A luz através da janela

A luz através da janela Lucinda Riley




Resenhas - A Luz Através da Janela


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Mel 08/06/2013

Segundo livro da Lucinda Riley que leio, e assim como o primeiro, eu adorei. A forma como a narrativa é escrita, misturando fatos presentes e passados, deixa o leitor entretido e curioso para saber ainda mais as relações de tudo.
Nesta história, Emilie acaba de perder a mãe e fica sendo a única herdeira da antiga família De La Martiniéres. Sem saber o que fazer com a mansão, os imóveis e as dívidas, acaba conhecendo Sebastian, dono de uma galeria de artes que está muito interessado nas obras que Emilie possui. Ele se oferece para ajudá-la nos trâmites e os dois se apaixonam e se casam, e Emilie descobre que a avó de Sebastian já foi muito próxima da família De La Martiniéres, na época da guerra. Começa a ir atrás da história, querendo saber quais laços a unem a Sebastian no passado, e aos poucos vai encaixando as peças de um enorme quebra-cabeça. Muito bom!
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Lilian 14/06/2013minha estante
Não entendo porque vc deu nota 3 para um livro que vc diz ser perfeito... Eu estou lendo e achando maravilhoso, digno de 5... E vc podia arrumar a sua resenha, pois comete um spoiller claro quando fala do Jean. Eu estava esperando que os dois ficassem juntos, mas vc já cortou meu barato dizendo que isso não ocorre... Muito sem graça!




Pandora 29/06/2013

"O amor deveria perdoar todos os pecados, menos um pecado contra o amor. O amor verdadeiro deveria ter perdão para todas as vidas, menos para as vidas sem amor." Oscar Wilde

Lucinda Riley é realmente uma contadora de histórias. E das boas. Romances como este, que mesclam ficção e realidade - especialmente os que retratam épocas de guerra - são emocionantes, fluem, nos deixam ansiosos pelos próximos acontecimentos e totalmente envolvidos com a trama. Foi inevitável não me lembrar de "Os catadores de conchas", de Rosamunde Pilcher.

Talvez o que eu mais tenha gostado seja do amadurecimento dos personagens ao longo da trama: eles não são estereótipos do bem ou do mal, eles sofrem reveses que ocasionam mudanças na personalidade. Emilie, por exemplo, me irritou profundamente no início por ser tão idiota, mas com o desenrolar dos acontecimentos, fui compreendendo que aquela inércia quase catatônica era fruto de muito estresse e que o tempo, a ajuda dos amigos e o conhecimento do passado de sua família a tornaram mais forte e madura. Sem falar em todos os que passaram pela guerra e tiveram suas vidas totalmente modificadas.

Acredito que os bons escritores têm que ser, em maior ou menor grau, pessoas humildes e generosas. Humildes porque sabem que uma história, para ser bem contada, necessita da ajuda de outras pessoas que colaboram com ela, seja dando palpites, exemplos, contribuindo com conhecimento técnico ou contando suas próprias histórias. E generosas porque devem fazer essa boa história circular, a despeito do que sentem ou do medo do fracasso. Acho que Lucinda Riley é essa boa escritora.
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JuTorres 09/01/2014

Passeios pelos corredores parisienses e pelos cafés, frequentar festas com a nobreza francesa junto é claro dos mais influentes oficiais alemães, com certeza não era isso que Constance tinha em mente quando aceitou fazer parte da S.O.E em 1943.

"Emilie desejou que Sebastian e Alex estivessem ali para ouvir a história sobre a coragem da avó deles, que não recebeu qualquer reconhecimento por suas ações, além de escolher não compartilhá-las com sua própria família. Ela foi uma mulher notável e, como muitas outras daquela época, não recebeu qualquer honraria ou agradecimento pelo que fez."

E em 1998, não estava nos planos de Emilie herdar os imóveis, jóias e as dividas dos de la Martinières, nem conhecer Sebastian, se apaixonar e casar.
Continue lendo a resenha: http://portal.julund.com.br/resenhas/a-luz-atraves-da-janela-resenha
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Nica 07/07/2013

Quem ler Lucinda Riley torna-se fã. É impossível não se encantar com seu estilo de escrever com suas tramas inteligentes, que atravessam décadas de história. Depois de ler A Casa das Orquídeas, me empenhei em encarar as 542 páginas de A Luz Através da Janela, pois sabia que encontraria nestas páginas muita emoção. Lucinda Riley possui uma escrita envolvente e trata com muita delicadeza problemas sérios que envolvem seus personagens, como também toda a humanidade.
Novamente, Lucinda Riley sai do conforto de sua contemporaneidade e retorna a Segunda Grande Guerra Mundial, período que, além de tudo que já conhecemos, abriga muitas tragédias pessoais e muitos segredos. São nesses dois pontos que Riley deixa fluir sua imaginação e nos encanta com suas tramas.
Agora estamos numa região provençal, um lindo vale no sul da França, no château da família De la Martinières. Com a morte da mãe, Emilie se tornou a única herdeira dessa imensa propriedade e de outros bens, também valiosos, em Paris. No entanto, devido às dividas desnecessárias de sua mãe, Emilie terá que se desfazer de seus bens de Paris, restaurar o château e investir na vinícola. Dinheiro não lhe faltará, nossa protagonista pertence a uma a sólida aristocracia francesa. No entanto, muitos de seus bens, assim como as novas atividades que lhe aguardam, ela desconhece, pois por todos esses anos ela ignorou o glamour de seu sobrenome e as extravagâncias excêntricas de sua mãe. Emilie sempre procurava levar uma vida comum, como uma veterinária, num bairro simples de Paris. Com uma personalidade introvertida, carente, porém amigável, foi muito fácil para Sebastian se aproximar e formar uma amizade com Emilie. Ele, um marchant, proprietário de uma galeria de artes em Londres e com um vínculo com sua família, pois sua avó havia sido abrigada naquele château durante a guerra. Tudo o que Emilie precisava: alguém de confiança, que conhecia sua família e aquela casa, e principalmente, entendia de artes e de negócios. Sebastian poderia ajudá-la a organizar a sua nova vida. Bem, ele foi muito amigo, organizou tudo e em três meses estavam casados. Paralelo a esse novo mundo que Emilie era obrigada a participar, ela resolveu investigar o passado do château, de seu pai e de Connie, avó de Sebastian, afinal, “conhecer seu passado é a chave para libertar seu futuro”.
O que temos a partir daí, é uma linda história de amor, de perdão e de recomeço. Uma trama de suspense cheia de segredos, intrigas, traições, assassinatos, com reviravoltas emocionantes que nos levam às lágrimas. Não há como parar de ler. O passado e o futuro se alternam e se interagem formando um romance intrigante num tom investigativo. Fascinante! Eu quero mais. A Editora Novo Conceito está lançando neste mês de julho mias um romance de Lucinda Riley no Brasil, A Menina do Penhasco. Já estou ansiosa por mais esta leitura.


site: http://www.lereomelhorlazer.com/2013/07/a-luz-atraves-da-janela-lucinda-riley.html
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Neyla 31/07/2013

Meu primeiro contato com a escrita de Lucinda Riley foi com o livro A Casa das Orquídeas, livro que achei lindíssimo. Fiquei muito ansiosa para ler A luz através da janela, já que a narrativa e a história do livro anterior tinham me cativado tanto. Comecei a ler cheia de expectativas e, acreditem, o livro conseguiu ser ainda melhor do que eu esperava!
Emilie é a última descendente direta do clã De La Martiniéres, uma família bastante conhecida. Seu relacionamento com a mãe nunca foi dos melhores. Emilie sempre foi bastante diferente da vaidosa Valérie, o que não era bem aceito pela mesma e por vezes gerava conflitos.
Com o falecimento da mãe, Emilie se vê sozinha e perdida. Seu pai morreu há tempos e ela não possui irmãos ou primos com quem dividir a herança. Sentindo-se triste e em meio a muitas coisas para arrumar, ela pensa em vender a casa e o chatêau, onde fica o vinhedo da família. Em meio a essa turbulência, surge Sebastian, um jovem que mostra-se extremamente prestativo e solidário. Se apresentando como neto de uma antiga amiga de seu pai, Sebastian será o ponto inicial para que Emilie conheça um pouco mais da sua origem e dos segredos que a rondam.
Através de um caderno de poesias de sua tia Sophia, uma jovem cega que viveu no período da segunda guerra mundial, Emilie começa uma ligação forte com o passado de sua família. Curiosa, encontra em Jacques, antigo funcionário do chatêau, a fonte para todas as suas respostas. Jacques narra a Emilie tudo sobre a avó de Sebastian, Constance, seu envolvimento com a família De La Martiniéres, principalmente com Sophia.
Mesclando o presente e o passado, Lucinda vai nos prendendo a uma história fantástica. Não sei dizer o que mais gostei, já que tudo me fascinou. Confesso que Constance foi, de longe, a minha personagem preferida. A doçura, inteligência, sagacidade e coragem dessa jovem moça me fez admirá-la ao extremo. E acho que é isso que mais me encanta na narrativa de Lucinda: a forma como ela constrói cada personagem e passa toda sensibilidade a ele, tornando-o humano e não algo mecânico.
As passagens são belíssimas e eu chorei várias vezes. Amo histórias que se passam na segunda guerra mundial e essa é perfeita. O romance, envolvido pela atmosfera da guerra, consegue ser totalmente emocionante. Chorei em diversas passagens, torci por alguns personagens, senti muita raiva de outros.
E por falar em raiva, não gostei de Emilie. Achei uma mocinha ingênua demais, incapaz de enxergar um palmo abaixo do nariz. Sebastian também ganhou minha antipatia em sua primeira aparição. Mas nada disso foi capaz de ofuscar o brilho da trama.
Se você gosta de um romance bom, bem elaborado e que te prenda do início ao fim, recomendo o livro. Com certeza, não irão se decepcionar.
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Bu 22/01/2013

A luz Através da Janela
Esse livro eu comprei no aeroporto no caminho para a casa da minha mãe na BA e digamos que ele ficou um pouquinho de lado, por conta das outras compras. É claro que já tinha escutado falar, até porque a autora dele, Lucinda Riley, é também a autora de A casa das Orquídeas que é um livro que gostaria muito de ler.

Eu tinha grandes expectativas sobre A luz Através da Janela, porque eu adoro livros que possuem um pouco de romance histórico e enigmas sobre o passado, entranhados no futuro. O que talvez tenha me dado um pouco de receio sobre ele, foi por se tratar de um livro que retrata um pouco a Segunda Guerra Mundial. Eu não leio muitos livros que a retratam, não porque acho chato, ou pouco relevante, mas sim porque eu realmente fico abalado por muito tempo depois de ler as atrocidades que aconteciam nesse período, então eu evito um pouco.

Logo no inicio eu me deparei com uma narração maçante e que não acontecia nada de muito eletrizante. Nessa primeira parte nós conhecemos Emilie de La Martinières, que nasceu em um berço de ouro, porem nunca deu muito importância a isso. A coisa que ela mais valorizava, mas que pouco recebeu na vida era a atenção de sua mãe Valérie, que logo no início do livro faleceu e deixou fortuna e um Chateau mal cuidado na mãos de sua filha.

“Ela era a típica representante do chic francês e talvez você sentisse que não poderia atender às expectativas que ela tinha ao seu respeito. Você se sentia ignorada e não recebia afeto. E tudo isso significa que você cresceu com muito pouca autoestima. Assim, você rejeitou o legado de sua família, pois sentia que tanto o legado quanto sua mãe a rejeitaram. E tomou a decisão de viver em uma vida totalmente diferente.” – Alex

Até ai, eu não tinha nenhum problema quanto ao livro, até achei legal porque parecia que Emilie iria tomar as rédeas da sua vida e cuidar dos negócios da família. Só que ai aparece o cavalheiro do cavalo branco, Sebastian, que dizia ser neto de uma antiga conhecida de sua família, Constance Carruthers, e Emilie de repente se apaixona por alguém que nem conhece e deixa tudo nas mãos dele. Vou confessar a vocês que nesse ponto da história eu quase resolvi desistir do livro, porque ele só estava me passando raiva – quem se casa com duas semanas após ter se conhecido?- , só que resolvi continuar, e que bom que continuei, porque a história deu uma guinada e me conquistou.

A partir do momento que comecei a ler a narração do período de 1945, fiquei impressionada em como Constance Carruthers, a tal conhecida da família de Emilie, era forte, determinada e inteligente, ao contrario de Emilie. No decorrer na história nós nos deparamos com idas e vindas do ano de 1945 a 1999, e começamos a entender um pouco mais sobre a ligação das famílias Carruthers e de La Martinières. E também descobrimos que nem todo mundo é o que parece ser.

No final fiquei muito feliz com o rumo dos personagens, a menos aqueles que infelizmente não havia como mudar graças a Segunda Guerra Mundial. Acho que o que eu mais gostei é que não foi uma história corrida, a autora se preocupou em decorrer os fatos detalhadamente e com bastante atenção. Eu super aconselho a leitura, porque eu amei o livro, mesmo depois de todos os contras do inicio, a história compensa.

Quer ler outras resenhas? http://segredodeumundo.com
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Heloísa Macedo 02/09/2013

Um livro completo
Sabe aqueles livros que não lhe cansam a vista, que lhe fazem perder o sono (de uma maneira boa), que lhe faz ansiar pelo próximo capítulo como se sua existência dependesse disso? Posso estar exagerando, ou ainda estar um tanto emocionada com todos os discorrimentos dessa fantástica obra, mas para mim, "A luz através da janela" foi isso e mais um pouco. Tentei, em vão, achar um defeitinho que fosse, seja de concordância, seja na própria trama. Por fim me contive e aceitei que não encontraria nenhum. E se alguém achou, mil perdões, deve ser tão ínfimo que não vale a pena falar sobre. Me apaixonei por Alex na segunda página que falava sobre ele. Odiei Sebastian só pelo seu modo de andar. Porque sim, a Lucinda descreve tudo tão bem que fui capaz de imaginar isso. Simplesmente apaixonada por todos as histórias que se entrecruzaram, todos os personagens e suas peculiaridades.
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Amanda 09/09/2013

Esqueça as lições de moral, e aproveite a história
Tenho que admitir que fiquei um pouco decepcionada com o livro, mas talvez isso só tenha acontecido porque minhas expectativas estavam muito altas.

Primeiro porque na capa está escrito que ela era uma autora best-seller #1, e segundo porque na contracapa está escrito que esta "é uma historia intensa sobre o amor, a guerra e, acima de tudo, o perdão," e na capa ainda adicionava que "conhecer o seu passado é a chave para libertar seu futuro."

Então eu comecei o livro esperando uma história inspiradora em que a personagem principal tentaria entender os porquês da vida, revirando o próprio passado e as coisas que aconteceram em sua própria vida. Algo mais espiritual/evolução do ser humano, sabe?

Talvez eu não tenha apreciado tanto o livro por estar procurando por algo que não estava ali (ou pelo menos, não era o foco principal), e talvez por isso eu não tenha conseguido curtir tanto a historia. Então se você for ler, não seja um(a) leitor(a) chato(a) que nem eu, e aproveite a história, não as mensagens (até porque você pode procurar por elas depois de ler).

Mas deixando de ser chata e falando algo de positivo, eu achei a linha da historia bem interessante, e sempre ficava ansiosa para chegar nas partes em que Jacques falava sobre o emocionante passado da família de Emilie. Porém (voltando a ser chata) muitas vezes eu achei que as transições da Lucinda não eram bem feitas (o que me incomoda um pouco considerando que eu sou muuuito exigente como você já deve ter notado ao ler essa resenha).

A parte em que a falta de transição mais me incomodou foi na fala de Sebastian: "é muito agradável saber que você está aqui e que posso voltar para seus braços. A sopa está deliciosa. Provavelmente não vai chover no fim de semana" (p. 250)

Mas fora esses detalhes de gente irritante (que nem eu) que fica pegando no pé dos autores por qualquer detalhe, o livro é muito bom.

(volatando a ser legal) Um ponto muito forte na escrita de Lucinda Riley são seus 'skills' para criar personagens, fazendo com que o leitor ame todos eles, a não ser que ela queira que você os odeie, aí não tem volta, porque ela convence qualquer um que aquela é a pior pessoa do mundo antes mesmo de saber das coisas horríveis que ele fez ou vai fazer.

Os personagens são convincentes, e isso eu tenho que admitir, sendo a pessoa chata e perfeccionista que eu sou, é muito raro. Lucinda conseguiu mostrar aos leitores (ou pelo menos para mim) o que cada personagem era sem precisar dizer com todas as letras, apenas pelo jeito deles falarem ou agirem. E olha que teve personagem que Emilie teve uma percepção completamente diferente da minha, e mesmo assim Lucinda conseguiu passar a imagem que ela queria que o leitor tivesse.

Em conclusão, leia o livro se você não é perfeccionista que nem eu, e também não procure uma evolução espiritual em Emilie que nem a leitora aqui fez (e estragou todo o livro como consequência). Aproveite a história, e aprecie o talento de Lucinda para criar personagens incríveis!

E Boa Leitura!

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Samantha @degraudeletras 01/10/2013

Word in My Bag
"Conhecer seu passado é a chave para libertar seu futuro"

Este é o segundo livro de Lucinda Riley publicado pela Editora Novo Conceito, o primeiro foi "A Casa das Orquídeas", e recentemente lançou "A Garota do Penhasco".

Em "A Luz Através da Janela", Riley nos conta a estória de Emily, que entre os anos de 1988 e 1999 tem sua vida virada de ponta cabeça. Com a morte da mãe, ela herda além da mansão em Paris, um chânteau com uma biblioteca contendo mais de 20 mil exemplares raros, um vinhedo e uma leva de dívidas.

A mãe de Emily nunca dava atenção à filha, ela era não mais que algo para mostrar aos amigos. Vivia uma vida de luxo e glamour em meio aos cidadãos de classe elevada de Paris. O pai da garota, Édouard, era um intelectual que lutara pela resistência francesa durante a Segunda Guerra Mundial.

Logo após a morte da mãe, Emily conhece o inglês Sebastian, que a ajuda a enfrentar todas as dificuldades pelas quais está passando (mas nem tudo é bom para sempre). Ele lhe diz que sua avó, Constance, conheceu Édouard durante a guerra e que eram amigos. Emily busca a história do seu ascendente para entender melhor o seu presente e enfrentar seu futuro. A partir daí mergulhamos em uma fascinante aventura vivida por aristocratas franceses e militantes alemães.

Logo no início do livro, Emily é uma garota mimada que tenta fugir do peso que seu sobrenome tem, mas ao conhecer o passado de seus familiares ela vai aos poucos amadurecendo e ao entender a importância dos De laMartinières, cresce com ela o respeito por sua família. Paralelamente com a história que lhe é contada, Emily aprende com os erros que cometeu e onde realmente é o seu lugar.

A escrita de Lucinda Riley traz evidentemente suas influências da dramaturgia, uma vez que ela era atris antes de dedicar-se aos livros, é possível notar claramente essa característica nos "cortes de cena" que acontecem durante todo o livro (isso é um pouco estranho no começo, mas depois que o leitor se acostuma, dá até a sensação de suspense) e pelos vários diálogos bem elaborados e explicativos.

"A Luz Através da Janela" é sem dúvida encantador, com a estória do presente cheia de lições e surpresas, e a do passado recheada de suspense e emoção. Apesar das mais de 500 páginas, este livro tem uma leitura rápida por ser muito envolvente.

Riley arrancou suspiros, adrenalina, apreensão e vários "AHÁ!!" meus durante a leitura, mesmo achando, no início, a escrita um pouco estranha.

A bibliografia usada por Lucinda Riley para construir seu ambiente histórico:

Lucie Aubrac, Diário da Resistência. Record, 1997;
Matthew Cobb, the Resistance: The French Fight Against the Nazis [A Resistência: A Luta doas Franceses contra os Nazistas], Pocket Books, 2009;
Beryl E. Escott, The Heroines of SOE: F Section: Britain's Secret Women in France [As Heroínas da SOE: Seção F: As Mulheres Secretas da Inglaterra na França], The History, 2010;
Hans, Fallada, Alone in Berlin [ Sozinho em Berlin], Penguin, 1994;
Anna Funder, All That I Am [O que eu sou], Viking, 2011;
Sarah Helm, A Life in Secrets: The Story of Vera Atkins and the Lost Agents os SOE [Uma Vida em Segredo: A História de Vera Atkins e as Agentes Perdidas da SOE], Abacus, 2006;
John Van Wyck Gould, The Las Dog in France [O Último Cão na França], Author-House, 2006

site: http://www.wordinmybag.com.br/
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Eliane Maria 10/10/2013

Minhas impressões do livro : A Luz Através da Janela


O romance fala um pouco das marcas que ficaram nas famílias das pessoas que viveram naquela época pavorosa, onde a Gestapo , os soldados nazistas dominaram. Mas tudo narrado de forma que entendemos o que aconteceu, mas nada de requintes de crueldades relatados minunciosamente.
A família de Emilie, os De La Martinières teve várias mazelas deixadas pela guerra. Muitos segredos interligados estão presente nesse romance.
A estória começa quando a mãe de Emile falece, deixando a tarefa de cuidar do château da família para ela, pois é a única suposta herdeira .
Emilie atordoada com o falecimento de sua mãe e não se sentindo capaz para gerenciar essa tarefa, tem o seu pensamento inicial em vender tudo e voltar para o seu trabalho rotineiro que era ser veterinária. Mas um segundo personagem Sebastian Carruthers "cruza" o seu caminho e propõe ajudá-la a cuidar de todos os trâmites para manter o château. Ele passa a ser o "braço direito" dela nessa tarefa.
No entando Emilie se encanta com tanta delicação que o rapaz dispensa a ela, e um romance passa a existir entre os dois que resulta em casamento.
Com o casamento ela vai morar na casa de Sebastian, rapaz que ela não sabe quase nada a respeito da vida dele. Blackmoor Hall , em Yorkshire casa dele, passa ser sua nova morada. Inocente sobre todos os hábitos dele , ela terá muitas surpresas e grandes revelações tanto do presente quanto de todas as gerações passadas, que compõe as duas famílias.
Se você gosta de romance que não tenha o óbvio na estória , você vai gostar desse. Essa autora conduz com maestria uma estória que se passa no tempo presente, tendo como o passado como pano de fundo. Mas fundamental para elucidar os mistérios que envolve toda a trama.


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Helana O'hara 22/01/2013

A Luz Através da Janela
Emilie De La Martinières, faz parte de uma família muito importante e tradicional da França. Seu pai, Edóuard foi um homem muito respeitado e um grande colecionador de livros, já sua mãe gostava de se exibir para sociedade.
Quando sua mãe morre Emilie se vê em uma encruzilhada – ela nunca tive uma ligação forte com sua mãe e fica com raiva por ela ter partido.

A moça então é responsável por administrar toda a fortuna da família, já que é a única herdeira. Em primeiro momento Emilie pensa em vender tudo e se livrar o mais rápido possível dos bens que a faça lembrar de seu pai e sua mãe, porém quando ela vai para o interior ver como está o Château de seu pai, ela é consumida por uma saudades imensa dele, o que faz Emilie pensar se valeria a pena vender um lugar que ele tanto gostava e que ela tanto gosta.

Quem cuida do Château dos La Martinières é o velho senhor Jacques e seu filho Jean que trabalham na família a anos. Jacques conheceu muito bem toda família de Emilie, inclusive aqueles que acolheu como se fossem os La Martinières na época da guerra.
Depois que Emilie passa poucos dias no castelo, um homem muito bonito educado bate na porta de sua casa. Sebastian, dizendo a ela que é dono de uma galeria de arte e que estava interessado em comprar uma peça valiosa do local, e claro, falando a moça que eles tem uma ligação no passando, Constance.
É esse ponto, quando Sebastian chega na casa que Jacques começa a contar-lhe a história de sua família. Uma história bonita e tristonha, engraçada e deprimida, todos os sentimentos juntos ao mesmo tempo.

Lucinda Riley me impressionou muito em A Luz Através da Janela. Fiquei encantada com a história da família de Emilie, principalmente com a possível ligação que ela tem com Sebastian.
O livro em sua maior parte se passa nos anos de 1998/1999, mas quando Jacques começa a contar-lhe o passado este vem a toca em vários capítulos do livro. Relatando como era a vida de Edóuard, sua irmã cega Sophia e como Constance chegou a casa da família.

Esse foi o primeiro livro que li da autora e posso dizer a vocês que foi uma experiência maravilhosa. Os encantos da França e Londres deram um charme todo especial ao livro, imaginando como seria morar num lugar daqueles.

Os personagens foram muito bem escritos e estudados. Emilie é delicada, uma jovem cheia de vida que sente a necessidade de saber de seu passado. Seu pai Edóuard foi um homem muito corajoso, assim como Constance,só para citar alguns.

A Luz Através da Janela é lindo, poético, cheio de mistérios e romance. Um livro surpreendente, daqueles que quando você termina de ler, quer voltar as primeiras páginas e começar tudo de novo!
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Paula Cristina 07/11/2013

Previsível; com linda história
Iniciei a leitura desse livro como indicação de uma grande amiga que, assim como eu, ama ler e as indicações dela são perfeitas!

Fiquei vidrada na leitura, porque, além de agradável, tem como cenário paralelo um tema que muito me atrai: 2ª Guerra Mundial.

Foi interessante conhecer um pouco acerca da espionagem nessa época negra de nossa história e ter como tema uma história bonita de amor.

Porém, não sei se é a experiência em leituras de romance ou se foi apenas uma suposição que deu certo, mas desde o início do relacionamento da personagem principal, eu senti que havia algo que não se encaixava e, conforme a leitura prosseguiu, já poderia imaginar qual seria o fim.

No entanto, ainda, é imprescindível mencionar que a história paralela que ocorre junto com o romance mencionado acima (ocorrida na 2ª Guerra) é surpreendente e deixou-me extremamente curiosa... a ponto de perder o sono e ficar até por volta das 3h da madrugada acordada para terminar o livro ali.

Recomendado.
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Liliana 20/01/2013

A Luz Através da Janela
Lucinda Riley ama ficar contando o contexto histórico e isso torna, por alguns momentos, a leitura lenta e durante alguns segundos cansativa. No entanto, "A Luz Através da Janela" conta com um enredo emocionante e cheio de adrenalina e coragem, tendo como um exemplo disso tudo em Constance, uma fascinante personagem.
O leitor dificilmente não se encantará com ela ou não ficará intrigado pelo drama dos irmãos Alex e Sebastian. Poderíamos ver da seguinte forma: um enredo principal que se subdivide em pequenos enredos, resultando em um acabamento imprevisível, irônico e feliz.
Acho que apenas houve um detalhe mal trabalhado, mas que graças ao restante, não teve muito impacto negativo na obra.
Recomendo!
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