Mentiras

Mentiras Michael Grant




Resenhas - Mentiras


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Luana | @luanareads 01/01/2019

Nesse livro a fome já está melhor controlada, porém outra coisa inusitada começa a surgir. Michael Grant é o rei da criatividade, fala sério! Mais uma vez quando pensamos que não tem mais nada para acontecer, ele vai lá e escreve essa continuação. Muito bem escrita e com o enredo que prende, mais uma vez.

Surge um boato de que o "puf" aos 15 anos não os mata mais, mas sim faz com que você possa ir para o lado de fora da barreira e, com essa notícia é claro que várias crianças gostariam de voltar para seus pais. Infelizmente isso não é verdade e no fim Sam tem que descobrir quem é que está mentindo dessa maneira cruel.

Astrid é a personagem que fica mais insuportável durante o livro, a Astrid Gênio quer que tudo saia extremamente perfeito em uma cidade onde não há eletricidade e só há crianças até catorze anos. Óbvio que não irá sair como eles querem.

Alguns personagens irão voltar, o que torna a trama mais atraente ainda, mas ela só vai se intensificar mesmo é no quarto livro da série.
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diana.silveira. 15/08/2016

E continua o LGAR...
Acho que quem chega nesse livro (3o volume da série), são somente as pessoas que realmente gostaram da história de Grant. Pois os volumes não são livros pequenos, além da história ser bem "pesada". Nessa altura já tiveram muitas atrocidades. Caine mal aparece, Dake está "morto" e Sam não comanda mais Praia Perdida, agora existe um conselho que toma as decisões. O que torna tudo um pouco chato e burocrático. Astrid, que é muito inteligente, e Albert, que está se tornando o cara importante, acabam atrasando um pouco a resolução das coisas durante a história. Particularmente gostei muito do que se passa com Sam nesse livro. Até então ele foi sobrehumano e agora as consequências pegam ele de jeito. E a Escuridão finalmente está mexendo as peças pra dar as caras. Vamos ver agora o que vem pela frente :)
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Lanny 08/02/2016

Mais lixo humano
A descrição do Michael Grant para a humanidade é tão verídica que me faz ter nojo.

Existem algumas duras verdades que precisavam ser ditas há muito tempo que até compensa a crueldade de alguns personagens.

O texto é muito bem escrito, as coisas são muito bem explicadas, mas não é o tipo de literatura para mim porque realmente me irrita humanos do tipo de Zil e Caine. "Pessoas" que se acham no direito de tudo, de chegar e simplesmente pegar o que querem, fazer o que querem e não serem incomodados com isso. É muito perto da realidade pra mim.
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Renata 06/02/2016

Mentiras - Michael Grant
Mentiras dá continuidade à desordem de Praia Perdida. Mas, agora, além da falta de alimentos, das brigas, da temida Escuridão e das mutações desenvolvidas por alguns, há também a falta de gás e energia elétrica, provocando o caos em maiores proporções. O canibalismo também passa a ser uma opção quando o desespero e a fome se tornam insuportáveis. Daí, a morte, que passa a ser a solução para todo o sofrimento, segundo a personagem Orsay, também conhecida como profetiza.

Gone é atualmente uma das minhas séries em livros favorita. O universo distópico criado em torno de uma população constituída apenas por crianças, além do estilo de vida dos mesmos, mistérios, conflitos, dentre outros, muito me instigam. Não posso deixar de citar ainda a célebre escrita de Michael Grant. A forma como ele conduz os fatos é extremamente estimulante. Um prato cheio para os fãs do gênero, posso assegurar.

A obra permanece no estilo dos livros anteriores, onde somos informados no início de cada capítulo – que no geral não são muito extensos, todos narrados em terceira pessoa – a respeito de uma quantidade de horas e minutos, como um cronograma, marcando o tempo restante até a chegada dos acontecimentos finais. A descrição dos fatos continua magnífica! Grant tem um auto grau de verossimilhança, o que contribui muito para uma leitura agradável e imaginável.

A entrada de novos personagens, e o reaparecimento de outros, também marcam a sucessão de Fome, que oferta acontecimentos com uma menor agilidade da qual estamos acostumados, mas sem deixar a linha de segmento da trama se descentralizar. Devo destacar também que a loucura vivida pelos personagens, os preconceitos, e a falta de regras e liderança acabam criando muitas agitações e confusões por todo o LGAR, dando ao enredo muitas cenas incríveis.

Temos em pauta uma história fictícia, surreal, mas bem inteligente e pensante. Estar sob uma redoma em um cenário hostil sem auxílio algum é totalmente desesperador, e afeta o psicológico de qualquer um. Nos faz avaliar acerca do comportamento de meras crianças, que em muitas das situações precisam ser maduras o bastante para lidarem com situações que desafiam tudo que elas já imaginaram passar um dia.

Acredito que toda série que se preze merece ter momentos mais leves, que aborde o psicológico, sem aquela necessidade de ações frenéticas a todo o momento. Mentiras é assim, uma continuação totalmente propícia ao título de origem, que tem relação direta com o resultado de todas as ocorrências e mistérios sucedidos até então. No mais, são muitos os fatos e muitos personagens distintos, mas em momento algum Grant se perde. Pelo contrário, a história torna-se cada vez mais consistente.

Por isso, livro mais do que recomendado! Os fãs de Gone terão uma continuação com uma carga menor de ação, pelo menos a princípio, mas notação uma evolução intrigante. E para aqueles que ainda não tiveram a oportunidade de conferir a trama, por favor, não esperem demais. A leitura vai te surpreender!
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Luan 11/01/2016

Tenho um grande apreço pela série, mas é preciso dizer que Mentiras parece uma repetição do anterior
Mentiras, terceiro livro de Gone, boa série criada por Michael Grant, dá a impressão que não necessitava ter um livro único. Poderia ser facilmente dissolvido entre outros volumes, tanto anteriores, como os próximos (já lançados, claro). Mas nem por isso deixa de ser bom e mantem o bom nível apresentado nas primeiras edições. Até por isso, talvez, ele seja um dos menores de toda a série.

Em Mentiras, já se passaram sete meses de que uma redoma caiu sobre Praia Perdida. No entanto, os desafios e os problemas só aumentam, embora a impressão seja de que eles foram superados. Os moradores do LGAR precisam lidar com o medo, com a fome, com os mistérios daquele ludar. E ainda é preciso contornar uma batalha entre aberrações e normais - que se acentua mais ainda neste livro. Liderado por Zil, o grupo que é contra as crianças que adquiriram poderes inicia uma verdadeira luta com um derradeiro acontecimento.

A premissa é basicamente parecida com o segundo livro, onde um tema - mentiras, agora, fome, no anterior - baseia as páginas escritas por Grant, e a sociedade formada pelas crianças precisa lidar com os problemas e criar ordem no local. Tenho um grande apreço pela série, mas é preciso dizer que, apesar de bem escrito, Mentiras parece uma repetição do anterior. Não traz grandes reviravoltas ou revelações. Ao fim, não temos um acontecimento que tenha mudado radicalmente a premissa e ficamos com a sensação que mais do mesmo vem por aí.

Há muito o que se destacar na história, mas não no livro de forma isolada. A escrita de Grant segue como um dos destaques. Diálogos são naturais e até vemos o amadurecimento obrigatório dos personagens - crianças que passaram a ter de pensar como gente grande. A narrativa é convidativa e envolve. O autor sabe muito bem como contar uma história e não a deixa massante, mesmo que pareça repetitiva. O terror estampados nas páginas dos dois primeiros volumes permanece em Mentiras e até, de certa forma, com mais atrocidades. Grant é ousado e corajoso nesse quesito. Algumas lutas, sangrentas, dão enjoo pela descrição... é tudo muito detalhado e bem feito.

No entanto, a base da história é que incomoda um pouco. Personagens começam a mentir um para o outro no intuito de evitar confusão ou problemas, querendo defender a sociedade em si. Mas o que acontece é o contrário, claro. A confusão só aumenta. A entrada de Nerezza e a volta de personagens que haviam "desaparecido" são os poucos momentos de diferenciais ao longo das páginas. São também os melhores momentos de Mentiras. São eles que protagonizam o grandes acontecimentos da trama.

Sinto, no entanto, falta de mistérios que me façam querer devorar as páginas para saber o que que está acontecendo ou o que foi que aconteceu com a criação da barreira. Não sei se é real ou uma distração, mas o autor entrega algumas surpresas facilmente neste volume e quebram o encanto do mistério que envolve a trama. O suspenso era, pra mim, o elemento mais convidativo do livro, mas agora os principais atos são de ação, lutas e bla bla bla. Sinto falta, de verdade, daquela nuvem negra que deixa a narrativa nublada e nos faça querer descobrir o quanto antes o que está acontecendo. lamento o autor criar mais fatos do cotidiano do que mistérios a serem esclarecidos.

Sobre a edição, mantem o nível das edições passadas. Continuo achando que as capas poderiam ser melhores. Mas vi problemas na revisão/tradução. Alguns errinhos que incomodavam. Ressalta-se que a leitura também é rápida, tem um ritmo muito bom e li em poucos dias - um dos grande pontos positivos do autor. Embora tenha mantido o mesmo nível dos livros anteriores, por esperar que houvesse alguma grande avanço, me senti frustrado e o considero o mais fraco dos três até agora - mas reitero, o que não quer dizer que seja ruim. Dou três estrelas em relação as quatro dos volumes anteriores. Mas é um livro bom sim.
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Fernanda 26/09/2014

A série Gone está aí para provar que, sem dúvida, tudo que está ruim pode piorar.
No terceiro volume da série, as crianças do LGAR estão há 7 meses na cúpula.
7 meses de muitas dificuldades, porém há uma linha tênue de estabilidade. Por enquanto.
O autor definitivamente sabe deixar nervos aos frangalhos.
As crianças parecem estar se acostumando a sua nova realidade. Agora há um conselho com alguns representantes para tentar manter a ordem, mas ordem é um termo improvável no universo de Gone.

Nesse mundo de tormentos fora do comum, o quanto é possível que os mortos voltem a vida?
Uma das meninas morta e enterrada no livro 2 volta a andar e falar. Ela não parece 100% lúcida, mas tão pouco parece perigosa. No entanto, as crianças já estão frágeis demais. Será que elas aguentariam mais esse choque?
Também há uma menina que dizem que é uma profetiza. Ela consegue vagar nos sonhos dos pais das crianças presas e passar recados. Deixo-os ir, ela diz.
Parem e pensem no pânico que isso causaria. O puf, desaparecer é uma saída para o LGAR? E a morte?

Segredos e mentiras constituem o eletrizante livro 3 da série Gone. Vários questionamentos muito interessantes são levantados. A comida ainda é escassa, o medo ainda é o melhor amigo e as atitudes que precisam ser tomadas são extremas. É doloroso ver o crescimento obrigatório que as crianças passam. Tudo é uma questão de sobrevivência e é muito fácil morrer. Ou perder alguma parte do corpo... Sério, tudo de ruim que pode acontecer, simplesmente acontece. As crianças não sabem lidar. Elas não deveriam lidar.

O estranho era que isso não parecia mais estranho para Astrid... Crianças de olhos profundos. Crianças com feridas abertas, sem tratamento, quase ignoradas... E armas. Armas por toda a parte. Facas, que iam desde grandes facas de cozinha enfiadas no cinto até as de caça, com ornamentadas bainhas de couro. Pés de cabra. Pedaços de cano com cabos de fita adesiva e correias. Alguns tinham sido mais criativos ainda. Astrid viu um menino de 7 anos carregando uma perna de mesa, de madeira, à qual havia colado grandes cacos de vidro.
E tudo isso havia se tornado normal.
Mas, ao mesmo tempo, meninas carregavam bonecas. Meninos enfiavam bonequinhos de plástico nos bolsos de trás. Revistas em quadrinhos manchadas, rasgadas e velhas ainda se projetavam dos cós das calças ou eram seguradas por mãos com unhas compridas e imundas como as de um lobo. Crianças empurravam carrinhos de bebê com suas poucas posses.
As crianças de Praia Perdida eram, na melhor hipótese, uma visão lamentável.

Em contra partida a dificuldade natural, claro que sempre há espíritos de porco para complicar. A galera humana está a cada dia mais atarantada para dar um fim as aberrações. E atitudes infelizes resultam em consequências infelizes. Praia Perdida está longe de encontrar paz. Não com mortos voltando a vida ou com a liderança tão confusa. Mas esperar o quê? São crianças! Os mais velhos tem 15 anos de idade! Os que tem o mínimo de juízo fazem o que podem, mas perder o controle é normal e muito aceitável.
Mesmo com situações tensas, a linguagem do livro é super fácil e fluída. É interessante como é palpável que o livro trata de situações com crianças/adolescentes; diálogos, dúvidas, postura de comportamentos, tudo entrega a faixa-etária dos personagens.

Neste livro também surgiram personagens novos. 5 crianças estavam isoladas em uma ilha particular e vivendo bem melhor do que qualquer uma do LGAR (no que diz respeito a alimentação e segurança). Mas elas precisam sair. São 7 meses sozinhas e uma delas está muito doente. Sanjit e Chu são os mais velhos e eles tem suas próprias dificuldades e seus próprios pontos de vistas. Ao meu ver eles estão bem preparados para essa dificuldade real, pois eles já a conheceram antes. Essas crianças são filhos adotivos de 2 atores famosos e vieram de lugares de guerras e mortes e são sobreviventes. Adoro a perspectiva delas sobre o passado, presente e futuro e, acima de tudo, adoro naturalidade que Sanjit se adapta a tudo isso. Acho que Michael Grant enfim apontou alguém para me apegar. Ou seja: danou-se.

Mentiras, como um bom livro da série Gone, é de uma aflição sem limites. Porém, há fatores que esclarecem vários questionamentos importantes sobre a série. Cheguei a conclusão que Michael Grant é louco, porém genial. Genial.

Sério, Michael Grant fecha esse livro da forma mais arfante possível. São 5 segundos que me deram uma taquicardia mais forte que qualquer paixão que já tive na vida (e já tive algumas, hein).
Não sei de onde ele vai tirar mais desgraças para mais 3 livros, porém aprendi a não duvidar desse talento do mal do autor.
Dói, amigos. Dói.

site: http://nemtecontoblogg.blogspot.com.br/2014/09/especial-gone-mentiras.html
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Isabella 04/03/2014

Heróis podem cair.
Mentiras, Gone #3 - Michael Grant (Contém spoilers dos livros anteriores.

Faz um tempinho que eu não faço resenhas mas esse livro precisa de palavras pra expressar o quanto me deixou boquiaberta. Gone é uma série que na minha opinião é uma das mais bem construídas e criativas - mesmo que o primeiro livro tenha me decepcionado um pouquinho - que eu já vi. Depois de 7 meses na "redoma", e depois de diversas batalhas, nós notamos um desgaste enorme de Sam, lembro que fiquei até com pena dele em Fome, tendo que resolver vaaarias coisas, algumas custando sua própria vida e outras totalmente desnecessárias, mas isso é algo normal, afinal o menino com 15 anos tem que cuidar de crianças bem mais novas do que ele. Em nenhum momento eu fiquei com raiva do Sam, procurei entendê-lo, afinal se no ínicio de Gone ele não queria se responsabilizar, agora é o Conselho que o priva de ter responsabilidades, mas isso é um só mero detalhe em meio a tantos acontecimentos que vemos em Gone.

A escrita do Michael está ótima, intercalando entre os personagens,podemos ver os pontos de vista das crianças em situações desde bizarras até algumas bem realistas...Não há nada que esse livro não tenha abordado, são realmente MUITAS coisas e todas elas tem seu peso.
Eu sinto que não estou muito justa nessa resenha, porque Gone é uma série completa, em que o autor não economiza no recheio e faz o leitor se confrontar em diversas situações mas há coisas que eu realmente preciso frisar:

1. EDÍLIO, EU TE AMO!: Se tornou fácil, fácil um dos melhores personagens da série, ele não tem poderes, é totalmente comum e ao mesmo tem mais bravura do que muitos por ali, e no final foi essencial por causa de uma coisinha que aconteceu, que o autor não se atreva a mexer com o Edílio)

2. Astrid: foi chata mas mesmo assim gosto dessa personagem, e vejo que ela é um peso na série e principalmente pro Sam, é claro que ela com o gênio forte dela cometeu diversos erros - não muito diferente dos outros - mas mesmo assim ela fez algo certo e espero que continue acertando.

3. Galera Humana x Aberrações: Tá, eu sei que você ter pensado que nem eu, que em meio A TANTOS problemas vêm uns infelizes e querem fazer ainda mais confusão?! É claro que num mundo apocalíptico desse jeito, o caos se amplifica e com ele diversos sentimentos ruins também, a Galera Humana (na capa) comandada pelo Zil quer acabar com as aberrações, por qual motivo? Inveja, isso aí. Eles fazem de TUDO, acredite, DE TUDO, pra acabar com todos que têm poderes e quem estiver no caminho deles, realmente, o único objetivo que vi nisso foi um bando de infelizes...mas em Gone, e nesse ambiente totalmente diferente, é possível esperar esse tipo de coisa e isso claramente tem seu peso ao longo do livro.

4. Britney, Orsay, Nerezza e Drake: Ok, não vou nem contar muito, mas seria muito ingênuo pensar que o Drake morreria logo de cara né?! O cara é péssimo e do jeito que o autor é, eu duvidaria que ele só mantivesse ele por dois livros, então...o final eu fiquei muito WHAT até juntar as peças e...Nossa! Nerezza aparece em Fome, não lembro o quê, mas ela tem influência sobre a pobre Orsay, entulada Profetisa. E Britney? Lembra da Britney? Aguarda porque no LGAR acontece de tudo então, se prepare!!

5. PUffff!! SPOILERRRR!!! Eu não imaginava apesar de tudo, que a Maria iria sucumbir e se entregar ao puf. É claro que fiquei MUITO irritada com a Astrid jogando todos os problemas da Maria na frente de todo mundo mas não cheguei a imaginar que ela realmente iria, mas e aí, foi tudo como Orsay tinha dito que era? Ou só mais uma ilusão? Maria realmente morreu? Ou foi pros braços de sua mãe?

Eu só quero dizer que esse livro me surpreendeu - a apresentação de novos personagens e ao mostrar situações extremas em alguns personagens- e eu tenho certeza de que o próximo irá surpreender também, a série está caminhando num rumo bem diferente do que imaginei mas ao tempo em que eu não faço ideia do que vai acontecer então só espero que os livros não se enrolem muito, afinal ainda faltam três!
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Lucas 07/01/2014

Mentiras é o terceiro livro da série Gone e dá continuidade à história do pessoal da Praia Perdida. Apesar de eles estarem pouco a pouco conseguindo se organizar como sociedade, a situação deles não é nada boa. A fome continua a ser o maior problema deles e certas pessoas continuam causando problemas por nada, o que só complica a vida deles. No livro anterior, Zil e outros personagens começaram a perseguir as “aberrações”, e essa perseguição cresce no terceiro livro.


A história continua sendo contada pelo ponto de vista de mais de um personagem, o que atrapalhou um pouco a narrativa no início do livro. Enquanto o leitor estava se situando na história, sabendo como os personagens estavam e etc, o autor ficava pulando de um personagem para outro muito rápido. Isso não me agradou muito nessa parte. Por outro lado, após essa parte mais introdutória do livro, o fato de vermos mais de um ponto de vista ajudou e a narrativa ganhou um bom ritmo, fazendo com que eu não quisesse largar o livro.

Nesse livro, o autor começa a dar algumas respostas acerca da trama, mas deixa o leitor em dúvida sobre a veracidade delas. O livro inteiro tem esse clima, onde você não sabe se acredita em certa coisa ou se “espera pra ver o que vai acontecer”. Eu adorei isso! O livro também é cheio de reviravoltas que me fizeram ficar de queixo caído. Eu não tenho ideia de que rumo a história está tomando e não vejo a hora de ler o quarto volume da série, Praga.

Mais uma vez, Michael Grant mantém a qualidade da série, surpreendendo o leitor cada vez mais.


site: Para mais resenhas, acesse: www.estantenerd.com
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Matt 06/10/2013

Uma bomba de livro.
O clima de caça à bruxas está mais inflamável do que nunca! E nesse livro, a faísca que ateia fogo aos conflitos são os próprios moradores de Praia Perdida, e não só Zil e sua Galera Humana. Eu gosto de como os livros da série fazem jus de verdade ao título. Agora existe um conselho da cidade, do qual ela é presidente e faz a cidade toda, inclusive Sam, comer em sua mão. Durante as primeiras 100 páginas, mais ou menos, não acontecem grandes cenas, a não ser a sucessão de mentiras e informações ocultas que Astrid impõe que o conselho diga à cidade.Esse não foi diferente. Pra começar, aqui já se passaram sete meses desde o início do LGAR.

E a "adultificação" forçada das crianças, o amadurecimento sofrido em alternativa à morte, continua cobrando suas consequências em todos os personagens. Somos apresentados a alguns novos, e mais uma vez eles vão mostrando seu papel gradativamente ao longo do livro. Também os que já conhecemos estão mudados, notavelmente a Astrid. E Sam está dilacerado, vivendo numa tortura em que não pode fazer nada pela cidade e ainda assim assumir a responsabilidade por tudo de ruim que acontece.

Caine está mais derrotado do que nunca. A Academia Coates, ante um lugar que só o nome já dava medo, o covil dos leões, agora está mais para um circo de horrores abandonado; suas aberrações murchas e velhas e com direito a comer carne humana e tudo. Mas ainda é graças a ele que as coisas vão se encaminhando para o grande caos final.
Todos estão em dúvida a respeito do que acontece depois do "puf", e essa é só mais uma das rachaduras que divide a cidade. As coisas começam a ficar quentes de verdade quando Astrid sofre uma humilhação pública que eu só posso chamar de assassinato moral.

É o começo do fim, a partir daí Astrid vai pagar por tudo que fez, e a sensação de que ela merecia só adiciona mais emoção. Na verdade, eu torci para ela sofrer o máximo possível. Mas, provando ser mesmo um gênio, ela ainda consegue lançar uma luz no que pode ser a verdadeira natureza do LGAR. Se Astrid está certa ou não? É o que todo mundo quer desocobrir. Só um aviso, se você pensou que o pior já tinha passado... O LGAR é um mundo onde o amanhã sempre é pior do que o hoje.
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Valbert 27/08/2013

"A mentira é uma verdade que se esqueceu de acontecer." - Mario Quintana.
Mentiras é o terceiro livro da série e aqui as coisas andam um pouco melhores - na medida do possível - para o pessoal de Praia Perdida, o mesmo não se aplica a todos os habitantes do LARG. A fome ainda é a maior inimiga de todos, a eletricidade não existe mais e a Escuridão e Caine se mantém afastados. Na tentativa de colocar alguma estabilidade em Praia Perdida foi criado o Conselho que dita/analisa/tenta colocar em pratica todas as regras, mas não é bem isso que acontece. Até ler esse livro eu não entendia por que as pessoas odiavam tanto a Astrid. Bem, dou algum credito para elas. Atrisd nesse livro está insuportável, ela sempre quer que tudo saia o mais perfeito possível, em um lugar onde o medo e a desespero andam lado a lado. Seu ar de superioridade e ego inflado acabam por deixar as coisas muito piores do que já estão.

Sam é outro que não vai nada bem, depois de ter praticante morrido nas mãos de Drake, ele tem um surto psicológico, que faz você se perguntar: O que será dele? E agora quem irar defender Praia Perdida? Em parte, isso é culpa da Astrid? Não é somente Sam que surta em Mentiras, praticamente todos os personagens principais surtam um pouco. Tomam algumas atitudes pelas quais nós deveríamos odiá-los. Mas quem não surtaria, pela falta de comida, pelo medo constante e pelo o que, sabe-se lá, está por vim?

''O som daquilo tudo, as pancadas, rasgos e estrondos súbitos, juntava-se aos estalos e sopros o fogo que abria caminho pelo lado oeste da rua.
Eram os sons de Praia Perdida morrendo.'' – Pag. 227.

Como o LGAR é o verdadeiro inferno na Terra, coisas ainda mais esquisitas começam a acontecer. Seria possível que, até mesmo ali, os mortos voltassem à vida? Outro boato que circula é que existe uma ilha onde existe muita comida, se tudo isso é mentira ou verdade, ninguém sabe. Enquanto isso Zil e a Galera Humana (quero deixar claro que os ODEIO) bolam planos para tentar tomar Praia Perdida e exterminar de vez todas as aberrações. Como não podiam faltar, outros personagens são apresentados nesse volume. Nerezza uma garota um tanto estranha que ninguém nunca viu ou ouviu falar e Sanjit e o seu pessoal, que acredito (e espero) que terá mais destaque nós próximos livros.

Uma das coisas que eu mais gosto na leitura da série Gone é como Michael Grant consegue alterna a narrativa em terceira pessoa entre os mais diversos pontos dos personagens, isso nos possibilita ter uma visão bastante ampla dos acontecimentos, principalmente nas cenas de luta. Isso nós mantém totalmente centrados no livro, sempre querendo mais e mais.

Durante um tempo sempre via as pessoas dizendo que nesse livro, o autor enrolava bastante o leitor, depois de terminar o livro de longe essa era minha opinião. Quando chega a determinado ponto do livro, Michael consegue surpreender o leitor de tal forma, que você se pergunta se aquilo é alguma pista para como tudo aquilo irá terminar no último livro. Mentiras superou todas as minhas expectativas, estou bastante ansioso para o quarto livro, Pragas, que espero ler o quanto antes.

site: http://sededeficcao.blogspot.com.br/2013/08/resenha-mentiras-michael-grant.html
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Rodrigo 16/08/2013

Você possui fé?
Mentiras sem dúvida é um grande livro, mas não é o melhor da série Gone. Michael Grant apresenta neste livro uma nova questão, a fé e a religião, com o foco nas crianças (humanas e mutantes) que estão presas em Praia perdida. A eterna batalha do bem contra o mal, nunca termina.
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aprigio 27/06/2013

De volta aos trilhos
Quando comecei a ler Mentiras tinha uma imensa preocupação e pedido ao santo padroeiro dos livros, por favor, que este não seja como foi Fome. Graças a ele, acho, minhas rezas foram atendidas!!! Mentira é um livro que se não perfeito, pelo menos um bom livro e que trás de volta o desejo por continuar lendo a serie Gone.
O livro começa como todos da serie, ótimo, mas eu já tinha aprendido a não criar muita expectativa com relação a narração a longo prazo de Michael grant. A estória continua narrando as conseguencias dos desaparecimentos dos maiores de 15 anos, so que agora com bem mais ação e com umas 200 paginas de abobrinhas e lenga lenga a menos. Acho que alguém chegou para o autor e disse: Senhor versão crepúsculo para meninos, o senhor poderia parar de escrever coisas que não levam nada a lugar nenhum por muito tempo? E graças a não sei quem ou o que, ele obedeceu e tirou 200 paginas inúteis.
Agora San e companhia tem que enfrentar a escuridão em sua nova versão, versão essa bem mais enigmática, o insuportável Zil, o eterno caine e claro, ele mesmo,simmmm, os mortos darão o ar da graça. o livro tem algo que realmente é uma bomba, eu já tinha ouvido falar sobre esse acontecimento, mas o surpreendente é como ele vem, sem aviso prévio, uma bomba simplesmente pula no seu colo na pagina 101, claro, logo depois vem um banho de àgua fria, mas ficará a bomba no ar sem duvida e no final é jogada de novo, via petey. O livro não é somaravilha, Michae não perde a mania de ficar explicando os livros anteriores, já imaginou se j.k ficasse o tempo todo explicando Harry potter no livro seguinte? cansa. E ter tantos personagens tendo seu ponto de vista me cansou também, e claro que tem novos personagens com suas longas estórias e principalmente com uma fuga de uma ilha ridícula, achei um absurdo, aprender dirigir é difícil imagine pilotar, fica a dica. Mais uma vez, o autor esquece de personagens do nada, deixou de explicar o final de alguns e pior inventou uma doença que até agora estou tentando achar sua função. Bem, fora isso, o livro é bom e vale a pena a conferida e acima de tudo, trouxe um ar novo a serie, algo de volta aos trilhos, felizmente.
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Michael Deboni 26/04/2013

Mentiras um livro para você que quer ter sua mente revirada
Não sei ao certo o que dizer de Mentiras, SÉRIO.

3º Livro da Série Gone ( Gone e Fome são os anteriores). O pessoal do LGAR meio que "aprenderam" a viver sem os adultos, sobreviveram a fome, e agora tem que conviver com uma série de boatos, mentiras, que rondam todo o LGAR.
Sam e seus companheiros pensam que no LGAR as coisas são ruins, mas quando Brittany é encontrada acordada, e Drake andando por aí, eles percebem que podem estar realmente ficando malucos: será que no LGAR os mortos ficam realmente mortos ?
E quando são levados a crer que o PUF é na realidade a libertação do LGAR e a ida para o colo de seus pais, devem acreditar ou não ?

Terminei de ler agora Mentiras, o começo dele, na minha humilde opinião, me fez deixá-lo encostado por 5 dias, mas ao contrário dos outros, ele não demora pra pegar ritmo, só eu que sou preguiçoso. Enfim, ao contrário dos outros, Mentira não é grande, e sua leitura, é realmente fluída, ao terminar de ler, verá que aconteceu tanta coisa que vai ficar tipo: " Meu deus, eu li tudo isso em tão poucas páginas ?" , e quando digo TUDO ISSO, é TUDO ISSO MESMO, porque, quando nós pensamos que o LGAR já não nos surpreende, sempre vem algo pra nos provar ao contrário.

Mentiras é um livro muito maior do que parece, ele nos dá uma "visão" ( que fica a critério de quem leu identificar se é verdade ou uma mentira apimentada do autor ) de como está o mundo fora do LGAR, e acreditem, é intrigante. Quando pensa que está entendendo, Michael Grant joga na sua cara que ele é cruel, e que quer fazer um emaranhado com a sua mente.

Se preparem para personagens transtornados, uma Astrid chatíssima, e novos personagens que tem de tudo para serem memoráveis.

As últimas 100 páginas são arrebatadoras, impossíveis de lagar, e o final do penúltimo capítulo é tipo: OH GOD WHY !?
Enfim, não consigo descrever algo bom, e sem mais Spoilers, só digo uma coisa, leiam. E não reparem a resenha confusa, estou começando ainda :)
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Psychobooks 07/03/2013

Classificado como 4.5 estrelas

Depois de um ano de espera, o lançamento de Mentiras me deixou bem ansiosa, algumas pessoas me disseram que é um dos melhores da série e depois de saber quem é A Escuridão no final de Fome, fiquei curiosa para saber como Michael Grant iria prosseguir com a história.

Com o frágil sistema de troca de trabalho-moeda-comida, muitas crianças estão passando fome. Os alimentos são encontrados no mar e nas plantações, mas está longe de ser em quantidade ideal para todos e o modo de preparo não é um dos melhores, já que a eletricidade e o gás chegaram ao fim. Caine e seus seguidores estão em uma situação ainda pior e o canibalismo se tornou inevitável.

O Conselho ainda não conseguiu criar as regras para a nova sociedade em que vivem, isso deixa o Sam um pouco irritado, num dia ele é o responsável por tudo e todos e no dia seguinte já não pode fazer o que acha que é certo. Astrid aparece pouco e está bem chata, sem contar que fala demais e faz de menos.

Novos personagens surgem na trama, eles estão em uma ilha com muitas provisões, mas isolados de todos, sem saber o que está acontecendo e sem um meio seguro de saírem de lá. De alguma forma, Caine fica sabendo dessa ilha e acha ser a solução de seus problemas, para chegar até lá, ele faz um acordo odioso com Zil.

Com personagens ressurgindo das cinzas, uma nova profetiza, a loucura chegando e o caos gerado pelo preconceito, as crianças estão novamente em conflito, cansadas e sem saber o que fazer.

A princípio a narrativa demora um pouco para ganhar ritmo, mas nos capítulos finais, torna-se impossível largar o livro e os acontecimentos deixam o leitor chocado e desconfiado, principalmente pela aparente fácil solução de um grande problema e qual relação teria o título com o enredo.

Leitura mais que recomendada, o autor foi incrível em não deixar a história ficar enrolada ou perder a qualidade e ainda continua a surpreender seus leitores.

"Maria podia sentir a depressão chegando. Era uma perseguidora paciente. Ela observava e esperava. E, quando sentia a mínima fraqueza, chegava mais perto."
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