Últimas Palavras

Últimas Palavras Christopher Hitchens




Resenhas - Últimas palavras


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Batista 24/04/2024

Comovente
Esses são os últimos escritos de Hitchens antes de falecer. São tocantes porque ele, como ateu, enfrenta a inexorabilidade da finitude da vida de cabeça erguida e jamais vende suas crenças pela promessa (na sua visão, infrutífera) de vida eterna.
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Tama 07/08/2023

Não somos elfos
Narrativa interessante.
O testemunho de um doente terminal, em sua implacável e relutante jornada ao túmulo, através de uma doença letal e incurável.
Ou...
Talvez seja mais um relato, um insigth, que nos ajuda a compreender que o câncer não é o inimigo, mas sim o tempo.
Afinal, somos mortais. E portanto, o tempo consumirá a todos nós, usando doenças e outras condições como ferramentas de finitude.
Porque de que outra maneira você explicaria o fenômeno que leva um paciente a sucumbir, enquanto outro se cura do câncer?
O legado a ficar deveria ser: a morte virá. Isso é fato e não é importante. O que realmente importa é como vivemos.
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Vinicius Ciongoli 06/08/2023

Emocionante
A única coisa que consigo dizer sobre esse livro é: chorei igual uma criança lendo.

Hitchens narra sua luta contra o câncer de uma forma que só Hitchens saberia fazer.
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Bruno 04/06/2023

Não parece fácil contemplar a morte enquanto ainda não se encontrou um sentido para sua vida.
As Últimas Palavras de Hitchens são tomadas por indignação e angústia, disfarçadas por um cinismo científico com traços de superioridade intelectual.
Hitchens não deixa de culpar, diversas vezes, um Deus que afirmava não existir por sua doença. Trata teses e trials ainda incipientes em oncologia com o mesmo fervor religioso que combateu enquanto saudável contra o catolicismo.
Morreu, ao que tudo indica, firme em suas convicções. Acreditou em sua cura até a partida. Deixou uma legião de fãs precocemente órfãos de suas firmes opiniões.
Suas Últimas Palavras foram tão fortes quanto quaisquer outras ao longo de sua vida.
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Gabriel Farias Martins 15/12/2022

Um deus não seria tão óbvio
A descoberta da doença, o doloroso processo e as reflexões envolvidas, tudo é tratado nessa obra do célebre Hitchens.
Ele permaneceu convicto ao longo de toda sua vida
Fez o possível para manter o entusiasmo sem desistir, se mantendo íntegro e sempre escrevendo, a escrita e as palestras moveram o seu ser, e devemos ser gratos por cada argumento dele que se mantenha vivo para nosso conhecimento
Hoje por coincidência fazem 11 anos de sua morte, lamento perceber que demorei tanto para "conhecê-lo"
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Felipe770 01/11/2021

Hitchens não decepciona em suas últimas palavras. Sempre certeiro, esse livro curto é excelente para entender o arguto escritor e orador. Sua descrição da própria doença que acabou tirando sua vida é bela e sofrida ao mesmo tempo. E o posfácio de Carol Blue é também emocionante. Recomendo
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Valesi 11/06/2021

Coerente até o fim
Christopher Hitchens foi um dos grandes oradores de seu tempo. Sua facilidade para expor ideias, tanto nos palcos como no papel, lhe granjeou admiradores e detratores da melhor qualidade.
Ao ser diagnosticado com câncer terminal, manteve a coerência com que viveu e registrou seus últimos pensamentos nesta obra infelizmente pequena. Vale muito a pena ser lida e, certamente, relida com regularidade.
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Sheila Almendros 25/05/2021

Tocante
A reunião dos últimos textos de Christopher Hitchens para a Variety relata brevemente um homem lutando por sua vida de uma maneira leve. Isso não quer dizer que seus anseios são inexistentes, muito pelo contrário. Mas quem disse que os anseios precisam enfraquecer a nossa simpatia pela vida? Nosso desejo de viver um bom momento?

Deste livro, curtinho, porém muito bem sintetizado, tirei este aprendizado. Não importa o tamanho dos nossos medos, eles não podem nos impedir de levar encarar cada dia com benevolência.

E essa história ganha uma peso ainda mais sensível com o último texto do livro: o depoimento da esposa de Hitchens. Ela ressalta toda a sua bravura e leveza, mesmo diante de uma doença tão devastadora, que tirou aos poucos a energia de seu corpo, mas não de sua personalidade.
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Danilo.Benicio 18/04/2021

Emocionante!
O livro relata os últimos de dia do maior ativista do ateísmo moderno.
Mostra que independente de saúde, o ateísmo vai além de tudo.
O ateísmo não é uma escolha, o ateísmo é algo mais forte do que tudo para os ateus.
Quem não queria acreditar em algo que lhe faça bem?
Hitchens dar essa reposta em seu leito de morte, onde acaba com a premissa que os ateus se renderiam a religião nos momentos de profunda doença.
Emocionante e arrebatador! Ele sempre será lembrado por todos os seus leitores.
Descanse em paz mestre Hitchens.
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Daniele 04/03/2021

Christopher se consagrou como um exímio crítico, fez sua carreira em meio a guerras ? literais e metafísicas ? tornando-se uma figura muito admirada (e odiada) pelo público.

Seu texto, marcado por uma inconfundível acidez, perspicácia e inteligência, se tornou referência em debates, sejam eles políticos, culturais, ou onde se cercou de polêmicas, religiosos.

Não diferente do que vi em "Deus não é grande", em "últimas palavras" manteve um discurso duro, implacável, livre de autopiedade e cheio de uma verdade nua e crua dolorosa.

Não imagino o quanto foi difícil, com a morte a frente, ter ouvido e recebido comentários maldosos de pessoas "de bem", embora saiba que ele mesmo tenha deixado esse paradoxo para os que oraram por sua cura.

Seu relato me emocionou muito, também me chocou e está me fazendo refletir. Por fim, como se prevendo aos que o chamariam de corajoso por ter "enfrentado uma dura luta contra o câncer, escreveu:
"Corajoso? Tá, guarde isso para uma luta da qual você não pode fugir"
Que falta faz!
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Tatiane Roff 02/11/2020

Recomendo
A história dele sobre a vida é linda e triste, mas vale a pena ler.
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thapark 20/10/2020

“Caso tivesse sido informado disso tudo antes, teria optado pelo tratamento? Houve vários momentos, enquanto me contorcia, remexia, engasgava e xingava, em que duvidei seriamente disso.” Esta e outras reflexões que Christopher Hitchens compartilha neste livro após descobrir um câncer de esôfago cuja evolução lhe tirou a vida. É uma parte da história do final da vida de um homem que optou utilizar todos os recursos médicos disponíveis em busca de uma cura e algumas das angústias que o acometeram neste período.

site: @livros_e_dicas
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Nath 05/08/2020

Faz a gente refletir muito sobre vida e mortalidade. Tudo pode mudar a qualquer momento. Não é uma leitura leve.
Alex.Rosa 11/08/2020minha estante
Interessante. Li "A morte de Ivan Ilitch, de Lev Tolstói"...muito bom tbm, nesta pegada aí. Tenso.


Nath 11/08/2020minha estante
Nossa, hahahahhaha bom saber. Eu gostei, mas me deprimi. Preciso ler coisas leves dps ???


Alex.Rosa 11/08/2020minha estante
???? tbm. Bateu um desânimo depois kkkkkkk mas faz refletir, só não pode refletir muito se não entra em depressão rsrsrrs




Darkpookie 16/07/2020

Comentários e trechos
Esse livro é o relato do Christopher Hitchens sobre seu câncer e suas percepções frente a possibilidade da morte. Muito real e emocionante. Ainda que eu não tenha lido mais nada do autor, pude perceber sua sensibilidade com a escrita, guiada como uma conversa. Pretendo ler outras obras do Christopher e conhecer mais suas ideias. A seguir, alguns trechos que me impressionaram:

"Mais de uma vez em minha vida acordei com a sensação de estar morto. Mas nada me preparou para o começo da manhã de junho em que recobrei a consciência sentindo-me como que acorrentado a meu próprio cadáver."

"As pessoas não têm câncer: elas são apresentadas como estando em luta contra o câncer. Ninguém que o queira bem omite a imagem combativa: você pode vencer isso. [...]
Pessoalmente, adoro o imaginário da luta. Algumas vezes, gostaria de sofrer por uma boa causa ou arriscar a vida pelo bem dos outros, em vez de ser apenas um paciente de alto risco. Mas permita-me informá-lo de que ao se sentar numa sala com um grupo de outros finalistas, quando pessoas gentis ligam uma enorme bolsa transparente de veneno ao seu braço, quando você lê ou não lê um livro enquanto o saco de veneno gradualmente se esvazia em seu sistema circulatório, a imagem do soldado ou revolucionário heroico é a última coisa que lhe ocorre. Você se sente atolado em passividade e fraqueza: dissolvendo-se em impotência como um cubo de açúcar na água."

"Quase todos os homens têm câncer de próstata quando vivem o suficiente para tal: é uma coisa indigna, mas distribuída igualitariamente entre santos e pecadores, crentes e ímpios. Se você sustenta que deus concede cânceres sob medida, também tem de levar em conta o número de crianças com leucemia. [...] Portanto, esses infortúnios parecem medonhamente aleatórios. Minha garganta até o momento não cancerosa – apresso-me a garantir a meu correspondente cristão acima – não é de modo algum o único órgão por meio do qual blasfemei."

"Todos podem ver a brincadeira embutida nesse verbete: o homem que reza é aquele que acha que deus dispôs as coisas todas erradas, mas que também acredita que pode instruir deus sobre como corrigir tudo. Semienterrada na contradição está a ideia perturbadora de que não há ninguém no comando, ou ninguém com alguma autoridade moral. O apelo à prece anula a si mesmo."

"Ao analisar a depressão que desenvolvi naqueles sete dias nojentos, descobri que me senti ao mesmo tempo enganado e desapontado. “Até ter feito algo pela humanidade você deveria sentir vergonha de morrer”, escreveu o grande educador americano Horace Mann. Eu teria alegremente me oferecido como paciente experimental de novas drogas ou novas cirurgias, em parte, claro, na esperança de que elas pudessem me salvar, mas também pelo princípio de Mann."

"O cumprimento mais prazeroso que um leitor pode me fazer é dizer que sente que me dirijo a ele. Pense em seus autores preferidos e veja se essa não é uma das coisas que o cativa, sem que você tenha percebido isso, de início. Uma boa conversa é o único equivalente humano: é quando você percebe que observações decentes estão sendo feitas e compreendidas, que há ironia envolvida, e elaboração, e que um comentário tedioso ou óbvio seria quase fisicamente doloroso."

"Podemos não ser, como costumávamos nos vangloriar, os únicos animais capazes de discursar. Mas somos os únicos que podem utilizar a comunicação verbal puramente por prazer e diversão, combinando isso com nossas duas outras fanfarrices de razão e humor para produzir sínteses mais elevadas. Perder essa habilidade é ser privado de toda uma gama de capacidades: certamente é morrer mais que um pouco."

"[...] me lembro de ficar deitado ali, olhando para meu tronco nu, coberto quase da garganta ao umbigo por uma vívida dermatite vermelha de radiação. Isso era fruto de um mês de bombardeio com prótons que queimara todo o câncer em meus nódulos clavicular e paratraqueal, bem como o tumor original no esôfago. Isso me incluiu numa categoria rara de pacientes, que podiam alegar ter recebido a terapia mais avançada disponível apenas para o código de área estelar do MD Anderson Cancer Center, de Houston. Dizer que a dermatite dói seria inútil. A luta é para transmitir o modo como ela dói por dentro. Fiquei deitado dias a fio, tentando em vão adiar o momento em que teria de engolir. Cada vez que engolia, uma onda de dor infernal subia por minha garganta, culminando no que parecia um chute de mula na base das costas. Ficava pensando se as coisas pareciam tão vermelhas e inflamadas do lado de dentro quanto eram do lado de fora. E, então, tive um maldoso pensamento espontâneo: caso tivesse sido informado disso tudo antes, teria optado pelo tratamento? Houve vários momentos, enquanto me contorcia, remexia, engasgava e xingava, em que duvidei seriamente disso."

"Durante minha internação seguinte, em Washington, a instituição me presenteou com uma violenta pneumonia por estafilococos (e me mandou para casa duas vezes com ela), o que quase acabou comigo. A fadiga aniquiladora que tomou conta de mim em consequência disso continha a ameaça mortal de rendição ao inescapável: quase sempre veria fatalismo e resignação se abatendo desalentadoramente sobre mim enquanto eu fracassava na luta contra minha inanição geral. Apenas duas coisas me salvaram de me trair e desistir: uma esposa que se recusava a me ouvir reclamando dessa forma tediosa e inútil e vários amigos que também falavam francamente sobre isso. Ah, e o analgésico básico. Com que felicidade eu programava meu dia enquanto via a injeção ser preparada. Era um grande evento. Com sorte, no caso de alguns analgésicos, você consegue sentir o efeito acontecendo: uma espécie de formigamento quente com um êxtase idiota. Cheguei a isso – como os tristes idiotas que atacam farmácias em busca de OxyContin. Mas era um alívio ao tédio, um prazer culpado (não há muitos deles em Tumorlândia) e, não menos importante, um alívio da dor.
Passei a conhecer bem esse sentimento: a sensação e a convicção de que a dor nunca irá passar e que a espera pela dose seguinte é injustamente demorada. Então, um surto repentino de falta de fôlego, seguido por alguma tosse inútil e depois – se for um dia nojento – mais expectoração do que consigo suportar. Canecas de saliva velha, eventualmente muco, e desde quando, inferno, eu preciso de azia neste exato instante? Não é como se tivesse comido algo: um tubo transporta todo o meu alimento. Tudo isso, e o ressentimento infantil que vem junto, produz enfraquecimento. Da mesma forma como a impressionante perda de peso, que o tubo parece incapaz de combater. Perdi quase um terço de minha massa muscular desde o diagnóstico do câncer: isso pode não me matar, mas a atrofia muscular torna ainda mais difícil fazer até os exercícios simples sem os quais ficarei ainda mais fraco."

"Até agora decidi aceitar o que minha doença puder jogar sobre mim e permanecer combativo, mesmo enquanto acompanho minha inevitável decadência. Eu repito, isso não é mais do que uma pessoa saudável tem de fazer em câmera lenta. É nosso destino comum. Mas nos dois casos é possível dispensar máximas banais que não justificam sua aparente importância.
Recentemente fui agendado para a inserção de um cateter intravenoso no braço, a fim de eliminar a necessidade de invasões temporárias repetidamente. Os especialistas me disseram que é raro levar mais de dez minutos para ser concluído (o que havia sido minha própria experiência em visitas anteriores). Não se passou muito menos de duas horas até que, tendo tentado e fracassado com os dois braços, eu estava sentado entre dois protetores de colchão manchados de sangue seco ou em coagulação. O incômodo das enfermeiras era palpável. E estávamos longe de uma solução.
[...] O que não me mata, declarava, me fortalece... Acho que isso começou a murchar no dia em que eu pedi para “seguir em frente” onze vezes, e estava secretamente esperando pela oportunidade de desistir e ir dormir. Então, de repente, o rosto preocupado do especialista se iluminou enquanto ele exclamava: “Bem, doze é o número da sorte”, e o tubo da vida começou a esvaziar a seringa. A partir desse momento, pareceu absurda a ideia de que esse blefe de minha parte estava me fortalecendo ou fazendo com que as outras pessoas trabalhassem com mais vigor ou alegria. Qualquer que seja seu ponto de vista sobre o resultado ser afetado pelo moral, parece certo que é preciso escapar do reino da ilusão antes de tudo."

"“Lembre-se, você também é mortal” – me atingiu no auge de minha forma, e exatamente quando as coisas estavam começando a se estabilizar. Meus dois bens, a caneta e a voz – e tinha de ser o esôfago. O tempo todo, enquanto queimava a vela nas duas extremidades, eu estivera “rumando para a arena dos doentes”, e agora “um pequeno tumor vulgar” era evidente. Esse alienígena não pode querer qualquer coisa; se me mata, ele morre, mas parece muito obstinado e convicto de seu propósito. Mas não há nenhuma ironia nisso. Preciso tomar enorme cuidado para não ter autopiedade ou ser autocentrado. Perdi sete quilos sem querer. Finalmente magro. Mas não me sinto mais leve, porque caminhar até a geladeira é como uma marcha forçada. E as selvagens pústulas de psoríase/eczema que nenhum médico conseguiu tratar também sumiram. Deve ser uma toxina impressionante a que estou tomando. E uma misericórdia para o caso do sono... Mas todos os remédios para dormir e os cochilos extáticos de algum modo parecem desperdício de vida – o futuro me reserva muito tempo para a inconsciência. Manhã de biópsia, acordo e digo que, independentemente do que aconteça, este é o último dia da minha antiga vida. Mais nenhum fingimento de juventude ou jovialidade. A partir de agora, uma árdua consciência."

"Sensação vertiginosa de estar sendo arremessado para a frente no tempo: catapultado na direção da linha de chegada. Tentando não pensar com meu tumor, o que seria absolutamente não pensar. As pessoas tentam fazer parecer como se fosse um episódio na vida de alguém."

"Pés frios (por enquanto, só à noite): “neuropatia periférica” é outra daquelas expressões como “necrosado”, que descrevem a morte em vida do sistema. E você perde peso, mas o câncer não está interessado em comer sua gordura. Ele quer seus músculos. A Dieta de Tumorlândia não ajuda muito. O pior de tudo é o “quimiocérebro”. Embotado, amortecido. Como se a tortura gloriosa postergada fosse apenas o prelúdio de uma execução horrenda."

"Se eu me converter é porque é melhor que morra um crente do que um ateu."

"(Com a vida infinita vem uma lista infinita de parentes. Avós nunca morrem, nem bisavós, tias-avós... e assim por diante, remontando gerações, todos vivos e dando conselhos. Os filhos nunca escapam das sombras dos pais. Nem as filhas de suas mães. Ninguém nunca fica por conta própria... Esse é o custo da imortalidade. Nenhuma pessoa é completa. Nenhuma pessoa é livre.)"
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Jackie 09/06/2020

Nem todos os joelhos se dobrarão
Se vc é cristão ou acredita em algum deus, não diga mais que todo ateu vira crente em um avião caindo. Não aja com desonestidade intelectual. Hitchens é uma das provas de que casos de conversão com a chegada da morte são raros. E quando ocorrem, pode ser exatamente porque essas pessoas já não usam mais seu racional, podem estar delirando, simples assim.
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