O Horror Econômico

O Horror Econômico Viviane Forrester




Resenhas - O Horror Economico


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Leonardo798 03/01/2024

A eterna luta dos trabalhadores.
Apesar de ser uma leitura complicada em um primeiro momento, esse livro vale a pena, pois você acaba se adaptando à dinâmica da autora. Para os estudiosos que procuram compreender como funciona a precarização do emprego e suas consequências regionais, Forrester apresenta que o atual capitalismo não consegue mais criar trabalho com bons salários e benefícios, e uma das principais causas identificadas pela autora é a concentração de renda das empresas multinacionais globalizadas que, com sua influência regional sobre políticos, reduz salários e flexibiliza direitos trabalhistas sob o pretexto da concorrência e ameaças de demissões.
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Luan Miguel 16/03/2023

Com o tempo, o excluído se torna expulso.
Pouquíssimos autores conseguem estabelecer uma conexão entre literatura e ciência, Viviane Forrester, além de conseguir estabelecer essa relação neste livro espetacular, ela consegue nos puxar para dentro dele e mostrar a problemática do emprego, tema central e desenvolvedor do livro, e entender que o trabalho, base da fundação da civilização ocidental, hoje não mais carece de atenção, muito pelo contrário, quanto menos trabalho, mais lucro, é esse o pensamento da classe dirigente da economia privada.

Não vou me estender nesta resenha, pois caberia uma resenha muito maior, digna de publicação em espaços maiores, mas essa obra, ela ganha um caráter dimensional colossal quando Viviane utiliza da linguagem cientifica em conjunto com a acadêmica, o livro, além de ganhar contornos dramáticos, do qual os envolvidos são pessoas do mundo real (trabalhadores), ela também consegue trabalhar a questão cientifica, inserido elementos da história, geografia e sociologia, a critica acida com informações faz com que o livro informe o leitor de que, a questão do desemprego é programada, por um bem maior, o lucro, o lucro acima apenas... do lucro.

O livro é curto, porém, de um alto grau de informação sem precedentes, ela adentra na questão da mundialização da economia, uma tema recorrente em áreas, especialmente da economia e geografia, e consegue trazer o mesmo de uma forma literária.

Enfim, é um livro espetacular, dramático e que, faz com que nós tenhamos uma outra visão de mundo, e principalmente uma visão sobre o que realmente é o trabalho, especialmente agora no mundo moderno.
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Duda 30/01/2022

Foi uma leitura muito interessante e bem rápida, que te faz pensar e refletir bastante sobre a sociedade, gostei mt
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Gustavo.Freitas 20/10/2020

O Horror Econômico
A autora adverte que os empregos perdidos jamais voltarão, simplesmente porque pertenciam a um modelo de relações de produção que desapareceu para sempre. Na sua opinião, passamos a viver um tempo em que o trabalho não tem mais quase nenhum poder de pressão sobre o capital, pois este precisa cada vez menos do esforço humano. Os trabalhadores nem mesmo encontram interessados em explorá-los, vendo-se então ser virada pelo avesso a teoria marxista. Nesse contexto, em que os valores éticos perdem todo o sentido, as grandes massas excluídas se converteriam num peso morto, sem nenhuma serventia na nova civilização que inauguramos no vestíbulo do terceiro milênio. A tentação totalitária não tardaria a se manifestar, vendo nos párias, nos intocáveis de amanhã um irritante obstáculo para a implantação da utopia globalizada, O silêncio no mundo intelectual diante do que está acontecendo levou a sair de sua rotina para vir dizer a todos os iludidos que as promessas paradisíacas da tecnologia e do consumo estão, na verdade, conduzindo a um pesadelo do qual ninguém sabe como sairemos, não se deixa enganar pelo discurso do ''pensamento único'', segundo o qual as maravilhas do capitalismo pós-moderno estão inaugurando a grande nação planetária, preconizada na Carta das Nações Unidas e no pensamento dos utopistas. Em vez disso, passamos a viver um tempo em que o trabalho não tem mais quase nenhum poder de pressão sobre o capital, pois este precisa cada vez menos do esforço humano. Os trabalhadores nem mesmo encontram interessados em explorá-los, vendo-se então ser virada pelo avesso a teoria marxista. As multidões que diariamente batem às portas das fábricas em busca de um emprego continuarão a praticar em vão esse humilhante exercício até o fim dos seus dias. Empregos extintos não serão recriados, porquanto substituídos pela automação inteligente, pela informatização prodigiosa. A alucinante velocidade do capital não corresponde à mobilidade do trabalhador. O capital se desloca à velocidade da luz, pela fibra ótica das comunicações internacionais, em busca de melhor remuneração. As fábricas podem mudar de país com igual facilidade, instalando-se onde a mão-de-obra é menos exigente, mas o trabalhador está amarrado às suas contingências, às suas restrições físicas; assim, vai aceitando condições contratuais cada vez piores, tentando escapar ao desespero do desemprego e à dependência da assistência pública. Os fervorosos da globalização, afirma que as exclusões de hoje são transitórias, que oportunamente brilhará o sol da plena distribuição dos frutos do progresso.

site: https://www.skoob.com.br/livro/29163ED31721
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Locimar 10/08/2020

Num shooping em Curitiba
Comprei este livro em Curitiba, logo após ter assistido ao "Titanic". Forrester é grandiosa quando mostra claramente a precariedade do trabalho e de como tal movimento prejudica a vida de milhões e milhões de pessoas. É o fim do emprego e o surgimento da era dos trabalhos esporádicos, os famosos "bicos". Relido!
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Jess 08/12/2019

Impactante
Faz pensar sobre a sociede em que vivemos.
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Emanuel Xampy Fontinhas 29/08/2016

A autora faz um pertinente ensaio sobre uma questão que afeta nossa sociedade: o trabalho. Segundo ela, este modelo de trabalho ao qual a sociedade neo liberal está presa é obsoleto, mas nos é vendido pelos mantenedores do poder como ainda possível e o seu grande mal, o desemprego, como algo passível de solução. A autora nos apresenta de forma catastrófica a falência deste conceito, o que é deveras plausível, mas perde uma parcela considerável de seu impacto, pois falha em apresentar soluções possíveis. Este ensaio se presta mais ao papel de um verborrágico arauto da desgraça do que um propositor de novas soluções que façam frente ao mal do neo liberalismo. Mesmo assim, importante leitura, especialmente para os neutros.
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