Fernanda631 31/07/2023
Assassin's Creed: Revelações
Assassin's Creed: Revelações (Assassin's Creed #4) foi escrito por Anton Gill com pseudônimo de Oliver Bowden e publicado em 24 de novembro de 2011.
Teremos neste quarto volume o retorno de Ezio Auditore, protagonista que conhecemos no primeiro volume, filho de bancários e que por conta da morte de seus parentes se tornou um Assassino que busca sempre o melhor em todos os casos e muitas das vezes isso é encontrado com a morte.
Neste livro Ezio se encontra com uma idade mais avançada e com ela suas características mudam bastante. Deixa de ser aquele jovem feroz, para alguém mais controlado e com uma sabedoria impressionante. Seu objetivo é encontrar cinco chaves "perdidas", que foram deixadas por Altair, outro Assassino que vemos em alguns dos outros livros, para que mais alguém a encontrasse e tivesse uma mensagem para se levar ao futuro. E é com esse objetivo que Ezio passará por muitos lugares e encontrará vários desafios até encontrar as chaves e isso se encontrar as mesmas.
Em sua viagem ele acaba conhecendo Sofia, que é nossa nova personagem, bibliotecária e amante dos bons livros. Ezio então a conhece e ensina sobre os Assassinos e acaba por colocá-la em um lugar não muito agradável, já que tudo que está fazendo corre um grande risco e ele acaba por se apaixonar por ela, então todos seus inimigos viram automaticamente os inimigos dela, mas ela não está ai apenas para fazer com que Ezio se apaixone e mude, mas também para ajudar a sua jornada.
Muito bem empolgados vamos lendo e começando a nos apaixonar por cada um dos personagens e as mudanças que vemos são tão positivas que nos deixam mais entretidos e confesso que este livro me agradou mais do que seus três primeiros volumes.
A obra tem seu valor histórico ao contextualizar acontecimentos “reais” àquilo que o protagonista passa, e confesso que a jornada realizada por ele não poderia ser realizada com menos descrições sobre as batalhas realizadas.
Nesse livro há muito ritmo – afinal, isso é uma das coisas que não falta -, mas devo admitir que o autor precisa equilibrar os acontecimentos com aquilo que o protagonista está pensando e sentindo de forma melhor. No entanto, creio que pouco de sua natureza se manteve desde o segundo jogo – ou desde o livro Renascença, que é o equivalente -, e apesar de existir o argumento de que ele se desenvolveu a partir daquilo que viveu, creio que Ezio apresenta ao menos metade das cicatrizes psicológicas que já carrega, seja, no Revelações ou então no seu predecessor – Irmandade.
Narrado na terceira pessoa, o livro consegue passar para nós leitores todos os pontos de vista, já que muitas vezes somos levados a duas visões que compõe a história e isso nos deixa com aquela agonia de quando acaba uma visão e quando acaba a outra, geralmente utilizadas para explicação.