O Lado Bom da Vida

O Lado Bom da Vida Matthew Quick




Resenhas - O Lado Bom da Vida


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Aninha.Perez 28/03/2021

Leitura gostosa, atual e com personagens cativantes
Nesse livro, somos apresentados a Pat, um homem que foi internado em um local pra tratar a sua saúde mental ou " lugar ruim" e consegue alta. O que acho interessante é que ele tem consciência de que tem problema de saúde mental e mesmo assim se esforça pra se tornar uma pessoa melhor e reencontrar a Nikki.

A forma como Pat lida com a vida nos traz lições e reflexões importantes, como a importância de procurar ajuda, exercícios ( por falar nisso, uma das recomendações pra quem teproblemas na saúde mental ou até mesmo manter em dia, é a prática de exercícios e Pat faz isso de uma forma disciplinada e um pouco exagerada), como estado de negação pode nos afetar e os gatilhos.

Somos também apresentados a Cliff, seu terapeuta que também é um personagem interessante e uma lição pra todos, incluindo os profissionais da saúde pois ele consegue deixar Pat a vontade, sem julgamentos e percebemos como ele consegue evoluir bem, comparando com o terapeuta do " lugar ruim ".

No meio da história, temos a Tiffany, irmã da esposa do melhor amigo de Pat que também tem problemas de saúde mental devido a uma perda que a abalou profundamente e ao longo do livro, entendemos o motivo pelo qual ela passou a adotar determinados comportamentos. O que mais gostei nela foi a sinceridade e como conseguiu trabalhar a dor. A amizade dela com Pat, a princípio é " estranha",porém, ao longo do livro vamos entendendo.

É uma leitura gostosa, flui facilmente e ao mesmo tempo mostra a importância da gente conversar sobre saúde mental e que não é vergonha admitir o problema e procurar ajuda. Pat e Tiffany mostram exatamente isso e também a importância do apoio de familiares e amigos.

Um livro atual e super recomendo a leitura!!!
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gleicepcouto 26/01/2013

http://murmuriospessoais.com/?p=5838

***

O Lado Bom da Vida (Intrínseca), é o primeiro livro do norte-americano Matthew Quick. O autor se formou em Literatura inglesa e lecionava inglês, mas abandonou seu emprego para escrever. E já começou bem, pois o livro foi adaptado para o cinema, estrelado Bradley Cooper e Jennifer Lawrence, com Robert De Niro e Chris Tucker. Quick foi finalista do prêmio PEN/Hemingway Award de 2009 e seu trabalho tem sido traduzido em várias línguas. Em 2012, seu romance YA, Boy 21, recebeu uma boa crítica do The New York Times. Também é autor do livro Sorta Like a Rockstar (2010).

Pat Peoples acabou de sair de uma clínica psiquiátrica, e nem se lembra por qual motivo foi para lá. O ex-professor de história só quer saber de sua esposa, Nikki, que não vê desde que entrou no “lugar ruim”. Esse “tempo separado” de sua amada só serve para deixá-lo mais ansioso para o reencontro. Há coisas mais urgentes na vida de Pat a serem tratadas, porém, e ele nem faz ideia disso. O seu lapso de memória ofusca um pouco o seu passado e, se não resolvido, pode idealizar um futuro impossível.

Ele precisa juntar as peças do quebra cabeça para poder lidar com o pai, que mal fala com ele; com a mãe carinhosa, mas que sempre está chorando; com o irmão e com os (poucos) amigos, que se recusam a falar do tempo pré-internação. Ah, sim. Ainda tem que sobrar tempo para seus exercícios físicos, claro – Pat é viciado neles. Para ajudá-lo nessa missão de (re)descobertas, ele vai contar com a ajuda de seu psiquiatra e da irmã de seu melhor amigo. Ao tentar, a todo custo, reencontrar sua esposa e ser feliz com ela, Pat vai perceber que, mesmo que nem tudo saia como planejado, há sempre um lado bom da vida.

Um dos melhores livros de estreia que já li. Quick fez bem em parar com esse negócio de lecionar para se dedicar à ficção. De cara, conseguiu desenvolver um livro original, bem escrito e, o principal, sensível.

O Lado Bom da Vida é narrado em primeira pessoa por um personagem diferente. Pat é tudo aquilo que não conseguimos ser mais na sociedade moderna: otimistas e ingênuos. Talvez, por isso, seja um personagem tão fácil de se gostar e torcer por.

O diferente que disse no parágrafo anterior não tem relação com o fato de ser psicologicamente instável. Na verdade, essa é uma das questões pertinentes que o livro aborda subjetivamente: o que é ser diferente? É ter alguma patologia psiquiátrica? É acreditar que tudo vai dar certo? É crer nas pessoas? De maneira ágil, mas com uma linguagem simples (quase infantil), Quick, vai, aos poucos, respondendo a essas perguntas e outras mais.

Como, por exemplo, o fato de Pat ter se viciado em praticar exercícios físicos. A questão pode ser vista por diversos ângulos. Como o culto à aparência física, uma vez que ele pensa que, quando a esposa o ver sarado, vai querer voltar para ele. Ou então como os exercícios servirem como uma válvula de escape, uma fuga de uma realidade que ele, no fundo, percebe que não é tão otimista como ele quer que seja. A mesma fuga pode ser percebida no fato de Pat não se lembrar porque foi parar no “lugar ruim”, nem porque existe o “tempo separados” com Nikki.

Como se pode perceber, as referências são diversas e, em cada uma delas, o autor não pede o foco. Por detrás, há sempre uma palavra de esperança e de superação de limites. Quick criou um herói não herói Melhor dizendo, criou um herói bravo, mas falho – como eu, como você – e, elevou à categoria de feitos importantes as batalhas cotidianas – que eu e você enfrentamos também.

Assim, todos nós estamos sujeitos às situações abordadas pelo autor ao longo da obra – principalmente, o drama familiar (que o autor descreve muito bem e, o mais legal, consegue traçar um ponto de congruência na família: o esporte). Dessa forma, mais uma vez, o leitor se sente transportado para a trama. Até porque a carga emotiva é bem dosada. Quick trata de assuntos sensíveis, sem soar piegas. Poucos conseguem isso. Basta uma palavra ou expressão no lugar errado, que tudo pode acabar virando uma novela mexicana. Até o romance no livro é sensato e sem firulas. Ok, é previsível, mas, ao menos, é bem desenvolvido.

A única coisa que me incomodou um pouco no livro é ele parecer tão milimetricamente escrito para emocionar. Você vê na trama as fórmulas de sucesso que percebemos em outros livros, e isso me soou um pouco artificial. Quase o vi pensando: vou usar um pouco disso, mais uma pitada disso e mais uma colherada daquilo e voilá! Senti falta de ser pega de surpresa, de alguma reviravolta que não imaginava acontecer no livro.

Mas O Lado Bom da Vida cumpre seu papel direitinho. É bem escrito e tem uma mensagem bacana, que te faz refletir. No mercado editorial atual, temos que dar graças a Deus por qualquer livro nesse nível.
Rafael 03/03/2013minha estante
gleice couto e suas resenhas espetacular.




Mai_peereira 26/05/2020

simplesmente incrível
Eu amei essa história, tudo em volta dele. Confesso que no início tinha raiva do protagonista porém entendi o que ele sofria e não poderia ter um final melhor.
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Ana P. 29/10/2021

Me surpreendeu!
Eu vi muita gente falando mal do livro, então estava com expectativas baixíssimas sobre ele. Felizmente, me surpreendi.

O autor quis mostrar como funciona a mente de alguém que está conturbado emocionalmente e, na minha opinião, consegue passar isso muito bem, pois é perceptível na narração do personagem principal! Acho que esse foi um dos pontos que mais me encantou.

Alguns acham Pat chato, outros falam que ler O lado bom da vida foi perda de tempo, mas nunca pararam para pensar que esses pensamentos, traumas e perturbações dele, são reais. Elas acontecem!

Eu adorei os acontecimentos do livro, apesar de ter o achado um pouquinho (mas bem pouco mesmo) arrastado. Enfim, vale a pena, é uma leitura muito gostosa!
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Julia1359 27/09/2022

. A linguagem usada por Pat para descrever seu dia a dia é bem simples, quase infantil, e o livro é, no geral interessante de ler: a abordagem do autor para distúrbios psicológicos, a dinâmica entre pat e Tiffany, as referências à literatura americana , a instabilidade do pai do protagonista, os jogos dos Eagles e Cliff, o terapeuta, em conjunto formam uma história boa de se ler. Ainda assim é longe de ser perfeito.
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Tha 26/04/2020

Resenha - O Lado bom da vida
O Lado Bom da Vida, um livro que nos mostra que até mesmo a pior situação tem um lado positivo e apesar das confusões e reviravoltas da vida, tudo acaba por se resolver, mesmo que não da maneira esperada. É um livro cativante e repleto de situações inusitadas e bem loucas, mas com tudo isso o autor consegue passar para os leitores a situação cômica e trágica pela qual Pat e Tiffany passam, e como a positividade e otimismo podem fazer com que as coisas que parecem mais difíceis ou até mesmo impossíveis possam ter um final feliz a sua própria maneira.

É um livro sobre aceitar mudanças, entender que muitas vezes as coisas fogem do nosso controle e nos levam para caminhos inesperados e isso não precisa ser necessariamente ruim, por mais que pareça.

site: https://www.instagram.com/thaystalendo/
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Peixoto.Melo 02/09/2023

Maluco também é gente
Esse olhar mega positivo sobre a vida pode nos levar a ignorar questões que se acumulam, enquanto um olhar muito negativo pode nos impedir de seguir em frente. paty e tiffany são o oposto um do outro, mas sua amizade transforma suas maneiras de ver o mundo e de como lidam com seus problemas.
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Myy 05/05/2022

Pena que não estava tão na vibe de amorzinho e esperança kkk
Uma busca incessante pela felicidade e pela busca do auto conhecimento. Me prendeu bastante, é uma história bem interessante.
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beka 07/04/2021

Esse livro realmente foi uma montanha russa. Gostei bastante de como foi retratado ter de viver com uma doença mental e como o Pat lida com tudo, sem perceber, em alguns momentos, que alguns comportamentos dele são causados pela doença. É de fato muito importante existir livros que possam fazer essa representação sem optar por esteriótipos (onde todo doente mental é psicopata e coisas do tipo, que geralmente aparece muito nos meios da mídia) e foi muito bom ver que esse tentou descartar essa ideia e que foi atrás de uma representação realista por meio do protagonista.
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Ádina 05/09/2021

Li, reli e leria de novo.
O personagem principal, Patrick, nos mostra como praticar a frase: ?ser gentil ao invés de ter razão?, seja diante das situações, lugares e de pessoas ruins. Amo esse livro, tanto que li e reli. Narrado pelo personagem masculino, fluido, engraçado e cativante. Para qualquer instante ruim, tente, sempre, enxergar o lado bom da vida.
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