Mentiras

Mentiras Michael Grant




Resenhas - Mentiras


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Carol D. Torre 14/01/2013

Mentiras por Michael Grant
Chega um ponto em que você acha que já leu de tudo e que quase nada vai te chocar, mas aí aparece o Michael Grant. Depois de ler dois livros da série eu achei que já tinha me acostumado com como ele pode ser cruel com os personagens, mas me enganei feio. O autor tem a incrível habilidade de de te surpreender quando você não acha ser mais possível e te deixar em estado de choque durante mais de 300 páginas.
A situação parecia mais controlada no LGAR, com a fome ainda existindo, mas em escala menor, e a Escuridão meio que controlada. Mas lá nada fica calmo por muito tempo. Zil e o seu grupo quer morte as aberrações, o conselho - principalmente a Astrid - vem discordando de Sam, um novo boato começa a surgir que o puf não mata, mas na verdade leva de volta e, pior, algumas pessoas andam dizendo ver pessoas que já morreram andando por Praia Perdia. Pessoas como Drake.
Mentiras se tornou o meu livro favorito da série até agora, principalmente por ter de tudo um pouco. Ele não é só de ação como o primeiro e nem tão mais calmo como o segundo, mas um pouco dos dois, Mesmo percebendo que foi o livro que abordou mais profundamente o psicológico dos personagens, ele não foi tão lento quanto Fome. A história continua me deixando completamente chocada, porque não tem como se acostumar a ver crianças fazendo coisas tão cruéis, só que foi o único que me deixou triste também. Não que eu tenha chorado porque eu estada transtornada demais pra isso, mas foi de cortar o coração algumas partes. E posso dizer que por isso o Edílio se tornou meu segundo personagem favorito, atrás somente do Sam(é claro).
O Sam está um tanto quanto transtornado nesse livro, por causa do que Drake fez a ele no livro anterior e por ser contrariado em todas as suas decisões. Mas ele ainda é um personagem tão bem construído, tão real que é impossível não torcer por ele com a mesma paixão de antes. Mas em compensação eu senti uma vontade louca de bater na Astrid, sério. Ela foi hipócrita, injusta, egoísta e com poder subindo a cabeça quase o livro inteiro. Mas espero realmente que ela volte a ser como antes. Fiquei um pouquinho triste com a falta de destaque a personagens super importantes como a Diana, o Caine e o Pequeno Pete. Mas isso não compromete realmente o andamento da estória, já que somos apresentados a novos personagens - até onde vai a criatividade desse cara, Meu Deus! - e damos adeus a outros.
A narrativa continua alternando de personagem e apesar de algumas pessoas não gostarem muito desse tipo de narração, eu acho que é perfeito para o livro. É extremamente melhor sabermos vários lados na história, por diferentes pontos de vista, e o Michael é tão genial que mesmo quando você acha totalmente sem razão e desnecessário o ponto de vista de um menininho da creche narrar, é claro que no final tinha seu propósito.
O enredo ainda é recheado de revelações e situações surpreendentes e tem um final tão eletrizante, que eu praticamente devorei as páginas me deixando assustada quando vi que acabou. Preciso do próximo agora mesmo.
Continuo dizendo - ainda mais agora - que essa série não é pra qualquer um. Tem que ter estômago forte - já que o autor não poupa a gente de nenhum detalhe sequer - e estar preparado psicologicamente por tudo que você vai ler ali. Mas se você for assim, por favor, POR FAVOR, leia essa série. Vocês precisam ler essa série tão original, bem escrita, com ótimos personagens e que surpreende a cada página.
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CooltureNews 27/12/2012

Publicada em www.CooltureNews.com.br
Finalmente estou aqui para comentar sobre o terceiro volume da série “Gone”, uma das minhas preferidas e que mais recomendo. Mentiras (Galera Record) dá continuidade ao drama vivido pelas crianças da Praia Perdida que de uma hora pra outra se vêm isoladas do mundo através de uma redoma sem supervisão de nenhum adulto ou pessoas com idade superior à 15 anos. Conforme retratado nas resenhas de Gone e Fome aqui no site, fica claro que além de estarem em uma situação incomum eles ainda tem que lidar com pessoas desenvolvendo habilidades especiais, a falta de alimento, brigas, um mostro denominado “Escuridão” e neste volume com a total falta de energia elétrica, comprometendo assim o abastecimento de água. Ou seja, um verdadeiro inferno.

Lembro ainda quando comecei a ler esta série e a primeira coisa que me veio a cabeça que seria mais um livro onde adolescentes se veem tendo que desempenhar o papel de adultos em um cenário misterioso, mas nunca achei que o autor conseguiria passar o lado negro que esse cenário também criou, até que ainda em Gone nossos personagens se deparam com um bebê morto, pois seus pais desapareceram, cito isso nesta resenha sem medo de ser um spoiler, afinal isso não tem nenhum impacto nas leituras, apenas para mostrar que sim, o autor consegue mostrar esse lado negro e felizmente (ou infelizmente, se tratando dos personagens) essa forma de contar os fatos sem meio termo continua presente ainda neste terceiro volume, com a mesma crueldade que torna a cena tão real.

Como em cada título desta série, temos uma prévia do que esperar para a obra. Em Gone foi o mistério do desaparecimento de todos com mais de 15 anos, já em Fome tivemos a questão da falta de alimentos. Agora em Mentiras temos todo o desdobramento referente a presença desse ser misterioso, o fato de uma das personagens poder entrar nos sonhos e depois de ter a mente tocada por esse ser diz sentir e se comunicar através de sonhos com as pessoas que estão do lado de fora da redoma, com isso temos até um vislumbre do que está acontecendo com o mundo após o misterioso aparecimento deste campo de força que isolou as crianças de Praia Perdida, agora acreditar ou não nisso já cabe a cada um de nós, eu realmente acredito que aquilo relatado seja a verdade mas terei que esperar o(s) próximo(s) livro para saber e farei isso com muita ansiedade, novamente.

Outro ponto interessante que pude perceber ao ler este livro foi toda a questão psicológica que podemos abordar com a leitura, não tenho gabarito para divagar sobre isso, mas durante a leitura pude perceber que o autor aborda de forma sutil a resistência das crianças para entrar no mundo adulto, retratado aí como aqueles com idades superiores a 15 anos, sendo um grande fator para tal o medo do desconhecido que essa nova etapa da vida representa e o abandono dos amigos que ainda não atingiram tal idade. Sei que posso estar viajando e que isso poderia muito bem ter sido observado desde o primeiro livro, mas no meu caso isso ficou mais óbvio somente neste livro.

Continuo recomendando a leitura desta série a todos, independente de faixa etária ou gosto literário. Michael Grant consegue abordar temas complexos de forma sutil, fazendo com que nossa reflexão sobre a obra e algumas mensagens passadas esteja em nossa mente durante muitos dias após a leitura.
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Thamirys 07/11/2012

Eu acabei de terminar esse livro e ainda não sei bem o que pensar dele, eu adoro essa série e estava bem ansiosa por esse livro e comecei com uma grande expectativa, o problema foi o começo que foi bem lento e sem muitas cenas de ação até a página 100,e eu comecei a achar que ia acabar em decepção ... mais eis que na pagina 101 o autor me prendeu totalmente com algo inesperado e depois desse fato eu simplesmente não consegui largar o livro até terminar. Outra coisa foi a Astrid, eu sempre gostei bastante dela porque ela meio que me lembrava a Annabeth (de Percy Jackson) e a Hermione (de Harry Potter) duas personagens que eu adoro, ela fala desde o primeiro livro que eles deviam criar leis e regras que as crianças deviam seguir para viver em sociedade e não cada um fazendo o que quisesse machucando os outros sem nenhum tipo de punição como o Zil fez no segundo livro, coisa que eu concordo, o problema é que ela só fala e nunca faz essas benditas regras só sabe apontar o dedo para o Sam e dizer o que ele estava fazendo de errado e todas as decisões que ela tomou como presidente foram equivocadas, para uma garota tããão inteligente ela não foi tão inteligente assim. Ainda somos apresentados a 5 novos personagens: Sanjit "Sabedoria", Virtude "Chu", Paz, Bowie e Pixie todos filhos adotivos de dois atores de Holywood que estavam na ilha San Fransisco de Sales e não fazem ideia do que aconteceu nem passaram pelas dificuldades das crianças de Praia Perdida e só agora estão ficando realmente preocupados já que Bowie ficou doente e não parece ser uma simples gripe. Caine fica sabendo da existencia da ilha e que por lá pode ter comida e numa tentativa desesperada de chegar lá faz um acordo com o odioso Zil. Nos últimoos capitulos é impossível largar o livro, o final é eletrizante e fiquei com a impressão que o autor deu umas dicas do que podemos esperar no quarto livro da série.
No fim gostei bastante desse livro e já estou louca pelo próximo tem muitas outras coisas que acontecem mais eu não quero dar spoiler então vou deixar voces descobrirem quando forem ler. É um livro muito bom.LEIAM !
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