Jonathan Strange & Mr. Norrell

Jonathan Strange & Mr. Norrell Susanna Clarke




Resenhas - Jonathan Strange & Mr. Norrell


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Gustavo Rodrigues 02/06/2023

Pense num livro difícil? ele tem tudo pra ser excelente, só que não é. História boa, mas com MUITA enrolação. As vezes a leitura flui tranquilamente, aí do nada o ritmo cai abruptamente.

Pô, a autora foi sagaz na ideia da história. É uma parada bem fora da curva, mas que foi abordada de uma forma muito morosa. Um dos poucos livros que me dava um sono infinito.

Tem umas notas de rodapé gigantes que, em inúmeras vezes, não interferem em absolutamente nada. Só pra explicar uma coisa que nada tem a ver com coisa nenhuma. ?

Mesmo assim, ainda dei três estrelas porque a história é, sem dúvidas, muito legal. Só não consegui me adaptar ao estilo e ao ritmo que foram escolhidos pela autora.

Fui contraditório? Sim. Mas é isso aí ??
Marcy 03/06/2023minha estante
Fiquei na dúvida se vale a pena ler ou não kkkkjjkkkkjkk


Gustavo Rodrigues 03/06/2023minha estante
Eu também tô na dúvida ?


Eliza139 20/10/2023minha estante
Eu li e também achei moroso demais. É o tipo de livro com muita informação, dá a impressão que a autora quis mostrar o quão boa ela é, e o quão sua capacidade criativa é imensa, mas o produto final, para o consumidor final(nós leitores), tornou-se cheio e lento demais.

Comparo com aqueles professores que possuem até pós-doc, mas têm uma didática que não ensina muita coisa ao aluno.


Teyers 30/01/2024minha estante
Claramente nunca leram Haruki Murakami ?




Tata 14/05/2009

Parece impossível, mas o livro consegue ser curto demais.
Lara 08/06/2009minha estante
hehehe, é verdade mesmo Lella.


The Old Man 26/03/2010minha estante
Realmente. Quando vamos chegando próximos do final, percebemos que há ainda tanto a ser abordado, descrito, explorado... Concordo plenamente contigo!


JonasDomm 02/03/2020minha estante
Que definiçao perfeita


stchnard 24/03/2021minha estante
Minha definição. Não que eu acho que precise de uma continuação, mas... a


Geisson.Fernando 01/07/2021minha estante
Definição perfeita (2).


Miqueias 10/12/2022minha estante
O livro é bom??


JonasDomm 11/12/2022minha estante
Sim, se voce curte fantasia. Esse livro é muito mágico, Miqueias.




Marcio.Rocha 19/10/2022

Fantástico (em todos os sentidos)
Antes de ler um livro, eu sempre vejo algumas resenhas.
Li uma sobre Jonathan Strange e Mr. Norrel que dizia que o livro era curto, e agora eu devo dizer que concordo plenamente com isso.
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Vinícius 02/06/2021

Pra mim não foi das leituras mais fáceis. Precisei insistir um pouco e não foi tão fluida, mas a história faz valer a pena.

Você fica na ansiedade que aconteçam coisas logo e demora um pouco pro momento chegar, a disputa entre os magos é bem trabalhada.

Não foi um dos meus livros favoritos, mas ainda assim eu gostei.
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Mateus 22/05/2022

Numa versão alternativa do que seria a história da Inglaterra vitoriana, em que a magia se entrelaça à política, Gilbert Norrell, mesquinho e avarento, é um sujeito extremamente solitário, crente de que é o único capaz de reviver a magia na Inglaterra e, que com o tempo, se revela um canalha de um invejoso quando encontra alguém a sua altura, o talentoso Jonathan Strange, e que logo trás para perto de si acreditando que se tornará seu discípulo e que jamais o questionará. Ledo engano.

Strange não é um herói unidimensional, consegue ser egoísta, cínico, no caminho do conhecimento acaba por afastar até mesmo a sua amada esposa, a deixando a mercê de estranhos inimigos.

Outro dos muitos e curiosos personagens é o cruel "Cavalheiro de cabelos de algodão", é o rei de Esperança Perdida, um sídhe, habitante do Belo Reino e toda a sua história é muito baseada na mitologia ao redor dos Tuatha Dé Danann, é o mais britânico dos personagens.
E, não sei vocês, mas me lembrou demais o David Bowie naquele filme "Labirinto".

Apesar das 800 páginas a leitura é agradável. Poderia ser mais objetiva, poderia. Muito da história serve para apresentar personagens que acredito levantam mais interesse dos britânicos, mas que são personagens históricos conhecidos. Como o poeta Lord Byron, rei George III, o Duque de Wellington adversário de Napoleão e cujo duelo os levará até a batalha de Waterloo.

Susanna Clarke é uma artista e desenvolve seu um mundo com bastante cuidado, o estruturando e respeitando suas regras. Quando vamos chegando próximos do final, você sente que existe ainda tanto a ser abordado, descrito, explorado! Acho que vou acabar lendo "The Ladies of Grace Adieu" em inglês mesmo.




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Coruja 31/07/2010

Para ler: Jonathan Strange & Mr. Norrel
A Inglaterra parece ser, por excelência, a terra da literatura de ficção fantástica - Tolkien, Lewis, Gaiman, Pratchett, Rowling, para ficar só em alguns dos nomes mais conhecidos, eram todos ingleses (ou deviam à Inglaterra suas raízes, como Tolkien, que nasceu na África do Sul, de pais ingleses).

Susanna Clarke não é uma exceção a essa regra.

Autora de contos e novelas, Susanna teve sua primeira grande publicação com o monumental Jonathan Strange & Mr. Norrell, obra que levou dez anos para ser concluída. Seu segundo livro, The Ladies of Grace Adieu (ainda não traduzido no Brasil) revisita o mundo e a mitologia criados no primeiro, aproveitando personagens como o próprio Strange e o Rei Corvo, e homenageando Neil Gaiman - um dos contos dessa antologia toma lugar no outro lado do Muro (quem leu ou assistiu Stardust certamente irá entender).

Classificar as histórias de Susanna e o mundo alternativo que ela criou não parece difícil à primeira vista - obviamente, ela estaria na estante dos livros de fantasia. Numa visita à qualquer grande livraria, é quase certo encontrar os livros ditos de fantasia na seção infanto-juvenil e aqui surge o primeiro erro de "rotulação" - Jonathan Strange & Mr. Norrell definitivamente, não é um livro para crianças.

Nas mais de 800 páginas do romance, a magia se entrelaça à intriga política; numa versão alternativa do que seria a história da Inglaterra (e do mundo) caso houvesse magos nos idos de 1800. Desfilam pelas três partes do livro diversas personalidades conhecidas de qualquer estudante: o rei George III no auge de sua loucura, o Duque de Wellington em suas campanhas pela Europa contra Napoleão (culminando com a batalha de Waterloo, onde Mr. Strange tem um papel importante); Lorde Byron em toda sua devassidão.

Vários dos personagens de Clarke facilmente transitariam nos salões e bailes das obras de Jane Austen: Drawlight, Lascelles, e os próprios Strange e Norrell, para não citar Lady Pole e Arabella Strange. E essa mistura da Inglaterra vitoriana com uma fantasia muitas vezes sombria é, sem dúvida, um dos grandes charmes da história.

Não existe uma linha clara de quem seja o herói ou vilão, se é que existem heróis ou vilões. Onde muitos de seus contemporâneos autores erraram, Clarke acerta em cheio ao tornar seus personagens cheios de falhas e capacidades inteiramente humanas, jamais preto e branco, mas em todos os degraus de cinza.

Assim, se temos em Gilbert Norrell a própria imagem do homem mesquinho e avaro - não em termos financeiros, mas em relação ao conhecimento -, vemo-lo ainda como um velho extremamente solitário, cuja carência é revelada quando encontra um igual, Jonathan, a quem faz seu discípulo e sobre quem coloca todas as suas esperanças. E se Strange nos passa uma idéia de coragem, de ação, inconformado com a mediocridade, procurando sempre aprender mais, expandir o horizonte da magia inglesa; ele é também egoísta, cínico, esquecendo de tudo o que o rodeia em prol de seus interesses - incluindo aí a própria esposa, Arabella.

Claro, não podemos esquecer do outro par importante da história – Stephen Black, o criado de Sir Walter Pole, ministro de sua majestade e o cavalheiro de cabelos de algodão, rei no mundo das fadas. Stephen é negro; a escravidão fora abolida na Inglaterra, mas não no resto do mundo e ele sente, muitas vezes, a questão de sua cor na pele (sem trocadilhos).

O cavalheiro de cabelos de algodão é uma criatura do Outro Reino, com todas as características que a mitologia inglesa empresta a estes personagens – amoral, muitas vezes irracional, e mesmo cruel.

E, acima de todos os personagens, a sombra de um Rei há muito desaparecido e jamais esquecido – seja por amor ou ódio...

A magia é uma questão à parte dentro da história, com clara inspiração na tradição celta - o cavalheiro de cabelos de algodão, rei de Esperança Perdida, é um sídhe, um habitante do Belo Reino. Seu castelo é um brugh - no interior de uma colina, como os Tuatha Dé Danann, as divindades das mitologias irlandesa e escocesa. O enigmático Rei Corvo, cuja presença permeia conscientemente ou não todas as obras dos dois magos ingleses, é um humano que foi raptado pelo Povo Encantado, tendo sido criado por Oberon e Titania.

Na versão alternativa da história inglesa de Clarke, O Rei Corvo teria vindo do Outro Reino, onde já era rei, para o mundo humano, conquistando a Inglaterra do Norte - enquanto a Inglaterra do Sul continuava com as dinastias que conhecemos dos livros. Por trezentos anos ele governou na Inglaterra, no Belo Reino e no Inferno (de acordo com os relatos, ele arrendara de Lúcifer um país por lá...), ao cabo dos quais decidiu viajar e desapareceu, deixando o governo nas mãos do rei da Inglaterra do Sul, que assumiu como regente.

Com a partida do rei, a magia entra em declínio, até que, quatrocentos anos mais tarde, encontra-se a Inglaterra desprovida da mesma. Embora muitos cavalheiros dediquem-se ao estudo da magia, eles são magos apenas teóricos, aprofundando-se nas histórias dos Áureos (magos da época do rei Corvo) e dos Argênteos (que vieram após, quando a magia já começara a declinar), mas incapazes de praticar magia.

Entram, então, em cena, Mr. Norrell e, mais tarde, Jonathan Strange - os dois magos ingleses; melhor dizendo, os dois únicos magos ingleses. À época, Napoleão ameaça a Europa e os poderes de Norrell e Strange acabam por se tornar uma poderosa arma na guerra contra o "Inimigo da Europa".

Norrell tem a firme vontade de ressuscitar a magia inglesa, mas em suas próprias bases. Para tanto, ele acumula todos os livros de magia que consegue encontrar (impedindo que o grande público possa tomar conhecimento deles), arruína os magos que encontra (ainda que eles sejam incapazes de rivalizar com ele em qualquer campo) e desacredita publicamente tudo aquilo que acredita nocivo para o que chama de "a moderna magia inglesa" - começando pela própria figura do Rei Corvo.

Quando Strange se torna seu discípulo (e é interessante notar que, embora tenha passado a vida inteira temendo o dia em que outro mago surgisse, Norrell o recebe de braços abertos e mais que excitado com as possibilidades que se abrem a sua frente), a princípio, tenta se moldar às crenças de seu mestre. Mas, diferente de Norrell, Strange acredita que nada sobrará à magia inglesa uma vez que dela se tenha extirpado o Rei Corvo.

Mais tarde, essa polêmica acabará por separar os dois - além, é claro, da relutância de Norrell em permitir que o discípulo tenha acesso a certos livros e certas magias. E, com isso, um novo mundo de intrigas e debates começa, com a opinião pública dividindo-se entre os strangitas e os norrelitas.

Ir muito além que isso estragaria a leitura de quem vai se arriscar no calhamaço que é Jonathan Strange & Mr. Norrell. O que mais posso dizer é que, embora a primeira parte – toda dedicada a Norrell – seja um tanto enfadonha (afinal, não importa quanta comiseração possamos sentir por Norrell mais tarde, ele não deixa de ser uma versão do Scrooge de Dickens, acumulando livros como aquele acumula dinheiro); a partir do segundo livro, a história começa a tomar ritmo e, em certo ponto, você descobre que é incapaz de largar o livro.

Ah, claro, antes que me esqueça, Clarke tem a mesma deliciosa mania de Pratchett de colocar notas para explicar histórias dentro da história, citando inclusive livros que só existem no universo do livro. Nem todo mundo pode gostar disso, mas, bem, eu confesso que adoro...

Neil Gaiman – considerado por muitos o maior autor de fantasia da atualidade – fez grandes elogios à obra de Clarke, tanto em relação ao primeiro livro quanto aos contos de The Ladies of Grace Adieu. Susanna foi comparada ainda a Austen e Ann Radcliffe, escritora inglesa de romances góticos no século XIX.

A New Line comprou os direitos sobre a obra e o filme está previsto para 2010 – há notícias de que um diretor seria escolhido agora em abril. Se o filme vai ou não sair ano que vem, por hora, só temos rumores. Enquanto isso, os fãs se regalaram com a notícia de que haveria uma seqüência, centrada em alguns dos personagens secundários, como Vinculus e Childermass.

Eu, por meu lado, quase não posso esperar...

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gabi 16/06/2021

Finalmente terminei esse livro, nem acredito.

É uma história bem interessante, com magia, encantamentos, magos, livros de magia, reinos encantados, etc. E tudo se passa no início de 1800, o que achei muito bacana.

Confesso que demorei mais do que esperava para ler, mesmo com suas 820 páginas. Vários fatores contribuiram pra isso: a escrita bastante detalhada (até demais), as notas de rodapé gigantescas e muitas vezes sem ter real importância para a história principal, as situações e eventos demorados e o fato de a letra ser pequena.
Às vezes parecia que eu ficava horas e horas lendo, mas avançava muito pouco (o que me deixava frustrada e um pouco irritada), e acredito que as letras pequenas tenham contribuído pra isso.
Achei as notas de rodapé muito interessantes, mas muitas vezes eram apenas curiosidades que não acrescentavam em nada na história principal. Acredito que, em vez de ter colocado em notas de rodapé, poderiam muito bem ter sido feito um livro a parte com todas as histórias e curiosidades sobre esse mundo que a Susanna criou com tantos detalhes. Eu com certeza compraria.

Mas a história compensa muito no fim. Adorei a forma como os personagens foram construídos, não sendo nem heróis nem vilões, o que deixa tudo muito mais interessante. Gostei muito de como as várias histórias criadas no começo foram se encontrando no final.
E o Childermass é, sem dúvida, meu personagem favorito.

Li esse livro enquanto passava por muitas situações difíceis, mas sem nunca deixar de lê-lo mesmo que um só dia, portando vou sempre lembrar dele de uma forma especial.

Por ser um livro tão longo, acredito que mereceria uma resenha muito maior, mas não quero me demorar.
Recomendo demais esse livro :)
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Qnat 04/08/2020

Um dos favoritos
Estou escrevendo essa resenha um bom tempo depois de ler o livro, mas por algum motivo lembrei dele.
E lembrei com carinho!

É um dos raros livros em que a magia surge de forma diferente.
E ela é apresentada pelo contraste do sujeito "acadêmico teórico, arrogante" e do "prático, aventureiro". Este conflito entre duas personalidades tão diferentes é um dos pontos altos. E vejo muito destes tipos na Universidade, rsrs.

O romance por ter um ritmo e um contexto inglês bem peculiar - funcionando como uma ficção histórica também -, bem diferente de outros livros de fantasia, talvez não agrade um publico já leitor de fantasia. Ainda mais com o tamanhão deste livro!

É um livro mais adulto também, não por ter violência ou sexo, mas por se retratar personagens e situações mais adultas. E isso é ótimo. Há uma carência de bons livros de fantasia adulta.

Os personagens secundários, inclusive os que aparecem como "vilões", tem características únicas também. O cavalheiro de cabelos de algodão é mal, mas as maldades deles são originárias de sua personalidade mesquinha.

Muito se fala de "escrita criativa", e a Susanna Clarke, neste livro, saiu da discussão meramente teórica (como as sociedades de magos de seu livro, que muito falam sem nunca ter feito uma magia sequer), e foi para a prática, como Strange.

Isso fica evidente no próprio estilo do livro, que surge como uma biografia dos personagens, recheadas de comentários e escolhas de um possível biógrafo, que desnudam os personagens. Vi criticas sutis sobre a sociedade Inglesa/Aristocrática, sobre a Academia, sobre a forma de publicação de artigos em periódicos, sobre a própria literatura fantástica e sobre seus próprios personagens (dando uma impressão que se trata de pessoas reais e famosas na Inglaterra).

Nunca vi a minisérie da BBC, espero que tenha mantido a qualidade do livro!
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Matheus Nascimento 17/07/2020

Se palavras fossem notas musicais, esse livro seria uma sinfonia
Com uma narrativa muito bem feita e frases bem construídas, a autora nos conta sobre uma história incrível, que mistura elementos históricos e fantasiosos. Tudo começa com um mago chamado Mr. Norrell, que se propõe a recuperar a magia perdida da Inglaterra, tarefa essa que se estende posteriormente a seu discípulo Jonathan Strange. Porém as coisas ficam ainda piores, pois a Inglaterra se encontra em guerra com Napoleão Bonaparte, da França; e um outro inimigo muito mais poderoso ameaça o bem estar dos magos ingleses e da própria Inglaterra.
Para mim, esse livro é super recomendado para aqueles que gostam do gênero fantasia e que amam ler uma história bem contada. Esse é, com certeza, um dos melhores livros que eu já li.
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Lukas 17/03/2021

Um presente de Susanna Clarke ao mundo que não o merece.
Um livro complexo de se resumir visto o tamanho e quanto menos você souber melhor a experiência. - ao menos pra mim.

Repleto de críticas ácidas ao estilo de Jane Austen e o humor digno do próprio Charles Dickens, Susanna nos conta a história de dois magos que estão destinados a restaurar a saudosa Magia Inglesa, a troco de quê? Só o tempo dirá...

Péssima resenha, enfim... Eu não tenho palavras. É um livro que você simplesmente não quer acabar. Eu fiquei de coração partido quando li a última página. Poucos livros me trouxeram essa sensação!

Super recomendo. Leia!
Campos 17/03/2021minha estante
Tá na minha lista


Lukas 04/08/2023minha estante
Que resenha mal escrita. Ignora tudo que eu disse




Lucs 24/05/2022

Nada do que eu esperava
Conheci a autora pelo seu mais recente trabalho, Piranesi. Livro curto de 250 páginas que me cativou. Quando vi que na minha lista de leitura eu havia colocado Jonathan Strange e Mr. Norrel fiquei empolgado. E fiquei mais empolgado ainda ao ler a análise dos demais leitores.

O livro está bem aquém do que eu imaginava, 890 páginas onde tudo demora a acontecer ou não acontece nada. Há mais páginas que o maior volume de Crônicas de Gelo e Fogo, e ali são centenas de personagens e núcleos de histórias.

JS&MN é um livro de ficção fantástica, porém a narrativa é comedida, a história rasteja, a magia é pouca e sem criatividade. A ideia de se fazer magia apenas lendo livros é meio estapafúrdia, notas de rodapé em excesso (ajudam na construção do mundo mas é nota de rodapé demais!), resolução da trama foi péssima.

Esse foi o livro que fez diminuir o ritmo de minha leitura esse ano, poderia ter abandonado mas eu sempre esperava algo melhor no capítulo seguinte coisa que não acontecia.
Kaylo0 25/05/2022minha estante
Assista a série da BBC, ficou muito boa.


Lucs 25/05/2022minha estante
Eu comecei a ver mas ao menos no primeiro episódio achei muito corrido e senti que suprimiram coisas que não deveriam. Mas preciso assistir tudo para opinar. Ao menos tem chance de ser melhor que o livro. Obrigado pelo comentário!


Tay 03/09/2022minha estante
Poxa :( eu tava botando no carrinho pra comprar, mas tô lendo alguns comentários que tão me deixando desanimada




Patricia Pietro 11/10/2021

Eu amei ler esse livro. A estória é muito envolvente. Achei que demoraria uns 2 meses para concluir a leitura, considerando as mais de 800 páginas, mas elas passaram voando e em 3 semanas eu já tinha acabado.

Gostei da escrita peculiar e irônica da autora, que prendeu minha atenção desde o primeiro parágrafo do livro. O enredo é super interessante, os personagens são muito bem desenvolvidos, e a utilização das notas de rodapé como extensão da narrativa é genial e inovadora. Susana Clarke construiu um universo que deveria lhe render o mesmo status daquela outra escritora de livros de magia.

A obra possui um pano de fundo histórico e político real, e algumas das personalidades expoentes da época em que a estória se passa (primeira metade do século XIX), como o Duque de Wellington, Napoleão e Lorde Byron, são personagens no livro. Dentre todos os personagens, reais e fictícios, o que mais gostei foi o Childermass (Ele me lembrou muito o Aragorn, de Senhor dos Anéis, tanto pela descrição de sua aparência, quanto pelo seu comportamento taciturno). Também gostei muito de Strange, Norrell, Segundus, Lady Pole e Vinculus.

A obra também impressiona por tratar de questões pesadas de forma sutil e afiada, tecendo ótimas críticas sociais. Como exemplo, pode-se citar os diversos episódios de racismo que Stephen sofreu (a do cavalo me deixou com o coração partido), a condição de inferioridade dada às mulheres pela sociedade, e o elitismo.

Enfim, o livro é incrível do começo ao fim. Gostei da iniciativa de Childermass e Vinculus, ao final do livro. E senti muita tristeza pelo final dos dois magos. Mas o fim que leva Lascelles é coisa de gênio (tanto que demorou um pouco pra cair a minha ficha e entender o que tinha acontecido rs).
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Clara 25/07/2020

Incrível!
Não sei nem como começar a falar desse livro que adorei desde o primeiro parágrafo até a última linha! Susanna Clarke tem uma conexão com as palavras sem igual, nos faz sentir a magia, a ambientação que ela leva aos lugares, o jeito que se refere ao leitor no meio de narrativas e até as notas de rodapé. Usa a escrita de uma forma que nunca vi. Ouso até dizer que é uma de minhas autoras favoritas, apesar de ser o primeiro livro dela que leio. A forma que ela usa a profecia e como tudo se conecta é incrível.

Acabei de ler o livro e já me encontro com saudades dos personagens, que são extremamente reais e cativantes! Até personagens do início que eu acreditava que não retornariam, retornaram, agregando a história de um jeito que só dá para descobrir lendo. Fiquei apaixonada por esse universo, Joanathan Strange se tornou até um dos meus personagens favoritos. Se tornou um dos melhores livros de fantasia que já li e suas 824 páginas parecem poucas, do tanto que me apeguei aos personagens hahaha
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stchnard 24/03/2021

Leitura obrigatória
Na verdade eu o havia lido em 2018, mas só lembrei agora de adicionar. Este livro é sem dúvidas uma obra de arte. Une fantasia e fatos históricos de uma forma tão bem amarrada que você acaba realmente acreditando que tudo aquilo aconteceu. A história se passa na Inglaterra, nas grandes guerras napoleônicas e nos embates da França contra a Inglaterra.

Esse livro é genial do começo ao fim. O final entrega algo ótimo, satisfatório, perfeito, não tiraria e nem acrescentaria nada.

Os personagens são cativantes e muito bem construídos.

O sistema de magia é um dos mais sóbrios e interessantes que já conheci, não é aquela coisa que o autor nem se dá o trabalho de tentar explicar. Sem falar nos feitos elegantes dos magos... Enfim, recomendo demais!
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Kahh 29/06/2020

Cansativo, porém válido!!!
O livro é bem arrastado, os acontecimentos mais importantes levam muito tempo para se desenvolver, dando muitas voltas até chegar a eles, mas gostei muito da história, principalmente com a parte final, simplesmente não larguei o livro até que chegasse a última página, vale muito a pena!!!
Fiquei surpresa com o desenvolver da personalidade dos personagens principais e alguns secundários que vão mostrando no final a verdadeira face, além relação de aprendiz e mestre baseado na admiração e repulsão!!!
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