambientes de realidade virtual (reinos), cópias perfeitas do mundo que já não existe mais. Nesses reinos é possível fazer qualquer coisa, sem consequências no mundo real.

Já para os que vivem fora das paredes dos núcleos, a vida é outra. Cheia de perigos e formas primitivas de sobrevivência. Tudo começa quando os dois personagens centrais se cruzam e são forçados a viver no mundo externo.

A narrativa é em terceira pessoa e dividida entre Ária, habitante de um dos núcleos, e Perry, o forasteiro selvagem (tudo de bom!). A princípio, os dois são completamente opostos, vivendo em lados diferentes, como inimigos. Mas ao longo do livro, o convívio torna-se imprescindível para a sobrevivência de ambos, e o romance que se inicia é delicioso! Nada de muito clichê, muito menos triângulo amoroso (pelo menos não nesse primeiro livro). O amor dos dois nasce aos poucos e é explosivo!

Ária, apesar de ser uma personagem mimada, tem um crescimento notável. Ela não se limita à sua realidade e nem coloca seus conhecimentos como verdade absoluta. Tem sim, momentos em que é relutante, mas aos poucos, Ária nos surpreende com sua vontade de aprender e descobrir mais sobre esse novo mundo em que é forçada a viver. É simplesmente linda a cena em que ela se torna "mulher" pela primeira vez, muito delicada e tocante!

Já Perry, o que falar sobre o personagem masculino mais instigante e apaixonante de todos? É um caçador da tribo dos Marés, rude e cheio de defeitos. Comete muitos erros de julgamento e também é fechado, mas por outro lado, tem um amor incondicional pelo sobrinho e um coração de ouro! Pela narrativa sobre ele, descobrimos muito sobre seu caráter e personalidade, sendo quase impossível não se apaixonar!

Sobre o enredo, achei fascinante a ideia dos óculos que projetam os “Reinos” – lugares perfeitos que os habitantes de Quimera podem acessar através da realidade virtual. Isso remete um pouco à nossa geração atual, onde a convivência e os relacionamentos são mais virtuais do que concretos, e nos mostra as dificuldades de Ária em encarar os problemas do mundo real devido a isso.

Como ponto negativo, posso citar a ausência de detalhes e explicações sobre o “Núcleo” e as tempestades de Éter que destroem algumas regiões, mas acredito que a autora deixará isso para os próximos volumes.

Enfim, se você gosta de distopias e procura algo novo, “Never Sky” é definitivamente um livro para ser apreciado!! Enjoy it!
Debbie 22/01/2014minha estante
Me convenceu Naty! Sem contar que adoro distopias e estou realmente cansada da fórmula padrão! Vamos ver o que Never Sky me reserva!




O Livreiro 22/03/2013

www.o-livreiro.com/
Combinando o melhor dos elementos distópico e fantástico, Never Sky: Sob o Céu do Nunca é o primeiro volume de uma trilogia explosiva, com personagens, enredo e romance cativantes, em um universo cuja única saída disponível é: não parar de ler.

Aria passou toda sua vida no núcleo protegido de Quimera. Confinada dentro desse espaço, seu único contentemente são os Reinos, plataformas virtuais multidimensionais. Ela nunca imaginou que estaria fora da proteção de Quimera, mas quando sua mãe desaparece, Aria entra em uma perigosa jornada, e a busca por respostas traz terríveis consequências. Aria é expulsa de seu lar e obrigada a viver no mundo além das paredes do núcleo, onde canibais estão à espreita e violentas tempestades de Éter também. Então Aria encontra um estranho chamado Perry. Ele está à procura de alguém também. Ele um é Forasteiro – um selvagem – mas pode ser sua única forma de permanecer viva. Um caçador de sua tribo em uma paisagem impiedosa, Perry vê Aria como uma protegida e frágil garota – tudo o que se pode esperar de uma Ocupante. Mas ele também precisa de ajuda de porque só ela possui a chave para sua redenção. Opostos em quase tudo, Aria e Perry devem aceitar uns aos outros para sobreviver.

Um mundo de nuncas sob o céu do nunca.

Sob o Céu do Nunca é contado em terceira pessoa por capítulos que alternam entre Aria e Perry. Inicialmente, achei que esse poderia ser um aspecto preocupante, tornando as vozes dos protagonistas mecânicas e precariamente atraentes. Contudo, a prosa de Veronica Rossi mostra-se vívida, objetiva, primorosa e cheia de frescor, fornecendo duas narrativas completamente interessantes e distinguíveis. É possível saber o que os protagonistas estão pensando e sentindo, ainda que o “eu” não esteja presente.

O mundo desenvolvido é agradável e complexo, e, mesmo que peque na falta de esclarecimentos, compensa na execução. A ideia por trás do universo ficcional é fascinante: duas sociedades em diferentes níveis de complexidade; uma, altamente tecnológica, outra, primitiva. Veronica discute questões como a alienação através das tecnologias, sobre mentiras e intrigas, e se mostra competente em entrelaçar esses elementos; conseguindo potencializar a eficácia com a qual obra nos atinge.

As pessoas podem ser mais cruéis para aqueles que amam.

Provavelmente, uma das únicas fraquezas que descobri em Sob o Céu do Nunca é seu início. Ele acontece de maneira lenta e gradual, e os primeiros capítulos podem representar empecilhos em prender a atenção de alguns leitores. Porém, uma vez que a história de Rossi atinge o ritmo esperado, é viciante.

Perry e Aria são personagens únicos. Em essência, ambos possuem particularidades agradáveis que nos fazem querer acompanhá-los de forma frenética. São fortes e suas interações são críveis e naturais. Eles se transformam no decorrer do livro com uma lentidão perfeitamente agonizante; preconceitos são quebrados, visões de mundo alteradas, traições expostas. Eles descobrem admiração e respeito um para com o outro, e que a verdade única e irrevogável não existe; e, sobretudo, que criar uma ponte mesmo no abismo entre eles e seus mundos é plausível.

O romance entre o casal foi um dos melhores que descobri em YA’s. É verossímil, não acontece de maneira abrupta e desenvolve-se gradualmente. Rossi nos surpreende com a maturidade com a qual conduz a relação entre Perry e Aria, ressaltando que o amor nem sempre pode vencer tudo, e que às vezes nossos objetivos, nossas motivações, estão acima dele.

Envolvente, Sob o Céu do Nunca é um livro adorável, onde o encanto está, sobretudo, na fusão gradual de duas narrativas, duas vidas e dois mundos, e o que isso pode representar para um universo de nuncas.
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Jacqueline 27/03/2013

publicada originalmente em http://www.mybooklit.blogspot.com.br
- As nuvens se dissipam? - perguntou ela.
- Completamente? Não. Nunca
- E quanto ao Éter? Ele some em algum momento?
- Nunca, Tatu. O Éter nunca some.
Ela olhou pra cima.
- Um mundo de nuncas sob o céu do nunca. (pág.116)

Never Sky é o primeiro livro da brasileira Veronica Rossi, lançado nos EUA, e vendido para mais de 25 países. Seus direitos de adaptação foram adquiridos pela Warner Bros. Aqui no Brasil, a distopia já era bastante aguardada pelos fãs do gênero, e valeu a pena esperar.

Ária vive em Quimera, um mundo encapsulado, onde os moradores não possuem qualquer contato com o mundo externo, além das experiências nos Reinos vividas através de um olho mágico. Ao perder o contato com sua mãe, Lumina, e não conseguir acessar a última mensagem deixada por ela, Ária acaba se aproximando de Soren - filho do Cônsul - que a leva juntamente com seus amigos para fora das depêndencias da capsula, em um lugar denominado Loja da Morte. Ao quebrar o esquema de segurança, Soren coloca a vida de todos em risco, e parece não ter a real consciência disso, quando decide acender uma fogueira. No lugar de fornecer informações sobre a mãe de Ária, Soren assume uma postura irreconhecível, totalmente fascinada por seus sentidos fora da capsula. Quando ele decide atacar Ária, a jovem teme pelo que pode acontecer. Porém, um Forasteiro, surge em seu caminho, salvando-a das garras de Soren, e de ser morta pelo fogo que já se alastrava.
De volta à sua capsula, Ária é banida de Quimera, sendo deixada sozinha sem a menor chance de sobrevivência.

Mais uma vez, o Forasteiro aparece em seu caminho, desesperado pelo sequestro de seu sobrinho, Talon, realizado por seu povo. Juntos, eles irão unir forças para sobreviver a tempestade de Éter, os ataques dos canibais e as longas caminhadas enfrentando todo o tipo de adversidades, a fim de resgatar Lumina e Talon.

Never Sky não é só mais uma distopia comum. Com uma pegada sci-fi e sobrenatural, que conferem originalidade a trama, o livro superou as minhas expectativas. A ideia do olho mágico, e a possibilidade de experimentar outro tipo de vida em vários "mundos" sem sair do lugar, foi bastante inovadora e crível. A alta tecnologia foi um contraste com o modo primitivo com o qual os Corvos, também chamados de canibais, viviam. O toque sobrenatural ficou por conta dos Sentidos Dominantes com o qual os Forasteiros eram marcados. Perry possui o olfato muito apurado, e também pode enxergar no escuro, graças ao seu sentido de Vidente. Veronica soube dosar perfeitamente cada um dos elementos, sem tornar o enredo uma salada mista de assuntos.
Narrado em terceira pessoa, intercalando o ponto de vista de Ária e Perry, a autora nos aproxima dos conflitos e todos os revés vividos pelos protagonistas. Minha preferência sempre pendeu para a narração em primeira pessoa, e poucos são os livros que conseguem transmitir proximidade com os personagens quando narrados em terceira, e Never Sky foi um deles. A narrativa de Rossi é direta e sem floreios, motivos que tornaram a leitura frenética.

Ária gradualmente sofre uma grande transformação, de uma menina cheia de medos, em uma corajosa mulher que não se limita a ficar esperando ser salva. Partir para a ação é um dos lemas preferidos em se tratando de distopias. Ela me lembrou vagamente a Katniss de Jogos Vorazes, só que sem a característica frieza. Sua motivação e instinto de sobrevivência vieram a calhar durante sua peregrinação pela Loja da Morte. Acostumada a viver em uma cápsula sem sentir qualquer perigo, ou dor, Ária precisou se adaptar a um mundo e modo de vida completamente desconhecidos.
Perry à primeira vista pode parecer um ogro, mas aos poucos a autora remove a "casca" que encobre seus sentimentos, revelando um Perry vulnerável e humano. O romance entre eles surge naturalmente, e foge do piegas comumente encontrado em algumas distopias.
A cultura dos Marés, povo a qual Perry pertencia, não nos foi completamente revelada, assim como as causas para as frequentes tempestades de Éter, e o motivo que levou o povo a viverem em cápsulas protegidas do mundo externo, e este foi o motivo para a minha classificação com três estrelinhas e meia.

Embora a capa não tenha chamado muito minha atenção à primeira vista - já que eu sou apaixonada pela capa americana - em mãos ela é muito mais atrativa do que parece, pois possui um metalizado que dá vida ao Éter representado no céu, o que achei bem mais coerente com a história do que a capa original. A diagramação é muito bonita, e não encontrei nenhum erro de português.
E o bom é saber que não vou ficar muito tempo roendo as unhas para saber o que acontecerá com Ária e Perry na continuação Through the Ever Night, que tem previsão de lançamento para o segundo semestre deste ano.
Para os fãs de distopias com uma grande dose de ação, e uma pitada de romance, Never Sky é um livro que você precisa ter na estante.
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Luh 08/04/2013

Um ótimo livro com cenário perfeito e personagens cativantes, mas a trama deixou a desejar.
A Trama: O início do livro é um pouco confuso, já vou avisando. A autora vai despejando termos e nomes de locais desconhecidos como Éter, Quimera, Reinos, Olfativos e etc, é até difícil separar o que é um local e o que é um objeto. Vou confessar que o livro terminou e ainda não faço ideia do que é o Éter ou como ele surgiu, mas a maioria dos outros termos é explicado com o tempo. Sob o Céu do Nunca tem uma ótima construção de cenário, é fácil visualizar os locais em minha mente, só gostaria de ter visto um pouco mais do mundo dentro dos núcleos. A história mundial também deixa a desejar, não sabemos bem o que aconteceu com o mundo ou como ele chegou no estado em que se encontrava, mas isso não me irritou.
O romance se desenvolve de maneira lenta e muito satisfatória, é aquele tipo de romance que te faz vibrar quando algo finalmente acontece, mas sem deixar o leitor frustrado pela falta de ação. Também adorei a dinâmica de Perry e Ária, um não sabe nada sobre o mundo do outro e é compreensível que tenham medo e raiva do desconhecido. Apenas a necessidade os une e eu adorei a parte onde os protagonistas viajam juntos. O final me pareceu um pouco abrupto e poderia ter sido mais detalhado, mas foi satisfatório.

Os Protagonista: Pelas resenhas que li, notei que eu fui diferente da maioria e adorei Ária. Consegui realmente me conectar à personagem, compreendendo seus medos e desejos, e simpatizei com sua dificuldade em se adaptar ao "novo mundo". Gostei muito que a protagonista tenha iniciado o livro sendo bem ingênua e dependente, pois ela teve muito espaço para amadurecer conforme o desenvolvimento da trama. Perry, entretanto, não foi um personagem tão carismático. Eu senti que Perry era carrancudo, inseguro e sarcástico demais, embora ele consiga ser bem engraçado e corajoso quando quer. Também gostei de como a autora o descreveu como um garoto de aparência mediana ao invés do cara super gato com tanquinho que costumamos ver. Apesar de ambos os personagens serem narradores, para mim apenas Ária era a protagonista.

Os Personagens Secundários: Apesar de não ter realmente sentido necessidade disso, seria bom se os personagens secundários tivessem sido explorados um pouco melhor.
Vou começar pelo meu predileto: Roar. Muito divertido, com aquele jeitinho que conquista o leitor em pouquíssimas páginas, eu só posso desejar que Roar apareça ainda mais no segundo livro!
Talon, o sobrinho de Perry, parecia ser uma criança muito querida e inteligente. Só posso imaginar a personalidade teimosa de Liv, irmã do protagonista, já que ela nem sequer faz uma aparição em Sob o Céu do Nunca, mas sinto que gostaria muito da garota. Por fim, não consegui me decidir direito sobre Marron, ele parece ser bom demais, tanto que comecei a desconfiar dele.

Capa, Diagramação e Escrita: Não adianta, não consigo gostar da capa. Acho que a original é infinitamente mais bonita e, mesmo que não fosse, não parece que trabalharam muito na imagem da nossa capa. A diagramação, para compensar, é perfeita. No início de cada capítulo temos seu número, narrador e a imagem de um galho de árvore, sendo um galho diferente para cada um. A letra é confortável e só encontrei erros mínimos de revisão.
A escrita da Veronica é gostosa de ler e flui muito bem. Adorei a criatividade da autora para os sentidos super desenvolvidos e a maneira como Perry "cheirava" sentimentos, as descrições eram extremamente vívidas. Entretanto, acho que Veronica tem potencial para amadurecer muito como autora.

Concluindo: Alguns personagens me agradaram, outros não. Gostei do mundo "fora dos núcleos", mas queria conhecer um pouco melhor o lugar onde Ária cresceu. A trama me prendeu, mas tinha várias falhas e podia ficar mais lenta às vezes. No geral, diria que é um livro bom, mas falta muito para ser ótimo.

Quotes:

Ela achou que sentiria muito mais medo por estar ali fora, mas o acompanhante dela era a coisa mais assustadora daquele lugar.

As pessoas podem ser mais cruéis para aqueles que amam.
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Yasmin 09/04/2013

Enredo sedutor, personagens críveis e evolução única.

Desde que conheci o livro ano passado no Goodreads fiquei curiosa para ler. Primeiro porque era um dos poucos distópicos com avaliação tão alta no site conhecido por suas resenhas ácidas. Por isso fiquei exultante quando soube que a Prumo lançaria o livro no começo desse ano. Veronica Rossi nos apresenta uma distopia única, com um enredo sedutor e um desenvolvimento perfeito de ambiente, personagens e relacionamentos humanos.

A sinopse introduz bem o conceito dos núcleos e dos reinos, que são a única distração que restou para aqueles que vivem neles. Ária está preocupada com a mãe, não tem notícias dela faz mais de uma semana e os boatos sobre uma tempestade no núcleo que ela estava como a se espalhar. Para descobrir algo ela combina de sair a noite com sua amiga e o filho de um dos guardiões. O pai dele é chefe da segurança e ele deve ter alguma informação sobre Nirvana. Só que ao se desconectar do olho mágico que usam para acessar os Reinos as coisas saem do controle. Ária assiste pasma seus colegas perdem o controle e é salva por um Selvagem que estava na ala destruída do núcleo. Para ocultar o acontecido o guardião joga Ária no desolado mundo exterior. Ela está desolada e mal sabe como sobreviver quando no meio de uma tempestade de Éter é salva pelo mesmo selvagem que a salvou no núcleo. Perry está em uma jornada própria. Acredita que suas ações no dia anterior levaram os habitantes do núcleo a sequestrar seu sobrinho. Expulso de sua própria tribo planejava trocar de lugar com Talon, mas ao encontrar Ária e descobrir que o olho mágico tem algo que interessa ao Guardião os dois se aliam e partem em busca de alguém para consertar o dispositivo. Ela precisa chegar a Nirvana, ele encontrar o sobrinho.

É a partir dessa união improvável que surge uma das jornadas mais interessantes e bem construídas que li nos últimos tempos. Veronica Rossi nos apresenta personagens tão reais e um relacionamento tão humano e palpável que fica impossível não se envolver com a história de Ária e Perry. A narrativa é dividida entre os dois protagonistas e um dos pontos que merece destaque é a diferença entre as vozes narrativas. São poucos os autores que conseguem dividir a narração sem esbarrar no problema de vozes similares demais.

A linha de evolução de ambos é outro mérito de Rossi que nos presenteia com o amadurecimento de Ária e a desconstrução emocional de Perry. Dos diálogos a impressões visuais, tudo tem um ar sedutor e a dinâmica que se forma entre Ária e Perry é única, repleta de estranheza e beleza. A maioria das vezes a principal curiosidade nas distopias é o mundo e como ele chegou a aquele ponto, mas aqui a interação de Ária e Perry absorve o leitor de tal forma que todo o resto é secundário. O choque de costumes e vidas tão diferentes é belamente explorado, e as análises que os dois fazem uns dos outros é extremamente crível, repleta de comentários diretos, nu e crus das sensações. Assim como a ligação e a admiração que eles constroem um pelo outro ao longo da história.

Aliado a esse fator temos pequenas partes da trama central da trilogia, as mudanças genéticas, a tecnologia que tirou dos habitantes do núcleo o senso da realidade e as mudanças genéticas naturais que ocorreram em algumas pessoas que vivem no exterior. Adorei o conceito dos sentidos super apurados. Olfativos, audis, videntes, etc e fiquei curiosíssima para saber mais sobre o que aconteceu para a atmosfera ser transformada de tal maneira. As tempestades de Éter é uma coisa fantástica, a ideia da autora de usar o elemento descrito pelos gregos, considerado o quinto elemento por alguns físicos e alquimistas foi brilhante. A comparação que Ária faz do céu revolto em éter com a famosa tela de Van Gogh, "A Noite Estrelada" foi pontual e perfeita. Espero ver uma explicação mais clara do que aconteceu para o céu se transformar...

Leitura agradável, com ritmo envolvente e que prende o leitor pela bela narrativa e pelas sensações vívidas que a história e a relação dos personagens transmitem. A edição da Prumo está ótima, com uma diferente que me surpreendeu, mas que eu gostei de ver ao vivo, uma diagramação boa e marcações bonitas. Adoraria ver a (...)

Leia o final do último parágrafo aqui: http://www.cultivandoaleitura.com/2013/04/resenha-sob-o-ceu-do-nunca.html

Never Sky - Veronica Rossi
1- Sob O Céu do Nunca
2- Through The Ever Night
3- Into The Still Blue

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yasmim 27/05/2024

"Ela vira a beleza em cima dos telhados, e em olhos verdes..
Para quem gosta de romance acho que vai sofrer um pouquinho com a leitura kkkk, é um slow burn beem slow, no finalzinho do livro mesmo.
A ideia do livro é fantástica, como sempre escritoras(es) de distopia sendo geniais e criando histórias incríveis e embora não tenha me apegado muito a leitura e a escrita, é um bom livro.
ps: tem enemies to lovers
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Robson 22/04/2013

Resenha + Sorteio
Hey Guys, hoje tem algo muito especial aqui para vocês, pelo titulo da postagem vocês já devem saber que os aguarda é um resenha junto com promoção (YUPPP). Pois bem, juntamente com a nossa parceira editora Prumo, vou soltar essa resenha e ao lê-la vocês podem ganhar um exemplar do livro “Never Sky: Sob o céu do nunca” da autora Veronica Rossi.

“Sob o céu do nunca” é o primeiro livro de uma trilogia distópica escrita por Veronica Rossi. Neste primeiro volume, acompanhamos a trajetória de Aria, uma garota que estava acostumada com a vida dentro dos núcleos (Locais protegidos que foram criados após o mundo entrar em colapso para abrir as pessoas do Éter), com toda a segurança que os reinos (tecnologia que leva uma pessoa para o local que deseja através de uma simulação) proporcionavam para que ela realizasse todos os seus desejos. Em contrapartida, temos Perry, um forasteiro que vive peregrinando pelo mundo, se submetendo aos riscos do éter. Algo inesperado ocorre com Ária e os destinos de ambos se cruzam em uma jornada de muita aventura.

Gente, eu tenho que me controlar um pouco porque eu realmente amei muito este livro, isso aconteceu
desde o momento em que fiz sua leitura em inglês. Ao ler a tradução, esse amor só foi se intensificando, o trabalho da Editora Prumo está excelente e algumas coisas que acabei perdendo na leitura em inglês, eu percebi na versão brasileira.

A escrita de Veronica Rossi é muito boa, a autora narra seu livro de estreia em terceira pessoa, mas de uma maneira diferente do convencional. Digo que é diferente, pois não é utilizada aquela troca de pontos de vista no meio do capitulo, Veronica dividiu os pontos de vista de seu livro em dois, um de Perry e outro de Aria, sendo assim, cada um tem o seu capitulo. Isso deixou o texto muito bem organizado e nada confuso e mesmo assim nos deu uma visão ampla do mundo que ela criou.

Eu achei o enredo de “Sob o céu do nunca” bem original e bem estruturado, com tudo que temos direito em uma distopia de qualidade. A autora conseguiu criar duas sociedades: Ocupante e Forasteiros. Os ocupantes são as pessoas que vivem dentro dos núcleos, protegidos das tempestades de éter e com a sua vida “perfeita”. Já em contraposição, os forasteiros são aqueles que vivem do lado de fora e que são retratados como selvagens canibais pelos lideres ocupantes. Os forasteiros possuem sua própria sociedade, dividida em tribos e vivem de maneira normal.

Eu creio que Veronica Rossi acabou tento um grande trabalho para que seu texto não virasse algo totalmente sem sentido ao criar duas sociedades tão complexas como essas. Digo isso pelo fato de que os forasteiros são divididos por tribos e cada uma destas tribos possuem fundamentos diferentes.

Ainda sobre o enredo, eu gostei muito do fato de Veronica ter criado certas evoluções nas pessoas que ficaram submetidas ao éter, como audição, visão e olfato extremamente aguçados em algumas pessoas especificas. Ao mesmo tempo, as pessoas que vivem dentro dos núcleos criam uma dependência enorme em tecnologia. Isso me mostrou um fundo de critica à nossa atual sociedade, pois na maneira como as pessoas estão caminhando, isso vai se tornar uma dependência.

Os personagens criados por Veronica são simplesmente magníficos. É possível acompanhar a evolução de cada um deles no decorrer do texto. Aria e Perry acabam por se completar, possuindo características fortes e importantes para o desenvolvimento do enredo. A evolução de Aria é surpreendente, ela inicia o livro um tanto quanto ingênua e vai crescendo a cada capitulo, vendo que sua vida não era tudo aquilo que pensava. Perry em contrapartida vai se descobrindo a cada momento, revendo conceitos que antes tinha.

Bom gente, eu nem preciso dizer que o livro é bem nivelado né? Ele apresenta quantidades certas de ação, suspense, romance e até de segredos. Tudo no nível certo, contribuindo para que a história não fique maçante e nem enjoativa.

Veronica finalizou “Sob o céu do nunca” de maneira espetacular, deixando um cliffhanger (gancho) muito bom para o próximo livro. Depois deste final eu tenho a leve impressão de que o enredo será um pouco mais focado em Aria do que em Perry, mas que a ação e suspense do livro continuarão na mesma medida.

Bom gente, eu espero que vocês tenham gostado da resenha e se divirtam comentando, agora é só seguir os passos do rafflecopter e concorrer a um exemplar do livro.

Para acessar o sorteio e concorrer ao livro, acesse: http://perdidoempalavras.blogspot.com.br/2013/04/resenha-premiada-sob-o-ceu-do-nunca.html
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