Arquivos Serial Killers: Louco ou Cruel?

Arquivos Serial Killers: Louco ou Cruel? Ilana Casoy




Resenhas - Serial Killer


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Leandro.Bonizi 28/05/2024

Li este livro por curiosidade de "entrar na mente" dos assasinos em série, saber como funciona o cérebro deles para cometerem tais atos.

Na introdução, fala acerca das teorias sobre eles e como funciona a investigação. Há teorias antigas absurdas, como a que fala que as dimensões do crânio indicam que a pessoa será uma assassina. Também havia teorias com elementos presentes no sangue etc. Há os que insistem em provar que há o "gene do mau", o que só pelo fato de 70% dos Serial Killers estarem nos EUA (para uma população de 6%) já acho bem duvidosa, mas os adeptos teimam em provar isso incansavelmente.

Mas há algumas características que são consenso e que se aplicam a maioria dos assassinos seriais:
• Todos eles sofreram abuso e/ou maltratos na infância;
• Costumam ter alta taxa de testosterona combinada com baixa serotonia (gerando baixa autoestima). Conforme o livro, alta libido com alta serotonia é a fórmula dos homens bem sucedidos, pois a alta serotonina serve para equilibrar. Mas não é regra. Há exceções, como o "Açougueiro Russo", ou "A besta louca";
• Taxa de QI média-alta;
• 65% das vítimas são mulheres.

Quanto à investigação, a dificuldade é que as autoridades partem da motivação do crime, enquanto os assassinos seriais escolhem um perfil para a vítima e matam desconhecidas. Então, nesses casos, a investigação parte do ponto de esboçar o perfil do criminoso baseado nos crimes, pois eles têm um "modus operandi" e uma "assinatura", ou seja, eles têm um modo particular de cometerem seus crimes, ou uma "fetiche", assim é relativamente fácil associar o mesmo crime a um assassino.

Depois o livro parte para a biografia de Serial Killers famosos.

O que eu logo percebi é que cada caso ficava mais aterrorizante que o anterior, e minha alma ficou em conflito: o que vai vencer, o medo ou a curiosidade? Só sei que tive que interromper a leitura várias vezes. E nessa resolvi ler o título do último capítulo. O padrão era o nome seguido do "título". No último capítulo só tinha seu apelido: "Zodíaco, o caso que ninguém resolveu!!!". Seguindo a leitura, li o penúltimo, intitulado "O Vampiro do Sacramento". Só o nome já enche de horror. A curiosidade era chegar no "pódio".

Observação: nem todos os Serial Killers foram mulheres. O livro cita a intitulada "Viúva Negra", que casava com um cara, matava, casava de novo, e seguiu esse ciclo até matar seis homens, quando foi pega. A "medalha de bronze" do pódio era uma mulher: "A Prostituta Mortal".

Ed Gein foi inspiração para o filme "Hitchcokck", ou Psicose.

A dupla Paul Bernardo e Karla Homolka, apelidados de "Ken e Barbie", foi "curiosa": ele não mantinha relacionamentos por muito tempo por ser "insaciável", até conhecê-la, que se apaixonou por ele e fazia tudo para satisfazê-lo. Quando sentia que não era o suficiente, chamava "convidadas" para ajudar. Tudo começou quando ela deu de "presente" a ele uma prima menor de idade e a drogou para ele estuprá-la. Só que ela acordou durante o ato e começou a vomitar, ela tentou salvá-la mas ela acabou morrendo. Foi aí que tudo começou. Ela deu outra parente de "presente", e ele passou a estruprar e a matar, e ela filmava para guardar de recordação. Quando suspeitaram dele, fizeram um acordo para ela pegar uma pena leve e depor contra ele. Ele foi preso, mas logo em seguida a polícia encontrou diversas provas de que ela não era simplesmente cúmplice, mas o braço direito dele. Conseguiram novo julgamento, que foi um verdadeiro reality show, transmitido ao vivo a nível mundial. Ela provavelmente entrou com uma ação para proibir a divulgação, pois não achei no YouTube. Talvez tenha na Deep Web.

Edmund Kemper foi considerado o gênio dos Serial Killers, e que se não tivesse se entregado nunca teria sido pego. Ele foi preso uma vez e pesquisou com cada priosineiro como eles foram pegos, e planejou meticulosamente cada crime para isso não acontecer. Após ter cometido vários assassinatos, procurou pesquisar como estava sua fama e teve uma grande "frustração": os crimes foram tão bem feitos que ele não tinha fama nenhuma e sequer estava na lista de suspeitos. Resolveu entregar-se. Começou a colaborar com as investigações de outros Seriais ajudando a traçar o perfil, cuida da biblioteca da penitenciária e traduz livros para o braile. Ou seja, finalmente resolveu usar sua inteligência para uma boa causa.

"O Açougueiro Russo", ou "A Besta Louca", foi o que eu achei o mais digno de desprezo, não só ele, mas a incompetência da polícia russa. Seu primeiro crime foi tentar estuprar uma menina de 9 anos. Como "falou", matou-a por raiva de si mesmo. Foi uma verdadeira besta pois deixou várias provas, levou-a até o rio mais próximo de casa deixando rastros de sangue, e jogou-a num rio, esquecendo que cadáveres boiam. Era para ele ter sido pego no primeiro crime, mas a polícia soviética fez pouco caso dizendo que Serial Killers "era coisa de país capitalista". Nessa, ele matou 53 pessoas. Quase nenhuma maior de idade, e muitas entre 7 e 9 anos. Ao ser condenado a morte (nesses casos o criminoso tem o direito de dizer suas últimas palavras) ele disse: "Quero que meu cérebro seja desmontado pedaço por pedaço e examinado, de maneira que não haja outros como eu". As últimas palavras de outro, sem demonstrar nenhum remorso, foram: "Suck my ass".

"O Zodíaco" logo no primeiro crime enviou uma carta para a polícia dizendo o nome da vítima e que ela deveria morrer, e haverão outras, assinando com um 'Z'. Cometeu diversos outros crimes, e ligava para a polícia dando detalhes dos crimes, e numa ocasião perguntaram quem estava falando, ele respondeu "o autor do crime". Ele provocava a polícia, desafiando-a a o encontrá-lo. Algumas ligações foram do orelhão mais próximo da delegacia. Mandava cartas com pistas criptografadas, algumas decifradas mais tarde com o avanço da inteligência artifical. Numa ocasião fez a proposta de dar uma entrevista remota ao vivo num programa de TV, o que aceitaram. Em off, o dono do programa tentou convencê-lo a entregar-se. Até hoje não descobriram sua identidade. Vários filmes, livros, documentários foram feitos sobre ele, obviamente, tirando os crimes, tudo é ficção.
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Aline221 18/05/2024

Primeiro livro da Ilana Casoy que eu eu leio e tenho que dizer AMEI. Muito bom, ela explica os casos reais, trás sobre a consciência de cada serial killer. Livro maravilhoso. Nota MIL!!
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Jamilecfe 11/05/2024

O livro é excelente, mas se vc tem tendência a se impressionar com histórias, melhor nao arriscar rs fiquei por dias apavorada, pensando nas histórias. É uma leitura pesada que demora pra ser concluída, a não ser que vc não tenha problemas com esses temas
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Isabel607 09/05/2024

Um livro com detalhes e que a autora fez muita pesquisa até publica-lo.
Para o leitor que gosta de livros técnicos de perícia e investigação criminal é um prato cheio.
Muitos crimes chocantes e que nos levar a pensar como seria possível isso...

Ilana sempre muito competente e detalhista em cada capítulo.
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Marilu31 22/04/2024

Pesado mas ótimo
Confesso já ter lido o mesmo anteriormente mas parei na metade por ter começado a perder a fé na humanidade, pq tem uns assassinos q são cruéis num nível asqueroso. Mas enfim, decidi ler novamente e minha visão quanto a ele mudou principalmente pq agora faço psicologia e este livro acaba tendo vários contextos psicológicos oq fez eu ficar extremamente atraída pelo livro em si - algo q anteriormente havia ocorrido porém devido à crueldade citada no livro praticamente inteiro, tive que parar pq tava ficando paranoica tambem.
A autora detalha todos os acontecimentos q é de conhecimento público no livro, citando o modo que as vítimas foi morta, torturada e muitas das vezes abusadas tanto sexualmente quanto psicologicamente. Ela também cita todo processo da polícia de descobrir quem é o assassino - em muito casos por ?pré-preconceito? dos mesmos acabam por soltar o assassino pois o tal não tem aparência para tais atrocidades - oq me deixou revoltada várias vezes pois é no mínimo revoltante ver q as provas estavam todas ali e eles por conta da aparência do suspeito não prendê-lo oq foi o caso do Edmund Emil Kemper III q apesar do mesmo ter confessado os assassinatos cometidos pelo mesmo, os policiais não deram credibilidade a ele pois ele havia feito amizade com esses policiais - sim, isso mesmo - só acreditaram dps q ele ligou umas 3 vezes para falar e o mesmo ficou esperando para ser pego. Ai vc pergunta, ?ele confessou pq se arrependeu?? Não, ele queria a fama pelo seu crime, oq não estava acontecendo pois não suspeitavam dele. Enfim.
A Ilana também detalha todo o julgamento, testemunhas, psiquiatras, tudo. É um livro muito bom de se ler para quem gosta desse tipo de conteúdo. Principalmente pois temos que ter em mente q infelizmente isso foi um acontecimento real, esses ocorridos de fato aconteceram e é muito triste saber disso.
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Henrique.Tertulian 08/04/2024

Bom, o começo era exatamente oq eu esperava detalhes de estudos e coisas que me chamavam a atenção a respeito de comportamentos mas depois confesso que fiquei meio entediado com o resumo dos casos, mas de qualquer maneira é uma boa leitura para quem tem curiosidade sobre como são montados os perfis e etc..
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gabi.ii 09/03/2024

Livro ótimo para quem quer estudar sobre o assunto ou é só muito curioso assim como eu.

Mas é preciso ter estômago e psicológico, pois descreve cenas extremamente chocantes, eu mesma, vou ficar um bom tempo sem ler livros sobre esse assunto. Porque, a crueldade dessas pessoas é tanta, que a torna a experiência da leitura extremamente difícil.
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Marina.Ortolani 29/02/2024

Gatilhos
O livro conta alguns dos casos mais famosos de serial killers no mundo. Também traz um pouco sobre o perfil dos assassinos. Tem muitos gatilhos fortíssimos e trata de assuntos delicados como traumas, abusos etc. E também narra com bastante detalhes os assassinatos das vítimas. É bom pra quem tem curiosidades sobre true crime, e também pra quem tem interesse em saber melhor sobre cada um dos casos abordados no livro.
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aghirlanda 28/02/2024

Ilana casoy é pica demais, livro muito legal, principalmente pras pessoas que curtem essas coisas de serial killers como eu
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Neuli0 19/02/2024

Serial Killer
O livro fala como normalmente o serial killer age. Como são criados perfis criminais para sua captura. E ainda (essa é a melhor parte) relata os assassinatos e história de alguns serial Killers famosos ou não.

Contém algumas informações confusas e erradas. Mas de um modo geral é um bom livro.
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Isa 15/02/2024

Ao ler esse tipo de livro você tem que ter a plena consciência de que é real. existiu. alguém matou alguém daquele jeito. alguém teve coragem o suficiente para comer o corpo de outra pessoa sem sentir culpa, sentimento etc.

Estudar esse tipo de assunto sempre me pega as vezes, é a área de carreira que eu quero mas mesmo assim não fica mais fácil de ler. É sempre repugnante, asqueroso e chocante. Mas o prazer de pegar o responsável deve valer a pena.
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Bastronauta03 07/02/2024

Chocante
Incrível conhecer a história dos maiores serial killers dos EUA. É inacreditável até onde a maldade humana pode chegar! Ilana Casoy descreveu de forma impecável até onde a crueldade pode chegar, mas mesmo assim trazendo os fatos de forma imparcial. Ótimo livro pra quem curte true crime, mas não recomendado para quem é muito sensível.
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Doninho99 01/02/2024

Supeeer técnico
Apesar de perceber pela data do livro que atualmente está meio desatualizado, achei perfeito! Com muitos detalhes de vários crimes! Para quem gosta da área da criminologia da visão do crime e da visão do criminoso ele é perfeito! Com toda a certeza posso falar que enriqueceu e muito o meu conhecimento criminológico.
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Selene 23/01/2024

Impecável
A Ilana descreve os crimes com muitos detalhes, o que torna o livro super pesado, mas ainda assim eu não conseguia parar de ler! Eu passava o dia todo pensando no momento em que eu finalmente poderia ler.
Achei muito interessante o capítulo sobre o zodíaco e também as listas com nomes de serial killers.
Mal posso esperar para ler o Made in Brazil!!
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Bella 03/01/2024

Começando o ano lendo novamente esse clássico da Darkside. Como sempre, impecável o trabalho de Ilana Casoy.
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