Água Funda

Água Funda Ruth Guimarães




Resenhas - Água Funda


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raquel1464 02/06/2024

água funda
Mais um livro que a escola pediu pra ler, e obviamente não é meu estilo de leitura;
no começo não estava entendendo nada mas no final acho q tudo ficou um pouco mais claro
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manu368 31/05/2024

Uma grande fofoca (que eu não entendi)
Li pro vestibular da ufrgs e olha, que sufoco
não entendi nada! sei que é tudo uma grande fofoca do interior envolvendo crenças e folclore... juro que queria ter gostado, talvez eu tenha lido errado
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Sir Santiago 28/05/2024

Sensacional
Ruth Guimarães simplesmente foi lá e estreiou sua carreira de escritora com uma pedrada.
Um livro fascinante, que me chamou atenção logo de cara pela narrativa, pela forma como é contada a história.
Com um regionalismo muito bem aplicado, Ruth Guimarães cria um narrador anônimo que conta a história como que "em volta da fogueira", com intervenções de outros anônimos e fenômenos muito clássicos de uma história narrada oralmente.
Assim, a autora também consegue manter o fascínio e o aspecto quase mitológico das histórias sertanejas, que busca explicações sobrenaturais para os fenômenos aparentemente inexplicáveis (como a tragédia da fazenda Olhos D'água, nessa situação)
Além disso, a narração consegue criar linhas e linhas de imagens belíssimas, mescladas a "lições de moral" e reflexões do sertanejo anônimo. Só para citar exemplos, cito a descrição da Missa e a reflexão sobre as "coisas divinas no cotidiano", se é que posso chamar assim esse trecho hahah
Seja como for, é um ótimo romance, realmente de encher os olhos d'água.
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AlineCP 27/05/2024

Surpresa boa!
Sou mineira, nascida e criada no sul de MG. Que surpresa boa ter conhecido Ruth Guimarães pelas páginas de Água Funda, lugares tão queridos (e conhecidos) por mim, dialetos com a simplicidade e sabedoria do interior, suas dores e delicias. Me senti em uma conversa num café da tarde, tomando um café preto, comendo um bolo de milho e fofocando com um velho conhecido rs
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luizagross 26/05/2024

Água funda se divide em duas partes, a primeira contando a história de Sinha e a segunda conta a história de Joca. Traz questões de saúde mental, realismo mágico, crenças, vida no interior. Livro ok mas até o final da história da a sensação de as partes não terem relação e ser um pouco confuso.
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Luana 26/05/2024

Uma grata surpresa
Que narrativa surpreendentemente deliciosa de conhecer, através de um narrador desconhecido (eu imagino um senhor de chapéu com um cachimbo contando todas as fofocas acumuladas em 50 anos) apresenta-se o enredo de uma fazenda no interior de minas, contemplando todas as desgraças por trás das historias deste mesmo lugar em momentos históricos diferentes.
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Manuela.Barros 25/05/2024

Uma leitura muito sensível
A autora foi muito perspicaz, precisa e sensível com o estilo no qual escreveu essa obra. A forma como descreve o ambiente no qual a história se passa, a brincadeira que fez com a cronologia dos acontecimentos, as marcas tão gostosas de oralidade no discurso e o emaranhado das vidas que ali corriam.
Li para a Fuvest e foi o meu favorito até agora, tirando Quincas Borba.
Super recomendo.
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stella 20/05/2024

Ruth guimarães foi cirúrgica com esse livro, desde o fato de incluir folclore na história até entrelaçar ele com a história dos personagens e como essa crença pode influenciar uma sociedade/comunidade.
confesso que é um livro confuso, mas a brasilidade dele é prazerosa demais de ler
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Hailita 19/05/2024

Agua funda
Cara li esse livro pra fzr uma prova na escola e o que eu posso dizer é: ele é uma grande fofoca que demora uns 80 anos pra terminar KKKKKKKKK
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Laura2101 19/05/2024

?a atmosfera de Água funda se torna interessante devido ao contraste de uma fatalidade sobrenatural, misteriosa, com o tom habilmente natural. [...]?
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Lau Pinheiro 15/05/2024

Caraca 7° da fuvest!
Ler água funda foi divertido dms! é um livro super descontraído, com tantas reflexões pertinentes. uma semelhança indescritível com a região que se buscou retratar, demonstrando o cuidado da autora. confesso que a marcação de tempo foi algo que me pegou no começo mas já na metade do livro eu peguei o jeito.
o enredo é incrível e ver todas as pontas se ligando no final da história é muito satisfatório. pobre curiango, nem sempre paga quem merece...
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Maria10911 14/05/2024

Água Funda
Li esse livro porque é uma das leituras obrigatórias para o vestibular UFRGS 2025. De início estranhei a forma que o livro é narrado: não sabemos quem é o narrador, as cenas se passam no passado (50 anos antes) e no presente, tudo dito ali é uma lembrança do próprio narrador ou daqueles que vieram antes dele e passaram adiante as histórias. A escrita de Ruth é marcada pela regionalidade de Minas, as vezes confusa para mim, mas nada que atrapalhasse o entendimento. Depois que passei a visualizar o livro como uma "grande fofoca local", consegui fluir na leitura.

Sobre a história: como disse, é uma fofoca local que se inicia com um aviso, mas só iremos entende-lo próximo ao final. Durante o enredo conhecemos várias histórias das pessoas que moravam próximo da Fazenda Olhos D'Água mas o livro se centra nas personagens sinhá Maria Carolina, Joca e Mãe de Ouro e suas histórias se passam com anos de diferença.
Vou buscar pontuar as coisas que mais importam dentro do livro: Sinhá Carolina morava na Fazenda Olhos D'Água e durante o início da sua vida vemos de pano de fundo a escravidão. Seus pais tinham escravos, ela teve escravos. Uma passagem bem evidente é quando ela compra uma escrava, Joana, pra ser sua cozinheira e separa a mulher de seu marido, que também era escravo em uma fazenda vizinha. As diferenças sociais também é um fator interessante de se analisar. Sinhá tinha uma filha, Gertrudes, que se apaixonou pelo filho do capataz. Essa relação nunca foi aceita por sinhá, imagine sua filha se casar com o filho de um de seus empregados? Gertrudes fugiu com a família de seu amado e sinhá ficou sozinha na fazenda. Mal sabia Carolina que o seu preconceito passaria por cima do ego quando ELA se apaixona pelo novo capataz da fazenda, o filho do dono da Fazendo do Limoeiro.

Outro aspecto importante é a crendice popular, presente durante todo o livro: no primeiro momento com a chegada do novo capataz, as pessoas que ali residiam não gostaram do sujeito e diziam que era mal pressagio, o vento assoviava coisas ruins e os cachorros latiam ao ver o homem; e quando é apresentado a história de Joca, ele zomba das pessoas que tem medo da Mãe de Ouro e logo ele acredita estar condenado por ela. O modo como as relações são influenciadas pelas crenças e o folclore local é desafiador, eu diria: você nunca sabe se de uma conversa vai sair briga ou uma piada.

Por último, as mudanças que acontecem no espaço rural durante esses 50 anos são drásticas. As fábricas se alocam no campo, os serviços braçais são feitos por máquinas que necessitam de homens para operá-las, o modo de cultivo e criação de animais também muda e a escravidão é proibida no papel, mas a organização social continua a mesma.

Ruth Guimarães é sensacional e seu livro é único. Espero que gostem e se houver dificuldade para ler lembre-se que tudo é uma grande fofoca (e isso torna muito especial o jeito de ler).
manu368 28/05/2024minha estante
obrigada pela resenha! to lendo pra ufrgs e sua resenha me ajudou a clarear a mente, pois até então a leitura tá sendo beeem confusa pra mim




Helena.tbo 10/05/2024

É um livro bom, mas
É um livro bom, mas eu tive dificuldade na leitura e me perdi facilmente com os personagens, sendo necessário sempre estar conferindo uma análise. De um modo geral foi interessante lê-lo para sair da zona de conforto e conhecer mais sobre os clássicos da literatura brasileira.
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tatioueu 09/05/2024

Esqueci e depois lembrei ?
No início me perdi um pouco com as histórias cruzadas e a falta de linearidade mas saboreei o palavreado sertanejo, muito simples e bonito. Na reta final do livro as histórias fizeram mais sentido mas confesso que, mesmo tendo lido recentemente, é um livro que já não sei mais contar. Talvez a proposta até seja essa, que as palavras passem por nós igual diz o narrador ?a gente passa nessa vida como canoa em água funda. Passa. A água bole um pouco. E depois não fica mais nada?
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