O Primeiro Amanhecer

O Primeiro Amanhecer Roberto Campos Pellanda




Resenhas - O Primeiro Amanhecer


11 encontrados | exibindo 1 a 11


Michelle 21/08/2022

Após deixar a Vila a bordo do Firmamento, acompanhamos a próxima etapa da jornada de crescimento e amadurecimento de Martin.

?A viagem havia sido uma sucessão quase que ininterrupta de descobertas e aprendizado.?

?Martin tinha ido embora; a sua presença constante já não era mais uma realidade. Ficara apenas a saudade e a promessa de um retorno.
A falta que sentia de Martin era tão intensa que Maya sabia que mal havia começado a compreender a extensão do seu significado.
Somando-se à inquietude deixada pela sua ausência, havia o fantasma da situação cada vez mais tensa na Vila.?

Em mais uma trama imperdível, o autor nos presenteia com uma escrita eletrizante e cheia de surpresas, tudo num universo rico e desenvolvido de forma primorosa.
As novas descobertas, reviravoltas e cenas de ação e aventura mexem com o leitor, mantendo a qualidade e o ritmo do primeiro volume da duologia.
E o desfecho não fica pra trás. Sensacional!
Confesso que finalizei a leitura com os olhos marejados e já sentindo falta do universo e dos personagens. Mais um favoritado para a conta!
comentários(0)comente



spoiler visualizar
Roberto 11/04/2022minha estante
Que legal que curtiu, Gabriel!!!
O ciclo do Além-mar realmente se encerra no Primeiro Amanhecer.
Mas estou lançando um novo universo de fantasia, baseado nas Repúblicas Marítimas do Mediterrâneo, desta vez para o público adulto.
Se quiser conferir, a live de apresentação vai ser no Insta @rpellanda, dia 19/4 às 19:30.
Mas tem spoiler na newsletter:
https://www.getrevue.co/profile/rcpellanda
Abraços,
Roberto




Núbia Esther 24/04/2013

A última parte da história iniciada em Noite Sem Fim já chega revelando um importante segredo da vida de Martin, um segredo que nos deixará em dúvidas ao longo de boa parte da narrativa e que definirá as ações derradeiras daquele que se julgava um simples garoto da Vila com pendor para arranjar problemas por não concordar com o regime Ancião. O amadurecimento do protagonista ao longo da história é palpável e ter acompanhado as angústias, receios, desventuras, embates, mas também os momentos de aprendizado e alegria ao lado dos amigos contribuíram e muito para deixar Martin mais real aos nossos olhos e nos aproximar do personagem.

“Existe uma grande civilização no Além-Mar, Maya. E não me refiro aos monstros. Há pessoas como nós, vivendo em grandes cidades, muito maiores do que a nossa Vila – respondeu Dom Gregório. – E é chegada a hora desses povos, que já foram um só, se unirem outra vez.”

Os acontecimentos de Noite Sem Fim acarretaram no enfraquecimento do regime Ancião e na quebra de um antigo trato com os Knucks. O envio de navios para o Além-Mar foi interrompido e as consequências disso podem ser desastrosas não só para a Vila, mas também para as outras cidades. Se em Noite Sem Fim era sob a ótica de Martin que conhecíamos a história, agora esse papel precisa ser dividido com alguém para que possamos acompanhar as aventuras do garoto desbravando os novos mundos de Além-Mar, mas permaneçamos informados sobre os acontecimentos da Vila. E é assim que Maya ganha esse importante papel.

Martin partiu com Ricardo Reis ao encontro do pai na Cidade do Crepúsculo, um lugar onde a escuridão não tem lugar, mas que assim como a Vila enfrenta suas próprias batalhas. O Mar do Crepúsculo, local onde estão localizadas várias cidades e “governado” por dois grupos: a Ordem do Comércio e Os Guardiões da Fronteira entram em choque. O primeiro grupo liderado por Veress, longe de preocupados com o bem-estar do povo parecem estar mais interessados em obter lucro e levar adiante atividades obscuras. Por outro lado os Talir, também denominados Guardiões são a real força na proteção do Mar do Crepúsculo contra os Knucks e é a eles que Martin e o pai prestarão ajuda.

Enquanto isso na Vila a situação não poderia estar pior, com conflitos diários entre os que apoiam a renovação do poder e aqueles que querem o retorno das Leis Anciãs. Além disso, desde o último ataque Knuck uma misteriosa doença tem se espalhado fora de controle e a própria Maya tem que lutar contra a debilidade provocada por ela para conseguir dar cabo de uma importante missão que pode ajudar na derrota dos Knucks e na restauração do mundo como ele era antigamente.

O Primeiro Amanhecer está dividido em duas partes bem distintas. Uma de assombro e descoberta com Martin chegando ao Mar do Crepúsculo e descobrindo mundos e pessoas novas, além de fatos importantes de seu passado, e uma segunda parte de ação propriamente dita, das batalhas derradeiras contra os Knucks (acho o nome dado pelos habitantes da Vila muito mais legal) e das modificações que os resultados de tal embate terão no mundo. E ainda acho que essa segunda parte merecia alguns capítulos a mais, os acontecimentos derradeiros aconteceram muito rapidamente e algumas situações deveriam ter sido mais esmiuçadas e explicadas. Mas, fiquei muito satisfeita com a conclusão dada por Pellanda a sua aventura. Pellanda soube rechear sua história com personagens cativantes, tanto os nossos antigos conhecidos Omar, Johannes Bohr, Ricardo Reis e o doido do Maelcum, quanto os recém-apresentados Eon, Cristóvão Durão, Elyssa, Rhor Talir e Brad, que tornaram o acompanhar dessa aventura divertida e emocionante. Gostei especialmente da forma como o atchin Brad foi utilizado com propriedade para através de suas fábulas e histórias nos fornecer detalhes do passado dos povos de Além-Mar e também para nos dar vislumbres do que a história poderia nos reservar. A queda de uma civilização como ponto de partida para uma bela narrativa sobre história, política, livros, conhecimento, amizade, família e liberdade. Se você ainda não conhece a Vila ou quaisquer outras localidades de Além-Mar eu não deixaria a oportunidade passar. Eis um mundo que vale a pena conhecer.

[Blablabla Aleatório] - http://blablablaaleatorio.com/2013/04/24/o-primeiro-amanhecer-roberto-campos-pellanda/
comentários(0)comente



jads 07/12/2022

Final honesto
O livro fecha a saga de Martin, com louvor e uma pitada da famosa jornada do herói.
Confesso que esperava muito do que li, mas não decepciona.

Recomendo para quem busca uma aventura com bastante mistério, descobertas e um pouco de romance e reencontros
comentários(0)comente



mariaclara.pb 19/02/2023

Um adeus sofrido
Como dizer adeus para Martin e seus amigos? O fim dessa duologia é agridoce,mas é nítido que o encerramento foi feito em grande estilo assistindo ao nascer do sol. Com batalhas,o descobrimento do amor e de relações sexuais,o amadurecimento emocional de cada um dos personagens. O autor conseguiu terminar em alta uma estória que tem tudo para arrebatar qualquer leitor de fantasia infanto-juvenil/jovem adulto. A lição que fica é que não precisamos ter super poderes para enfrentar a vida ou para vencer um desafio. Às vezes só precisamos de bons amigos,coragem e um pouco de compreensão dos nossos sentimentos.
comentários(0)comente



naniedias 25/02/2013

O Primeiro Amanhecer, de Roberto Campos Pellanda
ATENÇÃO: Essa é a resenha do segundo livro da série. Se você ainda não leu o primeiro e não gosta de SPOILER, talvez não seja uma boa ideia ler essa resenha. A Nanie evita spoilers, mas como é uma série, não tem como não falar nada do que aconteceu anteriormente.

Sinopse:

Martin partiu da vila para o Além-Mar. A tarefa em momento algum pareceu fácil, mas será bem mais complexa do que ele jamais imaginou - principalmente quando o garoto descobrir que todas as coisas que sempre entendeu como verdades, não o são.

O menino irá conhecer novas pessoas, um novo mundo - a verdade por trás das mentiras dos Anciãos.

Será que Martin conseguirá salvar a sua Vila e todos que ama dos Knucks?

O que eu achei do livro:

Eu estava bastante ansiosa pela finalização da duologia O Além-Mar, do brasileiro Roberto Campos Pellanda.

Com uma narrativa envolvente e personagens cativantes, a trama do autor estava repleta de mistérios que eu mal podia esperar para ver desvendados. Assim que terminei o primeiro livro, fiquei super ansiosa pela continuação.

A escrita de Pellanda continua uma delícia - a leitura do livro, principalmente das primeiras 250 páginas é puro deleite - uma escrita dinâmica, a revelação de alguns dos mistérios do primeiro volume, aventuras interessantes e novos personagens tão carismáticos quanto os antigos - que voltam a aparecer nesse segundo livro.

Me vi envolvida novamente com a história, com Martin e seus companheiros. Torci, vibrei, chorei e temi por e com eles. Devorei as páginas com uma voracidade impressionante.

Mas as últimas 50 páginas decepcionara um pouco, embora não tenham ofuscado o brilho da série como um todo.

O autor não erra completamente a mão, mas as explicações que foram dadas a alguns dos mistérios que eu esperava serem resolvidos desde o primeiro volume simplesmente não me convenceram, talvez pela avidez com que eu as esperava.

E isso não foi tudo. Na minha opinião, o final em si foi mais fantasioso do que eu poderia engolir, realmente não gostei muito do jeito como a aventura foi finalizada.

Na verdade, quando cheguei ao final do livro eu já estava pensando que existiria um terceiro (mesmo sabendo que o segundo terminava a saga, cogitei essa hipótese) - havia espaço para mais história e talvez até tivesse ficado melhor se o autor tivesse desenvolvido um pouco mais o desfecho da série.

De forma geral, o Além-Mar é uma série muito gostosa e se você leu Noite Sem Fim, vale muito a pena conhecer as aventuras que o aguardam nesse segundo livro - que é muito divertido e cuja leitura é bastante prazerosa.

Gosto do estilo de Roberto Campos Pellanda e espero ver outros trabalhos do talentoso autor publicados em breve, sejam policiais, infanto-juvenis ou até mesmo outros gêneros.

Nota: 7


Leia mais resenhas no blog Nanie's World: www.naniesworld.com
comentários(0)comente



Sheila 14/04/2013

Resenha: "O Primeiro Amanhecer - O Além Mar II" (Roberto Pellanda)
Por Sheila: Olá people! (em inglês, para variar um pouco o "pessoas"...). Hoje trago a vocês o segundo volume da série "O Além Mar". A resenha do primeiro livro "Noite sem fim", de Roberto Campos Pellanda já foi publicado aqui no blog e pode ser acessado aqui.

Sempre aviso, para quem não gosta de estragar a surpresa e saber antes da hora o fim do livro, que não leia a resenha da continuação. Afinal, geralmente começo por onde o último livro terminou, por isso inevitavelmente lanço alguns spoilers. Mas se você não tem problema algum em ficar sabendo como o livro I termina, lei a vontade!

Pois bem, neste segundo volume, logo no início somos apresentados à história de Mrtin, nosso protagonista, e a forma como vem parar na Vila. Na verdade, ele é trazido pelo mar, o que explica de certa forma a luta de seu pai (adotivo) em busca da verdade por trás do regime ancião. Afinal, se nada há no Além Mar, como um bebê pode surgir trazido por ele - o Mar - dentro de um bote?

Logo após o prólogo, o livro é retomado de onde havia terminado: com Martin à bordo do Firmamento, navio no qual foi em busca de Maya e resgatou-a, junto com outros da Vila que haviam sido levados, pelos apavorante Knucks. Mas a viagem para Além Mar, por mais que traga algumas respostas, fomenta mais ainda algumas dúvidas: afinal que lugar é esse onde o céu se incendeia, e assim permanece indefinidamente?

"A imensa cortina que cobria a abóbada sobre as suas cabeças, antes escura e apenas perfurada aqui e ali para deixar cintilar as estrelas e a lua, agora estava pintada com uma explosão inacreditável de diferentes cores. Próximo ao horizonte, na direção em que navegavam, havia um brilho intenso; mais ao alto, diferentes tons de rosa se mesclavam em uma aquarela caótica. As poucas nuvens que salpicavam o céu exibiam uma cor rosada tão intensa, que mais se pareciam com fragmentos de algum metal incandescente. Já na direção oposta (de onde tinham vindo), as cores evanesciam e perdiam o brilho, dando lugar a um azul pálido e sem vida."

Assim, descobre Martin o Sol. Um choque, já que na Vila, de onde ele e quase todos os homens a bordo do Firmamento vem, é sempre noite. Agora, eles estão a caminho da Cidade do Crepúsculo lugar onde, ao contrário da Vila, é sempre dia. Habitada por um povo comerciante, religioso ao extremo - ao menos, parte do povo - e que vivem numa sociedade muito bem organizada. Mas que, no entanto, tem alguns problemas muito parecidos com a Vila: os Knucks.

No entanto, onde Martin esperava encontrar apenas amigo e aliados, encontra uma série de intrigas e brigas políticas entre diferentes facções, alguma interessadas em apenas uma coisa: Poder. Agora, o que Martin descobrirá, é que a traição dos Anciãos ao povo da Vila vai muito além do que sequer imaginava. Na verdade, toda a história da criação do mundo como o conhecia - primeiro único no universo, agora possuindo sua metade complementar - estava errada.

Conta a lenda que um dia, muito tempo atrás, o mundo possuía algo que os antigos denominavam "dia" quando o sol brilhava, e "noite", quando este abandonava o céu e dava lugar à lua e as estrelas, e que isso acontecia sempre num intervalo curto de horas, cerca de 24. No entanto, algo aconteceu, cindindo este mundo no meio e dando vida a Knucks, morfélias e atchins, seu contraponto emocional.

Agora, Martin precisa descobrir o que gerou a cisão de seu mundo, proteger-se contra os ataques dos Knucks, sobreviver as intrigas da cidade do Crepúsculo, e ainda achar um jeito de ajudar o povo da Vila, que esta sendo atacada por uma misteriosa doença, e vivendo num clima de tensão crescente.

"(...) o pai de Maya caira doente. A febre que o atormentava tinha vindo súbita e implacável. Em poucas horas, ele já não conseguia levantar da cama e passava a maior parte do tempo dormindo, enquanto seu corpo fervia. A mãe ficava ao lado do pai o tempo todo e insistia para que Maya fechasse as portas da livraria. Ela afirmara que, com aquele clima de extrema tensão, além de perigoso, seria inútil deixar o estabelecimento aberto: nenhum cliente apareceria. Maya havia contra-argumentado, afirmando que precisavam de dinheiro; quase não havia mais comida na despensa. Não que se encontrasse muita comida para ser comprada na Vila naqueles dias, de qualquer modo."

Este livro II segue a mesma excelência de escrita assumida pelo primeiro, mas a trama possui elementos ainda mais envolventes e elaborados. A luta pelo poder, a ganância desenfreada, os jogos políticos que privilegiam alguns poucos, toda uma trama que nos faz pensar a respeito da sociedade atual em que estamos inseridos, lógico que de forma metafórica.

Além da explicação (belíssima) para a divisão do mundo de Martin - o que poderia ser, talvez, um "futuro" do nosso - temos ação, aventura, suspense, romance, tantos elementos juntos que chega a ser difícil esmiúça los um a um neste espaço. Este segundo livro é, com certeza, mais denso e complexo que o primeiro, mas em nenhum momento menos instigante.

Uma narrativa ágil, uma trama para lá de bem elaborada e um final realmente de tirar o fôlego, fazem desta continuação um livro que vocês com toda certeza não deveriam deixar de ler. Tornou-se, sem esforço, um dos meus preferidos. Recomendadíssimo.

Disponível em: http://www.dear-book.net/2013/04/resenha-o-primeiro-amanhecer-o-alem-mar.html
comentários(0)comente



melissa 16/02/2015

Melhor que o primeiro volume
http://livrosdefantasia.com.br/2014/10/29/o-alem-mar-vol-2-o-primeiro-amanhecer/

Um segundo volume mais maduro que o anterior, O Primeiro Amanhecer tem personagens cativantes, uma trama criativa e uma ambientação excelente.

Relembrando um pouquinho sobre essa série que vale muito a pena ser lida: nosso protagonista é Martin, um adolescente que faz muitas perguntas, algo que é totalmente desencorajado na Vila. Em Noite Sem Fim, Martin e seus amigos, Omar e Maya, fazem tantos questionamentos que acabam chamando a atenção dos Anciões, o grupo que governa a Vila com mãos de ferro. Juntos, eles descobrem a terrível verdade por trás do que acontece na Vila, onde é sempre noite, e por que um navio cheio de homens é sempre enviado para o Além-Mar a cada semestre. Vocês podem ler uma resenha completa de Noite Sem Fim aqui.



O Primeiro Amanhecer começa com Martin saindo da Vila, mas ainda com muito o que descobrir e aprender. Ele vai para a Cidade do Crepúsculo, onde pela primeira vez vê luz natural. O plano de Martin e de Ricardo Reis, o capitão que nos é apresentado no final de Noite Sem Fim, é encontrar o pai de Martin, Cristóvão Durão, e depois tentar traçar um plano para salvar as pessoas da Vila dos terríveis Knucks, os monstros de Além-Mar.

Mas o que Martin descobre é que os Knucks não são uma ameaça apenas à Vila: o povo no Mar do Crepúsculo sofre com suas invasões e uma guerra constante é travada. E o pior: as ações de Martin e Ricardo Reis à bordo do navio Firmamento afetaram diretamente o equilíbrio frágil entre Knucks e humanos. Uma guerra está por vir! Martin tem que lidar então com um terrível conflito de interesses entre os povos do Mar do Crepúsculo, que não estão tão dispostos assim a se unir para enfrentar os monstros.

É em meio a essas jogadas políticas que Martin vai conhecer novos aliados e inimigos, lutar batalhas e tentar entender melhor o que causou a Cisão no mundo. Isso porque houve um tempo em que um dia tinha 24 horas e o Sul se punha e nascia dentro desse período. Lendas tratam de uma antiga civilização que criou um grande Mal. Mal esse que é o grande responsável pela atual ordem das coisas…

Enquanto isso, na Vila, Maya tenta derrubar o regime Ancião que tenta voltar ao poder enquanto sofre com uma terrível doença que se espalhou rapidamente entre a população. Tendo recebido uma missão perigosa e importante, Maya vai se infiltrar na Biblioteca Anciã e conhecer o Bibliotecário, um homem que nunca saiu de entre as estantes e nunca viu a vida do lado de fora da Biblioteca.

O Primeiro Amanhecer ainda vai nos revelar a verdadeira origem de Martin e também dos povos do Mar do Crepúsculo e da Vila. A trama é cheia de aventuras, reviravoltas, e dá pra se emocionar ao longo das páginas muito bem escritas de Roberto Campos Pellanda. Minha única ressalva é em relação ao final.

Assim como Noite Sem Fim, achei o final de O Primeiro Amanhecer muito corrido. Até cheguei a pensar que teríamos mais um livro na série, mas a história realmente acabou no segundo volume. Achei a conclusão apressada e um tanto simples para uma trama tão complicada. Eu gostaria de ter acompanhado a jornada final de Martin com mais detalhes, mais calma, e também mais perigos. A impressão que tive é que as últimas páginas não fizeram jus às anteriores, que foram muito bem trabalhadas em todos os aspectos. No entanto, já vi isso acontecendo com muitos livros estrangeiros também.

Mas ainda acho que O Além-Mar é um ótimo exemplo de fantasia nacional. Uma prova de que nossa literatura do gênero está se desenvolvendo e se popularizando cada vez mais. Vale a pena acompanhar as aventuras de Martin! Essa é uma série de apenas dois volumes, com uma ambientação de alta fantasia muito bem feita e criativa. Recomendo para quem curte alta fantasia e aventura.

site: http://livrosdefantasia.com.br/2014/10/29/o-alem-mar-vol-2-o-primeiro-amanhecer/
comentários(0)comente



Alexandre | @estantedoale 22/10/2022

MAR ADENTRO ATÉ O AMANHECER
O que mais me agrada em duologias é como a histórias se resolvem bem em 2 volumes. O trabalho de Roberto Campos Pellanda em “Primeiro Amanhecer” pode ter sido muito maior, mas encerrou bem o que iniciou em “Noite Sem Fim”.

O livro já começa com um prólogo chocante: descobrimos como Martin chegou à vida de Cristovão e Joana Durão. Instigando a curiosidade do leitor, esse e outros fatos acabam fazendo a experiência ser ainda mais marcante.

Ainda em terceira pessoa, as perspectivas de “Primeiro Amanhecer” se dividem entre as aventuras de Martin pelo Mar do Crepúsculo – em sua maioria – e traz pinceladas da perspectiva de Maya em uma missão perigosa envolvendo a misteriosa Biblioteca Anciã.

Ao chegar no arquipélago que povoa o Mar do Crepúsculo a bordo do Firmamento, Martin, além de seu pai, encontra uma parte do mundo que os Anciãos esconderam de toda a Vila.

Também descobre uma liderança religiosa e uma polarização de organizações das ilhas: a Ordem do Comércio, que cuida da Cidade do Crepúsculo e das Vozes – entidades que ditam as leis desse arquipélago alegando ouvir a voz do deus Prana –, e os Talir – um príncipe guerreiro e uma princesa regente que cuidam da Fronteira e de Nastalir.

Roberto também fez um ótimo trabalho no que diz respeito a linguagem de navegação e batalhas navais. Mas, para um leitor desatento ou apressado, o vocabulário pode ser um empecilho.

Senti falta de duas coisas do primeiro livro: a famosa cicatriz de Martin e a arma criada por Johannes Bohr. Ambos os elementos tiveram sua importância naquela parte da história, mas sumiram nesta. Talvez tivessem feito certa diferença nas aventuras.

Apesar dessas ausências, Pellanda não economiza em plot twists e mensagens capazes de tocar o leitor profundamente. Meus momentos preferidos desse livro são as conversas de Martin com Brad, o atchim – uma criatura repleta de emoções, diferente das morfélias apresentadas no primeiro livro.

“O Além-Mar” é uma duologia para quem gosta de uma fantasia urbana cheia de mistérios, aventuras e com um desfecho marcante.

site: instagram.com/estantedoale
comentários(0)comente



Junior.Dias 17/12/2022

O fim da duologia.
A história de Martin Durão chega ao fim neste segundo livro, o que é uma pena.
A história é muito boa, bem contada e amarrada.
Fazer uma resenha não me cabe.
Sem dúvidas uma grata surpresa saber que temos um ótimo autor de fantasia no Brasil.
Recomendo e recomendo muito.
comentários(0)comente



Pedro P. R. 18/01/2023

uma otima conclusão
Diferente do primeiro livro que tinha uma vibe muito voltada para um publico mais jovem, Primeiro Amanhecer segue em uma evolução, como se os leitores envelhecessem com os protagonistas (algo que vemos bastante em livros como Percy Jackson).

Nesse segundo volume continuamos direto de onde paramos no livro 1, com uma breve passagem de dias. A historia alterna entre dois pontos de vista, o de Martin, nosso principal protagonista da historia que desbrava os mares de Além-Mar, e Maya, seu amor que ficou na Vila.

Muitas coisas são reveladas e respondidas nesse volume, tendo muito mais ação que o primeiro, algo que gostei bastante e um numero incrível de batalhas navais bem descritas.

A saga continua mostrando o efeito do governo opressivo que existe na Ilha, traz coisas novas no que existe do outro lado do mar e apresenta novos personagens cativantes.

Uma ótima obra nacional, leitura leve e fluida. Recomendo!
comentários(0)comente



11 encontrados | exibindo 1 a 11


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR