O bom de não gostar de ler certos gêneros é que toda vez que você começa um livro a chance de ser surpreendido é muito maior do que quando se está lendo um gênero que você adora. Este já o segundo livro de Emily Giffin que recebi através da parceria da Novo Conceito e foi a segunda surpresa que tive com a autora. A história acerta na dose de drama e humor apresentando personagens que cativam a atenção do leitor.
Pela sinopse parece que a história é mais sobre Marian, que tem uma carreira bem-sucedida e vive uma vida de sonhos em Nova York. Porém logo nos primeiros capítulos somos apresentados a Kirby, a garota que passou a vida sonhando com o dia que faria dezoito anos e iria atrás de conhecer a mãe biológica, afinal a suspeita de ela ser uma drogada, viciada e sem rumo sempre pairou sobre Kirby e os pais adotivos. Quando Kirby aparece na porta de Marian, todo o seu passado vem à tona. Desde a terrível decisão de omitir que estava grávida até a adoção de Kirby. Marian vivia com esse segredo permeando o canto de sua mente, mas pelo visto chegou a hora de enfrentar a verdade. Kirby tem tanto do pai que surpreende Marian, e traz com ela não apenas mudanças, mas lembranças há muito esquecidas. Com uma afinidade desconcertante Kirby quer respostas, quer saber de onde veio quem é seu pai e no fundo quer saber por que Marian decidiu dá-la para adoção.
A premissa é basicamente essa. A garota que surge na porta da mãe biológica em busca de sua origem. Por incrível que pareça me surpreendi com a história. Não por Marian, mas pela Kirby e até mesmo por Conrad. A narrativa é alternada entre as duas protagonistas e a trama tem um ritmo linear, que alterna com habilidade partes de drama e humor. O tema, adoção e a opção de ir atrás dos pais biológicos foram muito bem abordados. A autora conseguiu apresentar personagens críveis, que soam naturais e convencem o leitor. Assim como o ambiente urbano e bem descrito.
Leitura rápida, com uma história simples, mas que vai encantar os leitores que gostam de um romance diferente. A história sobre amor, e sobre o quão inegável é nossa bagagem genética. Mãe é quem cria, mas que descobrir nossas origens é descobrir uma parte importante da nossa identidade. A edição da (...)
Termine de ler em: http://www.cultivandoaleitura.com/2013/03/resenha-lacos-inseparaveis.html