Conquista

Conquista Ally Condie




Resenhas - Conquista


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Dayse 15/05/2020

Acabou! ?
"O Piloto. O Poeta. O Curador.
Eles estão em todos nós. Eu acredito nisso. Que cada pessoa pode ter uma forma de voar, uma linha de poesia para dar para os outros verem, uma mão pra curar."
Sabedoria da Cassia, uma das personagens mais decididas, destemidas e inteligentes, bem resolvidas de distopia que já li.
Não me identifiquei muito com ela e nem com o Ky ou até mesmo com o Xander. Mas por ser uma distopia bem diferentona mesmo e não ser a minha realidade. Só por isso, mas m alguns pontos eu me identifiquei com cada um deles sim.
Não é a minha distopia favorita, mas valeu muito a leitura.
Eu esperava um pouquinho mais do final, porque gosto de tudo bem recadinho e redondinho, no mais foi um final ok e esperado até.
O Bram, eu quero como irmão para mim.
Ahhhh, Xander, vem ser meu par???
Meu coração tem um lugar especial pra vc.
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Gabrielle 10/03/2019

Corrido
Eu gostei bastante da trilogia, mas sinto que o primeiro livro foi tudo bem pausado, explicado, as vezes até lento... e depois no segundo e terceiro livro achei que aconteceram muitas coisas e tudo muito rápido, por vezes me senti como se tivesse perdido alguma parte do livro, parece que tudo foi muito acelerado! Não posso dizer que não gostei, mas queria ter digerido tudo melhor, com mais calma, mais páginas, mais tempo! :)
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Yuririn 03/08/2021

Améém mudaram a diagramação
Como final pra trilogia foi um livro bem legal. Várias coisas dos outros livros foram mencionadas e tomaram mais contexto de forma que vc não fica dependente de lembrar exatamente o q houve nos primeiros. A história tbm é cheia de ação e, embora geralmente não goste muito de capítulos com narradores diferentes (pq me canso de algum deles e dá vontade de pular hahah como nos primeiros da série), neste livro todas as perspectivas são legais já que tem várias coisas acontecendo ao mesmo tempo. Algumas delas foram deixadas em aberto, queria que tivesse algo a mais sobre a história do Piloto e uma indicação de continuação sobre o governo no final, mas, de qualquer forma, gostei da narrativa, da história e de que (AMÉM) aumentaram o espaçamento entre as linhas e das margens (tbm tem divisão em “partes”) deixando mais gostosinho de ler.
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CooltureNews 01/02/2014

Coolture News
E assim começa a resenha final desta trilogia que me encantou em seu primeiro livro, deixou um pouco a desejar no segundo e quase me fez abandonar o terceiro. Sim, comecei essa leitura sem nenhuma expectativa para o livro, devido principalmente aos comentários negativos que encontrei pela internet, mas logo a leitura me prendeu para depois se tornar lenta e cansativa. Por sorte não sou acostumado a abandonar livros sem chegar ao seu final e posso dizer que após passar esse ponto onde a leitura deixa a desejar a obra realmente cativa e envolve, assim como aconteceu com o primeiro volume.

Em Conquista finalmente a Sociedade entra em colapso e a Insurreição assume o poder, esperava que isso iria acontecer somente no final da trilogia, mas é algo que ocorre logo no inicio, me deixou de queixo caído e tentando descobrir para onde a história iria caminhar. Foi justamente neste ponto que cheguei a acreditar que a história não caminharia para lugar nenhum, tudo acontece de forma lenta e maçante, meu medo era ter que aguentar todas as 300 páginas do livro nessa inércia. Mas algo mais cruel que a sociedade é colocado no jogo, e nossos protagonistas desse estranho triangulo amoroso possuem papeis significativos para encontrar a solução.

O ponto positivo no livro, é que mesmo sendo eles uma parte essencial para resolver os problemas, fica claro que isso poderia ser descoberto e solucionado por qualquer pessoa mais observadora. Ponto positivo pra autora que não utilizou na obviedade para transformar seus personagens em mártires.

Neste livro temos um crescimento muito mais acentuado de todos personagens, assim como suas atitudes e reações. Mas não apresentou muitas inovações comparadas ao mercado atual, uma pena, pois possuía meios e história para levar as distopias a outro nível. De toda forma, foi uma leitura agradável e coesa com os volumes anteriores, principalmente com seu final. Leitura recomendada e espero que vocês resistam ao impulso de abandonar a leitura antes dela realmente ficar boa.

site: www.coolturenews.com.br
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Mari 29/11/2013

Para ser a conclusão de uma trilogia, ao meu ver, Conquista deixou bastante a desejar porque a narrativa se arrastou muito ao falar da Praga, quando a autora poderia ter explorado mais a derrubada da sociedade e o movimento em si.

É inevitável a comparação com a trilogia de Jogos Vorazes, por se tratar de três jovens (Cassia, Ky e Xander) que lutam pela liberdade numa sociedade tirana, e até pelo triângulo amoroso estabelecido entre eles. Além disso, o livro remete muito a obra de James Dashner, a coleção Maze Runner, pela difusão de um vírus que matou boa parte da população e estão em busca de uma cura. Só que em ambos os livros, é tensão do início ao fim, com uma narrativa ágil e dinâmica, já a Ally Condie poderia ter aproveitado melhor o desfecho para colocar mais adrenalina em sua história.

De qualquer forma, foi uma bela história que basicamente deixa uma mensagem batida, porém válida, de que para mudar um governo (e quem sabe, o mundo) primeiro devemos começar nos questionando.
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Ana Carolina 13/01/2015

chatoooooooo!
Estou decepcionada. Li Destino e pensei : é não foi grande coisa, mas foi até legalzinho, vamos ver se os próximos melhoram. Pura ilusão, o segundo foi chato ao extremo...e se bobear esse último ainda ultrapassou a chatice!
Peraí que a insurreição dá um golpe de governo sem luta, sem feridos, sem mortos...palhaçada! que mundo é esse? depois uma palhaçada de cura idiota, se doença idiota...e ficou o livro todo nessa porcaria e vc pensando que ia melhorar...e ainda tem esse final completamente porcaria!! não se deixem enganar por essas resenhas dizendo que é muita emoção, adrelina...que não tem nada disso.
Andressa 01/03/2018minha estante
Posso falar ? Pra ser pior. Só se tivesse outro kkkkkkkk


Ana Carolina 11/03/2018minha estante
huahauhauah tipo isso..




Bela 17/04/2019

Poético e detalhista
Esta é uma série que eu comecei a ler em 2014, mas não foi uma leitura que me deixou muito entusiasmada para concluí-la, havia certa curiosidade, mas nada muito empolgante. Tanto que fui postergando a leitura até o final de 2018, quando o encaixei no desafio "o último livro de uma série ou a continuação de uma série que você gostaria de já ter finalizado" da maratona literária de férias do Sigo Lendo.

Após os acontecimentos de Travessia, Cássia retorna das Províncias Exteriores e assume uma função de Classificadora na Central, mas ela continua à trabalhar para a Insurreição, como uma agente dupla. Então, começam a aparecer diversas pessoas com uma doença que deixa seus pacientes paralisados e conforme essa praga se espalha pelas provinciais e cidades, o caos se instaura. É quando a Insurreição surge com a cura e a promessa de dias melhores.

"Se você deixa a esperança entrar, ela toma conta de você. Ela se alimenta de suas entranhas e usa seus ossos para escalar e crescer. Finalmente, ela se torna a coisa que são seus ossos, que te mantém firme. Que te segura até você não saber mais como viver sem ela. Arrancá-la de você ia te matar por completo."

Por algum tempo, tudo parece estar acontecendo conforme o esperado. A Insurreição é a luz que traria de volta a esperança, a cura e a liberdade em contraste à uma Sociedade corrompida e controladora, que tem sugado tudo o que pode de seus habitantes e quando algo dá errado, simplesmente apaga as suas memórias. Porém, a praga apresenta uma mutação e a cura já não é mais eficaz. Começa então um corrida contra o tempo para o desenvolvimento de uma nova cura, e neste caso, o tempo são as vidas que estão sendo levadas por uma doença devastadora.

"Cássia quer que eu saiba que ela me ama. A dor quer me devorar. Eu queria poder ter uma sem a outra, mas esse é o problema de se estar vivo. Você normalmente não escolhe a medida de sofrimento ou o grau de felicidade que tem. Não mereço nem seu amor, nem essa doença. Mas esse é um pensamento estúpido. As coisas não acontecem, quer você mereça ou não."

A Conquista não foi uma leitura tão fácil para mim, o livro é lento e um tanto maçante. Nesse ponto, sinto que o fato de ter encaixado essa leitura em uma Maratona Literária foi tremendo incentivo para que eu concluísse o livro com certa rapidez, afinal precisava ler cinco livros no mês de dezembro. Porém, apesar disso, a escrita de Ally chama a atenção por sua característica poética. Outro ponto que me saltou aos olhos foi o fato das pessoas reencontrarem a liberdade para criar em meio à crise, sejam canções, poemas, pinturas ou qualquer outra expressão de arte. Pois, a Sociedade não determinava apenas os trabalhos e pares das pessoas, mas ela sufocava todas essas formas de expressões e bastou uma pequena liberdade para que tudo que estava reprimido fosse exposto num turbilhão.

"Todo mundo tem sua moeda. A própria arquivista me disse isso. Algumas vezes, nós podemos nem saber qual é o nosso preço, até sermos confrontados com ele, cara a cara."

Uma coisa que não gostei foi a autora ter trazido mais um interesse romântico para Ky, como se o triângulo Ky-Xander-Cássia já não fosse suficiente. Mas, pelo menos Cássia parece decidida a apostar em Ky. A narração do livro se divide sobre o ponto de vista destes três personagens. O final da trilogia foi bastante apropriado, mas sinto que a história poderia ter sido melhor explorada, não consegui me envolver completamente no desenrolar dos fatos, ou ansiar pelas respostas como acontece em algumas leituras. Este definitivamente não é um livro que eu recomende para qualquer pessoa, o recomendaria para aqueles que apreciam uma escrita mais poética e detalhista, que se preocupa em explorar mais os sentimentos dos personagens e seus conflitos do que a história em si.

"-É solitário - diz Xander.
- O que é solitário? - pergunto - Ele quer dizer que é solitário no laboratório de pesquisas agora que Oker se foi?
-A morte - explica ele. -Mesmo se alguém está com você, você ainda tem que morrer de verdade sozinho.
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Leh 18/12/2014

Jornada sem luz
Assim que Ky e Cassia conseguem ingressar na Insurreição, Ky vira piloto da Insurreição e Cassia se infiltra na Sociedade. Xander é um curador da Sociedade, infiltrado da Insurreição. Todos esperando o momento certo da espera da revolução.
Após uns meses, a Insurreição joga a Praga, que a Sociedade mesmo jorrou nos Inimigos a alguns anos, nos habitantes da Sociedade. Essa praga deixa a pessoa paralisada, ela apenas consegue ouvir, fica imóvel. Isso ocorre porque, se a sociedade não conseguir curar, ela não será mais "perfeita" como promete para seus habitantes lá existente.
No começo sai tudo como planejado, mas aí tudo sai do controle: a Praga sofre mutação! E nem mesmo a Insurreição pode curar tal coisa. Então, Ky, Cassia e Xander são chamadas pelo Piloto para encontrar a cura para mutação, e uma nova jornada acontece.
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brendasnb 27/02/2020

Intenso e Delicado
O final da série Destino chega numa corrida eletrizante em busca de respostas e curas. Novos personagens nos são apresentados, novas conexões começam a fazer sentido, e tudo vai se encaixando. Me segurei para não ler tudo de uma vez e poder apreciar melhor, mas vontade era de descobrir como tudo ia se resolver. Conquista dá um final digno à trilogia, porém ainda nos deixa com várias perguntas na cabeça, várias pontas que gostaríamos de saber como seriam amarradas. Espero que, um dia, Ally Condie volte a esse universo e nos conceda um pouco mais.
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Dé (@livroturista - insta) 22/09/2020

Conquista - Ally Condie
No último livro, há muitas questões envolvidas, escolhas e uma rebelião contra a sociedade, mas será que Cassia está no caminho certo? Será que sem a sociedade tomando as decisões, ela é capaz de seguir sozinha?
Esse é o livro mais interessante dos três.
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Ivy 11/07/2015

Poético. Delicado. Triste. Tocante.
São muitas as descrições que eu poderia dar à essa última parte da trilogia de Ally Condie. "Conquista" terminou deixando uma sensação boa, mas também saudades. Eu gostei da jornada de Ky, Xander e Cassia, como não amá-los? Houveram obstáculos no caminho, houveram momentos em que não gostei de Xander, achei que passava da hora dele "seguir adiante", houveram horas em que achei Cassia irritante, porque não conseguia entender como ela podia amar os dois, como ela poderia nunca se decidir concretamente por nenhum, e mesmo Ky, meu personagem favorito, também teve momentos difíceis para mim: impossível entender a situação dele com a Indie, eles não se conheceram por tanto tempo, não chegaram a ter uma história juntos, de onde surgiu um sentimento se ele amava tanto a Cassia? Sim, houveram coisas difíceis de entender, mas a verdade é que se um livro não colocar nossos sentimentos vez ou outra em conflito, que efeito ele terá sobre nós?
No geral, eu gostei muito de "Conquista" e de toda a trilogia. Não indicaria para fãs de Jogos Vorazes ou Divergente por exemplo. Não, a escrita de Ally Condie (semelhante à de Lauren Oliver em Delirium) é poética, plana, e para muitos até deve soar tediosa.
O começo do livro foi um pouco difícil até para mim que sou fã da escrita da autora. A mudança da Sociedade para a Insurreição, a praga, tudo foi retratado de um jeito tão plano, contido, muitas vezes por meio de poesia mesmo, que por certa parte do livro soou cansativo.
A história continua após a Cassia, Ky, Indie e Xander estarem em seus novos postos designados pela Insurreição, esperando o momento certo da queda da Sociedade, finalmente. Durante esse princípio de livro vemos os seus anseios e espectativas nessa espera. Como eles lidam com a distância uns dos outros, Cassia é designada para ser classificadora na Central, Xander está e um centro médico e Ky é um piloto agora, juntamente com Indie. Uma coisa que faltou nesse livro foram certamente mais detalhes sobre a "queda da Sociedade". A Insurreição, se aproveitando que a Sociedade perde o controle sobre a Praga, toma o poder. Porém eu achei que a autora falhou na falta de clareza como isso aconteceu, quando foi o exato momento em que um "golpe" foi dado e aqueles que estavam no poder caíram. Não vamos saber quem estava realmente no comando daquela Sociedade e o que aconteceu com os que a comandavam. Essa foi uma lacuna que ficou aberta e pôde ser percebida na história, dentre outras ainda piores também.
Após a queda da Sociedade e a tomada de controle pela Insurreição, a Praga sofre uma mutação, a Insurreição perde completamente o controle e o caos vai se instalando, enquanto os cadáveres se acumulam. O destino é entregue aos que uma vez foram rejeitados, e ao Curador Xander, à Poeta Cassia e mais adiante ao Piloto Ky. Ky acaba sendo infectado pela mutação da Praga (uma versão mais forte da Peste original) e passa uma boa parte do livro sem nos causar grandes emoções. Na verdade, nesse terceiro livro, Ky e até mesmo Cassia perdem o protagonismo dos dois livros anteriores e Xander rouba a cena. Eu diria que esse livro é uma descoberta de Xander e um tributo à ele. Finalmente Xander deixa de ser o outro lado do triângulo amoroso, o terceiro , para ser algo mais, para ter uma personalidade própria e que vem a superar Ky muitas vezes.
Ky é frio, centrado, plano, ele não se move por emoções, mas pela razão, pois os sofrimentos da vida e sua situação sempre oculta assim o ensinaram. Xander se permite ser sonhador, ele é intenso, por vezes até inocente. Eu achei que amasse Ky e que não haveria par mais perfeito para Cassia, até o livro 2 - Travessia. Mas após ler Conquista, me encontrei torcendo por Xander.
Ky era misterioso, contido, sofrido. Xander era leal. Xander era o curador, ele se doava o livro inteiro. Se doava por achar a cura de uma praga que destruia o que ele esperava ser a libertação. Se doava por uma garota que amava outro. Se doava por aqueles que amava e até mesmo pelos que pouco conhecia. Só posso concluir que: o mundo precisa de mais "Xanders".
Ky conseguiu andar para trás literalmente nesse livro. Ele não chega a ser desleal, mas eu tive dificuldades em entender e até aceitar seus sentimentos por Indie, isso depôs contra o Ky, para mim. Indie foi a única personagem que eu realmente não gostei. Desnecessária, difícil de compreender, difícil de gostar. Poderia ser ela , e não Vick, a ter ficado para trás em "Travessia".
Conquista se trata de uma jornada, a história de uma sociedade regida por opressão e regras, que se vê liberta (ou não?) e tenta encontrar seu rumo novamente, em meio à tantos percalços quando se é possível em tempos difíceis. É uma jornada de crescimento para Xander e Cassia como personagens e embora Ky não tenha chegado aos pés dos dois primeiros nesse terceiro livro, obviamente ele continua sendo Ky e tudo que já foi conquistado por ele no coração dos leitores ao longo dos outros dois livros não passa em vão. É muito legal voltar atrás e lembrar dos personagens no comecinho de "Conquista" e descobrir o quanto eles foram amadurecendo, conforme as páginas se passavam como o tempo da nossa vida correria também. "Conquista" é como dançar uma valsa, a riqueza dos detalhes...como assistir um ballet, a delicadeza de cada movimento e para chegar ao resultado final você precisa acompanhar esse ritmo poético, se deixar levar por ele. Eu recomendo esse livro para aqueles que se sentiram empolgados com essa resenha. Achei essa resenha mais poética do que qualquer outra, efeito do livro provavelmente, e se essa resenha te deu a curiosidade de ler o livro, se joga nele amigo (a), a parte boa dos livros é que nós nunca temos nada a perder!
Fica aí a minha resenha e a minha dica!


site: http://completamenteliteraria.blogspot.com.br/
Eduardo537 07/05/2016minha estante
Acredito que essa série é muito subestimada pelos leitores
Tem tudo o que um bom livro pode ter: Aventura, perigo, romance, e mais do que tudo isso, conhecimento. Não esqueçamos dos poemas lindos que a autora coloca no meio de sua narrativa.

Não entre docemente
Caindo como Flocos
Cruzar a margem...

Lindo de mais




Camilla 04/01/2014

Resenha postada no Blog Segredos e Sussurros entre Livros
O segundo livro que leio e resenho em 2014 é também o último volume da trilogia Destino, publicado pela Suma das Letras. Trata-se de um distopia, meu gênero favorito depois de fantasia. Apesar de não ter me apegado muito à série, esperei pelo final e não me arrependi. O fim é quase digno. Compondo a trilogia, estão Destino e Travessia, primeiro e segundo volume, respectivamente.

Em Conquista, Cassia, Xander e Ky enfrentam novos desafios. Desta vez, algo realmente grande e ruim está fora do controle da Sociedade e da Insurreição. Uma praga está rondando e ninguém está livre de contraí-la, embora exista uma cura. Com todas as atenções voltadas aos doentes, resta pouco tempo para se pensar outra coisa que não seja a sobrevivência. Xander tem seu próprio ponto de vista, narrado em primeira pessoa em capítulos intercalados com o de Ky e o de Cassia, o que, na minha opinião, deixa as coisas bem mais interessantes. Na verdade, se tem um personagem que cresceu durante a trama, este é Xander. O garoto não só amadureceu, como também se tornou um profissional muito competente. Mesmo conhecendo a situação de Cassia e Ky, ainda se mantém fiel aos amigos. Quanto a estes dois, não vi muita diferença ou amadurecimento.

A questão ditatorial não está mais em foco, mas as pessoas ainda temem demonstrações espontâneas. É possível identificar e questionar os motivos e atos da Insurreição (movimento oposto à Sociedade) ao compará-la com a Sociedade. Será que são tão distintas assim? Em Travessia, o segundo volume da trilogia, achei que as coisas tomariam um rumo bem diferente e que a luta pela liberdade seria mais agressiva e óbvia. Por alguma razão, a trilogia acaba terminando de forma avessa ao esperado, o que não é, necessariamente, ruim. A tão esperada revolução parece ter começado há mais tempo do que o previsto, mas não da forma que Cassia poderia imaginar.

O livro tem um bom final, mas não muito detalhista. Uma característica marcante da trilogia, algo que tenho notado desde Destino, é a falta de emoção. Não consigo ver o sentimento dos personagens, mas sim, pensamentos secos e racionais demais, mesmo quando se fala em amor. É claro que, se pensarmos bem, pode ser um aspecto intencional da autora, isto é, mostrar o quanto a Sociedade transformou a população em seres mecânicos. De qualquer forma, em Conquista trava-se bem mais uma batalha pela vida do que pela liberdade, algo que deu um ar totalmente novo ao dilema vivido pelo trio.

“Eu sei que não sou a única fazendo essas coisas, cometendo pequenos atos de rebelião. Há gente nadando contra a corrente, e há sombras se movendo lentamente nas profundezas.”

“Eu queria poder ter uma sem a outra, mas esse é o problema de se estar vivo.
Você normalmente não escolhe a medida de sofrimento ou o grau de felicidade que tem.”

“Escrever, cantar, pintar – isso não interrompe tudo. Não pode interromper a morte em seus caminhos. Mas talvez possa criar a pausa entre o som dos passos da morte, e parecer e sentir-se lindo; pode criar o espaço para desejar um lugar onde você possa se demorar sem tanto medo. Porque estamos todos andando para nossas mortes, e a jornada nesse meio-tempo compensa nossas vidas.”



site: http://ssentrelivros.blogspot.com.br/
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luiza lima 19/06/2020

Esse livro estava na minha estante há alguns anos, mas eu já não lembrava dos anteriores para ler o final. Porém, acredito que meu timing foi perfeito. Toda a instabilidade nas instituições governamentais e estar bem no meio de uma pandemia tornaram a experiência da leitura algo bem... Único.

Acho que a história se fechou bem, apesar de um pequeno detalhe que me incomodou muito, [*SPOILER*] simplesmente porque pôs em jogo toda a construção do caráter de um personagem por conta dessa besteira de livro adolescente TER que ter um triângulo amoroso, mesmo que não faço o menor sentido ou não tenha tido o menor esforço em desenvolver essa questão. Ainda mais com o "descarte" de parte desse triângulo. Achei desnecessário demais e me deu muita raiva porque foi uma questão de um capítulo de meia página. [*fim do spoiler*]

No mais, gostei muito do livro. Gostei como a história tem toda uma questão de relacionamentos amorosos, que tem certo peso na história, até porque tudo começou com o Banquete do Par, mas também não se resume só a isso. A escrita é gostosa de ler, leve e com vários momentos de delicadeza poética. Os capítulos são empolgantes e dá sempre vontade de ler um pouquinho mais. Gostei do acréscimo do ponto de vista dos outros personagens.

Foi refrescante ler um romance Y.A. como a trilogia Destino e adorei acompanhar o crescimento dos seus protagonistas.
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AndyinhA 20/10/2013

Trecho de resenha do blog MON PETIT POISON

É sempre uma alegria chegar ao final de uma saga, qualquer uma. Se for uma que você amou muito deixará saudades, caso seja uma que você vei empurrando, você vai se sentir aliviado. Neste caso não senti nenhum dos dois. Este livro em questão realmente fechou uma série. Não tivemos nada super revelador ou uma grande reviravolta, a autora fechou sua série de forma limpa e prática.

Não foi uma série pela qual morri de amores, mas também não odiei (senão não estaria aqui lendo o livro 3...rs), mas confesso que esperava alguma reviravolta ou um final mais inesperado. Afinal, sabemos que autores adoram inventar coisas mirabolantes ou trocar casais e informações. Mas isso não aconteceu por aqui, o que foi um fato positivo.

Conquista trouxe um final limpo e prático, evoluiu de acordo com o que lemos nos anteriores, claro que tinha algumas pontas soltas e foi isso que a autora fez, veio fechando duas ideias. As vezes com alguma poesia, mostrando que devemos pensar, agir, seguir, mesmo que seja independente de seguir ordens e entender os motivos.

O livro é narrado intercalando entre Cassia, Xander e Ky. Os três passam por muitas coisas juntos e separados. Nem sempre os três estão no mesmo lugar e mesmo quando estão juntos nada ocorre as mil maravilhas. Na verdade a Sociedade vai mal das pernas, mas a Insurreição também não é a melhor alternativa. E essa descoberta de quem será melhor e as revelações de vida antes, durante e depois da Sociedade foi o mais retratado.

Para saber mais, acesse:

site: http://www.monpetitpoison.com/2013/10/poison-book-conquista-ally-condie.html
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