Veneella 06/11/2013Andrew Shaffer utiliza de várias mentes brilhantes da história para provar que o amor ilude a todos, sem exceções. E faz isso com uma boa quantidade de sarcasmo! Você pode entender tudo sobre filosofia e sociologia, e mesmo assim não fazer ideia do que é o amor. E, se eles não conseguiram, talvez nós-pobres mortais- não estejamos tão mal assim.
"O homem sabe que o amor existe, mas não o que ele é."
A narrativa nos mostra, em ordem cronológica, as aflições amorosas de vários filósofos ao longo dos séculos. Alguns você com certeza já ouviu falar, e admito que foi meio... interessante, conhecer um lado tão humano e peculiar de alguns deles. Quero dizer, duvido que as aulas de história de alguém tenha explorado a vida sexual ilícita de Karl Max.
Confesso que esperava algo mais cômico, e não tão histórico. Mas de qualquer forma, a narrativa leve de Andrew e os capítulos curtos fizeram com que o livro não se tornasse cansativo, e sim uma leitura rápida que mostra a evolução de certos costumes conforme os anos.
Um dos aspectos mais interessantes para mim, foi justamente ser capaz de observar as mudanças quanto, por exemplo, os pensamentos em relação as mulheres, o adultério e o sexo pré-nupcial. Enquanto os primeiros pensadores tem uma concepção machista, o final do livro já conta com a história de pensadoras influentes e revolucionárias (tanto na história quanto em suas relações amorosas).
Apesar de ter pego o livro buscando algo diferente, admito que foi uma leitura muito interessante. Recomendo especialmente para aqueles que gostam de saber curiosidades históricas, e para aqueles que se encontram aflitos sobre o amor, claro. Relaxe, querido, se esses caras não sabiam como lidar, eu já lavei minhas mãos com isso. ;)
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