As horas

As horas Michael Cunningham




Resenhas - As Horas


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Predo21 21/03/2024

Uma perda de tempo
Esse livro, além de seus personagens não se comportarem como pessoas normais mas sim parecendo intelectuais do século XIX, tem a trama que se resume perfeitamente em levar nada até lugar nenhum. Por pouco eu não fiquei com ressaca lendo isso, serião.
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Dilso 25/02/2024

Lindíssimo...
Antes de ler esse livro, leia antes "Mrs. Dalloway". Lembrando que "As Horas" foi o primeiro título do romance, depois descartado e renomeado por Virginia W.. A obra em questão é uma clara homenagem à escritora, um livro lindo pelo qual vale a pena a leitura. Eu adorei.
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Mari 18/02/2024

Lembro que vi o filme há alguns anos e fiquei impactada, mas não estava preparada p/ livro do Michael Cunningham. Maravilhoso!

Acho que gostar ou não desse tipo de história vai muito do quanto ela te toca, do quanto você consegue se conectar em algum nível com as personagens. A escrita inclusive tem a mesma pegada da Virginia Woolf, então p/ quem gosta da autora, é um prato cheio. Eu amei!
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mulderfumante 21/12/2023

Clarissa disse que iria ela mesma comprar as flores
Certas coisas e experiências são transcendentais e existem fora do tempo e das horas.
se for ler, leia primeiro mrs dalloway e depois volte
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Diego Piu 19/11/2023

Tirei uma pendência antiga da minha lista de leituras, eu sou um grande fã do filme (assisti várias vezes nos primeiros anos de lançamento)

Várias anos sem assistir, deu vontade e pensei: "Sabe de uma coisa? Melhor momento pra conferir o livro" (pois já não lembrava tantas coisas da história).

O livro tem uma melancolia viciante, eu meio que senti a intensidade de cada palavra. Uma experiência incrível. Personagens longe da perfeição, quase reais (alguns foram, mas aqui estão dentro de uma ficção).

Enfim... Amei!

E advinhem só: vou rever o filme!
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Léia Viana 15/08/2023

Três mulheres, três décadas distintas e várias questões.
Três mulheres em três épocas distintas, mas com os mesmos dilemas e emoções compõem o tema central do livro "As Horas", de Michael Cunningham.

Soube da existência desse livro - sim, ainda não assisti ao filme - pelo Clube de Leitura da Ju Gervason: Lendo Clarice Lispector em ordem cronológica. Nos primeiros livros publicados por Clarice, a Ju Gervason aponta algumas semelhanças com as personagens Claricianas e sugere, tanto o livro quanto o filme, como apoio para uma melhor absorção do estilo das personagens femininas de Lispector.

Aqui encontramos essas três mulheres vivendo suas questões pessoais. Virginia Woolf, Laura Brown e Clarissa Vaughan, que vivenciam o tédio, a escolha da identidade sexual e um forte desejo de autonomia e auto-realização. Sendo que para compor o personagem da própria Virgínia Woolf, Cunningham se vale dos seus diários e também do romance "Mrs. Dalloway".

Aliás, é importante reforçar a sub-narrativa respeitante a Virginia Woolf contida neste livro. Também, é importante frisar que gostei da escrita, mas ao contrário de algumas resenhas que li, não achei poética.

Destaco dois fragmentos que considero importantes e que me fizeram refletir muito sobre a vida:

"Ela não é dada a bajular celebridades, não mais do que a maioria das pessoas mas não consegue evitar a atração exercida pela aura da fama - mais do que fama, imortalidade mesmo - que a presença de uma estrela de cinema num trailer, na esquina da MacDougal com Spring, sugere. Essas duas moças paradas ao lado de Clarissa, uns vinte anos, se tanto, desafiadoramente corpulentas esboroadas uma em cima da outra, carregando sacolas coloridas de lojas populares; essas duas moças se tornaram mulheres de meia idade, depois velhas, vão murchar ou inflar; o cemitérios onde forem enterradas acabaram arruinados, com mato crescendo em volta, cães perambulando à noite; e, quando tudo que restar dessas moças foram punhado de obturações de prata perdidas na terra, a mulher no trailer, seja ela Meryl Streep, Vanessa Redgrave ou mesmo Susan Saradon, ainda será conhecida. Ela existirá nos arquivos, nos livros; sua voz gravada será guardada entre outros objetos preciosos e venerados."

É interessante perceber o quanto nós, considerados simples mortais, só permaneceremos vivos enquanto quem lembrar de nós estiver vivo. Mas, os classificados como famosos têm esta vantagem: sua obra será perpetuada de geração a geração, sendo lembrados para quase uma eternidade pelo que realizaram ou como tocaram uma boa parte da humanidade.


"Gostaria de dizer a ela alguma coisa, alguma coisa importante, mas não consigo pensar em nada. "Eu te amo" é fácil demais "Eu te amo" tornou-se quase corriqueiro, algo que é dito não só nos aniversários, mas também de modo espontâneo, na cama ou na pia da cozinha, até mesmo em táxis, ao alcance dos ouvidos de motoristas estrangeiros que acreditam que a mulher deve andar três passos atrás do marido."

O quanto a mulher evoluiu na sociedade e o quanto ainda tem para conquistar? E a banalização de uma frase com significado tão grandioso e que hoje é simplesmente jogada ao vento, como um simples termo utilizado como uma forma de acelerar o relacionamento, a uma falsa segurança de que assim o compromisso está se firmando, que o outro é importante quando na realidade não o é.

Gostei bastante do livro mas fica a ressalva para quem ainda não o leu que leia após a obra de Virgínia Woolf: "Mrs. Dalloway". Não é fundamental, mas creio que a experiência será bem diferente.
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Andréia 19/07/2023

Livro conta 3 histórias, paralelamente, de três mulheres, que se passam em épocas diferentes, contando um dia de cada uma delas com situações em comum. Um pouco confusas, mas depois vão se relacionando e fazendo sentido a relação entre elas. Muito interessante o mergulhar nas sensações, pensamentos e angústias de cada uma delas. Boa leitura. O filme, bem fidedigno ao livro, colabora no entendimento, e desperta uma vontade de ler novamente para apreciar melhor o livro.
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Mariana Dal Chico 18/07/2023

“As Horas” de Michael Cunningham - ganhador do Pulitzer de ficção em 99 - estava na minha lista de leituras há alguns anos, mas a edição estava esgotada e era difícil encontrar uma com um preço justo. Então fiquei muito feliz quando a Companhia das Letras republicou em uma edição de bolso, eu aproveitei para pegar a versão digital e finalmente me jogar nessa leitura.

O livro se passa em três períodos de tempo, com três protagonistas diferentes que se conectam por um livro. 1923, temos Woolf no processo de escrita de “Mrs. Dalloway”. Em 1949, Laura Brown está passando por um período depressivo e resolveu reler “Mrs. Dalloway”. Em 2001, Clarissa Vaughn é uma editora que está preparando uma festa para seu amigo que gosta de chamá-la por Clarissa Dalloway.

O autor aborda temas como identidade, luto, amor, depressão, felicidade, de uma forma profunda com uma escrita quase poética. É um daqueles livros para se ler com calma, sem pressa, tentando absorver e refletir sobre cada aspecto dos temas que é trazido à tona.

A leitura prévia de “Mrs. Dalloway” não é necessária, mas acredito que, por já o ter lido, aproveitei mais as entrelinhas que conectam as duas obras.

Existe uma adaptação cinematográfica de 2002, que assisti na época de sua estreia e gostei muito, mas eu precisaria rever para fazer qualquer paralelo do livro x filme.

Gostei bastante da leitura, quero ler outras coisas do autor para ver um pouco mais do seu estilo de escrita, quero saber se o apresentado aqui foi como uma homenagem para Woolf ou se vai se manter nas outras obras.

site: https://www.instagram.com/p/Cu15R2ZLiPn/
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Daiane316 14/06/2023

As horas
Lido em abril 2023


Existe apenas isto como consolo: uma hora, em um momento ou outro, quando, apesar dos pesares todos, a vida parece explodir e nos dar tudo o que havíamos imaginado, ainda que qualquer um, exceto as crianças (e talvez até elas), saiba que a essa seguir-se-ão inevitavelmente muitas outras horas, bem mais penosas e difíceis. Mesmo assim, gostamos da cidade, da manhã, e torcemos, como não fazemos por nenhuma outra coisa, para que haja mais.

Uma ode a vida e a morte, e principalmente às obras de Woolf. Um livro bonito que atrai a reflexão de Domingo atrai a reflexão sobre as horas que estão por vir, de mesmo que um relógio não funcione bem, a gente vai dando nosso melhor. Mas de pensar nas horas que restam, sejam elas penosas e difíceis, ou boas e calorosas, tudo pode afundar num pequeno desespero. Na luta para se manter consciente de que a vida é assim mesmo, de momentos. Mas às vezes é tão difícil. E como...
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Rodolfo Vilar 08/05/2023

"As Horas" é um romance escrito por Michael Cunningham que narra a vida de três mulheres diferentes, em diferentes épocas, que estão conectadas pelo livro "Mrs. Dalloway" de Virginia Woolf. O livro foi publicado em 1998 e ganhou o Prêmio Pulitzer de ficção em 1999.

A história se passa em três diferentes períodos de tempo: o primeiro em 1923, quando Virginia Woolf está escrevendo "Mrs. Dalloway"; o segundo em 1949, quando Laura Brown é uma dona de casa infeliz que luta contra sua depressão e a terceira em 2001, quando Clarissa Vaughn, uma editora lésbica, está organizando uma festa para seu amigo Richard, um poeta que está morrendo de Aids.

Cada uma dessas mulheres tem uma conexão com "Mrs. Dalloway" de Woolf e, em diferentes graus, lida com questões de vida e morte, relacionamentos e identidade pessoal. O livro é bem escrito e hábil na maneira como conecta as histórias das três mulheres, bem como suas preocupações e conflitos.

Cunningham usa o estilo de prosa poética para narrar a história, e a sua escrita é cativante e envolvente. Ele também apresenta uma perspectiva única sobre a vida e a obra de Virginia Woolf e sua influência na literatura e na vida das mulheres.

"As Horas" é um livro emocionante e profundo que explora temas como amor, morte, identidade, felicidade e depressão de uma maneira sincera e perspicaz. É uma leitura altamente recomendada para qualquer um que esteja interessado na literatura moderna e na exploração das complexidades da vida.
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Diovana.Krauchemberg 29/04/2023

Uma ótima leitura!
Um romance que conta a história de três mulheres, uma delas a Virgínia Woolf, que conta um dia de cada uma delas.
Um livro que fala sobre o problema que cada uma delas tinha, como era a vida e como cada uma lidava com os seus problemas.
Eu achei fantástico a forma como o autor usou a Mrs Dalloway, como usou muitas referências das próprias obras da Virgínia e como ele interligou a vida das três no final.
Eu não li mrs Dalloway mas acredito que se eu tivesse lido ele antes seria bem melhor mas não precisa ler ele antes necessariamente.
Maravilhoso este livro!!
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Sam 23/04/2023

Três mulheres, três momentos no tempo, três lugares diferentes, as mesmas 24 horas. Ler esse livro foi um mergulho em mim mesma enquanto acompanhava Laura, Virginia e Clarissa vivendo apenas um dia normal, com suas dúvidas e ambições.
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Spoiler: pode ser um gatilho para pessoas com depressão e tendência suicida.
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cardanswrath 14/01/2023

rosas amarelas!
um dos melhores livros que já li
queria muito ler mrs. dalloway pra melhorar ainda mais essa experiência
um ótimo livro, um final emocionante
ansiosa pra ver o filme!
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Anaalmeida 14/12/2022

Um livro extremamente reflexivo, em que você se pega observando os detalhes de uma existência que antes parecia passar despercebido.
Muito forte e muito bonito
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Leila 03/11/2022

Acho que o autor Michael Cunningham era fã de Mrs. Dalloway viu?! porque As horas é uma puta homenagem! E eu sabendo disso já estava meio que definido que não amaria o livro né? haja visto que odiei a personagem Clarissa Dalloway, kkk. Mas vamos lá que não quero começar novembro com fel escorrendo de meus lábios e dei 3,5 estrelas para a obra, porque ela foi bem mais palatável de ler do que a sua homenageada. E até a Clarrisa Vaughan de As horas é mais agradável que a Dalloway. Curti também todas as mudanças "poéticas" que o autor se permitiu (adoroooo transgressores) e sempre que ele fazia isso, eu "ué" mas lá num aconteceu isso não..., bobinha, aí é que está a graça né?! ou seja, ler as horas ainda me exigiu um exercício de memória, até mesmo porque li Mrs. Dalloway lá pelos idos de 2017 e isso é tempo Brasilll! Enfim, essa releitura moderna de uma Clarrisa se passando em Nova York nos anos ?40/50? (se não entendi errado) cheia de similaridades com nossa velha Dalloway mais duas personagens que também roubam cenas tem o seu charme. Mas na minha humilde opinião só vale a leitura para quem já leu a obra de Virginia Woolf antes #ficaadica e bora correr atrás do prejuízo meu povo...
Marcia 04/11/2022minha estante
Preciso ler Virgínia Woof. E anotei esse livro, aguçou minha curiosidade kkk


Leila 04/11/2022minha estante
depois me conte o que achou!




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