Jonathan Strange & Mr. Norrell

Jonathan Strange & Mr. Norrell Susanna Clarke




Resenhas - Jonathan Strange & Mr. Norrell


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Saraiva 03/04/2021

Excelente, fica um pouco arrastado do final da segunda parte para o início da terceira, mas depois a leitura fica fluida novamente até o final.
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Leandro.Quilles 19/02/2021

A magia está de volta
Uma fantasia histórica da mais alta qualidade, nele nos viajamos a Inglaterra do século XVIII onde a magia prática já não existia mais, porém um homem pode mudar isso e restaurar a magia inglesa.
O livro é muito bem escrito, com boas descrições de cenas e um humor inglês tipicamente irônico, nós traz uma experiência de imersão muito boa, o livro te prende do começo ao fim e mesmo com mais de 800 páginas é um livro "curto", deixa aquele gostinho de quero mais, é uma leitura muito gostosa.
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Robim 08/06/2022

Jonathan Strange e Mr Norrel
Foi uma londa jornada, foi extenuante. Por diversas vezes pensei em abandonar. Mas, percebi que não seria lendo rápido que terminaria essa obra, então de pouco em pouco fui virando as páginas e aprendendo a gostar dessa história de magia. Penso, que por se passar em um século tão antigo, a escrita tem que ser mais pesada, mas nada tira o brilho do enredo. Gostei do livro, e da jornada que os protagonistas fizeram pra recuperar a magia.
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Jéssica 14/10/2019

Com tantas trilogias e sequências por aí, é muito bom encontrar uma história tão completa num único volume.
Me surpreendeu a escrita da Susanna Clarke nesse livro, os elementos são apresentados de tal forma que torna tudo verossímil. Se a magia tivesse existido algum dia no passado, podia muito bem ter sido como foi contado aqui.
As narrativas vão sendo entrelaçadas e não dá pra prever quando uma ação vai impactar no desenrolar da história.
As notas de rodapé são outro ponto positivo, apenas enriquecem a narrativa, tornando ainda mais realista.
De início o tamanho do livro me assustou, mas a jornada da magia na Inglaterra foi tão envolvente que no final ainda queria poder ficar mais algumas páginas dentro desse mundo.
Excelente. Fico feliz de ter tido a coragem de começar a lê-lo.
Raquel 14/10/2019minha estante
Quero ler este, só falta coragem pra enfrentar o calhamaço.




Raianne Viana 24/06/2022

Maior strangista em linha reta
A escrita desse livro foi incrivelmente familiar. Tem um toque muito Britânico, inclusive uma resenha aqui diz que é o livro mais britânico que já existiu e eu não poderia concordar mais. Senti como se estivesse lendo um clássico, pela narrativa tranquila mas ao mesmo tempo densa. É como se eu estivesse lendo uma fantasia escrita por Jane Austen, cheia de ironias.

Muitas vezes ri das ironias ao longo da narrativa, das situações bizarras, mas muitas vezes há comentários e situações preconceituosas, que eu fico pensando se a autora estava criticando mesmo certa coisas, ou só expondo o que pensa. De qualquer forma, pode ser meio desconfortável pra algumas pessoas.

Uma coisa que me incomodou foi quão poucas personagens femininas tem no livro, e as poucas que existem não tem protagonismo, só estão lá pra ser resgatadas. Sim, o livro é da Susanna Clarke e ela escreve sobre quem quiser, mas fico pensativa sobre mulheres que escrevem sobre dezenas de homens tendo grandes feitos e deixam as mulheres de lado nas próprias histórias.

Me diverti, ri e me desesperei. Mas acho que em muitos momentos o que eu mais senti foi raiva. Vi alguém mencionando que esse livro não tem vilões, mas pra mim claramente o Norrel é o grande vilão da história. Se ele não tivesse essa mania desprezível de ficar acumulando todo o conhecimento, sem dividir, e essa covardia terrível, tantas pessoas não teriam sofrido.

Inclusive, sofri com o final. Eu amo finais abertos, mas fiquei em dúvida sobre a relação do Strange com a esposa no fim.
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Lane 09/05/2012

Jonathan Strange & Mr Norrell
Literatura fantástica!

A obra é uma ótima mistura de gêneros, mesclando fantasia e romance mais ficção histórica, compondo um cenário interessante. Mas o que torna a obra espetacular e digna de todos os elogios recebidos são as notas do rodapé.

As explicações, acrescentando ainda o estilo narrativo da autora conferem credibilidade à leitura, muitas vezes com tanto realismo que chegam a confundir o leitor. A riqueza de detalhes sobre os costumes da época, o mundo encantado, as histórias contadas com referências históricas entre o passado e o presente contrastam com a realidade e a ficção, traçando um paralelo impressionante para o leitor.

Para o meu delírio, muitas vezes me encontrei pensando e criando conjecturas idealizando a magia, acreditando fielmente, no meu mundo imaginário, que a fantasia realmente existisse.

Mas voltando a falar sobre o livro:

O livro começa na Inglaterra no século dezenove na época conflituosa de Napoleão Bonaparte com a Europa, pouco antes do período vitoriano.

A linguagem da autora é deliciosa e muito gostosa de acompanhar. Seu estilo de escrita é envolvente sem ser superficial. Suas descrições desprendem da narrativa revelando minuciosamente a atmosfera histórica e mágica do contexto.
Algumas vezes, o narrador observa o cenário, tornando-se onisciente, colocando algo incitador na prosa, questionando e contra argumentando, fazendo com que o leitor entenda melhor os personagens.

*Aconselho a leitura desta obra com calma e aos poucos, por causa do extraordinário efeito inspirador que ela acomete ao leitor e para melhor absorver as influencias transmitidas por ela.*

O fundamento de toda a trama se desenvolve sobre a volta da magia inglesa e está centrada em dois personagens: Jonathan Strange e Mr Norrell.

O livro é dividido conseqüentemente em três partes: Mr Norrell, Jonathan Strange e John Uskglass.

A primeira parte é lenta, descreve mais a seqüência cotidiana de Mr. Norrell e como ele se transformou por algum tempo, no único mago da Inglaterra.
Mr. Norrell é um personagem chato, inseguro e vaidoso. Sua obsessão é em se tornar o único mago praticante da Inglaterra e impedir o aparecimento de outros. Em uma total crítica a outros homens que se denominam magos, aos quais fazem parte de uma sociedade secreta, exclusiva apenas para magos, Mr Norrell com a ajuda de Childermass seu ajudante, prova suas habilidades como mago publicamente conseguindo assim sua pretensão obsessiva.

A partir deste acontecimento legitimado pela tal sociedade secreta para magos a vida de Mr Norrel se estabelece sob novas perspectivas. Mas as mudanças têm suas dimensões e Mr Norrell se vê diante de um desafio e sua vaidade grita com sua consciência e sem pensar duas vezes ele faz uma escolha. Os elementos e as proporções desta escolha são marcantes, colocando em risco toda a magia da Inglaterra e a vida de alguns.

Sem o conhecimento dos outros e sem ter que justificar seus atos para alguém, Mr Norrell reproduz sua ascensão como único mago de toda Inglaterra. Sua arrogância só saiu da zona de conforto quando ele conhece Vinculus.

Vinculus é um mago pobre, que trabalha nas ruas de Londres e que não se submete aos caprichos e ameaças de Mr Norrell. Quando ele se encontra com Mr Norrell dita a ele uma profecia sobre dois magos e de um escravo sem nome. Sem conhecer o significado da profecia proferida por Vinculus e acostumado a ter controle total em ser o único mago de toda Inglaterra, Mr Norrell não hesita em desacreditar Vinculus.

Mr Norrel é um personagem mesquinho, sem consciência, vaidoso e egoísta que possui todos os livros sobre magia e não divide seu conhecimento com ninguém.
Porém nesta primeira parte, não tem como concretizar uma opinião sobre o livro, isso que é cansativo e torna a leitura um pouco enfadonha.
Mr Norrell é chato demais e a autora conduz demasiadamente nas descrições sobre sua personalidade medíocre. Entretanto, é só ter um pouco mais de paciência até chegar à parte mais interessante do livro, a segunda parte com Jonathan Strange.

Na segunda parte, o foco das narrativas é sobre Strange e a história começa a ter sentido. Explicitamente Strange é o oposto a Norrel, ele não é o personagem bonzinho da trama [isto fica para outro personagem secundário na história], porém comparado a Norrell ele tem mais carisma e é cheio de energia. Delicadamente a autora nos leva a fazer paralelamente comparações entre eles.

Strange, através de um encontro inesperado também encontra Vinculus, e este mais que imediatamente revela e professa a mesma profecia que ditou a Norrell.
Após esta abordagem, mesmo desconhecendo o sentido da profecia e não se importando com ela, Strange se encaminha a um encontro com Mr Norrell, tornando-se posteriormente seu aprendiz.

Esta parte é, porém a mais interessante do livro por causa das informações que ela trás.
À medida que Strange amplia seus conhecimentos nos estudos sobre magia [um conhecimento que ele adquire condensamente por parte de Mr Norrel], onde ele demonstra claramente sua aptidão natural para magia, ao mesmo tempo, com alguns toques de humor, a autora descreve as diferenças de temperamento entre um e outro.

Os diálogos entre os dois magos servem para reforçar e impulsionar as diferentes opiniões entre ambos sobre John Uskglass. Que é apresentado corretamente ao leitor na terceira parte.

John Uskglass é um antigo rei e mago reverenciado por alguns magos modernos por seu conhecimento e contribuição para magia inglesa. Ele é o personagem presente nas discussões, mas ausente na história. Porém isso em nada diminui sua importância no texto.

Nesta parte, algumas pontas são entrelaçadas dando um toque único ao enredo e outras são lançadas não somente com o intuito de criar mistério e envolver o leitor na narrativa, mas, sobretudo de promover o onirismo. Tal é a genialidade da autora.
Nela são adicionadas cenas sobre a magia em exercício, onde a autora dá asas a sua imaginação criativa e o leitor simplesmente se deleita reverenciando a sua extraordinária narrativa.

Na terceira parte, vem o arremate de toda essa obra magnífica. O leitor consegue compreender as atitudes de alguns personagens e se surpreende com as de outros.

Confesso que pra mim ainda ficaram algumas dúvidas, achei o final surpreendente e bastante frenético. Não foi o que eu esperava, um pouco aberto eu diria, entretanto achei adequado e inteligente pra história, e anseio desesperadamente que a autora dê continuação à obra.

Intencionalmente eu não citei as histórias paralelas que ocorrem no decorrer de mais de 800 páginas, como também alguns dos personagens secundários, que incrivelmente conferem e complementam a história de maneira singular, mas eu não poderia deixar de mencionar o personagem “Cavaleiro dos cabelos de algodão”.

A autora conseguiu compor um personagem fictício de uma forma completamente humana, inserido em uma atmosfera encantada, reproduzindo com perfeição a natureza humana e encantada ao mesmo tempo. A graciosidade deste personagem misturado a narrativa mais os diálogos engraçados e inconstantes, completam e realçam a singularidade da obra, permitindo ao leitor momentos de gargalhadas.

Embora a questão da magia permeie todo livro, existem ainda outros temas encontrados que mantêm discretamente o ritmo do enredo.
Nota-se a contra posição entre a ética e a loucura, as relações de poder e amizade, o sarcasmo da sociedade, contudo, o livro não tem um olhar excessivo que cria um ideal favorável a aquém.
Entretanto o conteúdo desde o inicio exibe sua artéria inglesa, seja resgatando os conflitos do Norte e Sul da Inglaterra, ora revelando a cultura, os costumes e a sociedade da época.

Há também outro ponto quase impossível de não perceber, que é permeado com tanto sentimento pela autora, que não tem jeito de não se deixar envolver e mencionar.
Com muita simplicidade e naturalismo, os livros são colocados respeitosamente nesta obra, como um pano de fundo genuíno e brilhante, elucidando toda a sua prestatividade.

->Minha conclusão sobre o livro: A fantasia existe e a magia esta de volta. Leitura mais que recomendada!

Avaliei com 5 estrelas.
Sylvia 09/05/2012minha estante
Oi Lane, demais a sua resenha! Perfeita.
Assim que acabar o livro que estou lendo vou correndo para Jonathan Strange & Mr. Norrell, vc me deixou muito curiosa de verdade.
Adorei!


Lane 14/05/2012minha estante
Obrigada Syl! Vc vai adorar o livro! =)




Herick 07/10/2020

Uma história de viciar, desenrolar cativante e com muitas emoções!
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Lili 28/03/2019

Jonathan Strange & Mr. Norrell
Ler este livro não foi a melhor das experiências para mim. Eu comecei com a expectativa errada, não sei explicar ao certo, mas ele não é bem o que eu esperava para um livro de fantasia e essa sensação de estranheza se arrastou até a metade do livro. Depois disso eu acho que peguei um pouco mais o 'espírito' do livro, mas ainda assim não sei se peguei o que a autora desejava transmitir.

Por outro lado, digo que o livro é super inglês, no melhor dos sentidos. Eu me divirto muito com as tiradas irônicas que caracterizam o humor inglês e isso esse livro tem de sobra.

Talvez eu tenha esperado demais do livro. Talvez eu apenas não tenha entendido. Ou talvez eu não tenha mesmo gostado tanto assim. Só sei que ouvi falar tão bem e no fim das contas... Não foi tudo isso. =/

Se recomendo? Sim, vale a pena. Só não achei tudo o que andaram dizendo por aí.
Cy 29/03/2019minha estante
Ainda bem que pulamos nele juntas!


Lili 29/03/2019minha estante
Always


Chello 22/12/2019minha estante
As avaliações me deixam com muitas dúvidas, se leio ou não. Você não gostou tanto e mesmo assim deu quatro estrelas. Quatro estrelas pra mim é ótimo, aiii que dúvida!!!


Lili 23/12/2019minha estante
Ah, eu sou bem generosa nas minhas notas... hehehehe
Se eu der 3 ou menos, fuja!
Mas esse, acho que vale a pena, sim. Só pense nele de maneira diferente: como um romance estilo Jane Austen, em que a magia é só um detalhe. Acho que funciona melhor assim.




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Agno Gama 16/02/2014minha estante
Perfeita sua resenha. É realmente interessante perceber o que os personagens significam e você conseguiu com exatidão!




megestalt 29/06/2013

Favorito instantâneo, a sensação de ler este livro é tão incrível, durante aquele período de tempo era como se mágica realmente existisse devido a "veracidade" com a qual a autora escreve. Demorei um bom tempo para concluir a leitura mas a verdade é que preferia me prolongado mais, não imagino conseguir ter a mesma experiência novamente.
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Enrique 11/02/2009

A Profecia do Rei Corvo
"Eu dei a magia para a Inglaterra, tão valiosa herança;
Mas os ingleses desprezaram o meu presente.
A magia há de ser escrita no céu pela chuva que cai, mas eles não serão capazes de lê-la.
A magia há de ser escrita nos leitos rochosos das montanhas, mas suas mentes não serão capazes de contê-la;
No inverno as árvores desfolhadas hão de ser como grafite correndo pelo papel, mas eles não serão capaz de entendê-la.

Dois magos hão de surgir na Inglaterra;
O primeiro há de me temer; o segundo há de desejar ter comigo
O primeiro há de ser governado por ladrões e assassinos; o segundo conspirará sua própria destruição.
O primeiro há de enterrar seu coração em uma floresta negra recoberta pela neve, e ainda assim sentirá sua dor;
O segundo há de ver sua posse mais cara na mão do inimigo;
O primeiro há de passar sua vida em solidão; será ele o carcereiro de si mesmo;
O segundo há de vagar por estradas solitárias, com a tempestade acima de sua cabeça, em busca de uma torre negra no alto de uma colina desolada."
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EduardoCDias 07/04/2020

Fantasia longa
No começo o livro prende , num clima meio escuro, meio instigante de uma Inglaterra vitoriana. Mas o livro torna-se demasiado longo e arrastado, fazendo esfriar um pouco o interesse.
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Cy 29/03/2019

"Think of me with my nose in a book!"
Há anos ouço falar que JSMN é o suprassumo da literatura contemporânea e o que há de melhor na fantasia, então não foi sem entusiasmo que pulei na chance de lê-lo.

Este livro me levou a estados conflitantes de divertimento com seu delicioso humor inglês e ocasional desespero PARA QUE ALGO ACONTECESSE E JUSTIFICASSE O HYPE. Sim, eu queria desesperadamente amar esse livro depois de tudo o que li sobre (magia, Inglaterra, século 19, Charles Dickens, história etc etc etc...). No fundo, no fundo, me deixei levar por ela, a perigosa: a expectativa elevada. Aprendemos algo com isso? Claro que não. Já estou empolgada com o próximo livro da pilha. XD

Não disse que o livro é ruim, pelo contrário! O livro é bom, o plot é bastante original (realmente é algo diferente no gênero de fantasia, muito mais próximo do real, onde a magia é um "detalhe") e a narradora é excelente. Aliás, provavelmente minha "coisa favorita" dessa leitura foi a voz narrativa. Ah, e as notas de rodapé! O que é algo a se levar em conta, pois ODEIO notas de rodapé. Mas essas são especiais, eu achei. A partir delas a autora fez uma construção de "mundo mágico" muito convincente.

Então, o livro é bom, mas fiquei com a mão estendida esperando algo que ele não me entregou.

Em tempo, dois comentários sobre o livro em si:
- Não sei se é muita viagem minha na maionese, mas fiquei pensando em Dr. Jekyll and Mr. Hyde... Hum...
- Leia em inglês, se puder! Primeiro porque a língua original dá todo aquele tom britânico maravilhoso pro texto e para as vozes dos personagens; segundo, porque cotejei com a tradução e perde metade do ritmo e graça.
- Comentário bônus: Lord Byron é a melhor pessoa do livro. XD
Lili 29/03/2019minha estante
Isso!
E qual é o próximo mesmo?? XD


Cy 29/03/2019minha estante
HAHAHAHAHAHA
Qual dos 10, você quer saber? rsss


Lili 29/03/2019minha estante
kkkkkkkkkkkkkk




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