Um Domingo para Sempre

Um Domingo para Sempre Sébastien Japrisot




Resenhas - Um Domingo para Sempre


8 encontrados | exibindo 1 a 8


llmenini 14/02/2022

Um domingo para sempre
Embora tenha deixado a leitura de Um domingo para sempre de lado em 2005, guardei o livro e, treze anos depois, resolvi dar uma chance a ele. O que o tempo não faz, não é mesmo? Fiquei feliz por não ter me desfeito dessa leitura, que foi excelente.

Para ver a resenha completa, vá até o Literama. Lá escrevi algumas palavrinhas sem spoilers. ;)

site: https://literama.com.br/um-domingo-para-sempre/
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Ana Paula Miranda 24/06/2020

Livro do meu coração
Não sei explicar o carinho que tenho por essa leitura. Esse livro me tocou profundamente. Um dos meus preferidos de longe. Tão lindo e emocionante... Não chorei por tão pouco emcem outros títulos como nesse livro. O autor é realmente muito sensível na escrita. Queria que fosse mais conhecido. Difícil de achar pra comprar.
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Emanuely.Felipelli 23/07/2019

Um romance muito bem escrito
É aquele romance que te envolve e toca seu coração. Personagens muito bem construídos que conseguem te fazer sentir o que eles estão sentindo e torcer por eles.
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Sebo Por Todo C 12/12/2015

ERA UMA VEZ CINCO SOLDADOS...
"Era uma vez cinco soldados franceses que faziam a guerra porque as coisas são assim."

Impressionou-se?
Calma, esse é apenas o primeiro parágrafo do livro.


Primeira Guerra Mundial (dizem, a mais sangrenta de todas) e os cinco soldados franceses descritos nesse primeiro parágrafo foram acusados de se auto mutilarem atirando em uma das mãos para obterem dispensa da guerra. Em um desses momentos em que só o destino e a política podem explicar, os cinco são condenados à morte (deserção e auto-mutilação são faltas graves nesse teatro de morte).

O comando, ciente da dificuldade desses homens serem colocados frente ao pelotão de fuzilamento, preferem enviá-los para a primeira fileira do front (o local mais violento em que a morte é companheira e, o que é mais estarrecedor, considerada uma boa companheira).

A intensão é colocá-los na trincheira, a primeira que separa os franceses de seus inimigos alemães e forçar esses cinco soldados a seguirem em frente com as mãos amarradas rumo aos inimigos, sem chance de defesa.

Os que têm que fazer cumprir essa ordem amenizam como podem o destino final dos cinco soldados. Um doce e café quente pedido por um, por motivos óbvios trocam a bota alemã calçada por outro, fazem um último curativo nos ferimentos das mãos. Cumprem a ordem à noite, dando chance para que os homens se escondam em alguma depressão no terreno ali deixada como resultado da violência dos ataques de obuses.

Os alemães que observam a cena do outro lado da trincheira se mantém quietos, não atiram. Isso não dura muito tempo. Um avião alemão se aproxima metralhando as posições. Inicia-se um violento combate. Na manhã seguinte, o óbvio: mortos, muitos mortos. Não apenas os cinco soldados mutilados, mas muitos soldados franceses que tentaram de uma forma ou de outra defendê-los. Os alemães abandonaram a posição dando chance para que a equipe de resgate recolha os corpos dos que perderam a vida.

Não, não pensem que o que acabei de escrever é um tremendo spoiler.
Essas são apenas as primeiras dez páginas do livro.


A jovem Mathilde ainda não foi apresentada e é ela que irá desfiar o novelo da história desses cinco homens de destino trágico. Mathilde ama Manech, o mais novo dos soldados mutilados e dado como morto no ataque alemão. Mathilde sairá em busca de Manech, juntando migalhas da memória dos que participaram da cena em frente à fronteira inimiga. Desvendará mentiras e quebrará as leis do silêncio na esperança de encontrar Manech, vivo ou morto.

O autor, Sébastien Japrisot publicou seu primeiro romance aos dezessete anos. Ganhou diversos prêmios. Em 1988, o Grande Prêmio de Literatura Policial com "Armadilha para Cinderela". Em 1978, o Prêmio de Deux-Magots e o Prêmio César de Melhor adaptação cinematográfica, ambos por "O verão assassino". A maioria dos seus livros foi levado às telas de cinema.



O que mais me chamou a atenção em UM DOMINGO PARA SEMPRE (que também virou filme com o título "Eterno Amor") nem foi a característica "cinematográfica" em sucessão de cenas completamente possíveis de serem acompanhadas pela imaginação, como as de ação, de interpelação, de tristeza e de teimosia. O que me chamou a atenção foi a impressionante caracterização dos personagens. Todos, sem exceção, se transformam em palpáveis seres humanos carregando as características para o bem e para o mal, verossímeis e fortes.

Trecho Predileto, primeira página:
"Era uma vez cinco soldados franceses que faziam a guerra porque as coisas são assim.

O primeiro, outrora aventureiro e alegre, levava no pescoço a matrícula 2124 de uma Junta de Recrutamento do Departamento do Seine. Nos pés tinha botas, tiradas de um alemão, e essas botas afundavam na lama, de trincheira em trincheira, pelo labirinto esquecido por Deus que levava às primeiras linhas.

Um seguindo o outro e penando a cada passo, iam os cinco para as primeiras linhas, com os braços amarrados nas costas. Homens com fuzis os conduziam, de trincheira em trincheira -- plof e plof na lama fazem as botas tiradas de um alemão --, rumo aos grandes reflexos frios da noite para além das primeiras linhas, do cavalo morto e das caixas de munições perdidas e todas aquelas coisas sepultadas na neve.

Havia muita neve, era o primeiro mês de 1917, nos primeiros dias."

site: http://trechoprediletoliteratura.blogspot.com.br/
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C r i s 29/08/2015

Amor e Guerra
Encontrei este livro em um sebo no Rio de Janeiro, achei a arte da capa linda e quando vi que foi o livro que deu origem ao filme do Jeunet, "Eterno Amor" comprei na hora. Não sou fã de romances e um dos motivos pelo qual gostei do filme, além de ser um Jeunet, meu diretor preferido, foi pelo final peculiar. Foi interessante passar todo o livro esperando o momento final, que eu achei que já conhecia, pois é uma história envolvente e nos deixa o tempo todo na expectativa de novos detalhes, que a Mathilde como uma verdadeira detetive vai juntando, como peças de um quebra-cabeça, chegar a um final muito mais peculiar que o do filme. Confesso que demorei uma viagem de 4h refletindo sobre esse final tão... humano. Tinha esquecido que os livros são mais reais do que a ficção dos filmes.
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Wilton 21/01/2015

Guerra, mas com ternura
O livro recordou-me a célebre frase de Guevara: ""Há que endurecer-se, mas sem jamais perder a ternura." A obra refere-se à morte de cinco soldados franceses na Primeira Guerra Mundial, com ênfase na de Manech, noivo da protagonista, Matilde. O autor, Sébastien Japrisot, conta a saga da moça paralítica que, não acreditando na morte de seu amado, empreende uma aventura arrojada para desvendar o mistério: Será que Manech morreu, mesmo? Para desenvolver o enredo, o autor vale-se de uma linguagem expressiva, com descrições arroubadas, arrojadas e inventivas. Imagens poéticas e repletas de espaços verdejantes amenizam a aridez do tema. Acho que, por isso, a história chegou ao cinema inspirando o premiado filme Eterno Amor. Outra característica interessante: Sébastien lança chistes despretensiosos ao longo da narração. De repente, aquelas palavras são novamente empregadas ganhando graça e leveza novas. Tornando-se íntimo do texto, o leitor, ao deparar com expressões aparentemente vazias, vai, de forma lúdica, imaginando o momento em que ela aparecerá novamente, dessa vez, impregnada de sentido. A crueldade da guerra ganhou, na pena de Sébastien Japrisot, o status de obra de arte. Ele não retratou a guerra, mas pintou-a. Vale as cinco estrelas.
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San... 11/12/2012

O enredo nos mostra a saga de alguém que não se contentou com uma única versão da história e que, em seu inconformismo, ouviu a voz de sua intuição e acabou por encontrar um desfecho totalmente diferente e, ainda assim, inesperado.
O cenário que se descortina ao leitor inicia-se no ápice da primeira grande guerra mundial, onde muitos soldados, desesperados, se auto mutilam para conseguir baixa e se livrarem do front. É nesse ponto que a narrativa se afunila, passando a focar-se no destino de cinco soldados condenados por tal prática. A decisão atroz e desumana de atirá-los, com as mãos amarradas, no espaço existente entre aliados e inimigos, para serem abatidos na terra de ninguém, dá inicio à versão oficial que uma mulher repudiará, até encontrar um desfecho diferente. Uma história inusitada de amor, de sagacidade. Perfeitamente possível quando encerrada num cenário de guerra.
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NESSA 31/08/2012

O amor não pode separar dois corações nem mesmo durante uma guerra
Quando assisti "Eterno Amor" achei interessante.O livro de Sébastien Japrisot, que deu origem ao filme de Jean-Pierre Jeunet, se chama "Un long dimanche de fiançailles"(algo como "Um longo domingo de noivado", mesmo título original do filme).
Um livro emocionante. Uma história de amor que poderia ter um outro final se não fosse por uma protagonista decidida, apaixonada e disposta a tudo para descobrir o que aconteceu ao seu amado.
Tendo como cenário a Primeira Guerra Mundial, Mathilde começa sua jornada em busca de respostas, fatos, verdades para reencontrar seu amor Manech para ter certeza de seu destino.
Romances que foram interrompidos, vidas destruídas, segredos revelados...
A cada página você torce pela vida dos 5 soldados condenados e deseja que tenham um final feliz em seus romances.
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