Garota Tempestade

Garota Tempestade Nicole Peeler




Resenhas - Garota Tempestade


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Arca Literária 16/04/2014

Garota Tempestade
“Encarei o freezer, tentando decidir o que preparar para o jantar daquela noite. Decisão difícil, uma vez que um visitante desinformado poderia pensar que Martha Stewart não apenas morava conosco como estava se preparando para o apocalipse. Lasanhas congeladas, ensopados, empadões e afins ocupavam o congelador quase até o teto. Finalmente decidindo por sopa de frutos do mar, peguei um pouco de hadoque e mexilhões. Após uma breve batalha interior, aproveitei um filé de salmão e decidi fazer outra sopa para – adivinhou! – colocar no freezer.”

Oi gente! Assim começa um dos livros que mais me surpreendeu em minha vida de leitora voraz.

Hoje trago para vocês a Garota Tempestade, de Nicole Peeler, primeiro livro da série O Estranho Mundo de Jane True, e publicação da Editora Valentina. Nicole é PhD em Literatura e, depois de morar em tudo quanto é canto dos Estados Unidos, também morou na Espanha e Reino Unido. Atualmente mora em Pittsburg, onde leciona Literatura e infecta seus alunos com suas loucuras, quando não está escrevendo mais de urban fantasy. O próximo livro ainda não tem data de lançamento, mas já tem título e se chama Caçadores de Tempestade.

A Garota Tempestade é Jane True, uma garota legal que vive em Rockabill. Ela é um tanto esquisita para os padrões da cidadezinha litorânea, que possui uma população bem conservadora e antiquada. Ela mora com o pai, que sofre uma doença do coração, e juntos sofrem suas dores em silêncio, pois não conversam sobre nada muito íntimo.

Ela trabalha na única livraria da cidade, chamada Morra de Ler, onde as donas são muito legais.

“Falavam do fato de eu ser a garota cuja mãe havia surgido do nada, no meio da cidade, nua, durante uma tempestade. Do fato de que ela havia roubado um dos solteirões mais cobiçados de Rockabill e arruinado a vida dele.”

Pois é, parece tudo tão clichê, né? Mas não é mesmo… Tenho em mãos um livro muito legal, cheio (no estilo abarrotado mesmo) de fantasia. O enredo nos faz viver um mundo cheio de seres próprios, talvez não tão únicos e até mesmo manjados como os vampiros, mas acredite, são tratados de forma única nesse contexto criado pela autora.

Jane é um ser híbrido, resultado de uma gravidez de um ser aquático em essência, com um homem (humano normal). Ela é inteligente e voraz, mas ao contrário do que todos pensam, ela é forte e determinada. Acontece que ela sente culpa pela morte de seu único e eterno amor, e isso a impede de sair, de ter novas amizades ou relacionamentos, em razão do que todos na cidade pensam dela.

Ela tem como chefes um casal muito legal, que mais que duas mulheres interessantes e donas de uma livraria, são pessoas divertidas e excelentes companhias. Tracy e Grizzi são excelentes personagens secundárias, assim como os demais seres não tão humanos assim, que estão inseridos brilhantemente na trama.

O livro possui uma narrativa muito engraçada, a mocinha consegue rir da própria desgraça e eu adoro um bom senso de humor. Tem também um ritmo intenso e legal, onde as coisas vão se encaixando naturalmente, mas, ao mesmo tempo, deixando brechas para os volumes que ainda virão, onde as coisas serão mais bem explicadas.

“Eu jamais desmaiaria antes desse dia, mas tive a impressão bem clara de que faria uma promoção de dois desmaios ao preço de um no departamento de mulheres histéricas.”

A revisão e tradução também são dignas de nota, pois acredito que a perspicácia da autora tenha dado um trabalho a mais. Temos um mistério que envolve toda a trama, não só no que diz respeito à origem da Jane, mas também quando somos apresentados a uma série de assassinatos.

Como em todo livro legal de fantasia que se preze (desculpe-me se você não gosta deles, mas eu adoro!), tem um vampiro gostosão e cheio de amor pra dar e receber, porque os vampiros do mundo de Nicole Peeler alimentam-se não só do sangue, mas do sentimento que esse carrega, então quanto mais excitada sua presa estiver, melhor.

O vampiro chamado Ryu, além de charmoso, ainda é investigador e apreciador de mangás e música popular britânica. Quer mais? Mergulhe na leitura fantástica e deixe-se levar pelas águas do mar de Jane True.

Ótima leitura! Até a próxima!

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Resenha de Lidy Lira, resenhista do Arca Literária

site: www.arcaliteraria.com.br
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Minha Velha Estante 16/04/2014

Não se deixe levar pela capa, ela não é o que parece!!!

Jane True, 26 anos, moradora da pequena e conservadora Rockabill onde vive com seu pai, seria apenas uma garota comum, não fosse o fato de a sua mãe ter sumido quando tinha apenas 6 anos da mesma forma como apareceu, e por um episódio muito estranho que envolve a morte do seu namorado, o que a tornou, na verdade, persona non grata para alguns moradores.

Jane não se enquadra e leva uma vida solitária, sem namorado ou amigos de sua idade, suas únicas ocupações são cuidar do pai idoso, o seu trabalho na livraria Morrer de Ler (que invejinha...), e o desejo de saber mais sobre a sua mãe para descobrir suas origens. Mas tudo isso fica para trás quando Jane entra no mar e vai nadar onde ninguém é capaz: o Old Sow.

A nossa história começa realmente quando Jane vai nadar e encontra um corpo no mar. A partir daí, a sua faixa de praia praticamente particular, é invadida por seres sobrenaturais e Jane conhecerá um mundo novo, a partir do qual vai descobrir os segredos de sua mãe e suas origens, e verá que nem tudo realmente é o que parece. Conheceremos o estranho mundo de Jane True acompanhando Ryu, o investigador designado para desvendar o assassinato de Jake, o corpo encontrado por Jane no Old Sow. Ryu é o que poderíamos chamar de o mocinho, mas esse mocinho é um vampiro fantástico, sedutor e apaixonante.

“Ele sorriu, e meu coração falhou oito batidas seguidas. Ou eu estava me apaixonando por aquele cara ou tendo uma arritmia.”

Aos poucos Jane vai se revelando e descobrimos uma verdadeira tarada: Jane vive discutindo consigo mesma sobre os seus desejos sexuais e em uma linguagem totalmente sem pudores (ah, os hormônios...). Ou seja, o livro não é um erótico, mas não deixa nada a desejar nessa área com descrições das very-hot-calientes-fervorosas cenas de sexo entre Jane e Ryu, que dá todo o tom para que a coisa possa fluir muito bem. Uma protagonista leve, apaixonante, bem humana, comum (não fosse a sua parte não humana), com conflitos vividos que podem ser vividos por qualquer jovem.

Nicole Peeler criou uma mitologia onde faz uma verdadeira mistura de seres sobrenaturais. À princípio, achei meio confuso, mas a autora conseguiu criar uma aura de magia e conectar todos os seres, assim temos goblins, vampiros, kelpies, selkies, nuhuals, gnomos, espíritos de pedra e um barghest.

Ponto para as músicas preferidas de Jane: ‘Once Bitten, Twice Shy’, do Great White, ‘U + Ur Hand’, da Pink, ‘Debauchery’, do David Gray e ‘Smooth Operator’, da Sade.

Continua...

site: http://minhavelhaestante1.blogspot.com.br/2013/08/resenha-da-drica-garota-tempestade-o.html
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Vanessa Sueroz 03/04/2014

Neste livro iremos conhecer Jane, uma jovem de 26 anos que mora com o pai em Rockabill. A história de seus pais é estranha para a cidade. Sua mãe apareceu no meio da cidade nua durante uma grande tempestade, com isso encontra sua pai, se apaixonam e casam, porém sua mãe os abandona alguns anos depois do nascimento de Jane.

Com isso e as fofocas que começaram a rondar a pequena cidade Jane cresce isolada e para piorar seu namorado morre e começam a falar que a menina é culpada. Com tantos problemas ninguém pensou que Jane seria normal e ela adora nadar, principalmente de noite. Jane tem necessidade de ficar no mar, todos os dias, faça chuva ou faça sol ela está por lá.

“Ela tem algas no lugar dos pelos pubianos, observei mentalmente; depois, pisquei e corri os olhos pela minha pequena enseada.”

Resenha completa:

site: http://blog.vanessasueroz.com.br/garota-tempestade/
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Maria - Blog Pétalas de Liberdade 20/03/2014

Garota Tempestade
Jane True tem 26 anos, mora numa cidade chamada Rockabill. Trabalha na livraria Morrer de Ler (amei essa parte) e mora com seu pai adoentado. Ela é a narradora da história.
A mãe de Jane a abandonou quando ela era muito pequena, sumiu da cidade da mesma forma como apareceu: sem deixar pistas. Jane sempre teve uma relação diferente com o mar; como a mãe, ela amava nadar, mesmo isso já tendo lhe causado um grande trauma no passado. Por esses dois fatos, Jane não era muito bem vista por boa parte dos moradores da cidade.

"Fiquei parada ali por um momento, chocada com sua menção à minha mãe. Seria isso o que eu tanto temia? Que algo me levassem embora da mesma forma que a levara? No fundo, eu sabia que minha mãe amara tanto a mim quanto a meu pai e, ainda assim, partira. Será que eu achava que iria embora um dia?" (página 166)

Em um desses nados, ela encontrou um homem morto no mar; não afogado, mas assassinado. E não era bem um homem, era um ser diferente.
"Tracy suspirou.
__ Parecia um homem tão tranquilo - disse, pesarosa. __ Mas acho que todos temos nossos segredos.
A veracidade das palavras de Tracy foi comprovada pela forma como nós, em pé, naquele pequenino círculo, evitamos nos entreolhar. Nós três sabíamos tudo sobre segredos." (página 32)

"Ainda havia mais gente do que o normal na cidade, e o Chicqueirão, a lanchonete mais badalada da cidade, estava lotado. Nada como um assassinato grotesco para unir as pessoas, refleti com certa amargura. Eu sabia muito bem como as pessoas decentes se excitavam com a tragédia alheia." (página 33)

A partir daí, Jane descobre quem realmente ela é: apenas meio-humana. Sua mãe era uma selkie.
O grande problema é que tem alguém matando seres como ela, meio-humanos. E ela acaba envolvida na investigação dessas mortes. O detetive Ryu (só fui perceber que era Ryu e não Ruy quase na metade do livro!) é quem a leva como sua ajudante nessa investigação. Ele é um vampiro de tirar o fôlego!
Jane e Ryu vão para o Complexo Alfar, a sede do governo de criaturas como vampiros, goblins, súcubos, elfos e muitos outros seres do tipo. Um lugar onde ela enfrentará grandes perigos.

Por mais que Jane tenha passado por situações muito difíceis em sua vida, ela continua sendo uma personagem divertida.
O livro é dividido em capítulos, e cada capítulo termina de uma forma que não tem como não querer ler o próximo logo em seguida, tamanha é a curiosidade para saber o que vai acontecer. É uma leitura cheia de partes engraçadas, com um pouco de romance (tem algumas cenas mais quentes) e vários momentos de tensão. Achei bacana a forma como seres fantásticos e humanos, fantasia e realidade se misturam na história.

Sobre a parte visual do livro: gostei da capa , as folhas são amareladas e o tamanho da letra e das margens é bom. A editora Valentina caprichou, no começo de cada capítulo tem uma ilustração de um coração igual ao da contracapa, nas páginas de número par tem o desenho de um raio na parte de cima, entre outros detalhes.

site: http://petalasdeliberdade.blogspot.com.br/2014/03/resenha-livro-garota-tempestade-nicole.html
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Desi Gusson 26/01/2014

Esqueça a Capa, É Sério
Oi pessoa, lembra de mim? Sou a autora desse blog, sabe? Pois é, ele não morreu, nem eu! A não ser que você considere morte por vergonhite aguda…

Meus horários mudaram drasticamente e me vi com um pouco de dificuldade pra organizar (leia-se arrumar tempo para ler) minha vida. A peculiaridade é que agora ando com sono, tipo, muito sono! O que basicamente descaracteriza o nome do blog, a blogueira e bem, vocês entenderam, mas tudo certo, acho que é só uma fase de adaptação e pretendo logo em breve retomar meu antigo ritmo de leituras!

Agora, sobre a garota que nadava em redemoinhos:

“The internet is dark and full of spoilers – Melisandre, A Clash of Kings”

É a mais pura verdade.

Logo que recebi o livro também ganhei de presente spoilers que TALVEZ não fossem considerados grande coisa, mas que desmotivaram um pouco muito a minha leitura.

Eu entro em crise quando leio spoilers. É sério.
Porém, como esse era um livro que eu esperava desde o final de 2012, com boas criticas e um certo burburinho, me obriguei a jogá-lo no topo da lista de leituras jurando que não leria nada mais até que não tivesse acabado com ele!

Ainda bem!

Um estilo meio Sookie Stakehouse, com mistérios a lá Georgina Kincaid e um senso de humor bem Jane True mesmo, Garota Tempestade foi me conquistando sem que eu percebesse até que pimba! O livro tinha acabado e eu precisava da continuação pra anteontem!

A capa pode enganar, e muito, quem acha que é um juvenil, mas posso garantir que o conteúdo não deixa dúvidas. É como se alguém tivesse espremido pimentas entre as páginas ou o retirado direto da gaveta probidona da Jane. Sendo assim, não é exatamente o que eu recomendaria para menores de idade interessados, aquela velha história: seus pais vão me processar e blá, blá, blá…

Enfim, um fato marcante no enredo é que temos um romance pseudo-gostoso comumvampiroverdadeiramentegostoso que pareceria clichê entre os tantos que vemos por aí, e justamente por isso, esse “aparentemente clichê” que fiquei com um cachorro de rua atrás da orelha. Confusa, sim ou claro?

Deixa eu tentar explicar melhor, apesar de não achar nenhuma prova escrita, quando o romance surgiu tentei não me deixar muito confortável, esperando que as coisas dessem errado, que um triangulo amoroso chegasse para me assombrar, que o mundo acabasse ou coisa do estilo, mas… bem, você, eu não vou contar.

É verdade dizer que geralmente gosto muito mais dos coadjuvantes do que dos personagens principais e, mesmo Garota Tempestade ser um caso raro de heroína-legal-pra-caramba, também há as super pessoas em volta dela! Pausa para o nome da livraria de Tracy e Grizzie, amigas de Jane: Morrer de Ler. Fim da pausa. Como acompanhamos tudo em primeira pessoa, temos o mesmo nível de conhecimento de Jane e podemos fica tão, ou mais, maravilhados que ela com as criaturas que surgem em sua vida e as que já estavam por lá, mas que não sabíamos que poderiam ser tão demais assim até alguma coisa diferente acontecer!

A srta. True também tem seus mistérios, tão assombrosos para ela mesma, que ela prefere nem pensar a respeito, quanto mais falar sozinha sobre eles.

Então ela não gosta que a chamem de louca, mas acredita em vampiros e fala sozinha? Interessante.

A narrativa de Peeler talvez seja o único ponto negativo para mim. Gostaria de frases mais ritmadas, menos gírias jogadas e, em certos momentos, menos da dirty talk pré-sexo que a Jane curte. Porém, dizer que li sem grandes expectativas soa como se eu estivesse esnobando o livro, melhor dizer que li apenas para aproveitar uma estória leve e divertida e que não me decepcionei com isso. Despretensiosa, Garota Tempestade é uma fantasia urbana que entretém, te pega nas inúmeras possibilidades para a solução de seus mistérios enquanto arranca suspiros pelo romance e a criatividade.

Primeiro livro que leio da editora e posso dizer, não poderia estar mais feliz com o resultado! Vá agora pedir ao gnomo responsável pela sua região uma cópia e espere comigo pelo segundo volume, Caçadores de Tempestade!

Para conferir essa e outras resenhas na íntegra (quero dizer cheia de gifs e excessos de emoções) acesse:

site: www.desigusson.wordpress.com
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Felipe Miranda 09/01/2014

Garota Tempestade - Nicole Peeler por Oh My Dog estol com Bigods
Não é novidade o meu desgosto com a capa desse livro, mas como digo e repito, capa não define conteúdo. E como um bom fã de Sookie Stackhouse, como não ficar curioso? Não caí de amores, nem cheguei a odiar, foi uma boa leitura mas acho que Fantasia Urbana não me agradou muito.

Nossa personagem principal, Jane, tem 26 anos, achei inusitado, não costumo ler nada do gênero fantasia com personagens tão adultos. Todos em Rockabill não foram capazes de esquecer o maior escândalo da cidade, onde Jane era a principal envolvida. Morte está envolvida. Jane foge do padrão, ela é estranha e cultiva um hábito peculiar, o de nadar nua em redemoinhos e tempestades. Detalhe: ela nunca saiu machucada. Claro que isso tem uma explicação, esse controle, essa sensação de paz dentro d'água, essa necessidade de estar no mar envolve muitos segredos.

Quando um assassinato acontece na cidade e Jane encontra o corpo, ela terá que enfrentar a verdade. Ela saberá a resposta para algumas questões envolvendo sua mãe desaparecida, e terá agora mais dúvidas do que nunca. Um mundo novo surgirá, com seres fantásticos e sobrenaturais, vampiros, íncubos, súcubos, selkies, kelpies,goblins. Se preparem, é tanta informação que precisei de muitas anotações para não me perder nesse mundo incrível. A sexualidade está presente no enredo de uma forma natural, essa capa infantil nada condiz com o conteúdo.

Recomendo! A Valentina está impecável na diagramação e revisão, já disse que amo folhas amarelas?

site: http://www.ohmydogestolcombigods.com/2013/04/resenha-garota-tempestade-nicole-peeler.html
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Quatro Amigas 21/10/2013

Resenha criada para o blog: www.quatroamigaseumlivroviajante.com
Esse foi mais um dos livros que li sem nem ao menos ter procurado pela sinopse do livro. E devo dizer que a cada dia mais me alegro por esse novo hábito. Eu já tinha ouvido falar muito dele, e muito bem diga-se de passagem, mas como tenho uma mania terrível de querer tudo que vejo e leio descontroladamente, então me mantenho o mais longe possível de lançamentos, assim meu bolso agradece. Eu sei, é uma mania meia doida, já que enquanto muitos viciados em livros correm em direção ao "mel", eu fujo. Mas como dizem: "Há doido pra tudo no mundo", hahaha.

Enfim, a história engraçada e descontraída de Jane True em Garota Tempestade, escrita pela autora Nicole Peeler, já havia se destacado aos meus olhos só de observar os comentários em alguns twittes alheios, e eles eram os melhores! Então foi aí que decidir dar uma chance a ele...

O livro Garota Tempestade conta a história de Jane True. E pela capa a gente imagina uma adolescente imatura e com a síncope de lagartixa no cio mas NÃO, com a graça dos deuses regedores dos autores, enfim, depois de muito tempo, vemos uma protagonista na base dos 26 anos e madura. Apesar de vira e mexe ter seu momento Anastasia Steele de 50 tons de cinza, quando fica conversando com a sua própria consciência, o que me arrancou diversas gargalhadas com as suas divagações.

Jane é moradora de Rockabill, Maine, e trabalha na única livraria da cidade, a Morrer de Ler, que tem como proprietária a Tracy e sua namorada engraçadíssima e ex atriz pornô, Grizelda. (H I L Á R I A apenas)

Além de seu trabalho na livraria Jane aprendeu desde cedo cuidar de seu pai, que sofre do coração desde que sua mãe os deixou e sumiu no mundo. A vida de Jane parece ser tudo normal e tranquila, excesso pelo fato que a nossa protagonista adora nadar pelada no Old Sow, um perigoso redemoinho da cidade. E é numa dessas nadadas que a vida de nossa protagonista muda completamente, dá'água para o vinho, de humana para híbrida, e não uma híbrida qualquer mas sim uma meia selkie! OMG

Essa mudança é muito bem vinda na vida da nossa protagonista já que trás com ela ótimos personagens e com eles os secundários, que são os que para mim, mais chamam a atenção como é o caso do Anyan. E antes que vocês pensem, não ele não é o par romântico de Jane, esse seria o Ryu, um também ótimo personagem mas não é o Anyan, que mal aparece direito no livro mas todas as vezes que apareceu, me intrigou e com certeza deixou um gostinho de quero mais!

Minha nota inicial do livro tinha sido de 3 estrelas, que pra mim equivale a um livro bom, e o motivo seria os altos e baixos momentos da narração que vai do legal ao monótomo, e isso se vale devido ao excesso de informações que Nicole joga sobre os seres místicos, diversas culturas e até diversos tipos de comidas e sapatos (!!). Informações do tipo: um vampiro recebe o nome de Baobhan sith que se pronuncia baa'-van shee, informações sobre um barghest e etc. Apesar de tornar a cultura do livro mais rica, pra mim um vampiro sempre terá nome de vampiro, é mais fácil assim e descomplica hahaha. Eu gosto de terminar um livro sabendo dos termos, nomes e etc. SIM, EU SOU CHATA A ESSE EXTREMO. #meamem

Apesar disso a narração não é óbvia, e o mundo que Nicole Peeler criou, é instigante! Principalmente depois que você se acostuma com os diferentes seres místicos que foram colocados todos juntos nesse contexto. Eu realmente gostei dessa mistura.

O trabalho da editora Valentina esta ótimo. A tradução arrasou em manter o vocabulário original, e quando digo isso falo dos palavrões que foram mantidos, como filha da puta, porra e etc. A capa logo de cara não chama atenção, mas acredite ela traz bastante elementos da história nela.

Como eu tinha dito minha nota inicial tinha sido 3 estrelas, mas aí eu escrevendo essa resenha e revivendo toda a carga positiva que o livro trouxe, decidi aumenta-la para 4 estrelas, MUITO BOM e que venha o próximo!


Thainá Cristina

site: http://www.quatroamigaseumlivroviajante.com/2013/10/resenha-garota-tempestade-nicole-peeler.html
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Thainá Cristina 21/10/2013

Resenha feita por mim pro blog: www.quatroamigaseumlivroviajante.com
Esse foi mais um dos livros que li sem nem ao menos ter procurado pela sinopse do livro. E devo dizer que a cada dia mais me alegro por esse novo hábito. Eu já tinha ouvido falar muito dele, e muito bem diga-se de passagem, mas como tenho uma mania terrível de querer tudo que vejo e leio descontroladamente, então me mantenho o mais longe possível de lançamentos, assim meu bolso agradece. Eu sei, é uma mania meia doida, já que enquanto muitos viciados em livros correm em direção ao "mel", eu fujo. Mas como dizem: "Há doido pra tudo no mundo", hahaha.

Enfim, a história engraçada e descontraída de Jane True em Garota Tempestade, escrita pela autora Nicole Peeler, já havia se destacado aos meus olhos só de observar os comentários em alguns twittes alheios, e eles eram os melhores! Então foi aí que decidir dar uma chance a ele...

O livro Garota Tempestade conta a história de Jane True. E pela capa a gente imagina uma adolescente imatura e com a síncope de lagartixa no cio mas NÃO, com a graça dos deuses regedores dos autores, enfim, depois de muito tempo, vemos uma protagonista na base dos 26 anos e madura. Apesar de vira e mexe ter seu momento Anastasia Steele de 50 tons de cinza, quando fica conversando com a sua própria consciência, o que me arrancou diversas gargalhadas com as suas divagações.

Jane é moradora de Rockabill, Maine, e trabalha na única livraria da cidade, a Morrer de Ler, que tem como proprietária a Tracy e sua namorada engraçadíssima e ex atriz pornô, Grizelda. (H I L Á R I A apenas)

Além de seu trabalho na livraria Jane aprendeu desde cedo cuidar de seu pai, que sofre do coração desde que sua mãe os deixou e sumiu no mundo. A vida de Jane parece ser tudo normal e tranquila, excesso pelo fato que a nossa protagonista adora nadar pelada no Old Sow, um perigoso redemoinho da cidade. E é numa dessas nadadas que a vida de nossa protagonista muda completamente, dá'água para o vinho, de humana para híbrida, e não uma híbrida qualquer mas sim uma meia selkie! OMG

Essa mudança é muito bem vinda na vida da nossa protagonista já que trás com ela ótimos personagens e com eles os secundários, que são os que para mim, mais chamam a atenção como é o caso do Anyan. E antes que vocês pensem, não ele não é o par romântico de Jane, esse seria o Ryu, um também ótimo personagem mas não é o Anyan, que mal aparece direito no livro mas todas as vezes que apareceu, me intrigou e com certeza deixou um gostinho de quero mais!

Minha nota inicial do livro tinha sido de 3 estrelas, que pra mim equivale a um livro bom, e o motivo seria os altos e baixos momentos da narração que vai do legal ao monótomo, e isso se vale devido ao excesso de informações que Nicole joga sobre os seres místicos, diversas culturas e até diversos tipos de comidas e sapatos (!!). Informações do tipo: um vampiro recebe o nome de Baobhan sith que se pronuncia baa'-van shee, informações sobre um barghest e etc. Apesar de tornar a cultura do livro mais rica, pra mim um vampiro sempre terá nome de vampiro, é mais fácil assim e descomplica hahaha. Eu gosto de terminar um livro sabendo dos termos, nomes e etc. SIM, EU SOU CHATA A ESSE EXTREMO. #meamem

Apesar disso a narração não é óbvia, e o mundo que Nicole Peeler criou, é instigante! Principalmente depois que você se acostuma com os diferentes seres místicos que foram colocados todos juntos nesse contexto. Eu realmente gostei dessa mistura.

O trabalho da editora Valentina esta ótimo. A tradução arrasou em manter o vocabulário original, e quando digo isso falo dos palavrões como filha da luta, porra e etc, que foram mantidos! A capa logo de cara não chama atenção, mas acredite ela traz bastante elementos da história nela.

Como eu tinha dito minha nota inicial tinha sido 3 estrelas, mas aí eu escrevendo essa resenha e revivendo toda a carga positiva que o livro trouxe, decidi aumenta-la para 4 estrelas, MUITO BOM e que venha o próximo!

Thainá Cristina

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FICHA TÉCNICA:
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Título: Garota Tempestade
Série: O Estranho Mundo de Jane True - Livro 1
Autora: Nicole Peeler
Páginas: 280
Editora: Valentina

site: http://www.quatroamigaseumlivroviajante.com/2013/10/resenha-garota-tempestade-nicole-peeler.html
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Vic 18/10/2013

Garota Tempestade, Nicole Peeler – O Estranho Mundo de Jane True
Em Garota Tempestade, nós acompanhamos Jane True em sua jornada de auto-descoberta logo depois de descobrir que ela não era exatamente normal. Parece clichê? Você ainda não viu nada...
Eu nem lembro quando eu descobri sobre esse livro, mas me lembro que assim que li sua sinopse eu quis lê-lo. Achei que ele tinha uma premissa interessante e diferente e, mesmo já suspeitando que o livro poderia enveredar por esse caminho de auto-descoberta guiada por um protagonista masculino supergostosão (sobrenatural, é claro)que já foi mostrado em outro cem mil livros de fantasia, achei que ele ainda valeria a pena. Geralmente esse caminho, mesmo sendo já sendo surrado como aquela blusa que você já usou mil vezes, funciona quando o autor/autora consegue criar um casal que faça o leitor torcer por eles e criar uma mitologia minimamente interessante e com pelo menos alguns resquícios de criatividade. Nesse livro, não temos nem um, nem outro.
A protagonista Jane até que é interessante, mas somente quando está longe do vampiro Ryu. O problema é que ela está SEMPRE com ele. Depois que eles se conhecem, há pouquíssimas passagens em que ela aparece sem ele, o que torna o casal extremamente cansativo e impossível de se torcer. Mas talvez esse nem fosse um problema tão grande assim se Ryu fosse uma personagem melhor. Tudo bem que ele é lindo, gostosão e seduzente (como todos os protagonistas desse tipo de livro, diga-se de passagem), mas falta nele alguma coisa. Acho que a autora não soube desenvolver a personalidade dele, e ele ficou parecendo um daqueles manequins de uma loja num shopping aqui perto: lindo, mas vazio.
Quanto ás outras personagens, não tenho nada a falar mal delas. Infelizmente, também não há muita coisa a se falar de bom, já que não foi dado muito espaço as personagens coadjuvantes, o que eu achei uma pena, porque elas pareciam muito mais interessantes do que um certo vampiro aí. Sobre a nossa protagonista Jane True, ela é uma boa protagonista, como eu já mencionei. É divertida, viva, beeem fogosa, e não é de ficar de mimimi, mesmo tendo passado por poucas e boas. Só que ela não é das mais inteligentes ( como a maioria das protagonistas) e descobre coisas no final do livro que eu já tinha percebido lá no começo.
Bem, sobre a mitologia não há muito mais a ser dito além do que eu já disse lá em cima. Sim, esse livro é recheado de criaturas diferentes, algumas das quais eu nunca tinha visto em um livro, como os kelpies e as selkies, mas não há nada que se possa dizer que nunca foi visto antes. E essa foi a minha maior decepção com o livro, porque eu imaginava algo totalmente diferente. Enfim, não me empolgou muito.
Outra coisa que não me empolgou foi o conflito principal. Toda essa coisa dos assassinatos dos meio-humanos, sendo Jane a próxima da lista, parecia legal no inicio( mesmo sendo super batido), mas depois ficou chato. Eu simplesmente não tinha vontade de saber quem era o culpado, e isso NUNCA poderia acontecer em uma narrativa de mistério e investigação.
De qualquer forma, vou dar uma chance a continuação porque tenho a impressão de que o próximo livro vai ser melhor, já que este pegou mais ritmo no final. Mesmo assim, temo que possa parecer que eu esteja lendo Crepúsculo de novo. Afinal, um cachorro não é tão diferente de um lobo. Só que desta vez eu estarei torcendo pelo lobo... Oops! Quero dizer, cachorro.
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AndreLSarausa 12/10/2013

Resenha - Garota Tempestade
Jane True tem 26 anos e mora em Rockabill. Ela morou lá sua vida, e pretendia continuar lá até a morte. Trabalhava na livraria Morrer de Ler, pois as donas eram suas melhores e únicas amigas. Por culpa de um acidente que tirou a vida de seu namorado, e a estranha chegada de sua mãe a cidade, Jane sofre muito preconceito pelos moradores. A maioria das pessoas acha que ele estava envolvida com a morte do namorado, então a ignoravam o máximo possível.

Certo dia, ela ve um homem entrando na livraria e acha ele muito bonito. O homem chegou em Jane, cumprimentou ela e a amiga de Jane se retirou. Ela conversou com o estranho homem que lhe contou a verdade. Jane não era humana... Não totalmente. Sua mãe era um ser que vivia no mar e ela era uma híbrida. Jane sempre amou nadar no mar agitado, mas não imaginava que fosse algo dessa dimensão.

Logo, alguns seres começaram a ser mortos na cidade, e algumas dicas indicam que Jane seria a próxima. Agora eles tem que lutar e fazer de tudo para achar o assassino e salvar Jane desse destino cruel.




"Garota Tempestade" é o primeiro livro da série Jane True e vale muito a pena ser lido.
Olhando para a capa, temos ideia de um livro infantil, porém não tem NADA de infantil! Ele é recheado de palavrões e cenas de sexo, e a capa engana um pouco. Tudo na capa tem um sentido quando você está lendo o livro, mas faz uma falsa propaganda do conteúdo. Claro que o livro foi melhor que as minhas expectativas por culpa da capa, e deveriam mudar.

A autora escreve sobre muitos seres sobrenaturais, e alguns novos. Gostei disso, e achei a leitura empolgante. Porém, achei o livro um pouco parado.
Mas as cenas de comédia compensam muito! Ri muito lendo o livro.
O livro é narrado por todas as partes de Jane... Melhor dizendo, Jane é a narradora do livro, mas ás vezes sua "libido" vem a tona e diz o que pensa antes de ser calada por Jane. Vale a pena!

site: http://www.viajandonoslivros.com/2013/02/resenha-garota-tempestade.html
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PorEssasPáginas 26/09/2013

Resenha em 26/09/2013
Jane True é uma jovem que não gosta de receber atenções, ainda mais com seu passado conturbado. A história de sua mãe, por exemplo, já é escandalosa por si só. Ela chegou na cidade em um dia de tempestade e completamente nua. Acabou se apaixonando pelo pai de Jane, mas abandonou a família quando a menina tinha 6 anos de idade.

Depois da partida da mãe, Jane foi bastante hostilizada pela comunidade local (aquele velho preconceito sobre mães que abandonam a família, o fruto não cai muito longe da árvore, tal mãe, tal filha, etc.) e passou a ser uma pária após a morte de seu namorado, Jason, a qual toda a cidade a culpou – e ela mesmo se sentia IMENSAMENTE culpada (eu já explico o uso do CAPsLOCK ali).

"Eu não tinha matado Jason. Eu era apenas a razão pela qual ele havia morrido". (página 16)

Para desestressar, Jane nadava. Ela é uma exímia nadadora e sempre nadava próximo ao Old Sow, um dos 5 maiores redemoinhos da Terra. Uma noite, porém, ela encontra um corpo nas águas e o arrasta para a areia da praia. A partir daí, sua vida muda completamente.

No dia seguinte, ela é interceptada por um grupo muito interessante: Nell – uma gnomo, Trill – uma Kelpie (cavalo marinho sobrenatural e com algas como pelos pubianos, como Jane fez questão de mencionar), e Anyan – um barghest (um ser biforme, pode se transformar em cão e humano).

"Mas a família True era feita de aço e agi com a mesma bravura e determinação que havia demonstrado na noite anterior, quando virei o corpo de Peter.
Desmaiei e caí dura no chão". (página 38)

Jane descobre então que ela é uma híbrida, filha de uma selkie (uma foca sobrenatural) e um ser humano. Ela passa a entender algumas características dela própria, mas ainda tinha muito que aprender sobre os seres sobrenaturais. Ela também descobre que o corpo que encontrou na noite anterior era de outro híbrido e eis que surge Ryu, um babhan sith, (em outras palavras, um vampiro) lindo, sexy e tudo de bom, para ajudar nas investigações e fazer a Jane sair da seca, literalmente.

A partir daí, Jane passa a ajudar Ryu na investigação, percebendo que o primeiro assassinato não era um caso isolado e que outros híbridos, incluindo ela própria, estavam em perigo.

Eu achei a leitura bastante divertida, embora algumas partes eu achasse repetitiva. Principalmente a palavra “constrangida”. Quando Jane conhece Ryu, parece que “constrangida” e “constrangimento” se tornaram suas palavras favoritas, além de muitas partes em que ela ficava com o rosto vermelho de vergonha – o que me faz pensar que Ryu é MUITO lindo e Jane, de forma meio contraditória, muito tímida.

"- O que é isso na sua mão, Jane? – perguntou papai, percebendo meu constrangimento.
- Ryu nos trouxe uma lagosta – respondi, esperando que não tivesse percebido meu constrangimento." (página 65)

(Aliás, esse trecho aí em cima me pareceu confuso: quem ela não queria que percebesse seu constrangimento? O pai dela, que já havia percebido, ou Ryu, que dera a lagosta?).

Fora isso, o sentimento de culpa que Jane nutria pela morte de seu namorado também era demais e praticamente acompanhou todo o livro. Talvez aqui eu também seja um pouco insensível, afinal de contas, uma pessoa muito querida morreu porque achou que você estava com problemas, quando não estava. Ela entrou em estado de depressão e realmente foi algo bem triste. Pensando nisso agora, ela carrega uma cicatriz muito grande pela perda do namorado e, tendo passado o que passou, é difícil mesmo superar a perda e o sentimento de culpa.

O livro também tem um toque bem apimentado. Não chega a ser um erótico, são poucas cenas descritivas, mas com a presença de Ryu (além de alguns súcubos e incubus que aparecem na história), me pareceu que os personagens eram movidos pela libido. Por falar nisso, até a libido da Jane falava por ela.

"E quero o que ele está querendo, exigiu minha libido, petulante." (página 174)

Nada parecido com “deusas interiores”, mas achei hilário o fato de a libido de Jane falar constantemente com ela, separadamente ao que seu cérebro dizia. Os suspiros martirizados por Ryu quanto ao uso obrigatório de preservativo também eram engraçados (tem explicação quanto a isso, não é uma sugestão para práticas de sexo sem proteção, crianças). Além disso, a linguagem é descontraída, Jane primeiramente parece ser tímida, mas depois revela-se uma pessoa sem muitos pudores, pelo menos no que diz respeito a Ryu.

"- Na verdade, gosto de você porque toca minha periquita como Jimmy Hendrix tocava guitarra." (página 195)

A história é bem humorada e narrada em primeira pessoa. É a primeira de uma série. Sendo um livro introdutório, explica sobre o mundo de Jane e os seres sobrenaturais, mas aparentemente ainda tem muita coisa que a própria Jane só vai descobrir futuramente.

"Entreguei-me em seus braços, feliz da vida, até sermos interrompidos pelo som do meu estômago, bradando seu protesto pelo quarto, como uma sequência de trovões. O vampiro se sobressaltou, e suspirei, soltando-me de seu abraço. Tenho um talento excepcional para arruinar bons momentos." (página 186)

Eu identifiquei poucos erros no livro, um de plural e um de narrativa, em que parecia que o livro era narrado em terceira e não em primeira pessoa – nada que estrague a leitura, que é garantia de boas risadas.

Minhas três estrelas vão para o fato de eu não ter sido tão cativada pela história. A história de Jane se sobressaiu à crise que eles estavam investigando e isso me incomodou um pouco, porque achei a investigação mais arrastada, para depois Jane e Ryu terem uma desculpa para transar enlouquecidamente e ainda, alguns comentários mais sem noção de Jane que, apesar de me fazerem rir, também me faziam revirar os olhos. Mesmo assim, darei uma chance e quero ler a continuação.

Leitura recomendada? Claro que sim! Quem gosta de seres sobrenaturais, pimenta e um toque de humor, prato cheio!

Resenha completa em: http://poressaspaginas.com/resenha-garota-tempestade
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Ju Zanotti 24/09/2013

Uma boa mistura
Desde a terrível morte do seu melhor amigo e namorado Jane se vê tachada como louca em uma sociedade que nunca a aceitou devido a estranheza do repentino aparecimento de sua mãe nua durante uma tempestade. É por isso que ao em vez de chamar a polícia quando encontra aquele corpo ela simplesmente prefere arrastá-lo pela praia para que outra pessoa tenha esse prazer. Imaginem o rebuliço caso fosse ela que ligasse! Mas no outro dia Jane descobre que não é tão fácil assim se livrar da responsabilidade por ter encontrado aquele corpo, e agora ela precisa saber tudo o que nunca lhe contaram sobre sua mãe, sua descendência e alguns poderes sobrenaturais.

Para começar me simpatizei com o livro de primeira e vou lhes explicar porque. Me agradou bastante o fato de Jane não ser mais uma personagem adolescente, desengonçada e sem graça. Ela é bastante sarcástica e sempre tem uma resposta bem humorada na ponta da língua. Não, Jane apesar dos problemas tenta levar a vida e não fica a todo momento se martirizando por sua má sorte. Seu único lamento é talvez não ter podido evitar o ocorrido com Jason naquela fatídica noite. Mas também ressalto que me incomodou bastante o fato de que sua consciência libidinosa não parava de dar pitacos sobre a vida dela e Jane apesar de não parecer ter tanta experiência assim me parece bem saidinha.

Falando em saidinha, é aí que entra Ryu, o Vampiro, gostosão e poderoso que vai se tornar mais do que um amigo de Jane. Para ser sincera eu achei que faltou química entre os dois personagens. É claro que Ryu é sim tudo de bom, mas eu sinceramente preferi mais o cachorro Anyan do que o vampiro propriamente dito. Não é como se Jane e Ryu fossem feitos um para o outro. Isso por um lado é bom porque exclui a melosidade, mas que faltou algo faltou, sem sombra de dúvidas.

Outros personagens que chamaram atenção na narrativa são Grizzie e Tracy, um casal de lésbicas. Uma delas é dona da livraria em que Jane trabalha, e são quase as únicas pessoas além do pai de Jane que não a julgam louca. O que chama bastante atenção é o humor de Grizelda que não é nada velado, ela brinca de uma forma natural e até mesmo sensual o que deixou a leitura agradável e não vulgar e forçada, levando-se em considerações as "piadas" que faz. Ela também é dada a dar presentinhos que não seriam apropriados para festas infantis se é que você me entende. Só achei que depois de um certo tempo elas foram quase que praticamente esquecidas na narrativa e deixadas de lado, assim como todos os personagens de Rockabilly que Jane deixa para trás ao viajar com Ryu.

Quanto a parte "mágica" da narrativa eu achei que a autora fez uma grande mistureba, colocando vários seres fantásticos em uma única narrativa, como se não soubesse ao certo qual se encaixaria melhor na história, uma grande comunidade mágica para ser mais exata. Elfos, Goblins, gnomos e Kelpies. Mas em geral a história é legal e flui muito bem, sem partes desconexas ou lacunas enormes. Sem contar que Nicole Peeler escreve muito bem e sabe usar as palavras, exceto em algumas frases que venho percebendo parecem inevitáveis quando o livro pende um pouco para cenas quentes, exatamente como essa:
“Na verdade gosto de você porque toca minha periquita como Jimmy Hendrix tocava guitarra.”
Concluindo acredito que quem gosta do estilo com certeza deve ler esse livro. Até eu que não sou lá uma grande fã realmente gostei. Assim como disse no twitter, fazia um bom tempo que eu não pegava um livro que não fosse épico e me interessasse tanto, mas infelizmente sempre acho algumas ressalvas e não posso deixar de salienta-las. E depois é só aguardar as continuações.
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Blog MDL 13/09/2013

Jane é uma garota tranquila, mas que possui um passado sombrio do qual ela tenta incansavelmente esquecer. Passando os seus dias trabalhando na livraria Morrer de Ler e cuidando de seu pai, sua vida segue sem grandes agitações até que em um de seus nados noturnos, dos quais ela é viciada, Jane faz uma descoberta que mudaria para sempre sua vida. Então de repente tudo se transforma, pois após ser perseguida por um enorme cão negro e descobrir que vive no território de uma gnomo, a verdadeira identidade sobre sua natureza e a natureza de sua mãe que se foi quando ela era apenas uma criança, são reveladas e ela adentra em um mundo sobrenatural e perigoso, onde nada é o que parece ser.

A verdade é que ela não se sabe se gosta muito desse universo, mas ela sabe que Ryu, o vampiro que está trabalhando em uma investigação em Rockabill e encarregado em tirar dela o máximo de informações possíveis para solucionar o seu caso é muito sexy! E apesar dos vários assassinatos de meio-humanos que estão ocorrendo na sua cidade, Jane tem certeza que poderia encontrar um pouco de tempo para viver um romance tórrido com um certo vampiro poderoso...

O primeiro romance da série Jane True começa de forma agitada e com muitos segredos a serem desvendados. A autora escreve de forma tranquila e possui uma linguagem bem simples, ela conseguiu passar as emoções de Jane de forma bem coesa, principalmente na primeira parte do livro. Contudo, senti que após a Jane se envolver com Ryu a autora mudou a sua personalidade e o livro ficou dividido em duas partes. A primeira mais sombria e envolvente, a segunda um pouco forçada e caracterizada em excesso. Com relação a essa segunda parte do livro o que mais me incomodou foram as piadinhas fora de hora, a constante menção ao fato da protagonista estar com fome e é claro, a divisão da consciência da protagonista que ora era pessimista, ora era otimista, tudo em uma mesma situação.

No que tange aos personagens, não consegui me identificar muito com a protagonista, e o meu personagem predileto tornou-se Anyan, pois além dele ser encantador, ele nutre uma verdadeira preocupação por Jane (adoro personagens que se preocupam com os outros quando não possuem um relacionamento amoroso). Com relação à Ryu, eu não amo nem odeio, ele tem seu charme, mas não consegui me apaixonar por ele. Os demais personagens que transitam pela trama são importantes ao seu modo e a maioria são bem divertidos, principalmente por terem uma natureza e personalidade bem peculiares.

Entretanto, o que eu mais gostei dessa história foram às referências feitas aos anos 80 e as menções honrosas a músicas que condizem totalmente com a história apresentada. E por as coisas terem melhorando e muito no final, acredito que no próximo volume, Caçadores de Tempestade, a história melhorará e a trama ficará mais envolvente, já que pelo o que observei o lindo do Anyan terá muito mais destaque... Oh Gosh!

site: http://www.mundodoslivros.com/2013/03/resenha-garota-tempestade.html
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Angel Sakura 03/09/2013

Resenha feita pelo Blog Eu Insisto!
Para ler a resenha completa vá em nosso site http://euinsisto.com.br/?p=3259 *-*

"Eu sabia que era meio digna de pena, mas seria tanto assim?
Talvez, respondeu uma voz interior irritante.
Não enche, mentalizei, completando em seguida: estou mesmo precisando parar de falar sozinha."

Jane mora na cidade interiorana de Rockabill, perto de um enorme redemoinho chamado Old Sow. Ela sabe que possui uma afinidade curiosa com a água (ainda que não queira admitir em voz alta), e, é claro, um passado trágico. E desta forma nossa protagonista é uma pária da cidade que trabalha numa livraria onde suas chefes são um adorável casal de lésbicas, a sua vida não tem muitas escolhas a serem feitas, ela deve ficar na cidade e cuidar de seu pai, que sofre tanto de uma doença quanto da perda da mãe dela anos atrás, ela tem que sofrer um luto por uma perda indesejada e carregar uma culpa que não necessariamente é dela (esse é o problema da dor nós sentimos ela mesmo que não seja nossa). Vamos esclarecer um pouco mais a história de Jane, a sua mãe chocou a cidade ao aparecer no meio de uma tempestade PE-LA-DI-NHA do nada, e depois desapareceu da mesma forma (bom, acho que ela foi embora vestida) quando Jane era apenas uma criança. Lembrem-se que essa é uma cidade do interior e tal comportamento é totalmente condenado. Entretanto as coisas só pioraram quando o namorado/melhor amigo de Jane se afogou e toda a cidade culpou a Jane por sua morte. Bom, bem vindos essa é a realidade de Jane, a menina queridinha da cidade e que todos amam… só que não.

"- Vamos lá, Jane, não quero que morra de fome. Acho que você só gosta de mim porque te alimento.
- Na verdade, gosto de você porque toca minha periquita como Jimmy Hendrix tocava guitarra."

E então num desses nados noturnos Jane acaba encontrando um corpo na sua “piscina” particular. É claro que uma coisa dessas acaba com seu nado noturno e a partir daí Jane é apresentada para sua realidade: ela é meio humana e meio foca (um ser sobrenatural, não quer dizer uma foquinha de verdade tá!): Traduzindo ela é um ser sobrenatural. A vítima que Jane encontrou é também um sobrenatural e por isso um detetive foi designado para este caso, preciso dizer que é um ser sobrenatural sexy pra caramba? Pois é, ele é e é um vampiro.
Agora começa a parte um pouco fraca do livro, sério mesmo que aquele é o serviço de investigação? Eu concordo que não precisava de um planejamento profundo, porém precisava de algum. Em geral as provas caiam do nada, as conclusões surgem de Insights ou são jogadas na cara dos protagonistas. Achei muito fraco nesse sentido, espero que nos próximos a autora foque um pouco em tornar as coisas mais misteriosas. Além do excesso de sexo, não que eu vá reclamar, mas existem coisas a se fazer na vida. Sexo não é tudo, especialmente com assassinatos de sobrenaturais acontecendo e você sendo uma vítima em potencial e tal. E alguns termos são meio bregas nê… Isso esfriou um pouco a leitura para mim.

"Senti uma onda de terror absoluto subir da boca do meu estômago e ameaçar me dominar. Mas a família True era feita de aço e agi com a mesma bravura e determinação que havia demonstrado na noite anterior, quando virei o corpo de Peter. Desmaiei e caí dura no chão."
[...]

site: http://euinsisto.com.br/?p=3259
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Raffafust 21/08/2013

Não se deixem enganar pela capa fofa, essa menina que parece uma sereia ingênua, é uma foca sexy!
Sim, não fiquei doida, mas mocinha encantadora desse livro se sente melhor no mar do que em terra e um belo dia descobre que é porque não é mesmo uma menina normal, mas sim uma menina-foca!
Cuidando do pai que continua com esperanças de que um dia sua esposa volte, Jane True, é esquita sim, mas ainda assim adorável.
Ela tem um trauma pelo seu ex ter morrido, ela sabe que não teve culpa na morte dele, mas apesar de se incomodar com as ofensas de terceiro sobre o episódio, parece que não quer confusão a envolvendo e sempre foge ou finge não escutar o que lhe dizem.
Tudo muda quando se encanta com Ryu, um cara lindo mas estranho na mesma medida de sua beleza, que no primeiro encontro vai revelar que é um vampiro.
Acha que ficou chata a história? Longe disso, porque Jane é sarcástica, sexy quando tem que ser e corajosa quando o que tem ao seu redor lhe pede para tal.
Felicidade é sabe que teremos mais história dela por aí, é diversão pura, para muitas faixas de idade.
Ansiosa para ler o segundo.
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