Garota Tempestade

Garota Tempestade Nicole Peeler




Resenhas - Garota Tempestade


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Felipe Miranda 09/01/2014

Garota Tempestade - Nicole Peeler por Oh My Dog estol com Bigods
Não é novidade o meu desgosto com a capa desse livro, mas como digo e repito, capa não define conteúdo. E como um bom fã de Sookie Stackhouse, como não ficar curioso? Não caí de amores, nem cheguei a odiar, foi uma boa leitura mas acho que Fantasia Urbana não me agradou muito.

Nossa personagem principal, Jane, tem 26 anos, achei inusitado, não costumo ler nada do gênero fantasia com personagens tão adultos. Todos em Rockabill não foram capazes de esquecer o maior escândalo da cidade, onde Jane era a principal envolvida. Morte está envolvida. Jane foge do padrão, ela é estranha e cultiva um hábito peculiar, o de nadar nua em redemoinhos e tempestades. Detalhe: ela nunca saiu machucada. Claro que isso tem uma explicação, esse controle, essa sensação de paz dentro d'água, essa necessidade de estar no mar envolve muitos segredos.

Quando um assassinato acontece na cidade e Jane encontra o corpo, ela terá que enfrentar a verdade. Ela saberá a resposta para algumas questões envolvendo sua mãe desaparecida, e terá agora mais dúvidas do que nunca. Um mundo novo surgirá, com seres fantásticos e sobrenaturais, vampiros, íncubos, súcubos, selkies, kelpies,goblins. Se preparem, é tanta informação que precisei de muitas anotações para não me perder nesse mundo incrível. A sexualidade está presente no enredo de uma forma natural, essa capa infantil nada condiz com o conteúdo.

Recomendo! A Valentina está impecável na diagramação e revisão, já disse que amo folhas amarelas?

site: http://www.ohmydogestolcombigods.com/2013/04/resenha-garota-tempestade-nicole-peeler.html
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Quatro Amigas 21/10/2013

Resenha criada para o blog: www.quatroamigaseumlivroviajante.com
Esse foi mais um dos livros que li sem nem ao menos ter procurado pela sinopse do livro. E devo dizer que a cada dia mais me alegro por esse novo hábito. Eu já tinha ouvido falar muito dele, e muito bem diga-se de passagem, mas como tenho uma mania terrível de querer tudo que vejo e leio descontroladamente, então me mantenho o mais longe possível de lançamentos, assim meu bolso agradece. Eu sei, é uma mania meia doida, já que enquanto muitos viciados em livros correm em direção ao "mel", eu fujo. Mas como dizem: "Há doido pra tudo no mundo", hahaha.

Enfim, a história engraçada e descontraída de Jane True em Garota Tempestade, escrita pela autora Nicole Peeler, já havia se destacado aos meus olhos só de observar os comentários em alguns twittes alheios, e eles eram os melhores! Então foi aí que decidir dar uma chance a ele...

O livro Garota Tempestade conta a história de Jane True. E pela capa a gente imagina uma adolescente imatura e com a síncope de lagartixa no cio mas NÃO, com a graça dos deuses regedores dos autores, enfim, depois de muito tempo, vemos uma protagonista na base dos 26 anos e madura. Apesar de vira e mexe ter seu momento Anastasia Steele de 50 tons de cinza, quando fica conversando com a sua própria consciência, o que me arrancou diversas gargalhadas com as suas divagações.

Jane é moradora de Rockabill, Maine, e trabalha na única livraria da cidade, a Morrer de Ler, que tem como proprietária a Tracy e sua namorada engraçadíssima e ex atriz pornô, Grizelda. (H I L Á R I A apenas)

Além de seu trabalho na livraria Jane aprendeu desde cedo cuidar de seu pai, que sofre do coração desde que sua mãe os deixou e sumiu no mundo. A vida de Jane parece ser tudo normal e tranquila, excesso pelo fato que a nossa protagonista adora nadar pelada no Old Sow, um perigoso redemoinho da cidade. E é numa dessas nadadas que a vida de nossa protagonista muda completamente, dá'água para o vinho, de humana para híbrida, e não uma híbrida qualquer mas sim uma meia selkie! OMG

Essa mudança é muito bem vinda na vida da nossa protagonista já que trás com ela ótimos personagens e com eles os secundários, que são os que para mim, mais chamam a atenção como é o caso do Anyan. E antes que vocês pensem, não ele não é o par romântico de Jane, esse seria o Ryu, um também ótimo personagem mas não é o Anyan, que mal aparece direito no livro mas todas as vezes que apareceu, me intrigou e com certeza deixou um gostinho de quero mais!

Minha nota inicial do livro tinha sido de 3 estrelas, que pra mim equivale a um livro bom, e o motivo seria os altos e baixos momentos da narração que vai do legal ao monótomo, e isso se vale devido ao excesso de informações que Nicole joga sobre os seres místicos, diversas culturas e até diversos tipos de comidas e sapatos (!!). Informações do tipo: um vampiro recebe o nome de Baobhan sith que se pronuncia baa'-van shee, informações sobre um barghest e etc. Apesar de tornar a cultura do livro mais rica, pra mim um vampiro sempre terá nome de vampiro, é mais fácil assim e descomplica hahaha. Eu gosto de terminar um livro sabendo dos termos, nomes e etc. SIM, EU SOU CHATA A ESSE EXTREMO. #meamem

Apesar disso a narração não é óbvia, e o mundo que Nicole Peeler criou, é instigante! Principalmente depois que você se acostuma com os diferentes seres místicos que foram colocados todos juntos nesse contexto. Eu realmente gostei dessa mistura.

O trabalho da editora Valentina esta ótimo. A tradução arrasou em manter o vocabulário original, e quando digo isso falo dos palavrões que foram mantidos, como filha da puta, porra e etc. A capa logo de cara não chama atenção, mas acredite ela traz bastante elementos da história nela.

Como eu tinha dito minha nota inicial tinha sido 3 estrelas, mas aí eu escrevendo essa resenha e revivendo toda a carga positiva que o livro trouxe, decidi aumenta-la para 4 estrelas, MUITO BOM e que venha o próximo!


Thainá Cristina

site: http://www.quatroamigaseumlivroviajante.com/2013/10/resenha-garota-tempestade-nicole-peeler.html
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Vic 18/10/2013

Garota Tempestade, Nicole Peeler – O Estranho Mundo de Jane True
Em Garota Tempestade, nós acompanhamos Jane True em sua jornada de auto-descoberta logo depois de descobrir que ela não era exatamente normal. Parece clichê? Você ainda não viu nada...
Eu nem lembro quando eu descobri sobre esse livro, mas me lembro que assim que li sua sinopse eu quis lê-lo. Achei que ele tinha uma premissa interessante e diferente e, mesmo já suspeitando que o livro poderia enveredar por esse caminho de auto-descoberta guiada por um protagonista masculino supergostosão (sobrenatural, é claro)que já foi mostrado em outro cem mil livros de fantasia, achei que ele ainda valeria a pena. Geralmente esse caminho, mesmo sendo já sendo surrado como aquela blusa que você já usou mil vezes, funciona quando o autor/autora consegue criar um casal que faça o leitor torcer por eles e criar uma mitologia minimamente interessante e com pelo menos alguns resquícios de criatividade. Nesse livro, não temos nem um, nem outro.
A protagonista Jane até que é interessante, mas somente quando está longe do vampiro Ryu. O problema é que ela está SEMPRE com ele. Depois que eles se conhecem, há pouquíssimas passagens em que ela aparece sem ele, o que torna o casal extremamente cansativo e impossível de se torcer. Mas talvez esse nem fosse um problema tão grande assim se Ryu fosse uma personagem melhor. Tudo bem que ele é lindo, gostosão e seduzente (como todos os protagonistas desse tipo de livro, diga-se de passagem), mas falta nele alguma coisa. Acho que a autora não soube desenvolver a personalidade dele, e ele ficou parecendo um daqueles manequins de uma loja num shopping aqui perto: lindo, mas vazio.
Quanto ás outras personagens, não tenho nada a falar mal delas. Infelizmente, também não há muita coisa a se falar de bom, já que não foi dado muito espaço as personagens coadjuvantes, o que eu achei uma pena, porque elas pareciam muito mais interessantes do que um certo vampiro aí. Sobre a nossa protagonista Jane True, ela é uma boa protagonista, como eu já mencionei. É divertida, viva, beeem fogosa, e não é de ficar de mimimi, mesmo tendo passado por poucas e boas. Só que ela não é das mais inteligentes ( como a maioria das protagonistas) e descobre coisas no final do livro que eu já tinha percebido lá no começo.
Bem, sobre a mitologia não há muito mais a ser dito além do que eu já disse lá em cima. Sim, esse livro é recheado de criaturas diferentes, algumas das quais eu nunca tinha visto em um livro, como os kelpies e as selkies, mas não há nada que se possa dizer que nunca foi visto antes. E essa foi a minha maior decepção com o livro, porque eu imaginava algo totalmente diferente. Enfim, não me empolgou muito.
Outra coisa que não me empolgou foi o conflito principal. Toda essa coisa dos assassinatos dos meio-humanos, sendo Jane a próxima da lista, parecia legal no inicio( mesmo sendo super batido), mas depois ficou chato. Eu simplesmente não tinha vontade de saber quem era o culpado, e isso NUNCA poderia acontecer em uma narrativa de mistério e investigação.
De qualquer forma, vou dar uma chance a continuação porque tenho a impressão de que o próximo livro vai ser melhor, já que este pegou mais ritmo no final. Mesmo assim, temo que possa parecer que eu esteja lendo Crepúsculo de novo. Afinal, um cachorro não é tão diferente de um lobo. Só que desta vez eu estarei torcendo pelo lobo... Oops! Quero dizer, cachorro.
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AndreLSarausa 12/10/2013

Resenha - Garota Tempestade
Jane True tem 26 anos e mora em Rockabill. Ela morou lá sua vida, e pretendia continuar lá até a morte. Trabalhava na livraria Morrer de Ler, pois as donas eram suas melhores e únicas amigas. Por culpa de um acidente que tirou a vida de seu namorado, e a estranha chegada de sua mãe a cidade, Jane sofre muito preconceito pelos moradores. A maioria das pessoas acha que ele estava envolvida com a morte do namorado, então a ignoravam o máximo possível.

Certo dia, ela ve um homem entrando na livraria e acha ele muito bonito. O homem chegou em Jane, cumprimentou ela e a amiga de Jane se retirou. Ela conversou com o estranho homem que lhe contou a verdade. Jane não era humana... Não totalmente. Sua mãe era um ser que vivia no mar e ela era uma híbrida. Jane sempre amou nadar no mar agitado, mas não imaginava que fosse algo dessa dimensão.

Logo, alguns seres começaram a ser mortos na cidade, e algumas dicas indicam que Jane seria a próxima. Agora eles tem que lutar e fazer de tudo para achar o assassino e salvar Jane desse destino cruel.




"Garota Tempestade" é o primeiro livro da série Jane True e vale muito a pena ser lido.
Olhando para a capa, temos ideia de um livro infantil, porém não tem NADA de infantil! Ele é recheado de palavrões e cenas de sexo, e a capa engana um pouco. Tudo na capa tem um sentido quando você está lendo o livro, mas faz uma falsa propaganda do conteúdo. Claro que o livro foi melhor que as minhas expectativas por culpa da capa, e deveriam mudar.

A autora escreve sobre muitos seres sobrenaturais, e alguns novos. Gostei disso, e achei a leitura empolgante. Porém, achei o livro um pouco parado.
Mas as cenas de comédia compensam muito! Ri muito lendo o livro.
O livro é narrado por todas as partes de Jane... Melhor dizendo, Jane é a narradora do livro, mas ás vezes sua "libido" vem a tona e diz o que pensa antes de ser calada por Jane. Vale a pena!

site: http://www.viajandonoslivros.com/2013/02/resenha-garota-tempestade.html
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PorEssasPáginas 26/09/2013

Resenha em 26/09/2013
Jane True é uma jovem que não gosta de receber atenções, ainda mais com seu passado conturbado. A história de sua mãe, por exemplo, já é escandalosa por si só. Ela chegou na cidade em um dia de tempestade e completamente nua. Acabou se apaixonando pelo pai de Jane, mas abandonou a família quando a menina tinha 6 anos de idade.

Depois da partida da mãe, Jane foi bastante hostilizada pela comunidade local (aquele velho preconceito sobre mães que abandonam a família, o fruto não cai muito longe da árvore, tal mãe, tal filha, etc.) e passou a ser uma pária após a morte de seu namorado, Jason, a qual toda a cidade a culpou – e ela mesmo se sentia IMENSAMENTE culpada (eu já explico o uso do CAPsLOCK ali).

"Eu não tinha matado Jason. Eu era apenas a razão pela qual ele havia morrido". (página 16)

Para desestressar, Jane nadava. Ela é uma exímia nadadora e sempre nadava próximo ao Old Sow, um dos 5 maiores redemoinhos da Terra. Uma noite, porém, ela encontra um corpo nas águas e o arrasta para a areia da praia. A partir daí, sua vida muda completamente.

No dia seguinte, ela é interceptada por um grupo muito interessante: Nell – uma gnomo, Trill – uma Kelpie (cavalo marinho sobrenatural e com algas como pelos pubianos, como Jane fez questão de mencionar), e Anyan – um barghest (um ser biforme, pode se transformar em cão e humano).

"Mas a família True era feita de aço e agi com a mesma bravura e determinação que havia demonstrado na noite anterior, quando virei o corpo de Peter.
Desmaiei e caí dura no chão". (página 38)

Jane descobre então que ela é uma híbrida, filha de uma selkie (uma foca sobrenatural) e um ser humano. Ela passa a entender algumas características dela própria, mas ainda tinha muito que aprender sobre os seres sobrenaturais. Ela também descobre que o corpo que encontrou na noite anterior era de outro híbrido e eis que surge Ryu, um babhan sith, (em outras palavras, um vampiro) lindo, sexy e tudo de bom, para ajudar nas investigações e fazer a Jane sair da seca, literalmente.

A partir daí, Jane passa a ajudar Ryu na investigação, percebendo que o primeiro assassinato não era um caso isolado e que outros híbridos, incluindo ela própria, estavam em perigo.

Eu achei a leitura bastante divertida, embora algumas partes eu achasse repetitiva. Principalmente a palavra “constrangida”. Quando Jane conhece Ryu, parece que “constrangida” e “constrangimento” se tornaram suas palavras favoritas, além de muitas partes em que ela ficava com o rosto vermelho de vergonha – o que me faz pensar que Ryu é MUITO lindo e Jane, de forma meio contraditória, muito tímida.

"- O que é isso na sua mão, Jane? – perguntou papai, percebendo meu constrangimento.
- Ryu nos trouxe uma lagosta – respondi, esperando que não tivesse percebido meu constrangimento." (página 65)

(Aliás, esse trecho aí em cima me pareceu confuso: quem ela não queria que percebesse seu constrangimento? O pai dela, que já havia percebido, ou Ryu, que dera a lagosta?).

Fora isso, o sentimento de culpa que Jane nutria pela morte de seu namorado também era demais e praticamente acompanhou todo o livro. Talvez aqui eu também seja um pouco insensível, afinal de contas, uma pessoa muito querida morreu porque achou que você estava com problemas, quando não estava. Ela entrou em estado de depressão e realmente foi algo bem triste. Pensando nisso agora, ela carrega uma cicatriz muito grande pela perda do namorado e, tendo passado o que passou, é difícil mesmo superar a perda e o sentimento de culpa.

O livro também tem um toque bem apimentado. Não chega a ser um erótico, são poucas cenas descritivas, mas com a presença de Ryu (além de alguns súcubos e incubus que aparecem na história), me pareceu que os personagens eram movidos pela libido. Por falar nisso, até a libido da Jane falava por ela.

"E quero o que ele está querendo, exigiu minha libido, petulante." (página 174)

Nada parecido com “deusas interiores”, mas achei hilário o fato de a libido de Jane falar constantemente com ela, separadamente ao que seu cérebro dizia. Os suspiros martirizados por Ryu quanto ao uso obrigatório de preservativo também eram engraçados (tem explicação quanto a isso, não é uma sugestão para práticas de sexo sem proteção, crianças). Além disso, a linguagem é descontraída, Jane primeiramente parece ser tímida, mas depois revela-se uma pessoa sem muitos pudores, pelo menos no que diz respeito a Ryu.

"- Na verdade, gosto de você porque toca minha periquita como Jimmy Hendrix tocava guitarra." (página 195)

A história é bem humorada e narrada em primeira pessoa. É a primeira de uma série. Sendo um livro introdutório, explica sobre o mundo de Jane e os seres sobrenaturais, mas aparentemente ainda tem muita coisa que a própria Jane só vai descobrir futuramente.

"Entreguei-me em seus braços, feliz da vida, até sermos interrompidos pelo som do meu estômago, bradando seu protesto pelo quarto, como uma sequência de trovões. O vampiro se sobressaltou, e suspirei, soltando-me de seu abraço. Tenho um talento excepcional para arruinar bons momentos." (página 186)

Eu identifiquei poucos erros no livro, um de plural e um de narrativa, em que parecia que o livro era narrado em terceira e não em primeira pessoa – nada que estrague a leitura, que é garantia de boas risadas.

Minhas três estrelas vão para o fato de eu não ter sido tão cativada pela história. A história de Jane se sobressaiu à crise que eles estavam investigando e isso me incomodou um pouco, porque achei a investigação mais arrastada, para depois Jane e Ryu terem uma desculpa para transar enlouquecidamente e ainda, alguns comentários mais sem noção de Jane que, apesar de me fazerem rir, também me faziam revirar os olhos. Mesmo assim, darei uma chance e quero ler a continuação.

Leitura recomendada? Claro que sim! Quem gosta de seres sobrenaturais, pimenta e um toque de humor, prato cheio!

Resenha completa em: http://poressaspaginas.com/resenha-garota-tempestade
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Ju Zanotti 24/09/2013

Uma boa mistura
Desde a terrível morte do seu melhor amigo e namorado Jane se vê tachada como louca em uma sociedade que nunca a aceitou devido a estranheza do repentino aparecimento de sua mãe nua durante uma tempestade. É por isso que ao em vez de chamar a polícia quando encontra aquele corpo ela simplesmente prefere arrastá-lo pela praia para que outra pessoa tenha esse prazer. Imaginem o rebuliço caso fosse ela que ligasse! Mas no outro dia Jane descobre que não é tão fácil assim se livrar da responsabilidade por ter encontrado aquele corpo, e agora ela precisa saber tudo o que nunca lhe contaram sobre sua mãe, sua descendência e alguns poderes sobrenaturais.

Para começar me simpatizei com o livro de primeira e vou lhes explicar porque. Me agradou bastante o fato de Jane não ser mais uma personagem adolescente, desengonçada e sem graça. Ela é bastante sarcástica e sempre tem uma resposta bem humorada na ponta da língua. Não, Jane apesar dos problemas tenta levar a vida e não fica a todo momento se martirizando por sua má sorte. Seu único lamento é talvez não ter podido evitar o ocorrido com Jason naquela fatídica noite. Mas também ressalto que me incomodou bastante o fato de que sua consciência libidinosa não parava de dar pitacos sobre a vida dela e Jane apesar de não parecer ter tanta experiência assim me parece bem saidinha.

Falando em saidinha, é aí que entra Ryu, o Vampiro, gostosão e poderoso que vai se tornar mais do que um amigo de Jane. Para ser sincera eu achei que faltou química entre os dois personagens. É claro que Ryu é sim tudo de bom, mas eu sinceramente preferi mais o cachorro Anyan do que o vampiro propriamente dito. Não é como se Jane e Ryu fossem feitos um para o outro. Isso por um lado é bom porque exclui a melosidade, mas que faltou algo faltou, sem sombra de dúvidas.

Outros personagens que chamaram atenção na narrativa são Grizzie e Tracy, um casal de lésbicas. Uma delas é dona da livraria em que Jane trabalha, e são quase as únicas pessoas além do pai de Jane que não a julgam louca. O que chama bastante atenção é o humor de Grizelda que não é nada velado, ela brinca de uma forma natural e até mesmo sensual o que deixou a leitura agradável e não vulgar e forçada, levando-se em considerações as "piadas" que faz. Ela também é dada a dar presentinhos que não seriam apropriados para festas infantis se é que você me entende. Só achei que depois de um certo tempo elas foram quase que praticamente esquecidas na narrativa e deixadas de lado, assim como todos os personagens de Rockabilly que Jane deixa para trás ao viajar com Ryu.

Quanto a parte "mágica" da narrativa eu achei que a autora fez uma grande mistureba, colocando vários seres fantásticos em uma única narrativa, como se não soubesse ao certo qual se encaixaria melhor na história, uma grande comunidade mágica para ser mais exata. Elfos, Goblins, gnomos e Kelpies. Mas em geral a história é legal e flui muito bem, sem partes desconexas ou lacunas enormes. Sem contar que Nicole Peeler escreve muito bem e sabe usar as palavras, exceto em algumas frases que venho percebendo parecem inevitáveis quando o livro pende um pouco para cenas quentes, exatamente como essa:
“Na verdade gosto de você porque toca minha periquita como Jimmy Hendrix tocava guitarra.”
Concluindo acredito que quem gosta do estilo com certeza deve ler esse livro. Até eu que não sou lá uma grande fã realmente gostei. Assim como disse no twitter, fazia um bom tempo que eu não pegava um livro que não fosse épico e me interessasse tanto, mas infelizmente sempre acho algumas ressalvas e não posso deixar de salienta-las. E depois é só aguardar as continuações.
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Blog MDL 13/09/2013

Jane é uma garota tranquila, mas que possui um passado sombrio do qual ela tenta incansavelmente esquecer. Passando os seus dias trabalhando na livraria Morrer de Ler e cuidando de seu pai, sua vida segue sem grandes agitações até que em um de seus nados noturnos, dos quais ela é viciada, Jane faz uma descoberta que mudaria para sempre sua vida. Então de repente tudo se transforma, pois após ser perseguida por um enorme cão negro e descobrir que vive no território de uma gnomo, a verdadeira identidade sobre sua natureza e a natureza de sua mãe que se foi quando ela era apenas uma criança, são reveladas e ela adentra em um mundo sobrenatural e perigoso, onde nada é o que parece ser.

A verdade é que ela não se sabe se gosta muito desse universo, mas ela sabe que Ryu, o vampiro que está trabalhando em uma investigação em Rockabill e encarregado em tirar dela o máximo de informações possíveis para solucionar o seu caso é muito sexy! E apesar dos vários assassinatos de meio-humanos que estão ocorrendo na sua cidade, Jane tem certeza que poderia encontrar um pouco de tempo para viver um romance tórrido com um certo vampiro poderoso...

O primeiro romance da série Jane True começa de forma agitada e com muitos segredos a serem desvendados. A autora escreve de forma tranquila e possui uma linguagem bem simples, ela conseguiu passar as emoções de Jane de forma bem coesa, principalmente na primeira parte do livro. Contudo, senti que após a Jane se envolver com Ryu a autora mudou a sua personalidade e o livro ficou dividido em duas partes. A primeira mais sombria e envolvente, a segunda um pouco forçada e caracterizada em excesso. Com relação a essa segunda parte do livro o que mais me incomodou foram as piadinhas fora de hora, a constante menção ao fato da protagonista estar com fome e é claro, a divisão da consciência da protagonista que ora era pessimista, ora era otimista, tudo em uma mesma situação.

No que tange aos personagens, não consegui me identificar muito com a protagonista, e o meu personagem predileto tornou-se Anyan, pois além dele ser encantador, ele nutre uma verdadeira preocupação por Jane (adoro personagens que se preocupam com os outros quando não possuem um relacionamento amoroso). Com relação à Ryu, eu não amo nem odeio, ele tem seu charme, mas não consegui me apaixonar por ele. Os demais personagens que transitam pela trama são importantes ao seu modo e a maioria são bem divertidos, principalmente por terem uma natureza e personalidade bem peculiares.

Entretanto, o que eu mais gostei dessa história foram às referências feitas aos anos 80 e as menções honrosas a músicas que condizem totalmente com a história apresentada. E por as coisas terem melhorando e muito no final, acredito que no próximo volume, Caçadores de Tempestade, a história melhorará e a trama ficará mais envolvente, já que pelo o que observei o lindo do Anyan terá muito mais destaque... Oh Gosh!

site: http://www.mundodoslivros.com/2013/03/resenha-garota-tempestade.html
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Maria - Blog Pétalas de Liberdade 20/03/2014

Garota Tempestade
Jane True tem 26 anos, mora numa cidade chamada Rockabill. Trabalha na livraria Morrer de Ler (amei essa parte) e mora com seu pai adoentado. Ela é a narradora da história.
A mãe de Jane a abandonou quando ela era muito pequena, sumiu da cidade da mesma forma como apareceu: sem deixar pistas. Jane sempre teve uma relação diferente com o mar; como a mãe, ela amava nadar, mesmo isso já tendo lhe causado um grande trauma no passado. Por esses dois fatos, Jane não era muito bem vista por boa parte dos moradores da cidade.

"Fiquei parada ali por um momento, chocada com sua menção à minha mãe. Seria isso o que eu tanto temia? Que algo me levassem embora da mesma forma que a levara? No fundo, eu sabia que minha mãe amara tanto a mim quanto a meu pai e, ainda assim, partira. Será que eu achava que iria embora um dia?" (página 166)

Em um desses nados, ela encontrou um homem morto no mar; não afogado, mas assassinado. E não era bem um homem, era um ser diferente.
"Tracy suspirou.
__ Parecia um homem tão tranquilo - disse, pesarosa. __ Mas acho que todos temos nossos segredos.
A veracidade das palavras de Tracy foi comprovada pela forma como nós, em pé, naquele pequenino círculo, evitamos nos entreolhar. Nós três sabíamos tudo sobre segredos." (página 32)

"Ainda havia mais gente do que o normal na cidade, e o Chicqueirão, a lanchonete mais badalada da cidade, estava lotado. Nada como um assassinato grotesco para unir as pessoas, refleti com certa amargura. Eu sabia muito bem como as pessoas decentes se excitavam com a tragédia alheia." (página 33)

A partir daí, Jane descobre quem realmente ela é: apenas meio-humana. Sua mãe era uma selkie.
O grande problema é que tem alguém matando seres como ela, meio-humanos. E ela acaba envolvida na investigação dessas mortes. O detetive Ryu (só fui perceber que era Ryu e não Ruy quase na metade do livro!) é quem a leva como sua ajudante nessa investigação. Ele é um vampiro de tirar o fôlego!
Jane e Ryu vão para o Complexo Alfar, a sede do governo de criaturas como vampiros, goblins, súcubos, elfos e muitos outros seres do tipo. Um lugar onde ela enfrentará grandes perigos.

Por mais que Jane tenha passado por situações muito difíceis em sua vida, ela continua sendo uma personagem divertida.
O livro é dividido em capítulos, e cada capítulo termina de uma forma que não tem como não querer ler o próximo logo em seguida, tamanha é a curiosidade para saber o que vai acontecer. É uma leitura cheia de partes engraçadas, com um pouco de romance (tem algumas cenas mais quentes) e vários momentos de tensão. Achei bacana a forma como seres fantásticos e humanos, fantasia e realidade se misturam na história.

Sobre a parte visual do livro: gostei da capa , as folhas são amareladas e o tamanho da letra e das margens é bom. A editora Valentina caprichou, no começo de cada capítulo tem uma ilustração de um coração igual ao da contracapa, nas páginas de número par tem o desenho de um raio na parte de cima, entre outros detalhes.

site: http://petalasdeliberdade.blogspot.com.br/2014/03/resenha-livro-garota-tempestade-nicole.html
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Raffafust 21/08/2013

Não se deixem enganar pela capa fofa, essa menina que parece uma sereia ingênua, é uma foca sexy!
Sim, não fiquei doida, mas mocinha encantadora desse livro se sente melhor no mar do que em terra e um belo dia descobre que é porque não é mesmo uma menina normal, mas sim uma menina-foca!
Cuidando do pai que continua com esperanças de que um dia sua esposa volte, Jane True, é esquita sim, mas ainda assim adorável.
Ela tem um trauma pelo seu ex ter morrido, ela sabe que não teve culpa na morte dele, mas apesar de se incomodar com as ofensas de terceiro sobre o episódio, parece que não quer confusão a envolvendo e sempre foge ou finge não escutar o que lhe dizem.
Tudo muda quando se encanta com Ryu, um cara lindo mas estranho na mesma medida de sua beleza, que no primeiro encontro vai revelar que é um vampiro.
Acha que ficou chata a história? Longe disso, porque Jane é sarcástica, sexy quando tem que ser e corajosa quando o que tem ao seu redor lhe pede para tal.
Felicidade é sabe que teremos mais história dela por aí, é diversão pura, para muitas faixas de idade.
Ansiosa para ler o segundo.
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pontas 14/08/2013

Garota Tempestade
Jane True tem 26 anos e mora em Rockabill com seu pai. Quando sua mãe sumiu misteriosamente em uma noite de tempestade - igual ao dia que apareceu na cidade – ela tinha apenas seis anos. E assim como sua mãe, ela não é querida ali, não tem muitos amigos, e pode perceber os olhares julgadores por onde passa. Isso por causa do incidente que matou Jason, seu amigo de infância e também namorado. Todos acham que ela é a culpada por sua morte trágica.

Suas poucas amigas são Tracy e Grizzie, donas da Morrer de Ler, livraria em que trabalha. Elas são fofas e adoráveis, não a julgam e ela se sente bem na companhia das suas. Sua vida é pacata, banal e Jane está cansada de ser vista como a estranha de Rockabill. Mas isso muda quando, em uma noite que está banhando no mar, ela encontra Nell, Trill e Anyan, que lhe contam a verdade sobre quem ela realmente é.

Ela é uma meio-humana, assim como sua mãe. E terá de ingressar em um mundo cheio de mitos e lendas. Mas não será fácil, porque está havendo assassinatos, tanto seres sobrenaturais como meio-humanos estão sendo mortos. Para investigar isso, é mandado Ryu, lindo e sexy, que vai ajudar nossa protagonista a se interar sobre seu mundo e a descobrir quem está pro trás das mortes recentes.

Urban Fantasy, esse é o gênero deste livro que me encantou pela sinopse e me fisgou por essa capa maravilhosa. Ainda não havia lido nada do gênero e estava realmente ansioso e com expectativas altas quanto ao livro. A história começa com uma narrativa lenta e arrastada, o que a princípio pode ser algo que deixe o leitor com um pé atrás. Para mim, isso é bem aceitável, uma vez que este é o primeiro livro de uma série, então as primeiras páginas são recheadas de apresentação, tanto sobre personagens quanto ao meio que se passa a estória.

Porém, a narrativa passa longe de tediosa. É muito descritiva, bem humorada, sexy e estranhamente envolvente. Sim, porque tem um momento em que você se envolve com a história de uma maneira difícil de explicar. Isso tanto pela essência dos personagens quanto pelos acontecimentos que ocorrem de forma dinâmica e detalhada.

Jane é uma personagem que me deixou bastante empolgado. Primeiro pelo fato de não ser uma adolescente, – e eu agradeço a autora por isso – e depois por não ser aquela mulher pessimista e que faz questão de relembrar seus defeitos a cada linha. Mesmo sofrendo por ser a excluída, tem um modo bacana de passar por tudo, e esse modo, é seu outro lado humorado com comentários mentais maravilhosos e que me fez rir muito. Outro personagem maravilhoso é Ryu, bonito, sexy e muito sarcástico. Definitivamente a autora foi muito feliz na construção de seus personagens.

O ambiente criado pela autora também é uma delícia. E ela foi capaz de fazer o grande mistério do livro se desenrolar de forma simples, mas instigante, prendendo o leitor nas últimas páginas e nos deixando curiosos e interessados por mais curiosidades sobre o mundo de Jane. Como já citei, o livro é bem sexy, e podem esperar por cena hots!

Porém, há coisas que realmente não mudam tanto quando comparamos o livro a outros do gênero sobrenatural. Inicialmente eu estava bem feliz pelo envolvimento entre Jane e Ryu, mas, bem mais pro final, somos capazes de perceber que futuramente um possível triangulo amoroso se formará. Não queria que isso realmente acontecesse, mas da forma como o livro termina, acho que será impossível não acontecer.

Como já deixei claro anteriormente eu adorei a capa, que, aliás, tem muitos elementos que vamos encontrar na história. As folhas são amarelas e a diagramação está linda, com detalhes em cada página e nos inícios dos capítulos. Encontrei apenas um único erro de revisão que não interfere em nada do andamento da narrativa. O livro excedeu minhas expectativas, leva quatro estrelas.


Quote:

Eu não sabia por que era tão boa nadadora desde pequena e nem por que gostava de nadar. Ainda assim, não me sentia tão feliz em nenhum outro lugar como quando estava na água. Para ser honesta, era mais do que isso: eu precisava nadar. Era tanto um vício quanto um desejo. Não que eu entendesse as implicações dessa necessidade.
Capítulo 2; Página 19.

site: http://minhasalaprecisa.blogspot.com.br/2013/02/resenha-garota-tempestade.html
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Raquel Moritz 23/07/2013

Sexy e divertido
Garota Tempestade é o primeiro livro da série O Estranho Mundo de Jane True, composta por 6 livros escritos por Nicole Peeler. A tradução brasileira ficou a cargo da Editora Valentina e ficou excelente, por sinal.

Jane True é uma mulher de 26 anos que mora com o pai em Rockabill, uma cidade pequena e bem conservadora, repleta de gente que gosta de cuidar da vida dos outros, mais do que da própria. Jane é alvo de muitas críticas e olhares tortos por conta da morte (por motivos curiosos) do seu ex-namorado Jason.

Além disso, a mãe dela sempre foi vista com maus olhos por ter surgido do mar durante uma tempestade e conquistar o cara mais bonito da cidade, abandonando-o anos depois com uma filha pequena. Jane compartilha o mesmo hábito secreto da mãe de nadar nua no mar não importando as condições climáticas e, por mais que deteste a cidade, vive com seu pai seguindo sua rotina.

Certo dia, enquanto nadava durante uma tempestade, Jane encontrou um corpo no mar e puxou-o de volta para a areia. Pelos sinais do corpo, o homem fora assassinado. Enquanto ela o tirava do mar, expandiu um poder tão grande que acabou chamando a atenção de seres sobrenaturais, que revelaram a Jane a verdade sobre si mesma: ela é apenas meio-humana, filha de uma selkie, criatura mística capaz de se transmutar em foca.

Acompanhada de seu novo amigo/affair ultra-sexy-querido-e-não-humano Ryu, e de um clã de criaturas fantásticas que sempre estiveram em Rockabill, Jane precisa descobrir (entre investigações e noites de devassidão com Ryu, hahaha) se há alguma força sobrenatural por trás do assassinato e se ela, sendo apenas meio humana, está na lista para ser liquidada.

Gostei do ritmo do livro, com uma pegada mais adulta e um linguajar mais ajustado à quem já cuida do seu próprio nariz. Garota Tempestade deixa de explicar tanto aquelas coisas que a gente já conhece (um quarto, uma casa, uma praia, uma livraria) e opta apenas por manter o leitor ligado a protagonista, que narra a história e suas sensações em primeira pessoa.

Vale dizer algumas coisas sobre o livro: 1) Dei muita risada com a Jane em diversas partes. Ela é bem divertida. 2) Tem cenas de sexo, sim, então os leitores mais novinhos podem escolher outro livro pra ler. 3) Na primeira cena de sexo entre ela e Ryu, ela pede por uma camisinha. Achei legal a autora apelar à responsabilidade, mesmo que o parceiro seja um vampiro gracinha que afirme não ter nenhuma doença ou o que seja. 4) Ainda que Nicole não mergulhe na personalidade de todos os personagens, você consegue odiar e amar facilmente muitos deles. 5) Adorei o fato de a protagonista ter 26 anos. Ela não é mais criança, é adulta o suficiente pra tomar suas decisões e arcar com o peso escolhas que faz.

Curti o projeto gráfico da capa e a diagramação das páginas, com detalhes no início dos capítulos. A leitura é bem confortável por conta das páginas amareladas e do uso de espaçamento e tipografia adequados.

Apesar de inicialmente lembrar um livro infanto juvenil por causa dos traços da capa, detalhes como a garota semi-nua e as críticas dos veículos citando o livro como sexy e acelerado atentam a algo mais nas entrelinhas. Nicole Peeler é PhD em Literatura, e a gente percebe pela qualidade da escrita, que a mulher não é uma escritora barata. Ela realmente criou um mundo bacana pro livro.

Série de livros O Estranho Mundo de Jane True

A série começou a ser publicada em 2009 e tem os seguintes títulos: Tempest Rising (2009), Tracking the Tempest (2010), Tempest’s Legacy (2011), Eye of the Tempest (2011), Tempest’s Fury (2012), Tempest Reborn (2013).

A Editora Valentina está encarregada de publicar os volumes no Brasil, e a expectativa é de que no início de 2014 o segundo livro da série seja lançado por aqui.

Curiosidade: Você sabe o que é Urban Fantasy? É um sub-gênero da Fantasia definido pelo lugar. As histórias ocorrem em cidades e contam com elementos sobrenaturais. Geralmente são contemporâneas.

site: http://pipocamusical.com.br/2013/07/23/resenha-livro-garota-tempestade-nicole-peeler/
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12/07/2013

O Estranho Mundo de Jane True é mais uma série que começa a nos inserir, novamente, no ambiente sobrenatural. Não existem só vampiros nessa nova história eletrizante. No começo eu estranhei, e muito, tudo o que a autora propõe, afinal, são tantas criaturas e, algumas delas, velhas conhecidas só que com uma "roupagem" nova que, por um momento, parece que você pegou todas as lendas possíveis e colocou-as juntas em um só local.
Jane, logo nota-se, não é uma jovem qualquer. Apesar de estar presa em uma cidade pequena, seus problemas e segredos compõem uma lista relativamente grande e, por causa deles, sua relação com os habitantes da pequena Rockabill pode ser um pouco...problemática. A começar pela sua mãe, que apareceu e desapareceu de maneira peculiar, o que fez com que o burburinho tivesse início a partir daí. E depois, Jason, um rapaz de extrema importância para nossa protagonista que, apenas ao longo do livro descobrimos o que aconteceu com ele e como tudo isso relaciona-se com o que estaria por vir.
O livro é narrado em primeira pessoa e, preciso dizer, os comentários de Jane são hilários. Ao longo da leitura, fui marcando diversas frases e, foram tantas, que precisei de ajuda para selecioná-las e colocá-las na resenha.
Claro, uma narrativa em primeira pessoa é sempre muito limitada, afinal, existem outros personagens e, querendo ou não, gostamos de saber quais são suas intenções, pensamentos...mas como Jane descobre o mundo sobrenatural ao mesmo tempo em que o próprio leitor, suas dúvidas são nossas dúvidas e suas descobertas são nossas descobertas. Então, acho que estamos quites.
Mas tudo começa a mudar quando, em um de seus mergulhos no Old Sow, Jane encontra um corpo. Até lá, tudo parecia pacato em Rockabill, as pessoas eram quem aparentavam ser. Só que não aquele corpo boiando no rodamoinho marítimo. Aquela pessoa será a chave para um novo mundo, novas pessoas e novas conquistas amorosas. É aí que começam a entrar em cena criaturas fantásticas como o velho conhecido vampiro, Ryu, os selkies, ifrits, gnomos, espíritos de árvores e tudo o mais que você possa imaginar, até mesmo um cachorro falante, Anyan. Ryu é um charmoso investigador morto-vivo que chegará à cidade para investigar a morte e, sem querer querendo, atrairá Jane para o seu lado, iniciando uma aventura amorosa que há muito ela não se lembrava de como era.
No entanto, junto com esses novos seres e as descobertas, é claro, também vem problemas. Investigações. Intrigas e muito mistério. Em quem confiar? Será que essas "pessoas" são confiáveis? São tudo aquilo que está escritos nos livros?
E em contrapartida a todo esse caos crescente, está a relação acalorada de Ryu e Jane, afinal, vampiros mantém esse aspecto sedutor e libidinoso inclusive nesse livro. São criaturas sexys e Jane mergulha de cabeça, em parte como forma de dar uma nova chance a si mesma. Mas também tem a presença de Anyan, essa foi a mais intrigante para mim, pois ele se manteve muito em segundo plano e apenas em alguns momentos pude ter um real vislumbre de sua personagem. Espero que isso seja melhor trabalhado em livros futuros, já que ele é uma graça!
Sinceramente, não sei se foi o comentário na contracapa do livro ou a frase da própria autora da série Sookie Stackhouse na capa que me fizeram lembrar de True Blood. Óbvio que não acho justa a comparação, mesmo porque eu só assisti ao seriado e nunca li nenhum dos livros, então meu único parâmetro é este. Só que, com a quantidade de criaturas sobrenaturais, me lembrou um pouco, sim, o cenário de True Blood onde, a cada nova temporada, novos seres são introduzidos.
Eu gostei bastante dessa nova leitura, não estava levando muita fé no começo porque, confesso, achei tudo muito esquisito. Muitas informações, personagens, eu até chegava a confundir um ou outro e, claro, os comentários de Jane tornavam toda essa descoberta muito mais divertida.
Demorei até os capítulos finais para, finalmente, decidir se tinha gostado ou não do livro e minha conclusão foi: eu adorei! Não é só o início de mais uma série sobre o assunto que eu mais adoro, como também é uma nova oportunidade de releitura, novos comportamentos, detalhes. A autora, sem dúvidas, abriu um novo leque de possibilidades para vampiros, gnomos, selkies, súcubos e muitas outras criaturas.
Então, Garota Tempestade está mais do que indicado! Deixe-se ser sugado para o (muito) estranho mundo de Jane True.

site: http://onlythestrong-survive.blogspot.com.br/2013/05/resenha-garota-tempestade-nicole-peeler.html
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AndyinhA 30/06/2013

Trecho de resenha do blog MON PETIT POISON

O livro começa devagar, aliás, bem devagar e isso me incomodou no início, principalmente porque a autora fala de muitas coisas, mas deixa de lado e coloca outros assuntos. Já estava achando que ia tudo por água abaixo quando veio a reviravolta, quando a autora começou a revelar o mundo sobrenatural à Jane, a história ganhou outro ritmo e meu interesse se intensificou.

O tema é batido, por isso os pontos que vou destacar são os que fizeram diferença na história. O fato de a protagonista ter 26 anos subiu a história para um nível mais normal. Os personagens falam besteira, falam de sexo e coisinhas picantes. Aliás, tem cenas de sexo, mas nada ao estilo ’50 Tons’, são papos normais, um pouco ousados, mas normal.

O mundo que a autora criou tem uma sensação bacana, ela pegou a ideia geral do que já conhecemos, mas ela fez algumas modificações e criou novos nomes, e ao explicar para Jane o novo mundo, ela acaba explicando para nós um pouco dessa cultura. As explicações não são cansativas, o problema às vezes é só lembrar o nome. É que tem muita palavra com muitas consoantes e não soam legais no português.

Para saber mais visite, o blog Mon Petit Poison

site: http://www.monpetitpoison.com/2013/02/poison-books-garota-tempestade-nicole.html
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Elis 08/06/2013

Leitura 107
Quando começou o marketing do livro nas redes sociais, minha curiosidade atacou forte e eu tinha que comprar o livro. Adorei a capa e todo o cuidado com o livro que a editora teve, mas meu ritmo de leitura anda um lixo e demorei a ler. Mas essa semana eu consegui e na boa, não sei ainda se fico feliz por ter lido logo ou se fico chateada porque é um livro que vale mais a pena ler tendo a sequência em mãos. Explico!

O livro conta a história de Jane True, uma mulher de 26 anos que mora com o pai doente, nasceu de uma mulher misteriosa que surgiu e sumiu em uma tempestade. Caso isso já não fosse o suficiente na cidadezinha conservadora, seu amigo e amor morre, levando a uma sequência de eventos que transforma Jane em pessoa non grata na cidade. Mas ainda tem poucos amigos e trabalha em uma livraria. Leva uma vidinha bem sem graça até achar outro corpo no redemoinho turístico da cidade. A partir daí descobre a verdade sobre sua mãe e os seres mágicos que vivem espalhados pelo mundo.

Gente tenho que dizer, a história não é nada do que eu esperava, fiquei frustrada com algumas coisas, por exemplo, a própria Jane. Ok, ela tem traumas. Ok, ela tem problemas mas me irritou demais ler os pensamentos dela, ver as atitudes dela. Se fossem em uma adolescente tudo bem, mas em uma mulher de 26 anos?? Oi?? Sei, sei. Tem gente por aí que é até pior, mas não me desceu! O Ryu?? Eu deveria ter dito, uau que homão! Mas ao ler aqueles trejeitos dele, aquelas gargalhadinhas, olha me murchou completamente. Devo confessar que fiquei mais ligada no lobão que no vampirão... Uma coisa louca? Juro que a Libido da Jane me lembrou muito da Deusa Interior da Anastacia viu... MEDO!

Ahhh e até que achei legal a referência dela a filmes, acontecia algo e lá vinha o pensamento "parece o Neo em Matrix", "uma mistura de Senhor dos anéis com..."

Enfim, fui eu zapeando molengamente pelo livro até quase o final, onde explodiu uma sequência mais legal com direito a explosões, espadadas, mordidas... E acabei o livro completamente frustrada, fiquei com a sensação de que quando prometia ficar bom, acabou. Por isso que lá no início disse que talvez fosse uma possibilidade melhor ter lido o livro já com o livro dois nas mãos.

Por enquanto, me sinto como se eu não tivesse entendido a piada e estou aqui boiando esperando alguém me resgatar. O que eu espero que aconteça quando o livro dois for lançado.

"Leia o texto original no blog Codinome: Leitora"
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