Uma Questão de Confiança

Uma Questão de Confiança Louise Millar




Resenhas - Uma Questão de Confiança


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RLeitora 22/04/2013

Resenha RLeitora - Uma Questão de Confiança
Não é para desanimar! Mas não tem tanto suspense assim...
Bem, deixe-me explicar melhor.

Resumindo: Início e fins são interessantes, mas o meio é enrolado. Explicarei-me ainda mais!

O livro conta com várias visões, nos dando uma absorção maior sobre os acontecimentos. Um dos pontos de vista é contado em primeira pessoa, que traz a protagonista Callie, e os demais são contados em terceira pessoa. São intercalados, para que dê a sensação de suspense. Porém, isso acaba enrolando e deixando sem paciência, por umas 150 páginas.

A obra aborda principalmente a questão de sentimentos. Confiança, traição, mentiras, é um prato cheio, ou melhor, um livro cheio para estimular a mente do leitor. O tema é perfeito para um livro perfeito, mas houve uma enrolação terrível no meio do livro, que deu uma “quebrada”. Talvez se fosse enxugado um pouco, no meio, o livro seria ideal.

A personagem principal, Callie, não mostra a verdadeira faceta de início. Na verdade, ela tem um segredo que ficamos sabendo somente ao final. Gente, perdoem a expressão, mas o babado é forte! Porém, ao mesmo tempo em que ela expressa, constantemente, culpa por este segredo, mostra-se egoísta e narcisista.
Suzy, vizinha de Callie, é o tipo de personagem que de início você sente empatia, então raiva e depois de ler você acaba sentindo pena. E quem ler vai entender do que estou falando. Ela tem 3 filhos e quer uma menina. É daquelas que acham que filho segura marido, sabe?!

A autora Louise Millar aborda de forma muito bacana as loucuras que “justificam” abusos e absurdos. O leitor pensa que o maluco é um, quando é outro. A proposta do livro é, basicamente, dizer que às vezes você não pode confiar em quem você acha que pode. E que os laços afetivos valem muito mais do que os laços consanguíneos.

Bem sincera: Vocês sabem que quando eu não gosto, eu falo mesmo. O que não é este caso, já que o livro é bom, muito bom – afinal, apontei várias coisas boas, como viram. Só não é perfeito por que enrolou uma boa parte da obra, mas eu recomendo muito.

Citação:
- O senhor consegue ouvir isso? Consegue?
- Consigo ouvir o quê? – o homem perguntou.
- O avião! – ela gritou.
- Senhora, eu trabalho em Heathrow.
- Está bem, mas quero fazer uma reclamação.
Houve um silêncio.
- Sobre o quê?
- Sobre os aviões passarem em cima da minha casa.
- Ahn.
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Mari 15/04/2013

Hoje termino de postar as resenhas já prontas da NOVO CONCEITO. Infelizmente, preciso usar a palavra DECEPÇÃO para falar sobre UMA QUESTÃO DE CONFIANÇA, livro da LOUISE MILLAR. Quando li a sinopse fiquei louca pelo livro. Achei que seria um suspense magnífico, daqueles que tiram o fôlego e nos deixam arrebatados com mil situações e revelações.

Assim que o livro chegou, corri igual uma desvairada para começar a leitura. Eis que me deparei com um início bastante lento, que não revelava nada e me deu a terrível sensação de estar sendo escrito para encher (muita) linguiça. Mas sou brasileira e não desisti, pensei: “depois de tanta enrolação, alguma coisa boa o livro vai trazer”. Mas não! A história que é contada pela visão de três personagens principais só me fez pensar: “são loucas. E no péssimo sentido.”

As três personagens me pareceram completamente psicóticas desde o início do livro, que em suas mais de 300 páginas não evolui em nada e mantém uma história rasa e tola. Debs foi a personagem que manteve meu interesse e fez com que a duras penas eu terminasse a leitura. Não, não demorei para ler, pois apesar de seus vários “defeitos”, UMA QUESTÃO DE CONFIANÇA conta com uma leitura bastante fluida e rápida, mas foi duro ver que eu lia, lia, lia e nada de interessante acontecia. Debs parece ser a mais maluca de todas as personagens. É neurótica com barulhos (me identifiquei! Também sou, em algumas situações em um grau até maior que o dela), é paranóica, acha que sofre perseguição e tem um passado que demora uma eternidade a ser revelado. Quando enfim fala-se sobre ele, pensamos: “agora a história deslancha”, mas não! Ela fica ali, morna, morna, morna e começa a entregar obviedades.

Não sei se é porque leio muitos livros policiais e de suspense, mas estou me tornando extremamente crítica em relação ao gênero. Esse tipo de escrita não é para qualquer um. MILLAR teria sido mais feliz se tivesse explorado a dramaticidade da obra, querer fazer suspense com os fatos empobreceu demais o livro, pois suspense nenhum conseguiu ser mantido.

Após a página 100, 150 fica bastante óbvia a relação de “amizade” de Callie e Suzy. As revelações que foram sendo feitas sobre as personagens não trouxeram nenhuma surpresa. Aliás, atrevo-me aqui a comparar UMA QUESTÃO DE CONFIANÇA com CUCO. Outro livro que eu detestei e achei extremamente mal trabalhado e elaborado. Ambos os livros me pareceram completamente iguais em sua essência. Não sei qual dos dois foi escrito primeiro, mas parece que uma das duas autoras pegou a premissa maior e quis modificar para fazer algo bacana, mas não conseguiu.

As personagens foram outro problema que encontrei, tirando Debs, que de uma escala de 1 a 10 eu simpatizei meio, Suzy e Callie me pareceram ridículas. Duas mulheres fracas e banais. Callie é ainda pior, pois desde o começo do livro tenta se passar por santa, boa moça, correta, batalhadora; e pior, mesmo quando revelada sua falha ela continua posando de boazinha e correta ¬¬. Hellow querida, menos, bem menos! (Gostaria de poder contar o porquê de estar falando isso, mas quem ainda não leu de certo me mataria).

Suzy é uma personagem completamente idiota! Toma uma perigosa decisão ao final do livro, mas cheguei a pensar que ela tinha os motivos dela, porque sim, ela tinha motivos para fazer o que fez, foi bastante exagerado, claro, mas para uma louca psicótica poderia servir de desculpa. Mas aí ela resolve falar a razão de ter feito o que fez e aí eu: Oo...!! Não pode ser que ela seja tão tonta assim. Mas foi!

Da mesma forma que aconteceu com CUCO, fiquei me perguntando por que as autoras resolvem escrever livros que exploram a amizade de uma forma dependente e destruidora, mas de forma boçal e sem conteúdo.

Lembro do enorme prazer que tive quando li TUDO O QUE ELA SEMPRE QUIS. A autora conseguiu dar vida as personagens, falar de amor, amizade, traição, obsessão, lealdade; tudo de forma criativa, coerente, instigante e que realmente deixava um suspense no ar, causando tensão ao ler e enorme desejo de prosseguir com a leitura.

Como disse acima, escrever suspense não é para qualquer um. A história de MILLAR teria sido perfeita, caso ela tivesse explorado mais, muito mais, o passado dramático de cada personagem e não tivesse tido intenção alguma se inserir algum suspense no texto, porque estou até agora tentando enxergar em que parte da história houve um mistério. Preciso urgente parar de ler livros policiais e suspenses de verdade, do contrário vou ter que sempre criticar essas leituras rasas, de escrita mediana, sem profundidade e de nenhum auto-senso crítico por parte das personagens.

Conclusão final: passe longe de UMA QUESTÃO DE CONFIANÇA. Se quiser ler um suspense realmente intrigante que envolva amizade, opte por TUDO QUE ELA SEMPRE QUIS, também da NOVO CONCEITO.
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TeoriaMetalica 14/04/2013

Uma Questão de Detalhismo
A obra não é de todo ruim, mas confesso que esperei bem mais. A autora detalha demais as coisas, esse é um dos problemas... [continua]

Leia Mais em: http://migre.me/e70dv
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Fun's Hunter 11/04/2013

Uma Questão de Confiança
Ter um emprego estável, fazer relações sociais com amigos e cuidar de uma filha, tudo ao mesmo tempo, não é uma tarefa fácil. Ainda mais para Callie, mãe solteira que mora em Londres numa tão conturbada vida, onde amigos e independência financeira são termos quase extintos de sua vida. Todo o dinheiro que gasta com ela e com sua filha, Rae, vem de Tom, seu ex-marido; e a única amiga que tem é Suzy, sua vizinha. Com uma ótima proposta de trabalho, Callie não sabe muito bem o que fazer. Em quem poderia confiar sua tão amada filha, que, diga-se de passagem, tem um problema de saúde no coração? Questões como confiança, amizade, amor e felicidade vêm inesperadamente à tona na vida de Callie, além de uma ótima dose de suspense magistralmente elaborado pela autora Louise Millar.

Depois de alguns problemas conjugais com Tom, Callie teve que se divorciar. Tom continuou o seu trabalho como fotógrafo e cameraman da vida selvagem, viajando sempre pelo mundo, mas nunca se esquecendo de sua filha Rae. Raenasceu com um problema de saúde sério no coração, e não demorou a começar a fazer as cirurgias necessárias pela luta por sua vida. Rae se saiu muito bem nas cirurgias, mas com isso ela tem que ser uma criança muito precavida, sem muita correria, brincadeiras agitadas, e qualquer pequeno acidente brusco, pois tudo isso causava uma grande carga no seu coração, fazendo com que a antiga cirurgia fosse revertida.
Mesmo com tantos problemas Callie não era daquelas que tem várias amigas para ajuda-la na sua vida, a única pessoa em que tem um pouco de confiança é Suzy, a única pessoa com a qual é capaz de se divertir um pouco. Callie sempre notou que faltava algo em sua vida, e um dia decidiu voltar ao seu antigo trabalho. Com isso, Rae não tinha onde ficar depois das atividades extras na escola. Foi então que Callie decidiu pedir a ajuda de Suzy para cuidar de Rae, que mesmo tendo três filhos e um casamento instável para cuidar decidiu ajudar sua amiga. Com a chegada de Debs na vizinhança, a vida de Callie, de Suzy e de seus familiares mudam completamente, com a revelação de segredos escondidos envoltos em um delicioso suspense.

Então não leia esse livro esperando tudo aquilo que outros livros de suspense (como do Harlan Coben) têm: muitas mortes, policiais incansáveis e reviravoltas bombásticas completando uma trama já quase inacreditável. Todo tipo de suspense contido em Uma Questão de Confiança ocorre de uma forma leve, natural e bem familiar, sem nada de estupendo, mas ainda assim capaz de causar muitas emoções. No decorrer da história revelações inimagináveis acontecem, fazendo com que o livro fique ainda mais viciante.
No começo de tudo o livro parece um mero draminha familiar, mas essas páginas tão normais foram necessárias para que o clima de tensão, que vai aumentando a cada página, fique ainda melhor. No final de tudo, não adianta esperar por cenas incessantes com muita ação e revelações bombásticas, mesmo que o final nos deixe perplexos não era nada que já não tenhamos pensado desde o início.
No final de tudo o grande trunfo do livro é a forma que sua história se desenrola. A escrita de Millar se mostra perfeita, captando muito bem as emoções de todas as personagens e pequenos detalhes de suas vidas para que, mais a frente, tudo que for mostrado seja aquilo que esteve sempre a nossa frente, mas que nunca demos a devida atenção. Outro destaque de sua escrita é a estruturação dos capítulos: no início de cada um é mostrado em qual personagem ele é centrado (Callie, Suzy ou Debs); no caso de Callie ela é a narradora da história, já nos outros dois há outro narrador. Isso faz com que, muitas vezes, não consigamos parar de ler naquele capítulo esperado; isso porque no final de cada capítulo algumas pontas da história ficam soltas, dando atenção para o ponto de vista de outra personagem, e depois disso se completando.

Com uma capa bem simplória, o livro em si é bem estruturado, com um bom tamanho da letra, capítulos na medida certa e boas margens. Sendo assim, dificilmente a leitura se tornara cansativa, mas para quem não se deixar levar pelo ritmo diferente do livro dificilmente a leitura será prazerosa.

Com uma boa história e com um estilo ainda melhor, Uma Questão de Confiança mostra-se perfeito a todos aqueles que já estão cansados de todos esses suspenses atuais, cheios de mortes e reviravoltas mirabolantes. Mas, na verdade, esse livro funciona para todos, sendo que o suspense não é o protagonista da história, mas sim as relações entre os seres humanos.
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Gíh Santos 09/04/2013

Resenha do Blog Livros Lovers (http://livroslovers.blogspot.com.br/)
Uma Questão de Confiança é um suspense psicológico. Uma leitura lenta ate a metade do livro, mas que logo após nos prende no desejo de conhecer todos os segredos.
Callie é uma divorciada e mãe de Rae, a doce garotinha de 6 anos que nasceu com problemas cardíacos. Apesar de nova a pequena Rae já passou por diversas situações complicadas. Hoje Callie só quer ter uma vida normal. A cerca de dois anos elas se mudam para um subúrbio de Londres, com a esperança de ter uma vida normal, com amigas e festinhas infantis para ir de vez enquanto. Mas a realidade é outra. Todos parecem odiá-la. Com exceção de Susy sua vizinha, a única amiga, uma mulher que esta sempre do seu lado.


“Nossa amizade não é uma escolha, mas uma carência. A estrangeira americana em Londres e a mãe solitária: empatadas. Está errado apoiar-se tanto nela sem ser sincera sobre quem sou de fato, deixando que a verdade fique escondida em algum canto escuro, como um espírito maligno, à espera. Entretanto, sigo em frente porque preciso dela. Não consigo sobreviver sem ela. Ainda não”

Susy é casada e mãe de três filhos. Vivendo um casamento tumultuado, ela se sente infeliz, mas ela não deixa isso transparecer. Callie é a única que lhe conforta, sua amizade é um balsamo. Mas a tranquila relação esta sofrendo, com a Callie retornando a trabalhar, e a chegada da nova vizinha, Debs.
Debs ainda hoje é assombrada por seu passado. Acontecimentos esses que lhe deixaram com sérios problemas emocionais. Debs entra na vida de Susy e Callie. Segredos precisão ser revelados. Em quem confiar?

CONTINUE LENDO>>>http://livroslovers.blogspot.com.br/2013/04/resenha-uma-questao-de-confianca.html
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Moonlight Books 08/04/2013

Leia esta e outras resenhas no blog Moonlight Books, http://www.moonlightbooks.net
O livro apresenta as histórias de Callie, Debs e Suzy, três mulheres, que no começo do livro só tem em comum, a rua onde moram. Callie e Suzy são amigas, mas não amigas que têm uma amizade regada de cumplicidade e lealdade, é algo frio e conveniente. Criam os filhos juntas, saem juntas, mas não dividem segredos, anseios alegrias, não dividem nada. É uma relação estranha, que aos poucos mostra ser bem problemática. Debs acaba de conhecer as duas e tenta aprender a ter um bom relacionamento com ambas.

O livro é dividido em capítulos, cada um abordando uma destas mulheres. A narrativa é em primeira e terceira pessoa, sendo os capítulos de Callie, narrados por ela. Assim vamos conhecendo melhor cada uma delas e suas personalidades, que em um primeiro momento são assim:

Callie é separada, tem uma filha pequena, que nasceu com um grave problema do coração. Para cuidar da filha ela deixou de trabalhar, mas agora que a menina está melhor, ela sonha em retomar sua carreira profissional. Sua única amiga é Suzy, e ela vê esta amizade como uma muleta.

Suzy é casada, tem três filhos e ostenta o ar de esposa feliz e realizada, no entanto, entre quatro paredes, ela não passa de uma mulher desesperada pela atenção do marido e desconfiada de que esteja sendo traída. É muito dedicada mesmo assim, incluindo até Callie e a filha em seus cuidados.

Debs é recém casada, professora e mais velha que as outras, tem um sério problema psicológico, que a deixa extremamente ansiosa e nervosa. Qualquer ruído por menor que seja, deixa ela com os nervos a flor da pele, e um caso de agressão em seu passado, tende a deixá -la com mania de perseguição.

Uma Questão de Confiança é um livro que vai te envolvendo aos poucos, conforme a história vai sendo apresentada, vamos mergulhando em um ambiente com uma carga psicológica fortíssima, e quando percebemos, estamos tão dentro da trama, que é impossível abandoná-la. O começo foi bem cansativo, pois até entender onde a escritora pretendia chegar, eu via apenas fragmentos das vidas das personagens e do ambiente que as cercava. Formei uma opinião sobre cada uma delas. Eu via Callie, como uma pessoa sofrida e injustiçada, Suzy muito boazinha e carente e Debs uma mulher neurótica e má, mas conforme fui avançando na leitura, estes papéis sofreram tal inversão, que fiquei de queixo caído.

E foi neste momento, nas últimas duzentas páginas, que a trama me prendeu. O que parecia ser um livro que falasse só de crises domésticas, passou a ser um thriller psicólogico muito bem engendrado, Louise Millar, juntou todos aqueles fragmentos e montou um quadro inacreditável, cada coisa que foi cansativa no começo, ganhou uma importância enorme, e se tivesse sido diferente, não teríamos chegado em uma situação tão impactante. Ela nos manipula de uma forma sem igual, fazendo com que vejamos o que ele deseja naquele momento.

Estas mulheres mostram suas forças, fraquezas, coragem e uma enorme vontade de superação e crescimento. Claro que tem uma delas que não é tão nobre assim, despertando no leitor uma vontade de torcer seu pescoço. Eu não identificarei quem é quem, pois seria uma grande spoiler, e a mágica deste livro é a verdadeira personalidade de cada uma. Posso dizer que são personagens muito bem construídas, que mostram o melhor e o pior de um ser humano.

Quando achamos que sabemos tudo destas mulheres, a autora derruba nossas certezas totalmente, e nos faz rever tudo o que pensamos e acreditamos ser verdade. Garanto que nada é o que parecia ser, e eu ficava me perguntando, como eu não havia percebido. Desenvolvi uma relação de amor e ódio com todas, pois quando sabemos os que realmente se passa no íntimo dessas mulheres, não há como manter os sentimentos iniciais.

Eu me vi devorando as páginas, a empolgação que faltou no começo, foi compensada no final e quando virei a última página, fiquei querendo mais. Eu nem percebi o final, não que tenha ficado aberto, mas porque foi algo tão envolvente, que perdi a noção do tempo.

Este livro traz em suas páginas um crítica sutil, em relação maneira que nos deixamos levar pela aparência e também como em decorrência disso, julgamos as pessoas e acabamos depositando nossa confiança em quem não merece. Ninguém aqui é totalmente inocente, todos cometeram seus deslizes.
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Poly 06/04/2013

Pela sinopse achei que o livro fosse um grande mistério policial com bastante ação e suspense, mas depois de ler uns dois capítulos tive certeza de que a narrativa passava longe disso.
Mesmo não chamando tanta atenção quanto a sinopse, a história é boa e eu fiquei bastante presa ao livro.
Os capítulos são divididos pela visão das personagens principais. A princípio conhecemos Callie e Suzy, vizinhas, mães e amigas, uma vez que Rae, filha de Callie e Henry, filho de Suzy estudam na mesma escola. Quando Debs se muda para a vizinhança e passa a fazer parte da história ela também ganha seus próprios capítulos.
Logo de cara eu comecei a achar que Suzy era uma maluca psicopata que queria tanto ter uma filha que seria capaz de tudo para sequestrar a pequena Rae, mas conforme a história evolui outras hipóteses vão aparecendo.

“Callie não disse nada, simplesmente se deixou guiar, entorpecida.
- Querida, você precisa se livrar disso. A maneira como ele fala com você é ultrajante.
- É? – Callie disse baixinho.
Suzy passou o braço envolta dela, de modo protetor, aconchegando-a.
P. 182

Debs também não é muito normal, ela se incomoda com qualquer barulho e parece ser um pouco psicótica e ter sérios disturbios psicológicos.

“- Ah, não! – murmurou, e, agarrando o fone com as mãos tremendo, ela logo discou um número. – Allen! – disse com um tom de pânico. – O telefone ficou tocando e parando. Acho que são eles. Os Poplar.
P. 111

Callie parece ser a mais correta. Uma mãe de família recém separada que só quer voltar à trabalhar e ter uma vida normal, mas precisa cuidar da filha, que nasceu com problemas cardiácos, e por isso encontra alguns problemas para se recolocar no mercado de trabalho.

“Tudo acontecera tão rápido que agora percebo que não sei quando foi que me encantei por Rae. Tudo o que sentia era uma necessidade esmagadora e primitva de mantê-la viva, intercalada com momentos de uma dor horrível pelo que talvez nunca acontecesse. Que talvez eu não visse se ela escaparia de ter os meus cachos enlouquecedores. Que talvez ela não ficasse comigo quando fosse adolescente como eu ficava com minha maãe, no quarto, tendo longas conversas sobre meninos enquanto ela dobrava a roupa limpa. Por alguma razão, ficava particularmente chateada que ela nunca viesse a transar.
P. 157

Apesar do livro não corresponder às minhas expectativas em relação à sinopse, me surpreendi bastante com ele. A história é diferente. Apesar de não ter muita ação, o clima de suspense permanece e a curiosidade em saber o que poderá acontecer nas próximas páginas me deixou grudada nele por várias horas.
Gostei bastante da diagramação e do formato dos capítulos. Particularmente não gostei muito da capa apesar dela combinar perfeitamente com a história.
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