Incarceron

Incarceron Catherine Fisher




Resenhas - Incarceron


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Desi Gusson 08/10/2014

Presa, Mas Não Por Correntes
Desculpem, é muito clichê dizer que um livro sobre uma prisão te prendeu? Não é a intenção, juro, só a mais pura verdade.

Venho de uma maré de livros mais ou menos. Mais ou menos bons, mais ou menos interessantes, mais ou menos instigantes que me dão vontade de continuar lendo só que mais ou menos. A maior parte da culpa é minha, não estou conseguindo me dedicar à leitura como fazia antes, passando horas com os personagens, dando a devida atenção aos seus problemas e escutando cada desabafo. Hoje em dia estou numa vibe de Fala logo que preciso dormir, ou fale sozinho.

Pois é, isso mesmo.
Eu.
Euzinha.
Estou desesperada por uma longa noite de sono.
Onde esse mundo vai parar?

Ok, até ai acredito que 90% das pessoas que entraram nessa enganação que é a vida de adulto (aborrecentes, aproveitem enquanto podem, vocês não sabem o que espreita) já passou por uma fase assim, de estiagem de descanso. O problema é que estou a meses assim!!!!! (!!!³) E a coisa está difícil colega! Não só não posto mais, como vocês espertamente notaram, como também não aproveito minhas leituras. A luz no fim do túnel foi a Bienal, enxergo ela como um divisor de águas que me trouxe de volta pro blog e pras letras simplesmente por me animar com isso. Se vai dar continuar assim só Zeus poderia dizer, mas estou animada.
Enquanto isso, em meio as leituras mais pra lá do que cá eis que surge tchã tchã tchã tchãããã Incarceron. A Prisão que fala.

Incarceron não saiu da minha bolsa (bordas amassadas e manchadas podem ter ocorrido) e, por menor que fosse a oportunidade, eu estava pronta para sacá-lo e continuar de onde tinha parado. Preparem-se para um livro mucho loco em todos os aspectos, não só a estória é originalíssima como a escrita também é diferente.
Houve muita coisa que fui obrigada a perceber ao invés de ler e demorei um pouco para aceitar essa confusão, depois que reparei que isso só acontecia nas partes contadas de dentro da Prisão, como que para confundir mesmo. Cada vez mais encontro autores que se lixam pra te explicar o cenário, o que tem um enorme, gigantesco, lado positivo, mas também pode levar o leitor a beira da loucura. Principalmente se tratando de um cenário vivo e mutante.

Mas também, que maneira melhor do que descobrir os humores de um lugar com vontade própria do que deixá-lo te envolver, te prender?

E que melhor companhia que um garoto que nascido da Prisão e a filha do homem que a guarda para essas descobertas? Seus personagens são fortes, marcantes, sendo eles os protagonistas ou não. Muito humanos, mesmo alguns não o sendo inteiramente, você fica na dúvida se deve amar ou odiar alguém e depois, se fez a escolha certa.

Acho que Incarceron é questão de opinião. "Ah, sério blogueira? Jura que gostar de um livro é questão de opinião? Ainda bem que você está aqui para nos esclarecer"

Calma leitor raivoso, deixe-me concluir. Acho que Incarceron é um bom livro, aliás, acho que é um livro inegavelmente bom. Foi bem executado e a autora atingiu exatamente o que queria atingir, de seu próprio jeito, sem cometer nenhum pecado contra a Sociedade Anonima das Fantasias nem contra a Associação dos Leitores Obsessivos, transformando tudo numa estória memorável. Mas um colunista no The Times de Londres disse que essa é a melhor fantasia escrita a um longo tempo e eu simplesmente me recuso a concordar. Incarceron, apesar de eu ter amado e seguir achando que é sim um ótimo livro não está no meu Top 5, pode entrar no Top 10 se cometer um ou outro assassinato, mas só. Entendem o que quero dizer?

Leiam Incarceron. Leiam não porque vai virar filme, não porque o colunista famoso adorou, leiam pra experimentar algo diferente e único, para descobrir como se sentem em relação a isso.

Para essa e outras tantas resenhas na integra, acesse o IYRDIW!

site: http://desigusson.wordpress.com/
Manú 08/10/2014minha estante
E lá vai ela me deixando com vontade de ler livros pelas lindas e amadas e perfeitas resenhas... mais um na lista.
E mulhwe, eu entendo isso de querer dormir ao invés de ler :( é triste atingir a vida adulta, trabalhar e perceber que seu tempo pros livros estão escassos.


Victor 19/03/2019minha estante
Estava pronto para tirar esse livro da minha wishlist, sua resenha me fez mudar ideia. Sei bem como é essa vida de adulto e estou a procura de um livro que me faça perder as poucas horas de sono que eu tenho cada noite hahahaha




Rodrigo Digão 10/05/2020

Premissa muito boa, livro segue através de duas vertentes, segredos, mistérios e reviravoltas são ingredientes desta obra. Vale a pena.
Fê Monteiro 14/05/2020minha estante
Melhor livro




Danielle 26/08/2014

Um mundo diferente, intrigante
"A guerra esvaziou a lua e silenciou as marés.Devemos encontrar um modo de vida mais simples.Devemos recolhe-nos ao passado, tudo e todos, em seu lugar, em ordem.A liberdade é um preço pequeno a pagar pela sobrevivência.”

Após os chamados anos de fúria, onde a guerra devastou o mundo, foi decido que os seres humanos precisavam regredir e se livrar de toda tecnologia, foi criado um protocolo e toda a sociedade passou a viver como no século XVII. Acreditava-se em um mundo perfeito, foi então criada Incarceron, onde foram colocadas todas as pessoas desprezadas pela sociedade, a escória do mundo, junto com 70 Sapientes (sábios) para que pudessem ser restaurados seus valores.

“Os anos de Fúria estão terminados, e nada pode ser o mesmo.
A guerra esvaziou a lua e silenciou as marés.
Devemos encontrar um modo de vida mais simples.
Devemos recolhe-nos ao passado, tudo e todos, em seu lugar, em ordem.
A liberdade é um preço pequeno a pagar pela sobrevivência.”

Incarceron foi criada para ser um paraíso, uma realidade utópica, um lugar enorme labirinto com florestas artificiais, ninguém sabe onde fica localizada Incarceron apenas o seu guardião, acredita-se que ela é subterrânea. Incarceron é uma inteligência viva que controla e se comunica com seus habitantes, possui milhares de olhos que são vistos como pontos de luzes vermelhos e através deles Incarceron tudo vê dentro da prisão.

“Incarceron, dizem todos os registros, foi construída e lacrada. Ninguém entra ou sai. Apenas ele conhece a localização. Uma teoria, muito antiga diz que a prisão fica no subterrâneo, a muitos quilômetros sob a superfície da terra; um vasto labirinto. Após os Anos de Fúria, metade da população foi transferida para lá. Uma grande injustiça.”

Incarceron obviamente não deu certo, lá dentro na verdade os instintos primitivos afloraram ainda mais, grupos distintos e rivais se formaram na luta pela sobrevivência. Então todo experimento foi abandonado e seus habitantes esquecidos dentro de Incarceron, mas somente o guardião de Incarceron que sabe disso, para o restante da população Incarceron é um paraíso.

“Na Academia, o Experimento era considerado uma das glórias dos antigos Sapientes, o nobre sacrifício das últimas reservas de energia do mundo para salvar os irrecuperáveis, os pobres, os desprezados. E terminava naquilo.”

Agora que já apresentei a ambientação da trama vamos falar da estória, que é narrada em terceira pessoa mostrando tanto o que se passa dentro de Incarceron quanto do lado de fora. Do lado de dentro temos o protagonista Finn, um jovem que não lembra quase nada de seu passado, apenas alguns flashes, o que o faz acreditar que ele veio do exterior e as pessoas dentro de Incarceron não acreditam nele, acham que ele é apenas um cell-born (nascido dentro da prisão).

“Ninguém entra do Exterior. Ninguém Foge! Incarceron é selada. Nós todos nascemos aqui e morremos aqui.”

“É um sistema fechado. Nada entra. Nada sai. Quando os Prisioneiros morrem, seus átomos são reutilizados, sua pele, seus órgãos. Eles são feitos uns dos outros. Consertados, reciclados e, quando os tecidos orgânicos não estão disponíveis, eles são remendados com metal e plástico.”

Ao armar uma emboscada para um outro grupo, Finn finge estar preso e pede socorro, uma mulher que os outros chamavam de Mestra se apiedou dele e foi soltá-lo contrariando seu grupo.

“Não há espaço para fraqueza em Incarceron. Não há misericórdia para uma falha fatal. Aqui é matar ou morrer.”

Quando Mestra vê a tatuagem de águia com uma coroa de Finn ela logo reconhece o desenho de uma chave de cristal que está com seu grupo, encontrado por acaso em Incarceron.

Finn aconselha o senhor de sua ala que a mantenha refém ao invés de matá-la para conseguirem suprimentos como resgate e Finn exige de Mestra que seus amigos entreguem a tal chave de cristal que tem o mesmo desenho que sua tatuagem. A coincidência faz com que Finn acredite ainda mais que veio do exterior e esta chave possa ser a saída de Incarceron. No grupo de Finn, existe um Sapiente que acredita que Finn seja realmente do exterior e que através dele irá conseguir encontrar a saída de Incarceron, igual a lenda que diz que apenas um homem chamado Sapphique no passado conseguiu.

Do lado de fora temos Cláudia, a filha do Guardião de Incarceron, foi a escolhida para ser esposa do príncipe, porém após seu falecimento ela terá que se casar com o irmão dele, filho da segunda esposa do falecido Rei, que herdará o trono. Cláudia não simpatiza nenhum pouco com Caspar e fará de tudo para tentar não se casar. Cláudia sempre acreditou que seu noivo foi assassinado para que o filho da Rainha fosse o Rei, e começa investigar. Cláudia também irá encontrar uma chave de cristal igual a que está com Finn, enquanto entra escondida no escritório de seu pai. A partir de então Cláudia e Finn terão seus caminhos cruzados e o leitor irá mergulhar nessa aventura a fim de unir os dois no mesmo universo.

Minhas Impressões

Eu já havia ficado fascinada com esta capa linda desde a primeira vez que a vi e a sinopse também me deixou bastante curiosa, quando ganhei o livro de presente não demorei muito para ler. Eu achei o mundo criado pela autora fascinante, embora um pouco confuso no início, fui degustando a leitura aos poucos, sem pressa para absorver todo o conteúdo que a leitura estava me oferecendo.

A trama tem vários personagens secundários que são importantíssimos à trama e inclusive eu adorei vários deles, citarei alguns: Jared que é um Sapiente e tutor de Cláudia o qual ela é muito apegada e irá ajudá-la muito na trama. Kiero, que é o irmão de juramento de Finn dentro de Incarceron, eu ainda estou em dúvida sobre sua personalidade, às vezes acho que ele confiável, mas à vezes fico com um pé atrás com ele. Attia que é uma prisioneira que vivia como um cão-escravo e teve sua vida salva por Finn e acaba se juntando a seu grupo.

Cada página lida já conseguia visualizar um filme em minha cabeça, gostei muito do universo meio distópico e meio fantástico criado pela autora. A autora deu muitas pistas durante a leitura que deixaram a estória um pouco previsível, porém alguma coisa me diz que o segundo e último livro deva me surpreender, por esse motivo não darei 5 estrelas ao livro, mas dependendo do final dessa duologia eu posso voltar atrás e dar a nota máxima.

Por incrível que pareça logo depois que ganhei Incarceron de presente uma outra amiga me deu a continuação o livro Sapphique, e eu já emendei a leitura, pois estou super envolvida com a história e preciso de algumas respostas, então muito em breve eu conto para vocês aqui o que eu achei.

O livro teve seus direitos de adaptação comprados pela 20th Century Fox, com o nome de Taylor Hunter para o papel de Flinn e possivelmente Emma Watson para o papel de Cláudia, porém há muito tempo não se tem nenhuma notícia concreta sobre adaptação. Vamos aguardar e tomara que não desistam, pois com certeza será um ótimo filme.

site: www.facebook.com/minhasresenhasdp
Zana 04/12/2016minha estante
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Bruno Tsubasa 11/12/2012

Apaixonado por Claudia e Attia! <3
Finalizei o Incarceron muito satisfeito e com muita vontade de ler a continuação. Livro muito cinematográfico, sendo que muitas partes soavam como roteiro. Mas isso não é algo ruim para quem tem mente muito criativa. As cenas acontece de uma maneira surpreendente em sua cabeça se você tiver imaginação forte. Achei os personagens muito cativantes! Comecei gostando do Keiro, e depois disso foi desencadeando amor pelos outros personagens!
Para quem curte Final Fantasy mais na linha do X, vai adorar o conceito desse livro. Ele é tão próximo das ideias de Final Fantasy, que todos os figurinos e até as ideias de cenário em minha cabeça, conforme eu lia, era influenciado pelo designer dos jogos do FF.
Para você que é um RPGista não convencional, que não suporta aquele clichê de dragões e castelos, vai adorar esse livro. Pois o conceito de castelos, dragões e tudo ligado a isso é BEM peculiar nele!

Que venha Sapphique!
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Priscila 24/02/2013

Que final!!!
Incarceron conta a historia de um lugar que foi criado para ser tudo perfeito. Onde pessoas e vidas eram perfeitas e nenhum tipo de escória poderia entrar, estragar ou influenciar.
Porem, tudo o que foi contado e dito, na verdade nunca existiu. Incarceron é uma espécie de MATRIX, onde as pessoas são vigiadas e trancadas em celas e lugares sujos, divididos por Alas.
Alguns acreditam que tenham nascido lá, outros que foram criados a partir de outros corpos e ainda os que vieram de fora. Mas será que esse "fora" realmente existe??
O que conta a lenda é que Sapphique conseguiu sair, ninguem sabe nem como e nem por onde e ele nunca voltou para contar.
Nosso mocinho se chama Finn. É conhecido pelos outros como "vidente das estrelas", por ter memórias (ou lapsos) do mundo externo. Gildas é um Sapiente, espécie de médico, cientista, mago, bruxo e tudo mais que você quiser. Os sapientes são sábios e esse, especialmente, é fã de Sapphique. Keiro é irmão de juramento de Finn, um bonitão - bruto, metido a perfeito. É amigo de cela de Finn e fizeram um pacto de sangue onde um protegeria o outro. Attia, uma garota que é resgatada já quase na metade do livro, vivia como cão-escravo de Jormanic (O Senhor das Alas dos Comitatus), ela comia sua comida pra saber se não havia veneno, mas vivia acorrentada e machucada.
Do outro lado, o de fora, vive Claudia, filha do Diretor de Incarceron, que é serio, frio, calculista e vive de aparencias. Claudia tem em seu tutor Jared, outro Sapiente, um amigo e conselheiro. Ela está de casamento marcado (arranjado) com o filho da Rainha Sia, Caspar. Rainha é capaz de tudo por poder, de forjar a morte do proprio enteado, até arranjar o casamento do idiota Caspar com a forte Claudia.
No meio de toda essa confusão de protocolos, Finn descobre uma chave de cristal que seria capaz de abrir os portoes de Incarceron e tambem, uma espécie de canal que o liga a Claudia. A garota rouba a chave do escritorio e seu pai e daí eles começam a se comunicar.
Enquanto a turma de dentro sofre com os problemas para fugir, com vida, da prisão, Claudia e Jared se desdobram para ajudá-los e ainda "sobreviver" a Rainha, ao Diretor e ao casamento.
Como não quero soltar spoilers, só digo que no final há uma reviravolta que fica até dificil respirar. Muitas revelações de uma vez só.

No inicio eu achei chato, eles andavam e andavam e nao chegavam a lugar algum, isso me deixou cansada, mas lá pro finalzinho foi melhorando, O Keiro, que eu estava com o pé atras, me surpreendeu, e não foi de forma cliché. Adorei isso e vou torcer pro proximo livro ele ficar com a Attia, eles se odeiam tanto... Quem sabe?!
Meu personagem favorito foi o Jared, não sei porque, mas acho que torci pra ele ficar com a Claudia, mesmo sendo mais velho...
Vale a pena ler, é o tipico livro que você termina e fica dando continuaçoes pra ele na cabeça... Vamos aguardar o segundo volume "Sapphique" e as telonas. Foram cogitados para Finn - Taylor Lautner, nosso eterno Jacob da saga Crepusculo e Claudia - Emma Watson, nossa Hermione, sem comentários!!!

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Talita 26/03/2013

Uma surpresa maravilhosa este livro. No início pensei que fosse enfadonho, com uma estória boba, mas no decorrer dos capítulos descobri que as tramas foram construídas com enorme talento da autora.
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Yasmin 11/04/2013

Um tipo de beleza sombria, que te conquista por todos os lados.

Sou apaixonada por esse livro desde muito antes de ele ser lançado no Brasil. Sabe aquela coisa de olhar para um livro e saber que você vai amar? Não só pela beleza da capa, mas pela sinopse? Incarceron é um desses casos raros onde a paixão à primeira vista é correspondida em todos os sentidos. Você é conquistado pela capa, depois pelo título e pela sinopse. Para depois descobrir que a história em si está acima da expectativa que ele causa. Catherine Fisher acertou no ponto. Universo riquíssimo, instigante, curioso e belíssimo.

A história começa nos apresentando Finn vive em Incarceron. A prisão que é um mundo. Imenso, repleto de lugares desconhecidos. Feita de ferro, aço e metal, mas que abriga pessoas, animais, grandes florestas de cobre. Cheia de alas e passagens secretas. Finn acredita que nasceu no exterior, sua memória é falha e toda vez que ela ameaça a voltar, com fleches do que parecia uma festa de aniversário ele sente náuseas e dores terríveis. Finn sobreviveu graças a Keiro, seu irmão juramentado. Gildas, o velho Sapiente acredita em Finn e acredita que as visões o levarão para fora de Incarceron, mas ninguém jamais fugiu. Exceto Sapphique, que as pessoas consideram mais lenda do que verdade. Foi durante uma emboscada que Finn conhece a Mestra, uma mulher que reconheceu a estranha tatuagem no pulso de Finn e graças ao cristal, a chave encontrada com a Mestra, Finn, Keiro e Gildas terão a chance de escapar. Fugindo e lutando pelos corredores negros de Incarceron. O que eles não imaginam é que a prisão é muito mais do que um mundo, é um ser, com sentimentos terríveis e vis, surgido inesperadamente e agora incontrolável.

Do outro lado conhecemos Claudia, a filha do Guardião de Incarceron. Claudia luta para descobrir os segredos que o pai tanto esconde e sonha em fugir para Incarceron, o "paraíso" criado há tantos anos pelos Sapientes, para abrigar e reeducar os criminosos e bandidos do reino. Em sua busca Claudia descobrirá muito mais do que sonhou, algo que pode mudar não só o seu futuro, como o Reino inteiro.

A premissa é essa e a narrativa de Catherine Fisher nos envolve desde o primeiro momento, com suas descrições precisas e uma ambientação sombria, charmosa e incrivelmente nítida. O universo criado pela autora é fascinante. Um lugar onde baniram a tecnologia e obrigaram as pessoas a viverem como no século XVIII. A história flui tão bem que quase li o livro de uma vez só. A autora desenvolveu e entrelaçou as duas partes da trama com muita habilidade. Os capítulos alternando o ponto de vista de Finn com Claudia ficou perfeito e deu ritmo a trama, mantendo a história sempre em movimento.

Os elementos criados pela autora são todos interessantíssimos. Meu sonho viver em um mundo daquele. Os cenários são todos belos e fiquei curiosíssima com o restante do mundo. Afinal apenas aquele país tinha decidido viver assim ou todo o mundo? Os personagens são outro ponto forte da história. Claudia é ótima, inteligente, perspicaz e com seu raciocínio rápido a trama estava sempre se desenvolvendo. Finn é bastante curioso. O garoto ora aparenta vontade de lembrar ora não. Suas dúvidas são muitas, mas gostei dele. Mal posso esperar para ver ele e Claudia juntos no próximo volume. O final foi surpreendente e complexo, com reviravoltas impossíveis e um desfecho tenso, que deixou uma promessa no ar.

Leitura rápida, instigante, tensa e emocionante. Seja pela triste história de Finn, seja pela fascinante Incarceron. Tantas perguntas e tantas possibilidades. O futuro de Finn não será fácil. Catherine Fisher criou uma história única e extremamente criativa, inovadora. Incarceron sem dúvidas é um cenário que renderia um filme ou uma série perfeita, não só pelo visual, mas pela história poderosa. A edição da (...)

Termine o último parágrafo em: http://www.cultivandoaleitura.com/2013/02/resenha-incarceron.html

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spoiler visualizar
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Só Sobre Livros 25/05/2013

A prisão viva de Incarceron
Confira resenha no blog http://sosobrelivros.blogspot.com.br/2013/02/a-prisao-viva-de-incarceron-carla.html
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Bia 30/05/2013

Fantasia ou distopia?
Não nego que peguei Incarceron por sua capa; a sinopse parecia interessante, mas ao mesmo tempo me fazia pensar: mais uma distopia?

Foi com felicidade que vi o quão enganada eu estava. É uma distopia? Sem dúvidas, mas a criatividade do autor em montar ambas as realidades e as desventuras de seus protagonistas Dentro e Fora foi tamanha que ela ganhou inegáveis ares de fantasia. Mais que sistemas falhos e tramas políticas, o livro está recheado de suspense e situações que tiram o fôlego. Ainda não decidi se acho que Claudia, Finn, Jared e Keiro são carismáticos, mas sem dúvidas são complexos e têm muito potencial para crescimento, muitos formas de serem explorados.

Fora o Protocolo, uma ideia tão batida de livros steampunk que aqui caiu como uma luva: como escapar de algo mais avançado que tudo que a humanidade, presa ou não, possuía atualmente?

Aguardo a continuação com a certeza que mais que reviravoltas e batalhas, eu me divertirei com a aventura.
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Anna.Clara 26/11/2023

Empurrei com a barriga
Achei um pouco confuso de entender unas partes desse mundo. Coloquei de meta para ler esse ano e quase desisti de ler, porém resolvi começar. O livro parece que nunca vai acabar kkkkkkkk
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Virgílio César 06/08/2013

Bom livro
Achei um livro muito fantasioso, com situações muito exageradas, mas mesmo assim foi um bom livro. Um defeito que eu encontrei foi a falta de informações sobre os personagens. Por exemplo, terminei o livro sem saber a idade da personagem principal e se ela era loira ou morena. Talvez tenha passado despercebido, mas realmente não lembro de ter lido.
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MENINALY 25/08/2013

Sensacional!
Terminei a leitura com gosto de quero mais! Muita aventura, ação e fantasia!!! Tudo que mais gosto em um livro.. Recomendo a leitura e já vou providenciar o segundo volume Saphique!!!!
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