A Tenda Vermelha

A Tenda Vermelha Anita Diamant




Resenhas - A tenda vermelha


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Ratinha de Biblioteca 26/08/2021

Uma imersão na vida das mulheres dos tempos bíblicos.
Acompanhamos Dinah, filha de Jacó e Lia (filho de Isaac e Rebeca), e como era a vida dos povos nômades desses tempos tão antigos.
Margô 06/09/2021minha estante
Pense em uma obra que me deixou pasma ... é fruto de uma rica pesquisa, e eu me pergunto, como a autora conseguiu traduzir o cotidiano daquelas mulheres de forma tão rica, marcada pela emoção, o teor psicológico de cada uma... É Impressionante!


Margô 06/09/2021minha estante
Pense em uma obra que me deixou pasma ... é fruto de uma rica pesquisa, e eu me pergunto, como a autora conseguiu traduzir o cotidiano daquelas mulheres de forma tão rica, marcada pela emoção, o teor psicológico de cada uma... É Impressionante!


Ratinha de Biblioteca 07/09/2021minha estante
Você também leu?! Amei demais esse livro! Estou indicando para todo mundo! Fenomenal!




Amanda 10/09/2020

Feito para mulheres perpetuarem a história de outras mulheres...
A Tenda Vermelha é uma releitura da história do Gêneses da tribo de Jacó recontada pela perspectiva de sua única filha: Dina.

Fui ler sem grandes expectativa e no fim foi uma surpresa agradável, bem como, um livro marcante. Na bíblia, Dina é citada bem brevemente em um único cap como uma mulher violentada por um príncipe e por isso seus irmãos a vingaram fazendo assim Jacó e sua tribo se mudarem da região e este adotar o nome de Israel. Justamente por Dina não ter tido uma única fala, Anita Diamant decide dar voz para essa personagem e as mulheres de sua vida para contarem elas suas histórias. Nas notas finais a autora cita ter pensando primeiramente em escrever sobre a relação das irmãs Lea e Raquel, pois, Jacó tomou ambas como esposas e logo em seguida suas meias-irmãs Zilpah e Bilhah. Todas lhe gerarem filhos homens que fizeram sua tribo prosperar e as quatro, mesmo com suas diferenças, viviam em unidade por aquela tribo. Dina é a filha mais nova de Jacó e Lea (sua primeira esposa), mas tem todas as tias como mães. Por isso é importante destacar que esse livro deve ser lido como FICÇÃO, mesmo que eu particularmente prefira essa releitura a historia original contata tantas vezes pela perspectiva patriarcal.
Sinto um carinho especial pela mensagem do prólogo (me emocionei), em que Anita frisa o fato de que tantas mulheres fortes nas sagradas escrituras terem sido reduzidas a notas de rodapé. Do papel das mulheres na antiguidade e o quanto Lea e suas irmãs se orgulhavam dos filhos varões, mas sempre ansiavam por filhas - não só para dividir o trabalho - mas também para levarem adiante suas memórias, seus costumes e seus ensinamentos, pois, os homens nunca se interessavam pelo oq acontecia na tenda das mulheres.

"Quem quiser compreender qualquer mulher terá primeiro de perguntar como era a mãe e ouvir com atenção [...] Quanto mais uma filha sabe acerca da vida da mãe (sem vacilações nem recriminações), mais forte se torna."

Como plano de fundo para Dina ouvir os conhecimentos de suas mães temos a tenta vermelha: um lugar em que as mulheres se reuniam toda lua minguante durante o período menstrual (não visto com conotação negativa e sim como uma renovação). Um momento de repouso, cumplicidade, de se falar sobre a sexualidade, canto e dança. Um dos desejos de Anita Diamant era abordar o sagrado feminino, o amor, a amizade e cuidado entre as mulheres da antiguidade em momentos tão marcantes como a menarca, o parto, o nascimento e as perdas, todas apoiando umas as outras a mais pura sororidade.

"Na tenda vermelha, as mulheres dão graças; pelo repouso e pela recuperação, por saber que a vida vem de dentro de nós, surge entre nossas pernas, e que a vida custa sangue."

Lea, Raquel suas irmãs e Dina cultuavam outros deuses, eram naturais da mesopotamia. Não conheciam o Deus / El de Abraão, de Issac e de Jacó. Por isso li muitas críticas a respeito do livro e a abordagem mais mística, mas, me fez refletir sobre como e por que tradições femininas tão bonitas tomaram uma conotação negativa ao longo dos séculos.

Tente resumir o máximo que consegui tantas emoções que me passaram nessa leitura. O livro tem uma uma narrativa fluida, mas bem detalhista. Sem tantas transgressões formais, porém, não concordo com o subtítulo de que "assim seria se a bíblia fosse escrita por mulheres" Dina tem uma incrível história de superação assim como suas mães, mas, não busca ser um guia para o desenvolvimento da espiritualidade e a Deus como são as Sagradas Escrituras.

A Tenda Vermelha é um livro interessante para quem quer saber mais sobre figuras femininas esquecidas pelo passado - como a História tanto gosta de fazer com nossas mulheres.
Gabriela.Freire 03/01/2021minha estante
De uma sensibilidade e profundidade incrível


Camila.Vicente 13/03/2021minha estante
Ganhei este livro há 10 anos e simplesmente esqueci na estante. Sua resenha está tão boa que coloquei ele em minha lista de leitura


Amanda 15/04/2021minha estante
Ai que lindo ? quando ler me conta o que achou.




DIRCE 01/06/2009

Viajando com Anita Diamont
Bem, antes de comentar sobre este livro, devo dizer que andei viajando para recarregar as baterias e, quando isso acontece, procuro fugir da rotina e, nessa fuga, incluo deixar de lado os livros.
Porém, desta vez, não teve jeito: bisbilhotando na biblioteca deparei-me com o livro: A Tenda Vermelha e, a sinopse, chamou a minha atenção, aliás, não é a primeira vez que isso ocorre, pois há tempos presenteei uma pessoinha muito querida com esse livro.
Não resistindo à tentação, retirei o livro e “viajei” na narrativa cheia de poesia de Anita Diamant ( Isabel Allende que se cuide).
Nessa “viagem” para a História Antiga mais, especificamente, para a Civilização Hebraica( com uma pincelada pelo Egito ) conheci a estória fictícia de Dinah (personagem bíblica: filha de Jacó e Lia) que relata os costumes de uma época, na qual, a mulher vivia à sombra do homem.
Discordei do título do livro, pois, embora, a Tenda Vermelha, tenha sido relevante, parte da história se desenrola no Egito.
Devo confessar que esse livro despertou em mim a vontade de ler A Bíblia.
Não sei qual a intenção da autora, ao escrever esse livro, mas, para mim, foi, de uma certa forma, uma espécie de tributo as Grandes Mulheres de Canaã ( lembrei-me, agora, da música Mulheres de Atenas do Chico Buarque).



MARY 22/05/2010minha estante
Foi maravilhoso ler este livro, pois trás para nós mulheres e para todas as pessoas que tiverem acesso a essa leitura, a importância que temos hoje. Claro que ainda não conseguimos tudo que merecemos, mas já demos muitos passos. Dinah, foi uma mulher forte e soube desafiar os homens de seu tempo e até mesmo seu pai,em um grito desesperado de dor e sofrimento pela perda de seu grande amor. Lutou até o fim e apesar de tudo de ruim porque passou, conseguiu ser um pouco feliz.Que Dinah sirva de inspiração na nossa luta diária para vencer os obstáculos e sorrir após cada batalha vencida.


MARCIA 13/05/2020minha estante
Seus comentários sempre me convencem quando estou em dúvida em uma leitura. Obrigada por compartilhar suas experiências!




Márcia Andréa 11/02/2011

Consegui ler até o capítulo 2 da primeira parte. Personagens demais, detalhista demais.
Tami 01/05/2015minha estante
Voce tem esse livro pra troca?




Taís 04/07/2018

Dinah
“A Tenda Vermelha” conta a história de Dinah, única filha de Jacó (que viria a se tornar Israel) com sua primeira esposa, Lia. Dinah como única menina foi mimada e criada com carinho pelas quatro esposas de Jacó: Lia, Raquel, Bilah e Zilpah. O título se refere a tenda menstrual onde as mulheres ficavam durante seu período, onde contavam suas histórias, conservavam seus costume e memórias vivos num mundo dominado pelos homens. A história é narrada pela própria Dinah que conta como foi sua vida desde a infância até a morte, passando pelo tão conhecido episódio bíblico do estupro que teria causado o conflito entre os filhos de Jacó e os homens de Siquém.

O primeiro contato que eu tive com “A Tenda Vermelha” foi a minissérie (Netflix sempre salvando vidas) e eu me apaixonei pela história. A história de Dinah realmente nunca tinha me interessado muito sendo apenas, como a própria personagem diz, uma nota de rodapé da história de Jacó e dos seus filhos. Claro que nas aulas de catequese eu me comovia com o sofrimento de Dinah, mas ela some logo em seguida na narrativa e é logo esquecida, então ver uma versão do ponto de vista da personagem, mesmo que totalmente romanceada, é muito instigante.

Mais do que uma biografia fictícia da vida de Dinah a história fala muito às mulheres, sobre sua união, sua força e seu lugar na sociedade. Há um momento em que ela questiona o pai sobre a injustiça que seus irmãos cometeram contra os homens de Siquém, ao que Jacó pergunta o que ele poderia fazer já que os “malfeitores” são seus filhos e Dinah exclamou, em desprezo, que ela é APENAS uma filha e não passa de uma propriedade. Essa discussão, independente do tempo ou lugar em que se passe, fala muito ao público feminino.

Depois de ler o livro e ver a série fui ler a respeito de ambos, localizei críticas, análises, correções históricas e a turminha esbravejando sobre a “distorção” da história bíblica. Todas as questões sobre o patriarcado (oh! O patriarcado), sobre religião, bíblia e sociedade (principalmente o lugar da mulher na sociedade e como as amizades femininas são representadas) são extremamente relevantes e atuais, mas para mim elas acabaram compondo o plano de fundo de uma história de amor, perda e superação.

As críticas à falta de fidelidade histórica ou bíblica (não! Não são a mesma coisa. Vamos todos nos controlar!) não são tão importantes para mim quanto a história que está sendo contada. Não se trata só da história de Dinah ou de Jacó, trata-se de memória, sobre a perda ou manutenção dos costumes e da vida das pessoas, sobre como as histórias que chegam até nós, não só sobre Lia e Raquel. Me fez refletir sobre quanto das vidas da minha mãe, minhas tias e avós eu não conheço. Como eu desconheço seus dramas e dificuldades e quanto me é passado através da perspectiva de outros. Sempre aprendendo as versões da história e não os fatos, como isso pode causar desencontros e mal entendidos.

Para mim a história fala sobre os laços entre as pessoas, como eles podem ser complexos ou parecerem frágeis e mesmo assim serem as conexões que definem nossas vidas, como a história das pessoas com que nos relacionam passam a fazer parte da nossa própria história. Sobre como todas essas pessoas tem seus defeitos, fraquezas e falhas, como podem errar e se arrepender e isso não faz delas menos culpadas, ou inocentes, apenas humanas.

Mas, acima de tudo, a história dessa Dinah me trouxe uma lição sobre superação. Não só sobre ter a força de seguir seu próprio caminho e tomar suas próprias decisões. Mas como superar os desafios que esse caminho nos traz, e se não conseguirmos superá-los, se formos derrotados por eles, conseguirmos reunir a força necessária para levantar, continuar e ainda conseguir encontrar a felicidade.

Usando metáforas de filmes é como Tom Hanks esperando na praia pelo o que quer que seja que a maré possa trazer, ou como Stallone dando aquela lição incrível ao filho sobre continuar lutando independente de como a vida nos derrube.

Todos nós que gostamos de ler acabamos em certo momento percebendo que o ato da leitura não se trata só de registrar o que o autor diz, mas sobre como isso nos toca pessoalmente, sobre o que cada livro adiciona à nossa experiência e perspectivas. Por isso eu compreendo as críticas mas, ignoro as imprecisões históricas e estou, sinceramente, cagando para o quanto disso pode ou não ser “ofensivo” para alguns e estou aqui escrevendo essa resenha, porque esse é um livro que eu amei ler e que recomendo.
Letícia Serrat 16/11/2018minha estante
Fascinante sua resenha!




Cíntia 31/08/2016

Uma história sobre "A História"
Uma ficção sobre um evento bíblico bem escrito, plausivelmente encaixado no tempo-espaço bíblico.
Dai Michaelsen 31/08/2016minha estante
Ahhh!




JuPenoni 17/06/2023

Li esse livro em um grupo de leitura com algumas amigas e ele é baseado em uma passagem do Velho Testamento, em que se conta que uma mulher chamada Diná foi violentada por um príncipe cananeu, o que levou dois de seus irmãos a promover um massacre com o objetivo de vingá-la.

O nome dela só aparece em Gênesis 34 e, pelo texto bíblico, apenas sabemos que é filha de Jacó e que foi vítima dessa aludida violência.

O romance de Anita extrapola os dizeres bíblicos e dá voz a Diná, que nos conta a sua história dividida em 3 partes: a história de suas mães (explico esse ponto a seguir), a sua história e a sua vida no Egito.

Segundo a narrativa, Diná seria a única filha mulher de Jacó e teria por mãe Lea, embora também considerasse suas tias, que também são esposas de Jacó, como mães.

O livro conta ao leitor como se deu cada um dos casamentos de Jacó, narrando também as circunstâncias que levaram a família a abandonar as terras de Labão, o avô materno de Diná. O nome do romance, ?Tenda Vermelha?, refere-se à tenda em que as mulheres se recolhiam a cada lua nova, quando vinha a menstruação e deviam se afastar dos homens. Como única filha, a Diná era permitida a permanência na tenda mesmo antes de menstruar e ali ela aprenderia as histórias de suas mães e das mulheres que vieram antes dela. Além disso, também ali ela aprenderia o ofício de parteira, que mais tarde lhe permitiria ganhar a amizade de Meryt, quando de sua fuga para o Egito.

A narrativa dá também uma outra leitura sobre o encontro de Diná com Shalém, que seria, no texto bíblico, o príncipe cananeu que a teria violentado. No romance, o encontro de Diná e Shalém teria resultado em um amor verdadeiro e o assassinato do príncipe e de todos os seus homens, por dois dos irmãos da protagonista, decorreria antes da ambição destes que de uma suposta vingança pela irmã desonrada.

Após o massacre, Diná, grávida de Shalém, é levada pela mãe do príncipe para viver no Egito. Nas relações com a sogra, assume posição de serva e vê seu filho ser criado pela avó paterna, acompanhando de longe o seu crescimento. Conquista o status de principal parteira da região, o que lhe dá uma ocupação. Com o passar do tempo, os traumas e a dor das violências sofridas se tornam menos presentes e Diná se permite viver um novo amor com Benia, ao mesmo tempo em que redescobre, no contato com a família de Meryt, a alegria de uma convivência fraterna. Seu passado, no entanto, ressurge de uma maneira que eu não posso comentar para não dar spoilers.

Mas devo dizer que achei que a autora consegue costurar as histórias da tribo de Jacó de forma formidável. Eu, criada em lar espírita, tendo estudado em escola presbiteriana, com aulas semanais sobre religião, conhecia essas histórias, e adorei lê-las sob o olhar feminino. Acho que Anita consegue construir um livro envolvente e interessante, que rendeu boas discussões em nossas reuniões.

?Tenda Vermelha? foi o segundo livro que li que é inspirado em uma história bíblica, trazendo uma narrativa que parte do olhar feminino. O outro livro foi O Livro dos Anseios, de Sue Monk Kidd (que pretendo reler com as meninas). Gostei muito dessa temática, dessa ambientação e da construção ficcional dessas histórias.
Ana Cibelle 22/06/2023minha estante
Que gostoso ler sua resenha! Foi passando um filme na minha mente, lembrando da história ??




Vânia 21/09/2014

A indicação de "A Tenda Vermelha" apareceu durante um feriado em Belo Horizonte em que eu - engenheira - ingressei em um curso de formação de doulas, acompanhantes de mulheres durante o período gestacional. Naquele ambiente, totalmente diferente de tudo que já havia vivido, muito se falava sobre o protagonismo feminino, o sagrado feminino, temáticas que eu, mulher, desconhecia. Fui então em busca desta leitura, e foi como se recebesse em minha casa uma prima distante, com a qual não havia convivido. A narradora (que só lá na frente descobrimos chamar-se Dinah) traz à tona sua estrutura familiar, suas sensações infantis, e vamos amadurecendo com a personagem, como se estivéssemos experimentando juntas uma fruta madura e suculenta. O ciclo da existência de Dinah é completo. No decorrer de seus anos, grandes alegrias e terríveis experiências têm espaço. Foi o primeiro livro que me fez pular e quase gritar de desespero dentro do ônibus em certo trecho. Sofri com a Dinah. Confesso que esperei por metamorfoses e a supremacia de uma "princesa Dinah", alheia a todo sofrimento, pois passei a amá-la como a alguém da família. Mas não. Ela é mulher, comum, que experimenta o bem e o mal sem ser alertada - assim como cada um de nós - mas sem apresentar insegurança ou amargura. O mundo masculino, marcado por personagens bíblicos do Antigo Testamento da linhagem de Labão, é simples pano de fundo, pois o foco é a Tenda, na qual as mulheres da tribo abstinham-se do mundo externo e abriam-se às suas próprias necessidades e seus próprios sentimentos, cuidavam umas das outras, transmitiam os conhecimentos de gerações anteriores através da contação de histórias. Essa reunião se dava no período menstrual, o qual toda mulher reconhece como de grande sensibilidade. A Tenda tem grande influência sobre Dinah, e todas as mulheres da Tenda estão presentes em Dinah. A Tenda é o feminino (o poderoso sagrado feminino de que tanto ouvira naquele fim de semana em BH). Terminei o livro triste e desejosa de um abraço da minha família, mas nem por isso deixaria de recomendá-lo, muito pelo contrário. Boa leitura!
helena.galvao.10 23/01/2017minha estante
Eu tbm amei e adorei sua descrição.




WellingtoNescau 24/01/2014

Esse livro é uma viagem ao mundo bíblico através de um ponto de vista feminino. As mulheres, naquela época, não tinham voz, mas a autora nos mostra, através de sua escrita dinâmica e suave, que elas podiam não ter expressão, participação na vida dos maridos, mas exerceram um papel fundamental na vida dos homens representados na Bíblia.
É engraçado como esse livro vai tomando forma durante a leitura, como uma criança que nasce e vai se desenvolvendo. Devido principalmente ao fato de a personagem ser criança, no começo a narrativa tende a ser mais leve doce e feliz. À medida que cresce, Dinah observa tudo o que se passa em sua volta. As conquistas, a rivalidade entre os irmãos, a sensualidade intuída, a aspereza do relacionamento entre os homens, a complexidade dos sentimentos das mulheres, a construção de um povo descrita a partir da saga de um núcleo familiar. De espectadora, ela passa a protagonista, e são seus amores, medos, descobertas e perdas que vão sendo narrados no cenário mais amplo de um mundo bíblico de caravanas, pastores, agricultores, príncipes, escravos e artesãos.
Dos treze filhos de Jacó, Dinah é a única filha. Uma historia contada através dos olhos dessa menina, onde o leitor passa a entender melhor a vida dessas mulheres nos tempos antigos.
Uma história com muitos personagens, mas não tem como ficar perdido tentando lembrar nomes e situações.
Envolvente, forte e emocionante da primeira a última página.
É difícil explicar, você chegar à ultima pagina e ficar com o livro aberto por vários minutos , um misto de tristeza pelo termino do livro, fascinação pela historia encantadora e emocionante.
E a pergunta que sempre faço pra mim mesmo quando um livro me cativa desta forma: será que outro livro vai conseguir me arrebatar desta forma?.
Marta Skoober 08/10/2014minha estante
Linda resenha, Nescau!




Fabrícia 21/07/2009

Romance envolvente, que faz com que o leitor torça pela felicidade de Dinah, chore e se emocione com ela, que tem que carregar suas cruzes como todos, e passa por momentos muito difíceis. Sua primeira decepção foi ter perdido sua única amiga de uma forma decepcionante.
A autora Anita Diamant consegue descrever cada personagem de uma forma leve, tornando o leitor íntimo deles, amando-os, odiando-os ou sentindo indiferença.
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Adriana1432 01/11/2010

Uma narrativa envolvente, de Anita Diamant, que faz um retrato ficcional da vida das mulheres de Jacó, o filho de Rebeca e Isaac, neto de Abraão e Sara. A autora resgata esse olhar feminino e dá vida às personagens bíblicas, recriando o ambiente em que viveram, seu cotidiano, suas provações e suas paixões.

Aos meninos cabiam a responsabilidade de aprender com seus pais o valor do trabalho braçal e de sentimentos como honra e respeito, enquanto as garotas aprendiam com as mulheres da família a serem as guardiãs dos segredos e dos acontecimentos marcantes da história do clã.

Dinah, a filha única filha de Jacó é a narradora do livro A Tenda Vermelha (na ficção).

Na Bíblia, as mulheres ocupam um lugar à sombra, por isso, o leitor acaba privado de sua sensibilidade na descrição dos acontecimentos.

A história é dividida em duas partes. Na primeira, Dinah, filha de Jacó e Lia, cuja trajetória é apenas sugerida no Livro do Gênese é a figura central desta trama, que começa com a história das quatro esposas de Jacó, a quem ela chama de "mães": Lia, Raquel, Zilpah e Bilah. As quatro amam a filha profundamente e a escolhem como sucessora, como aquela que vai guardar para sempre seus ensinamentos, sua devoção à família e, principalmente, o amor que possuíam uns pelos outros. O amor delas e o legado que lhe transmitem servem de apoio durante a fase de trabalho duro da juventude, no ofício de parteira e na vida nova em uma terra estrangeira.

À medida que cresce, Dinah observa tudo o que se passa no deserto: as conquistas, a rivalidade entre os irmãos, a sensualidade intuída, a aspereza do relacionamento entre os homens, a complexidade dos sentimentos das mulheres, a construção de um povo descrita a partir da saga de um núcleo familiar.

Na segunda parte, de espectadora, Dinah passa a protagonista, e são seus amores, medos, descobertas e perdas que vão sendo narrados no cenário mais amplo de um mundo bíblico de caravanas, pastores, agricultores, príncipes, escravos e artesãos.

O leitor pode acompanhar a jornada solitária de Dinah no Egito, quando ela, já uma mulher adulta, viúva e com um filho para criar, tem que encarar o legado marcado pela conquista, rivalidade, dor, sofrimento, amor e medo que sua família deixou de forma que ela possa vislumbrar um futuro feliz para si própria.

O livro é muito envolvente, fácil de ser lido e com uma estória que prende do início ao fim... Recomendo mesmo e leria novamente! Editora Sextante, 377 páginas. Faixa de preço: de R$ 19,00 a R$ 35,00.
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NayB 27/02/2010

Adoro livros que contem a história por trás da história, e foi exatamente esta caracerística que me entusiasmou a ler A Tenda Vermelha. O livro trata da história de Dinah, filha de Jacó e Lia, que no livro do Gênesis tem apenas sua existência sugerida. A história é muito bonita, mostra desde a relação entre as mulheres da família de Jacó, suas tradições, seus medos, suas alegrias, medos, descobertas, passando por todas as fases da vida de Dinah. A autora conseguiu mostrar que mesmo a mulher que mais julgam ser fraca possui uma força em si capaz de permití-la fazer o que quiser. Ao leitor cabe torcer para que Dinah tenha um final bom, sendo difícil largar o livro enquanto o fim não chega.
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Neilania 14/05/2024

Fascinante
"De todos os prazeres da vida, só o amor não deve nada a morte."

Dina tem tantas dimensões que é possível nos vermos em algum momento retirada nela,talvez seja porque afinal "todas nascemos da mesma mãe".
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Ju 19/07/2012

Fantástico !
Chorei muio no final, ao longo da leitura, foi como se estivesse passando um filme... Ver todo sua infância, adolescência, quando ela se apaixonou, como se manteve submissa, toda seu otimismo.. Gente, só de lembrar das palavras fico emocionada, chorei muito, o desfecho é muito bonito... Vale muito a pena ler !
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