Nas Montanhas da Loucura

Nas Montanhas da Loucura H. P. Lovecraft
H. P. Lovecraft




Resenhas - Nas Montanhas Da Loucura


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Abner 26/03/2013

Absurdamente perturbador. Mesmo!
Sempre houve de dentro de mim uma vontade enorme de ler qualquer coisa relacionada a H.P Lovecraft, mas principalmente a um certo livro do qual já me falaram divinamente bem, ' Nas Montanhas da Loucura'. Porém, nunca soube do que se tratava. Assim como o protagonista(?) do livro, a curiosidade fez com que eu me sentisse cada vez mais atraído e muito fascinado pela história e rapidamente chegasse até a última página. E foram justamente nessas últimas páginas que percebi que a curiosidade só tem um adjetivo que resume toda a sua essência: traição. A curiosidade simplesmente destorce todo o nosso ser. Ela é impulsiva, tão impulsiva que muitas vezes põe em risco a nossa vida.
Todas as palavras desse livro são altamente sombrias e misteriosas. È impossível, principalmente no início, descobrir aonde o autor quer chegar. Mas a cada página a história consegue prender cada vez mais. Não me lembro de um outro autor que conseguisse contar uma história tão magnífica de uma forma tão única e singular. Não há nem como expressar a narrativa que Lovecraft cria aqui, com toda uma mitologia que ás vezes parece tão real, mas em tantas outras é necessário reler, porquê soa completamente sem noção. Ah, e a forma como o cara usa a descrição então?! Despensa comentários. Um dos grandes méritos aqui é que o mistério é revelado aos exploradores gradativamente, o que torna a narrativa cada vez mais envolvente, e repito mais uma vez, fascinante. O que se tem aqui é uma linha entre a realidade e a loucura/imaginação.
Não me arrependo da leitura e recomendo a todos! Só se preparem..... para ter o livro na lista de seus favoritos!
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Selton Zen 15/01/2013

A Paranoia Definitiva
Como grande apreciador da literatura extraordinária, sempre presenciei comentários e indicações do talento de Lovecraft. Porém, nunca havia conferido nenhum de seus contos. Perdoando esse pecado, decidi me inserir em sua obra com seu conto mais notório e aclamado. E que prazer! Prazer em desfrutar do mais angustiante e macabro conto que já li.

Conhecido por ser um individuo um tanto excêntrico, Lovecraft mostra que as leituras diárias de livros de terror que seu pai lhe fazia antes de dormir renderam frutos memoráveis. Até hoje, dos autores que tive acesso, Lovecraft foi o que melhor conseguiu caracterizar em palavras a loucura e a paranoia. Nos seus sentidos mais apavorantes e perturbadores que se possa imaginar. H.P. se mostra um gênio absoluto na escolha de adjetivos para ilustrar a ameaça e o terror extremo a que seus personagens são expostos. Mesmo que, em alguns momentos, tenha que recorrer a citação de obras de outros artistas (principalmente pintores) e outros de seus contos.

O resultado: o mais abominável e perplexo retrato da loucura que já li. Poucos livros me arrepiaram e perturbaram tanto quanto este aqui. Em "Nas Montanhas da Loucura", o perigo é o mais grotesco e inominável que o leitor possa imaginar. Lovecraft faz pesadelos tomarem forma ao tocar num ponto crucial do ser humano: seu existencialismo. Quem somos, pra onde vamos e do que viemos?

Neste conto, cada linha possui uma força inenarrável e o terror é crescente e imensurável. Aliás, imensurável mesmo é a escrita do autor... incomparável, inigualável e única. Por causa desta preciosidade que irei - com certeza - atrás de outras obras do autor. E acho que não me decepcionarei.
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Mjoe3br 15/12/2012

Clássico indiscutível... e chato.
Vale por ser aquele que abriu os portões do inferno para uma legião quase infinita de outras histórias, de "O enigma de outro mundo" (The Thing) até, mais recentemente, "Prometheus" (sim, o prelúdio de Alien...), com este último as semelhanças são gritantes (literalmente). Entretanto, a narrativa é arrastada e sem clímax ou revelações. Não espere também sustos ou tensão real. Não seria dessa vez que Cthulhu mostraria a sua "face".
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Coruja 25/09/2012

O tema desse mês no Clube do Livro, proposto pela Boba da Corte, nossa querida Régis, foi insanidade - e a coisa foi toda insana do começo ao fim, porque tanto deu empate na votação dos livros indicados quanto na votação de desempate, de forma que terminou por ficar decidido que leríamos os dois ganhadores.

Agora, como já fiz aqui uma resenha de Storm Front, então dessa feita, vou tratar de Nas Montanhas da Loucura, do Lovecraft.

Esse livro já estava a algum tempo na minha lista. Já fizemos esse ano uma leitura lovecraftiana no Clube e não houve meio termo ou unanimidade no grupo - quem não amou, detestou, mas todos terminaram a experiência com emoções bem fortes...

Logo dos primeiros parágrafos, Lovecraft já dá o tom da história num estilo que lhe é muito próprio: você tem a narrativa em primeira pessoa, num formato quase epistolar e o uso de uma linguagem seca, exata, científica, que lhe dá a impressão de não estar tratando apenas com dados ficcionais.

Por essas questões de coincidências, logo na primeira página, quando ele fala "continente antártico", me lembrei de A Narrativa de Arthur Gordon Pym e assinalei a página para pesquisar se Poe se inspirara em Lovecraft para escrever seu único romance (até porque, quando li o Pym, ao final, eu só conseguia pensar em Cthulhu...).

Algumas páginas adiante, porém, é o Lovecraft que faz menção a Poe - de forma que cheguei a conclusão que Poe é anterior e os tons de pesadelo que são sussurrados no final dessa noveleta talvez tenham sido os motores por trás da criação de Nas Montanhas da Loucura.

Conclusão final (cretina) da Lulu: Nas Montanhas da Loucura é uma fanfic de A Narrativa de Arthur Gordon Pym.

É no segundo capítulo que as coisas realmente começam a esquentar e aqui entra um recurso do Lovecraft que adoro: os personagens que contam as histórias de pesadelos dele, os narradores, na maior parte das vezes tiveram um contato apenas periférico com a verdadeira ameaça... e isso foi o suficiente para levá-los às raias da insanidade.

Dos livros de Lovecraft que já li, Nas Montanhas da Loucura foi onde ele chegou mais perto de nos fazer confrontar com suas criaturas da infância do universo - mas mesmo se temos de relance os terríveis shoggoth, a impressão da ameba tentacular gigante (realmente não consigo pensar de outra forma...) perde espaço para o que quer que Danforth tenha visto para além das montanhas - um horror que era temido até mesmo pelos Antigos.

Arrisque-se por sua conta e risco... E tema por sua sanidade...

(resenha originalmente publicada em www.owlsroof.blogspot.com)
geo 11/12/2014minha estante
Poe é 100 anos antes. Lovecraft se inspirou muito nele.




Ricardo Rocha 30/08/2011

A morte é um pesadelo – profecia maldita materializada. Semelhança com Solaris, vaga. Lugar maldito, o mundo: primordialmente maldito, inaudito. Cheio de descrições necessárias do que nos cerca e não vemos e por isso enfadonhas, incompreensíveis e extremamente pertinentes quando um ser representativo desse nosso mundo não gosta delas. Ótimo sinal. Porque há de ser agradável saírmos de um ventre horrível para horrores diversos, onde sempre aparece, macabra, uma ironia: é aí, que a literatura fará sentido. O resto é auto-ajuda e similares. Quando julgamos um autor pelo seu sucesso, desterramos alguns dos maiores genios da humanidade. Pra lá de sintomático. Sucesso fazem os vampiros, os anjos e Paulo Coelho. Aí, nosso mundinho compreende.

vale ver:
http://www.youtube.com/watch?v=vEyO5R_Zg30





Tina Medeiros 31/08/2011minha estante
As montanhas do livro devem tê-lo influenciado: uma loucura isso de 'ser agradável sairmos de um ventre horrível para horrores diversos'... :)
Mas, gostei. Da resenha e do vídeo. Me deixaram curiosa. E, já que nunca li Lovecraft, taí um bom começo.
Abs.




Thiago 10/08/2011

Sempre ouvi falar bem de Lovecraft e assim, esperançoso de me deleitar com a obra do autor, escolhi um de seus contos mais famosos e conceituados: Nas Montanhas Da Loucura.

Para minha surpresa, não gostei do livro, e fiz um esforço enorme para terminá-lo, apesar de curto. Confesso que até gostei do terço inicial da obra, mas em certo momento as descrições desnecessárias e enfadonhas da ambientação que cercava os personagens eram cada vez mais constantes, incompreensíveis e extremamente chatas.

Beirava o ridículo os personagens conseguirem extrair tantas informações com uma simples visualização de uma figura estampada na parede, tecendo um emaranhado de pseudo-ciência intragável e enfiando-o na goela do leitor.

E assim o livro se desenrola até o final, com alguns raros momentos positivos.

Espero sinceramente que outros contos do Lovecraft me façam mudar de idéia em relação ao autor, pois do contrário o seu insucesso profissional como escritor será perfeitamente compreensível para mim.
diogo 27/01/2016minha estante
Thiago, eu ia escrever uma resenha sobre o livro, mas vi que você já tinha dito tudo que eu penso. É realmente chato e exaustivo, difícil de terminar de tanta descrição. Também me intrigou os cientistas fazerem tantas afirmações somente baseados em baixo relevos numa parede monocromática.




Neto 31/10/2010

Clássico do terror
Um livro batante interessante. Devo confessar que nunca tinha lido nada do Lovecraft, e esse livro me surpreendeu.
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AleixoItalo 02/09/2010

Nas Montanhas da Loucura

O mais famoso e venerado conto de Lovecraft, conta a história de um grupo de pesquisadores que embarcam numa expedição, até o coração do continente gelado, a Antártida. Lá eles se deparam com uma cadeia de montanhas, cada uma delas maiores que o próprio Everest. Atravessando essa imensa barreira natural, uma parte da equipe começa uma pesquisa, que tem êxito em encontrar espécimes conservados, de vida desenvolvida provenientes de uma era anterior a da vida unicelular na Terra. Depois de um desastre, o restante dos pesquisadores, irá descobrir que a existência desses seres bizarramente antigos, vai além da compreensão, onde é encontrada uma cidade ancestral, conservada pelo frio antártico.
A descrição de Lovecraft é brilhante, com destaque para a narrativa das imensas “montanhas da loucura”, com uma narrativa digna de um Julio Verne das trevas. O horror inonimável e o medo do antigo, se fazem presentes realçando a obra prima de Lovecraft. O detalhismo do cenário é sublime, mas tão complexo que gera dificuldades para uma imaginação coerente, deixando o leitor perdido nos confins da própria mente.
Nas Montanhas da Loucura, vai virar filme, sob a direção de Guillermo Del Toro e produção de James Cameron, promete!!!

A Casa Temida

Conta a história de toda uma geração que pereceu sob a atmosfera de uma estranha casa. Um dos moradores, resolve perscrutar esse mistério e vai descobrir algo horripilante...

Os Sonhos na Casa Assombrada

O Depoimento de Randolph Carter
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Raphael 16/02/2010

Contos reunidos e seus nomes originais.
Nas Montanhas da Loucura (At the Mountains of Madness)
A Casa Temida (The Shunned House)
Os Sonhos na Casa das Bruxas (The Dreams in the Witch House)
O Depoimento de Randolph Carter (The Statement of Ranpolph Carter)
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Andre.Crespo 20/09/2009

Bem que tentei, mas não consegui
Sempre me falavam bem de H.P. Lovecraft. Como era um escritor que fazia livros de terror, suspense e ficção, certamente eu iria gostar. Peguei este livro na maior boa vontade, esperando que eu gostasse bastante. Mas qual foi minha surpresa ao constar que o livro era uma chatice só! Cheio de descrições desnecessárias, que só sabiam entediar o leitor e não acrescentavam muita coisa á história.

O livro me pareceu tão chato, que quase dormi por sobre ele mais de uma vez. Pensei que era cansaço, mas não; a chatice do livro estava me deixando sonolento! Tentei ainda continuar a leitura, mas ontem me irritei profundamente, e tive vontade de jogar o livro fora. Como não era meu, apenas deixei de lê-lo. E mesmo que fosse meu, não jogaria fora...

O abandono deste livro não quer dizer que não lerei outro do mesmo autor. A sua narrativa bem feita, mesmo que cheia de descrições, atraiu-me muito. Uma pena que a atmosfera de terror e suspense do livro tenha durado tão pouco, quase nada. Quando eu pensava que iria finalmente emplacar, voltava a mesma chatice de antes.

Espero ansiosamente que algum outro livro dele seja realmente atrativo. Sendo assim, poderei falar melhor dele!
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