O Clube do Filme

O Clube do Filme David Gilmour




Resenhas - O Clube do Filme


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Luís Ricardo 27/07/2016

Uma leitura no momento certo
Posso começar dizendo que minha nota para o livro foi um pouco influenciada pelo momento que eu estava vivendo na época que li o livro. Além de ser fanático por cinema, em vários momentos eu me senti na mesma situação que o Jesse em suas desventuras românticas, e os conselhos de David Gilmour fizeram ele ser como um "guia" para mim também. As informações extras sobre os filmes discutidos entre os dois é certamente um dos pontos fortes do livro, que às vezes deixa a desejar na hora da escrita - embora um tanto simples demais, não me incomodou porque eu já estava fisgado pela história e pelos quase reflexos das minhas próprias situações.
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andamos 07/09/2010

Serei obrigado a ter um filho, retirá-lo da escola e educá-lo com filmes...
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Eden 22/09/2010

Leve, de fácil leitura. Leia de uma só bocada.
Se você é pai/mãe ou simplesmente gosta de cinema... recomendo. De leitura fácil o livro soa como o desabafo de um pai apaixonado pelo filho, como todo pai deve ser, e por cinema.

É impossível não se identificar com alguns de seus medos e inseguranças, se imaginar na situação que ele se encontrou...

Leiam.
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Lais 08/10/2010

Tinham me falado bem desse livro, mas, sinceramente, achei bem chatinho. Seu grande mérito, a meu ver, é mostrar um retrato de como pais lidam com o amadurecimento e consequente perda de seus filhos para a vida. Fora isso, a parte sobre a vida amorosa de Jesse é entediante e o livro como um todo parece mais como um diário pessoal ou o diálogo que o autor teria com a mãe de seu filho sobre o p´roprio filho! Os filmes são apenas mais um elemento na história de Jesse, contada pelo ponto de vista do pai.
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eriksonsr 12/12/2016

Leitura leve e tranquila
Compra feita em um sebo por indicação de uma amiga e que ficou juntando poeira meses na prateleira até eu resolver dar uma chance. Não sou muito de romances, mas até que gostei deste, não é a coisa mais elaborada e profunda do mundo, mas é leve, tranquilo e agradável...

No livro temos contato com a história de um pai, preocupado com o desempenho do seu filho (Jesse) na escola, jovem está prestes a rodar e não tem interesse e nem motivação nenhuma em estudar. O pai também não está no melhor momento da sua vida, está desempregado e além da preocupação com o desempenho escolar do filho, está preocupado com a relação entre os dois.

Diante desta situação, o pai propõe um acordo para o filho: ele não precisa mais estudar, em troca os dois tem que assistir três filmes juntos por semana, ambos escolhidos por ele, o pai. Nesse tempo temos contato com diversos filmes, atores, atrizes e diretores, passando pelos mais diversos genêros, terror, clássico, western...

Além das referências cinematográficas (minha listinha de filmes pra catar no Netflix ganhou novos títulos) legais, outra coisa que achei muito legal é ver o Jesse passando por alguns dos dramas que também passei, além é claro de ver a evoluçao dele e de sua relação com o seu pai.

Acho que o livro é isso, uma jornada de amadurecimento tanto do pai do Jesse que vai amadurecendo não só a relação dele com o seu filho, mas também profissionamente, quanto do Jesse, que vai crescendo, arruma seu primeiro emprego, conhece a tristeza ocasionada por um amor, as incertezas em relação ao futuro e etc

Obrigado pela sugestão Khalil!
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Coruja 03/02/2011

Embora você possa me encontrar com muita freqüência na seção de História de uma livraria qualquer (não posso passar pela frente de uma sem entrar e passar pelo menos uns cinco minutos respirando o aroma de livros novos), é pouquíssimo provável que consiga se deparar comigo na seção de Memórias e Biografias – o que é engraçado, porque são seções vizinhas.

Por isso, quando foi para escolher os livros desse tema para a agenda do
Desafio Literário 2011somente um título me veio de imediato à mente: Confissões de um Comedor de Ópio, indicado por um amigo meu faz muuuuuuito tempo.

Assim, tive que pesquisar um pouco, vasculhar estantes tentando encontrar figuras e histórias que me interessassem para colocar na lista. Tolkien entrou de cara, tão logo bati os olhos nele, mas esse terceiro título me deu um pouquinho mais de trabalho para escolher.

Foi quando encontrei O Clube do Filme.

Eu me lembrava de ter lido boas críticas sobre ele na época em que o mesmo foi lançado. Dei uma olhada na sinopse, achei interessante e enfiei-o na cesta.

David Gilmour narra os anos em que, após permitir que o filho de 16 anos, Jesse, largasse a escola, acompanhou o amadurecimento dele enquanto, toda semana, eles assistiam juntos três filmes. E ele narra isso não em ritmo autobigráfico, com o texto corrido, mas como uma história mesmo, com diálogos (e tem muitos diálogos), pontuado por suas reflexões sobre as atitudes do filho e as suas próprias.

Essa sessão semanal de cinema, como o próprio David observa para Jesse, seria toda a educação que o rapaz receberia. É claro que as coisas estavam bem ruins para que David enxergasse essa como a única opção que tinha para salvar o futuro do filho. E, superficialmente, parece uma coisa realmente idiota de se fazer.

Ao meu ver, contudo, esse peculiar arranjo funciona muito bem para os dois. Mais que isso – minha conclusão ao término do livro foi que essa decisão de David salvou Jesse, que teve tempo para se encontrar, amadurecer, para aprender a fazer suas escolhas e lidar com as conseqüências delas.

Claro que mais tarde Jesse teve de correr atrás para completar as lacunas, mas o importante é que foi ele quem correu atrás disso.

E deixa eu ficar quieta antes que eu saia contando o livro todo.

O legal de O Clube do Filme não é apenas ver o relacionamento da David e Jesse, do qual em mais de um momento senti um pouco de inveja, confesso – eles têm uma cumplicidade, uma confiança e abertura fantásticas. A questão é: David entendia do que estava falando ao fazer a escolha e preleção de cada um dos filmes, e a forma como ele fala cada um deles me lembrou muito a paixão de outro autor que adoro: Umberto Eco.

Acho que já disse isso antes. Mas vou repetir assim mesmo: um dos motivos pelos quais gosto tanto dos livros – especialmente os de ensaios – do Eco, é a forma como ele escreve passionalmente sobre as coisas de que gosta. Ele te envolve, e faz você se empolgar como ele, e quase sair correndo para encontrar um exemplar de Finnegans Wake, uma temeridade como sabe todo leitor que já ouvi falar de Joyce e desse livro, o qual em condições normais me dá dor de cabeça só de pensar em lê-lo.

Gilmour fez o mesmo comigo em relação a filmes: quando terminei o livro, estava disposta a ir atrás de todos eles, até mesmo d’O Exorcista.

Acho que isso diz muito mais sobre o livro do que quaisquer outras críticas que eu possa fazer: sou uma medrosa assumida e nem em um milhão de anos eu assistiria O Exorcista - é uma questão de sobrevivência que eu não o assista, ou deixarei de dormir e logo morrerei de exaustão.

Felizmente, para minha sanidade ao menos, consegui superar essa vontade antes que ela fosse capaz de causar danos irreversíveis.

Muitos dos títulos que Gilmour indica, não cheguei ainda a assistir – embora pelo menos metade da lista eu tenha aqui em casa, cortesia de minha última visita ao Tio Fafa, que me mandou de volta para casa com a mala cheia de clássicos. Tudo o que preciso agora é arranjar tempo, largar os livros por um tempo, e ir para a televisão. Ainda assim, apesar de minha ignorância cinematográfica (não, não é que ela seja tão grande assim...), não boiei ou fiquei sem entender os comentários que ele faz sobre esses filmes – ele é completamente compreensível, mesmo em seus momentos de maior arroubo sentimental (especialmente quando Hepburn aparece).

Para os cinéfilos e não iniciados de plantão, fica a dica. É um bom livro, que você lê de uma sentada só (levei pouco menos de uma hora e meia) e depois sai por aí com vontade de debatê-lo com alguém.

Hum... alguém aí já leu para poder debater comigo?

"Indicar filmes às pessoas é um negócio arriscado. De certa forma, é algo tão revelador quanto escrever uma carta para alguém. Mostra como você pensa, aquilo que o motiva, e algumas vezes pode mostrar como você acha que o mundo o enxerga. Então, quando você recomenda com entusiasmo um filme a um amigo, e diz “Ah, é bom demais, você vai adorar”, é uma experiência desconcertante quando você o encontra no dia seguinte e ele diz: “Você achou aquilo engraçado?”"

(resenha originalmente publicada em www.owlsroof.blogspot.com)

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Dane 16/02/2011minha estante
Adorei sua resenha! Falou tudo! ^^




Fernanda2086 04/12/2014

Pra quem gosta de cinema
Esta é a história de um pai, buscando alternativas para educar seu filho adolescente desinteressado da escola. O garoto pode deixar a escola, mas deve assistir a três filmes por semana com seu pai. Sem reclamação, sem desculpas, sem mimimi.
Através do Clube do Filme, ambos se surpreendem com o desenvolvimento da relação entre os dois.

Faz ótimas indicações de filmes, com comentários ricos sobre suas melhores cenas, diretores e elenco.
A sensibilidade do pai nos momentos difíceis do filho em seu "mundo adolescente" e o seu empenho em ser pai e amigo são tocantes.
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Ginger 19/07/2011

Peguei esse livro para ler durante uma crise literária (quando a gente tem 50 coisas pra ler e nenhuma agrada), e ele não me decepcionou. Assim que peguei, não conseguia mais soltar. Comprei-o num sebo (porque achei a capa bonita) sabendo que não seria um dos melhores que já li (pelas notas do skoob e por comentários que tinha ouvido), mas foi melhor do que eu esperei.
Leia a resenha completa aqui: http://squarecandy.blogspot.com/2011/07/resenha-o-clube-do-filme.html
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notmuchcompany 02/01/2011

Dei quatro estrelas porque autor conseguiu despertar em mim uma vontade imensa de assistir muitos dos filmes vistos no Clube, até filmes que nunca tive vontade de ver, como O Iluminado. Ele com certeza tem uma visão contagiante do cinema. ;)

Entretanto, é verdade o que dizem que o autor se foca demais na relação dele com o filho e de menos nos filmes. E cá entre nós: ô guri mais chato esse Jesse! Cheio de nhenhenhem. Também pudera, com um pai tão baba-ovo como esse!

No fim das contas, o Clube do Filme tem pouca relação direta com o amadurecimento de Jesse. Eles serviram mais como pano de fundo pro desenrolar natural da vida, coisas que só o tempo trás e cura.
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Poli Passos 21/08/2020

O clube do filme
O livro conta a história de um filho que decide não mais para a escola e o pai aceita com a condição deles assistirem filmes.
Durante vários trechos é possível perceber a angustia do pai e o medo de ter tomado a decisão errada.
O clube do filme acabou unindo mais pai e filho, que começaram um amizade e conversavam sobre vários aspectos da vida.
O livro mostra como ter tempo disponível para o outro é fundamental para a criação de uma boa relação.
Amamos alguém não pelo laço sanguíneo, mas pela quantidade e qualidade de tempo que passamos juntos!
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Silvana Lima 13/02/2018

O Clube do Filme - Uma história cativante
Uma história real entre o pai David e filho Jesse baseada no respeito, na confiança e na amizade após a decisão do pai em educar seu filho através da exibição de filmes. Isso aconteceu após David, um crítico de cinema, constatar o total desinteresse de Jesse pelos estudos. Ele diz ao filho, que está com dezesseis anos, que este poderia abandonar a escola desde que assistisse toda semana a três filmes. A esse ritual ele chamou de O Clube do Filme. Através das sessões de filmes, que eram escolhidos conforme a situação vivenciada no momento, David ia fazendo uma comparação dos acontecimentos nos filmes com a vida real, e através das conversas, se aproximando cada vez mais de Jesse.
Carol Nery 13/02/2018minha estante
Espero que tenha gostado é que tenha sido uma leitura agradável. Eu adoro a frase que uso no meu perfil aqui do Skoob e tirei há anos da leitura dessa obra. Abraços!


Silvana Lima 14/02/2018minha estante
Obrigada pela indicação!




apaula88 06/04/2011

Não é televisão, é cinema.
Não sou daquelas pessoas que escolhe um livro pela capa, mas dessa vez foi quase assim: como adoradora da “Sétima Arte”, quando vi o título O Clube do Filme olhando pra mim da prateleira, não resisti.

O Clube do Filme retrata a relação de David Gilmour, pai separado, crítico de cinema e apresentador de um programa na TV, que mais tarde fica sem trabalho fixo, e Jesse, seu filho adolescente que vai indo de mal a pior na escola. Jesse, embora inteligente, não gosta de ir à escola. Diante de tantas complicações, David resolve fazer uma proposta, um tanto quanto inusitada, a seu filho: ele não precisaria mais frequentar a escola, nem trabalhar ou pagar aluguel, desde que assistissem juntos a três filmes semanalmente.

Após Jesse ter aceitado a proposta de seu pai, passamos a compartilhar dos sentimentos de David com relação à decisão tomada por ambos: Jesse terá um futuro? Uma carreira? Essa era a melhor atitude?

Ao mesmo tempo somos levados a conhecer e participar das angústias de Jesse, principalmente no campo amoroso, e os paralelos que são traçados por ele e seu pai com relação aos “filmes da semana”.

O Clube do Filme é envolvente pela história em si: a relação de pai e filho, mas, na minha opinião, tem como elemento propulsor os filmes, e consequentemente os comentários que David e Jesse tecem ao redor de cada um deles. David mostra ao decorrer da história, a maneira como os filmes podem ter um papel didático e, porque não, influenciador na vida das pessoas (diferentemente da opinião de muitas pessoas que acreditam que assistir a filmes é uma grande perda de tempo).

A lista amarela de filmes de David não passa somente pelos clássicos filmes dos quais todo mundo já ouviu falar ao menos uma vez na vida, é composta por filmes de suspense, terror, romance, trash etc de diferentes épocas.

O cinema é o elo entre as diferentes realidades dos personagens: é durante os filmes que surgem as conversas típicas (pelo menos em nosso imaginário) de pais e filhos: dúvidas, trocas de experiências e aventuras, conselhos…

O Clube do livro é daquele tipo de leitura que você não consegue parar, é leve e de fácil assimilação, melhor ainda se você, assim como eu, for um cinéfilo. Aliás, este fato pode tornar o livro desinteressante para muitas pessoas, portanto, se você não gosta de filmes, cinema, diretores… não leia, você vai detestar.

“De Clint Eastwod a Quentin Tarantino, La Dolce Vita, Noivo Neurótico, Noiva Nervosa, Marlon Brando e James Dean – diretores, filmes e atores que conhecemos, de ter visto ou, no mínimo, ter ouvido falar. Vontade de correr até a locadora e ver/rever estes e outros filmes, de pegar os DVDs da prateleira e fazer sessões como eles fazem no livro. De encontrar os amigos e montar um Clube do Filme. E mesmo que este desejo de montar um Clube do Filme não passe de um desejo mental que talvez, para nós, não se torne realidade, justamente por nossa realidade diferente da do autor, a influência já ficou e acabaremos tendo isso, no mínimo, como parte de nossas lembranças. Deve-se ler “O Clube do Filme” e relê-lo depois de um tempo, tal como fazemos com os filmes de que mais gostamos. Pois, na primeira vez, a experiência é outra, como diz Gilmour, vemos as coisas de forma diferente da segunda vez.” (trecho retirado da resenha de Ana Death Duarte).

Texto escrito por mim no blog Miscelânea Cult: http://miscelaneacult.wordpress.com/
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