Aqualtune e as histórias da África

Aqualtune e as histórias da África Ana Cristina Massa




Resenhas - Aqualtune e as histórias da África


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Davi.Paiva 03/01/2024

Tinha tudo para ser incrível
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Mais um livro que li graças a uma doação na Geloteca (geladeira adaptada para troca de livros em algumas estações de trem). E pelo meu código de honra, o que me vem de doação vai embora por doação. E neste caso, nem fiz a oferta pública: fiz uma propaganda para uma colega de trabalho enquanto eu lia o livro e ela já se interessou. Ela leu, devolveu e eu o repassei a outra amiga, que o deu para a filha.

A ideia do livro é muito legal: pincelar várias histórias reais e fazer uma fusão delas gerando uma lenda importante para uma comunidade local e preservação de um espaço já pouco valorizado por conta da falta de registros das narrativas negras feitas pelo próprio povo negro.

O problema: a execução.

Aqualtune/Alice não é uma personagem mal construída. Pelo contrário. É interessante ver como ela não gosta de seu nome e no decorrer da jornada ela vai não só aceitá-lo como também a identidade que o mesmo carrega. O problema, a meu ver, é que faltou ela correr riscos e se mostrar a pessoa digna de carregar o legado que Aqualtune oferece.

Dos demais personagens, fico na dúvida sobre a qualidade dos mesmos: Kafil era para ser só o "Edward Cullen" da protagonista, bonito e par romântico? Maria era para ser a coadjuvante de apoio? Guilherme/Orelha era para ser engraçado? Cambinda precisava ter o final que teve? Se Arlindo não iria atrapalhar os personagens, por que ter uma presença igual a de um antagonista?

Esses foram pequenos detalhes que só não me fizeram ter mais desgosto pela obra porque o final decepcionante se encarregou disso.

Uma pena. "Aqualtune" tinha tudo para ser uma obra incrível.

Sem mais.
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Nicole868 16/10/2023

Aqualtune e as Histórias da África.
Um livro leve para tirar sua ressaca literária. Nunca li um livro relacionado com a cultura africana, foi uma esperiencia agradável, só achei meio exagerado a autora acelerar o romance entre dois personagens que se conheciam a pouco tempo, mas de resto é um livro interessante de se ler. O desenvolvimento dos personagens não é tão bom mas a história em si é bem intrigante pra um livro curto.
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Cassandra 12/09/2023

?
??????????????????????????????????????????????????
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Alessandra.Dias 09/06/2023

Cultura africana...
Diferente do meu tipo comum de leitura, mas foi muito divertido embarcar nessa jornada com a Alice, ou melhor, Aqualtune.
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Amanda3781 04/05/2023

Aqualtune
Não sei nem o que falar sobre esse livro Maravilhoso e Magnífico.
Recomendo muito mesmo esse livro principalmente para quem quer aprender mais sobre da cultura africana, e até para quem quer ler um livro bom.

Leiam sem saber nada da história, pra ficar melhor a experiência de leitura.

Nota:????+??

"Não desconfie do que você não conhece. Aprenda, escute, sempre temos o que aprender."

"Não é ruim, é diferente."
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starlight... 06/04/2023

Combo de surpresas
Este livro é, definitivamente, um dos mais necessários que já li. Um livro fluido, de fácil leitura e que fala sobre orgulho de ser você, do seu povo. Um livro leve, mas que tem em suas entrelinhas mensagens lindas sobre aceitação, sobre se conhecer...
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Lua 29/03/2023

Bem mais ou menos
Confesso que não gostei muito desse livro, não é nada do que eu esperava, a escrita não é boa, e os personagens não são bem desenvolvidos.
Li esse livro na escola e esperava que fosse sobre a escravizada Aqualtune, mas não; ele é sobre uma garota com o mesmo nome.
O livro traz um pouco da cultura africana, mas acaba puxando muito pro lado ficcional e acaba ficando meio sem sentido. Os personagens são ok, mas acabam sendo muito "titulados" quando descritos e sendo levados muito ao pé da letra. Ao mesmo tempo em que o livro não é muito explicativo.
Se fosse recomendar a alguém, seria para crianças, que acho que algumas podem até gostar, se os pais ou responsáveis lessem para elas, mas a partir dos 12 acho que já perde o sentido do livro.
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paula.thieme 15/03/2023

Recomendo muito!
Foi uma ótima leitura para mim, me entretive muito! gosto muito dessa parte histórica que o livro fala, já estudei sobre algumas delas, e outras acabei aprendendo pelo livro. foi uma ótima experiência!!
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Rodrigo 15/11/2022

Aqualtune, a princesa escrava
Excelente narrativa para iniciarmos o conhecimento sobre as grandes personalidades que lutaram contra a escravidão no Brasil e que ficaram famosos.
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Le 03/11/2022

Para livro de escola, até que é bom...
O livro retrata a história de Aqualtune, ou melhor dizendo, Alice. Ela não gosta de seu nome e por isso mudou para Alice. Em uma viagem com seus amigos, Guilherme, mais conhecido como Orelha, e Maria; tudo muda. Lendas são contadas a eles, danças típicas africanas e até conhcem um novo amigo, Kafil. Eles embarcam em uma aventura de muitos perigos para descobrir o que realmente aconteceu com a escrava Aqualtune da lenda contada por Vó Cambinda.
É realmente bom.
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Kakau 27/01/2022

Emprestado por uma professora querida,já tinha em mente que o livro me agregaria em algo,sobretudo sobre a cultura e as crenças religiosas oriundas do continente africano,bem como as suas influências nos solos brasileiros.E eu não estava errada.
Com escrita fácil e envolvente,a autora transporta o leitor ora para o passado,ora para o presente,entrelaçando os dois tempos por meio da lenda de Aqualtune,uma princesa africana,e da história de uma adolescente que recebe o mesmo nome da guerreira.Ao lado da protagonista e seus amigos,vamos descobrindo os segredos escondidos e perdidos em uma fazenda secular,que outrora serviu para a exploração de cana-de-açúcar,durante o regime escravocrata no Brasil.É justamente nessa fazenda que os garotos vão passar as suas férias.
Entre os aspectos positivos que observei,um dos principais foi a fusão entre ficção e realidade,o que,até mais ou menos meados do livro,eu desconhecia.Foi enriquecedor conhecer um pouco mais sobre as lendas da África,ainda mais com o apoio das referências bibliográficas as quais o leitor tem acesso.
O livro simboliza o ponto de partida que dá início à minha jornada para o conhecimento e,por consequência,admiração pela literatura e cultura africana,tendo em vista que há uma infinidade de conteúdos para aprender e conhecer.
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Juliana (Ju/Jubs) 08/01/2022

Primeiro livro da MLV2022
Pelo título, achei por muito tempo que era um livro de contos, mas é um romance.

Fiquei impressionada com o quão imersiva fiquei na história. Em poucas páginas fiquei curiosa, ansiosa, temerosa, mas também orgulhosa. Este livro fala muito disso, do orgulho da identidade. Saber quem é e conhecer a própria história para poder seguir em frente de cabeça erguida.

Acredito que este livro seja uma incrível introdução ao aprendizado das culturas afro-brasileiras, traz conceitos elementares e pouco conhecidos no meio de uma história envolvente, o que pode interessar muito jovens leitores.

Nem tudo é perfeito. Gostei muito da narração, mas me incomodou os diálogos, pareceram muito superficiais, muita marcação temporal por gírias, e tive dificuldade em identificar a idade dos personagens, pois no começo pensei que fossem crianças, mas são adolescentes.

De modo geral, é um bom livro introdutório a temas super importantes, historia envolvente, ambientação interessante, muito conteúdo cultural e histórico. Mas, infelizmente, não me agradou na parte mais técnica da escrita, principalmente os diálogos.
Looser 14/03/2023minha estante
Foi meu paradidatico do semestre e eu amei




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Maria Ferreira / @impressoesdemaria 22/07/2017

Uma princesa do Congo que é trazida como escrava para o Brasil
O livro vai apresentar ao leitor a lenda africana da princesa Aqualtune, uma princesa do Congo que foi trazida ao Brasil como escrava, e mostrar o quanto a questão da identidade é importante para as crianças.
Alice, Maria e Guilherme são as personagens principais deste livro. Mas Alice, na verdade, é um nome dado a si mesma por Aqualtune, seu nome de registro. Segundo seus pais, Aqualtune é um nome “diferente, original”, “forte, impotente”, mas para a menina era “estranho, esquisito”, sempre tinha que repetir mais de uma vez quando perguntavam, com Alice não acontecia isso.

O livro começa com os amigos entrando de férias e ansiosos pela viagem que farão para a fazenda que pertenceu aos avós de Maria, que fica em Alagoas. A fazenda foi um engenho na época da escravidão e logicamente, algumas partes foi senzala. Os pais de Maria querem restaurar o local e transformar em um museu para que as pessoas possam visitar e saber mais sobre o período histórico da escravidão.

Na fazenda, as crianças conhecem vó Cambinda, uma senhora quilombola que trabalha na casa da família há muitos anos e seu bisneto Kafil. Eles são personagens essenciais para o desenvolvimento do livro, uma vez que a senhora é detentora de muitas histórias e com a chegada de Aqualtune, acha que uma lenda pode estar para se cumprir, já que a menina tem o mesmo nome da princesa do Congo que foi trazida para ser escrava no Brasil.
O leitor vai acompanhando o desenvolvimento das personagens, principalmente de Alice, que quanto mais vai aprendendo sobre a história da escravidão, vai aceitando melhor seu nome verdadeiro e sentindo orgulho dele e juntamente com ela e seus amigos, o leitor vai aprendendo sobre os costumes da população quilombola, suas festas e rituais, como também um pouco da cultura e religião dos africanos, mais especificamente dos congoleses. Mesmo tendo um público-alvo bem definido, é um livro que a leitura pode ser feita por pessoas de qualquer idade, principalmente aquelas que queiram ter um primeiro contato com a história dos escravos.
Gostei da forma como a narrativa é feita com construções breves e parágrafos curtos, de maneira bem didática, o que faz com que seja uma leitura rápida, de fácil entendimento e indicada para ser usada como paradidático em escolas. Percebe-se que a autora fez uma extensa pesquisa para a construção do livro.
Em relação à parte física, o projeto gráfico é muito bonito, com ilustrações que precedem cada início de capítulo, com uma imagem que remete aos tecidos africanos e são um deleite para os olhos.

site: http://www.impressoesdemaria.com.br/2017/07/aqualtune-e-as-historias-da-africa-ana.html
meriam lazaro 22/07/2017minha estante
Amo tecidos. Amo tecidos africanos. Já me imaginei voltando de uma viagem com a mala cheia de tecidos.


Maria Ferreira / @impressoesdemaria 23/07/2017minha estante
Hahahaha eu também amo tecidos africanos! Acho lindo como as cores ficam harmoniosas.




Kris Monneska - Conversas de Alcova 15/04/2016

Uma Obra permeada de Riqueza Cultural, respeito e representatividade
Aqualtune é Alice, Alice é Aqualtune.
Complicado???
Acalmem-se eu vou explicar melhor.

Aqualtune é uma adolescente, que como muitas acha seu nome complicado, precisa ficar repetindo, porque as pessoas não entendem e etc. o que acaba fazendo com que ela não o aceite e sendo assim ela decide que nunca mais terá que soletrar o seu nome pra ninguém, e resolve abolir o nome Aqualtune da sua vida (ainda que não juridicamente) e adota o nome de Alice, mesmo sob os protestos dos seus país de que Aqualtune, é um nome forte, imponente, diferente, original e que carrega em si uma grande história. E é assim que Aqualtune passa a ser Alice.

A Nossa história começa, quando nas férias Alice viaja junto com sua melhor amiga Maria, Guilherme e os pais de Maria para uma fazenda, na Serra da Barriga em Alagoas. Essa fazenda em outros tempos foi uma imponente fazenda canavieira, localizada na Capitania Hereditária de Pernambuco e como todas na época abrigava muitos escravos, além de ficar muito próxima do Quilombo dos palmares.
Ao chegarem na fazenda todos perceberam que apesar da decadência do lugar, ali tudo contava a história, inclusive os moradores, descendentes dos escravos que lutaram por liberdade, que ainda habitavam os antigos quilombos e se ocupavam de passar de geração para geração a história e a cultura do seu povo. E é uma moradora da vila quilombola, a Vó Cambinda que ao ouvir o nome Aqualtune, sente que é chegada a hora do cumprimento de uma antiga profecia do seu povo. De que uma menina chamada Aqualtune, assim como a princesa guerreira do congo, viria a encontrar o tesouro da princesa e provar que a sua história era real.
A Vó cambinda apresenta aos garotos o seu neto Kafil, que tem a mesma faixa etária deles e é um exímio conhecedor da área e eles logo se tornam bons amigos, rola até um doce romance. E é lógico que não seria difícil convencer aos adolescentes de férias a toparem uma aventura em busca do tesouro de Aqualtune.

Vocês podem estar nesse momento se perguntando quem foi a Princesa Aqualtune e eu vou fazer um resuminho sobre ela pra vocês a partir do que me foi repassado pelo próprio livro. É comprovado que Aqualtune realmente existiu, mas o que se sabe sobre a sua vida é muito impreciso. Diz-se que ela teria nascido no Congo, no século XVI e que seria filha do rei, o que faz dela princesa, mas era também uma guerreira. Foi capturada por um reino rival, vendida como escrava e trazida ao Brasil, onde desembarcou no Recife e levada a um engenho em Porto Calvo de onde ela Fugiu e se refugiou no Quilombo dos Palmares. Há especulações de que ela tenha sido mãe de Ganga Zumba ou avó de Zumbi, mas esses parentescos nunca foram comprovados.

Como eu já mencionei, no skoob e até mesmo no meu perfil no Facebook, Aqualtune e as Histórias da África é uma das leituras infantojuvenis mais ricas em termos culturais, sociais e de representatividade que eu tive o prazer de ler atualmente. A Escrita da Ana Cristina Massa é muito didática e ao mesmo tempo fluída, ela consegue conduzir o leitor por toda essa aventura em um único fôlego. Em um momento nós estamos na fazenda em Alagoas ouvindo as histórias da Vó cambinda e em segundos estamos na África, fugindo na floresta junto com a princesa Aqualtune.
Eu me apaixonei pela riqueza de detalhes das lendas, dos fatos históricos e até mesmo da congada, mas principalmente sobre as religiões de matizes africanas, que normalmente são descritas de maneira demonizada, mas nessa obra não, aqui elas receberam o maior respeito.

"_ Bamburucema é o nome daquele tipo de vento que a gente sentiu e viu no céu. Para nós que viemos da África, é a manifestação de uma Deusa que tem a força da natureza. Para umas tribos da Àfrica, essa Deusa é chamada de Iansã, para o nosso povo, os Bantus, é a Bamburucema. Nunca acontece por acaso. Deusa das tempestades, raios e trovões. É força."

Por isso eu acredito que essa obra literária, deveria sim, ser levada as escolas, como forma de combater o preconceito e mais como forma de apresentar as nossas crianças um pouco mais sobre essa cultura africana, que faz tanta parte da construção cultural do nosso país, mas que nunca recebeu o devido respeito, pelo contrário foi demonizada e carrega até os dias atuais o grande fardo do preconceito. Ah, quase esqueci, além desse contexto, principal, a obra ainda apresenta bem de leve um plano de fundo que menciona a invasão holandesa.
Eu gostei bastante da construção dos personagens, onde de uma maneira bem peculiar a autora os estruturou muito mais psicologicamente, do que fisicamente. Em momento algum ela dá aos protagonistas da nossa história, uma cor específica, seja ela de pele, de olhos, de cabelo, o que abre mais ainda esse leque e possibilita aos leitores imaginarem os seus personagens e se identificarem com eles. Alimenta o conceito de que somos todos iguais e mostra o quanto essas padronizações físicas são desnecessárias.

Agora vou falar especialmente sobre a parte gráfica da obra. Como os visitantes mais assíduos do blog já sabem, eu sou estudante de designer na UFPE e assim sendo, não poderia de deixar de falar do trabalho maravilhoso que foi feito nas ilustrações do livro. Trabalho esse que arrancou vários suspiros de outros estudantes de designer quando esse foi comigo para a faculdade.
Nele, a equipe gráfica teve a brilhante ideia de desenvolver 'Pop Art' com elementos étnicos, tendo assim um resultado deslumbrante.

A diagramação do livro está maravilhosa, não notei erros de revisão, e apesar das páginas serem brancas, eu não senti que em momento algum isso tenha atrapalhado a minha leitura.

Enfim, essa é uma obra que eu vou guardar comigo e sem dúvidas lerei pra minha Alice, assim como para todos os filhos, sobrinhos e futuramente até netos que eu venha a ter, pois ela sem dúvidas vale a pena e faz a diferença. Agradeço a editora pela cortesia.
Espero que tenham curtido a resenha.
Beijos

site: http://www.conversasdealcova.com/2016/04/resenha-aqualtune-e-as-historias-da.html
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