Almanova

Almanova Jodi Meadows




Resenhas - Almanova


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nadia.manoel 28/02/2020

Adorei
Achei a história bem criativa e você acaba se prendendo na leitura. Tem umas partes bem tensas, mas também tem aventura e romance e alegria.
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Roberta Maruki 16/02/2020

Razoável
Pra falar a verdade, achei uma leitura um tanto quanto fraca. Os personagens são mal escritos. Espero que na continuação melhore.
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Gabriela 29/09/2019

Péssimo, horrível, desastroso
Mais um livro com premissa boa e desenvolvimento ruim, quer dizer, ruim não, ruim é elogio, o desenvolvimento é péssimo, horrível, desastroso...

A protagonista quer saber porquê ela existe, mas basta aparecer um par de calças que ela esquece tudo o que sempre a motivou. Quando chega a parte de descobrir como aquele mundo funciona somos jogados em um romance inútil e sem sal onde os personagens quase se beijam, quase se tocam, quase, quase, quase...

A construção de mundo é sofrível, os personagens são mal desenvolvidos, os diálogos... argh... dão vontade de bater com a cabeça na parede. De interessante só temos as primeiras e últimas páginas, de resto foi só papel (ou bytes, se for eBook) desperdiçado.

Não sei o que motivou outras pessoas a começarem a leitura, mas da minha parte foi a fantasia, os seres fantásticos, as reencarnações... enfim, a premissa. O que eu recebo? Capítulos e mais capítulos de romance, aí quando esses capítulos finalmente acabam e a gente acha que vai saber um pouco mais do plot principal voltamos para o romance, voltamos para os quase toques, voltamos para bochechas ruborizadas, voltamos para mão na cintura, cintura na mão... É como ser Rogerinho do Ingá estivesse no meu ouvido sussurrando "achou errado, otário".

No final eu estava torcendo para que os dragões e sílfides destruíssem tudo e matassem todos e que nunca mais reencarnassem.
RobertaToussaint 15/11/2019minha estante
Hahahahha adorei esse final




Duda 20/07/2019

Impressionante
Universo: ? ?
Range - Um mundo em que a reencarnação é fato, todos se lembram de todas as vidas passadas, de suas experiências, aparências, momentos, memórias e almas que estavam presentes nessa incessante jornada. Um ciclo infinito de preservação. ?
-Até agora! -
??Uma alma nova nasceu e por consequência, uma antiga não despertou do seu sono temporário. Uma alma simplesmente desapareceu e no seu lugar surge uma desconhecida, sem nenhuma explicação.
?
História:?
Ana é essa alma nova, mas que por muitos é chamada de sem-alma. Um presságio de que coisas nada boas estão para acontecer.
Todos esperavam pela a alma amiga e em seu lugar veio Ana. ? Isolada de todos pela mãe ( que aparentemente a detestava), abandonada pelo pai e excluída pela sociedade, ela quer ir para o centro desse mundo, a cidade de Heart e tentar descobrir quem é de verdade. E por sorte, não estará sozinha nessa aventura.
?
Sam não acredita que Ana seja tudo que os outros falam. Pelo contrário, acredita que ela seja boa, valiosa e com potencial. E é no momento em que decide ajudá-la, defendendo- a do preconceito que sofre e tentando desvendar todas as dúvidas que cercam a vida e a alma de Ana, que sentimentos afloram nos corações. ?
?
Eu adorei esse livro! Para falar a verdade não dava muito por ele, mas foi me conquistando aos poucos com a quantidade de dúvidas que brotavam na minha cabeça. Li a trilogia inteira e ainda sinto que estou sem entender algumas coisa. Kkkkk É uma história bem complexa, que não deixa muito evidente todo o potencial que tem nas primeiras partes do livro, é mais para o final que tudo começa a ficar mais eletrizante, já que os primeiros capítulos foca mais na situação da Ana, ser nova e não ter conhecimento de muitas coisas. ? Esse é o momento em que ela aprende a viver, conhecer e interagir com pessoas novas. Assim como presenciar o quão "odiada " é por alguns cidadãos de Heart. ?
???
Toda a história é maravilhosa, a trama, as intrigas, as inúmeras perguntas, alguns personagens e o romance. É tudo muito bem feito e escrito, aliás, com um enredo tão complexo quanto a trilogia Incarnate se mostrou, não esperava nada menos do que isso.
?
A Jodi deu uma foco na história da Ana, mas o romance com o Sam divide o posto principal em alguns momentos. Foi algo gradativo e que teve seu ponto alto só no final do segundo livro.
As aventuras também ficam mais complicadas com o decorrer, a intolerância dos moradores também, o que me deixou com bastante raiva.
?
No mais, a história é incrível, valeu a pena ter lido. Gostei de ter quebrado a cabeça com esse mistério que era Range e Ana. Recomendo muito!

Resenha no repost_paraisoliterario
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Camila | Book Obsession 29/03/2019

Em um processo contínuo, a vida em Range segue um fluxo constante. Ao morrer uma alma não demora muito a ser reencarnada, evitando que sejam perdidas as suas memórias e aprendizados passados.

Até que um dia, após milhares de anos essa cadência haveria de mudar, quando o nascimento de Ana de certa forma daria uma dinâmica diferente a esse ciclo. E quando notaram que a alma de Ciana se perdeu ao invés de ir para a filha de um casal, a mesma recebeu uma alma completamente desprovida de qualquer tipo de memórias, que chamariam de almanova.

“– Quem sou eu? – Foram as primeiras palavras que falei.

– Ninguém – respondeu ela. – Uma sem-alma.”

Agora com um pouco mais de idade, ela quer fugir da vida imposta e do tratamento diferenciado por sua mãe para buscar algumas respostas sobre o que aconteceu no dia de seu nascimento.

Ana é determinada e mesmo sabendo que corre alguns riscos, não deixará de buscar respostas. O perigo é iminente e está por toda parte, e no caminho para Heart, Ana sofre com um ataque de sílfides, mas com a ajuda de Sam por pouco o pior não acontece, já que essa espécie é temida por suas queimaduras mortais.

Assim que chegam a Heart são recebidos pelo Conselho da cidade. A comoção por sua condição divide os habitantes, por isso, se quiserem ficar terão que lidar com algumas imposições que deverão cumprir.

"– Sinceramente? Eu acho que as pessoas não têm certeza se vale a pena conhecê-la. É como decidir se vale a pena fazer amizade com uma borboleta, já que ela não estará li de manhã."

Sam tenta ajudá-la a entender que o mundo também pode ser bom. A medida em que vão interagindo, podemos acompanhar o nascer de uma amizade e a ideia de ser feliz começa incutir em Ana que nunca havia sentido nada parecido desde seu nascimento. Claro que o caminho não será fácil, pois se tem uma coisa que Ana sabe fazer bem é levantar seus muros e impedir envolvimentos, já que o desconhecido assusta e por toda vida só conheceu o desprezo e a solidão.

O amor seria capaz de dar um novo sentido à vida de Ana? E qual o motivo para Sam está tão interessado em uma pessoa que não poderia mais reencarnar?

Alguns segredos precisam ser desvendados, mas valeria a pena arriscar?

“Ele se segurou em mim como se eu fosse uma rocha, a única coisa impedindo que ele ficasse à deriva com a maré de lembranças sombrias.

Era a primeira vez que eu percebia que ele também precisava de mim.”

O primeiro livro da trilogia Incarnate se mostra desafiador. Assim que iniciei essa leitura não imaginei que me prenderia tanto, principalmente por ter elementos de ficção científica, misturado com fantasia, sobrenatural. E foi através desse mescla que fui conquistada.

Em alguns pontos da história, senti um pouco mais arrastada, mas acredito que tenha sido por não estar habituada com todas as mudanças que foram ocorrendo ao longo das reencarnações e algumas cenas são bem detalhadas, que por sinal é bom, consegui visualizar bastante tudo que a leitura apresentava e talvez por isso senti o ritmo mais lento. No entanto, em nada se perdeu e só aguçou a curiosidade para descobrir quais as respostas que a Ana conseguiria em suas pesquisas.

Almanova é narrado em primeira pessoa, o que nos dá um belo, ou não tão belo assim, vislumbre sobre todas as fases da vida de Ana, seus medos, anseios e a dificuldade de se relacionar com as outras almas.

Publicado pela editora Valentina, o leitor pode adquirir o livro físico ou realizar a leitura em ebook (também disponível no Kindle Unlimited).

Personagens bem construídos, diálogos instigantes, uma trama inteligente. Almanova se mostra uma história repleta de elementos que agradará o leitor, com muita fantasia, ficção científica, seres sobrenaturais, batalhas, sem esquecer daquela dose de romance. Com uma escrita envolvente, Jodi Meadows não economizou nos detalhes que fizeram toda a diferença para que se tornasse uma leitura muito proveitosa, além de aguçar nossa curiosidade para o próximo livro.

site: https://www.bookobsessionblog.com/2019/03/resenha-almanova-jodi-meadows-editora.html
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Ana Ira! 26/01/2019

Oii, gente, tudo bem?
Desculpe meu sumiço, mas aproveitei pra começar o ano colocando muitos projetos pessoais em andamento, e com isso, demorei um pouco mais pra ler.
Mas, hoje teremos duas resenhas! AEEEEH!
Confira!


Desde o lançamento estou ansiosa para acompanhar a trilogia Incarnate, da autora americana Jodi Meadows, que começa com o livro Almanova. É uma fantasia bem diferente e que de cara me chamou a atenção.

O livro conta a história de Ana, uma jovem de 18 anos, filha da grossa e maldosa, Li, e que é uma alma nova. No mundo de Ana, todos já viveram milhares de anos, morrem e reencarnam em novos corpos, podendo vir como homens ou mulheres, e inclusive, reencontram seus melhores amigos e antigos amores na nova vida que se inicia. Menos Ana. Ana veio no lugar de Ciana. Cada alma é única e imortal, porém, Ciana misteriosamente não reencarnou. E Ana, como uma nova alma traz muitas interpretações e desconfianças, fazendo com Li a trate supermal e vá com ela morar longe do centro de Heart.

Ana cresce sofrendo todo o tipo de preconceito por parte da própria mãe, que a culpa pelo desaparecimento da alma de Ciana, e por ter que viverem reclusas, já que o povo da cidade não aceita a menina.

Mas obriga Ana a ir em busca de informações na biblioteca que contém muitos registros, a fim de saber se existe uma explicação para o que aconteceu.

Ana segue para o centro de Heart, só que Li, na verdade, tinha feito uma armadilha para matá-la e é graças a Sam que Ana escapa e assim começa essa aventura.

Sam é um jovem da idade de Ana, embora ele seja reencarnado como todos. Ele ajuda Ana, salva e cuida dela por semanas, até levá-la para sua casa em Heart e passar a instruí-las, mas o "governantes", por assim dizer, da cidade, desconfiam muito dela, a veem como uma aberração e apenas por Sam ser de confiança é que permitem que ele seja responsável por sua educação e adaptação a uma vida normal.

Ana e Sam vivem juntos, ele lhe explicando sobre as regras da sociedade, tudo sobre as reencarnações e sobre o que pensa dela ser nova, diferente, única.

O livro é rápido e não traz grandes revelações. Não posso falar mais sobre a trama pra não correr o risco de soltar algum spoiler.

Não gostei muito, não achei uma fantasia bem desenvolvida. A ideia é ótima, mas ficou muito na repetição e faltou mais emoção e explicações sobre o mundo de Heart. O final foi interessante, todavia, ao invés de nos trazer resoluções, abriu mais perguntas sem solução. Tô na dúvida se leio ou não os outros dois volumes da trilogia. É uma leitura leve, boa pra descontrair, mas nada de mais.

site: https://elvisgatao.blogspot.com/2019/01/resenha-almanova-jodi-meadows-trilogia.html
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Lanny 30/12/2018

Pena que acaba
Nossa, adoro livros cujo relacionamento é livre de dramas e o casal se apoia em tudo. Como as pessoas (autores inclusos) parecem preferir aqueles romances em que o casal passa mais tempo separado que junto, não é todo dia que vc consegue um livro com esse tipo de relacionamentos. Por outro lado, não é um grude. Eles demoram a se entender mas quando acontece se conhecem o suficiente para saber quando as coisas que os outros falam de um para o outro não são verdades.
História interessante, leitura leve e fácil para encerrar o ano.
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Tamirez | @resenhandosonhos 07/08/2018

Almanova
Fazia um bom tempo que eu estava de olho nessa trilogia, pois a premissa sempre me chamou muita atenção. Imagine um mundo onde você morre mas sempre volta a vida, em um novo corpo, começando do zero. Você pode ser um homem, depois uma mulher e todas as outras possibilidades. As memórias e seus feitos marcados pra sempre, seja em você ou nos livros de registros. Conhecer a todos indiferente da aparência que a pessoa seja.

E Ana, quando nasce e não traz ninguém de volta, passa a representar uma ameaça a esse sistema. Negligenciada e tratada com inferior, muito de seu desenvolvimento está prejudicado, além da própria garota. Ela acredita nas palavras daquela que a criou, que ela não é boa, que não pode sentir – mesmo sentindo -, e que não tem o direito de estar ali. Isso a faz desconfiada e temerosa, além de ingênua para muitas coisas que lhe foram privadas.

“Eu queria saber como fazer todas as coisas.”

Quando ela se confronta com Sam, num primeiro momento há um pé atrás, mas isso logo se vai, o que representou um pequeno incômodo pra mim. Ao mesmo tempo em que ela se mantém um pouco sestrosa com os outros, ela se abre demais a ele, abandonado sua antiga postura. Ele acaba por vezes ofuscando a própria presença da protagonista, pois tudo nela passa a girar ao seu redor. Os amigos são dele, os contatos, a família, as roupas, a casa, o mundo. Me pareceu que a protagonista antes sobreposta pela mãe, se deixa novamente na mesma situação – mais agradável aqui, óbvio -, mas novamente vivendo as leis de outra pessoa, e não criando as suas. Por termos a trama narrada do seu ponto de vista, isso fica ainda mais claro ao vermos as ações da personagem sempre se inclinando na mesma direção.

Entretanto, apesar disso, Sam é um personagem que eu gosto. Tenho certeza que ele ainda tem algumas coisas a revelar e esclarecer, e em alguns momentos fiquei intrigada sobre sua posição. Mas, até o momento, ele ainda está nas graças por aqui. Toda essa questão problemática me parece muito mais relativa a Ana e sua personalidade do que a ele, mesmo estando sempre rondando.

Algo que não posso deixar de mencionar é a forma rasa como os personagens e os diálogos são construídos. Há muitos aqui e é tudo muito simples e previsível. Apesar de haver um certo mistério, não há camadas nesses âmbitos para serem desbravadas, é possível prever quais decisões Ana vai tomar, quais falas vai dizer, assim, quando fala e age tudo beira o básico. Não se restringindo a ela. Sam, apesar de misterioso, também se perde nos mesmos problemas.

Vale ressaltar o como fiquei incomodada com o tratamento dado a Ana, principalmente pela “mãe”. Os laços afetivos nessa história são muito mais de amizade ao longo dos séculos do que realmente laços de sangue. Afinal, as pessoas se repetem em suas almas. Quando Ana quebra isso, para Li sua filha é um mostro, algo terrível, e o fato do “pai” ter fugido à responsabilidade também não ajuda. Não há compreensão. É claro que entre aqueles que eram amigos de Ciana, a alma que teoricamente Ana substituiu, o ódio estaria presente, mas como ninguém entende o que aconteceu a posicionam como uma inimiga sem pestanejar, salvo raras exceções. Ao invés de acolhe-la, analisar, estudar e descobrir o que está acontecendo, a resposta aqui é quase exilar e manter-se o mais longe possível.

Tendo em mente que é uma narrativa simples e com romance, afinal temos um casal como protagonista e todos nós sabemos muito bem onde isso vai dar, tento focar no que mais me chamou a atenção desde o princípio, que era o mundo construído e as regras de funcionamento. Felizmente temos várias dicas e explicações sobre as coisas, algumas lendas e coisas do passado, além de compreender que mesmo em um mundo simples, temos alguns artefatos tecnológicos, mas também a constante ameaça das sílfides, dragões e outras criaturas. É um mix interessante.

Teremos algumas explicações aqui e também novas perguntas para dar continuidade a trama. Mesmo com as coisas que citei, fiquei interessada em ir em frente e descobrir o que mais vai acontecer como desdobramento das coisas que se apresentaram no final da história. E, claro, uma pergunta que permeia toda essa trama: o que vai acontecer quando Ana morrer? Ela voltará ou desaparecerá para sempre?

Almanova é uma fantasia simples, super fluida e de leitura rápida. A edição da editora Valentina está muito bonita, tanto no trabalho da edição quanto na bela capa. Mesmo não gostando de rostos, acho que essas acabam por combinar muito com a pegada da história. É um livro com romance, então pra quem curte young adults, esse estilo de narrativa e quer algo menos complexo pra ler, esse livro é uma boa pedida.

site: http://resenhandosonhos.com/almanova-jodi-meadows/
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Larissa 27/07/2018

Blog Por Livros Incríveis
Primeiro livro da trilogia Incarnate, Almanova é um livro que eu sempre quis ter. Sim, ter, pois é impossível olhar para sua capa linda, brilhante e de cores balanceadas e não imaginá-la na minha estante, como um dos destaques da coleção. E ai eu recebi um exemplar da editora e descobri que mais do que um rostinho bonito, Almanova é um pacote que traz uma excelente história e bastante originalidade.

Em Heart, cada alma é única e imortal, renascendo vida após vida em novos corpos que, também únicos, dão continuidade a sua história. Reencarnar alguns anos após a sua morte física é uma certeza absoluta, mas quando uma alma que deveria reencarnar em um bebê recém-nascido some sem deixar vestígios e o bebê é uma alma até então desconhecida tudo o que achavam saber é colocado em dúvida. Seria Ana uma sem-alma ou uma alma nova?


Uma trama que tem como pano de fundo a reencarnação (mas que em nada se parece com os livros do gênero espírita, afora o tema principal) tinha tudo pra ser algo caricato mas Jodi conseguiu aproveitar a interessante premissa e transformá-la numa boa primeira parte de sua trilogia - ainda que bastante introdutória - entregando uma história ágil, instigante e surpreendente em sua fórmula que mistura romance, seres mitológicos, reencarnação e tecnologia.

A autora não levou a história para o lado religioso mas há muitos questionamentos e reflexões ao longo da trama sobre da capacidade humana de evolução ou regressão, do conhecimento sobre o que é ou não o certo, nossas ações e as crenças que nos estimulam e devo dizer que gostei muito dessas características que foram introduzidas pois se encaixaram muito bem com a quebra de certezas que havia em Heart e as mudanças nas atitudes das pessoas que passaram a lidar com o que é diferente e incompreendido. Algo muito presente em nosso mundo real, se formos parar para pensar.

O desenvolvimento dos personagens é bem introdutório, o que é compreensível por ser o livro inicial da trilogia, mas ainda assim é possível detectar seus traços mais fortes e fazer um apanhado geral dentre os que já foram apresentados. Ana é uma boa personagem, daquelas protagonistas fortes e corajosas que vão atrás das respostas que querem mesmo com as probabilidades não estando a favor. Gostei dela e fiquei curiosa para ver como ela será daqui pra frente.

Escrito em primeira pessoa, a Meadows conseguiu uma escrita leve, simples e que proporciona uma leitura ágil, equilibrando bem as situações que levam a um grande clímax final que deixa um gancho perfeito para o próximo livro.

Leia mais em:

site: http://porlivrosincriveis.blogspot.com/2018/05/resenha-almanova-jodi-meadows.html
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Brina.nm 08/06/2018

Infelizmente não consegui me conectar
Almanova é o primeiro volume da trilogia Incarnate, um YA sobrenatural com dragões, reencarnações e pessoas super dotadas com conhecimentos milenares. Quando solicitei esse livro estava bem curiosa com a proposta da trilogia, porém infelizmente esta não foi uma leitura muito agradável pra mim, e vou explicar a vocês os pontos que me deixaram chateada nessa história.

Ana começa a história com um propósito: chegar em Heart e descobrir o porque de ser assim, o porque de não ter vida nenhuma no seu passado, mas com o ataque das sílifides ela infelizmente perde o foco da sua investigação, ficando 'enamorada' por Sam, o jovem que a ajuda a chegar na cidade.

Infelizmente depois que ela conhece Sam é como se as dúvidas do seu passado ficassem em segundo plano, a sua rotina começa a se resumir em aprender música - já que Sam é um grande músico - e aprender outras 'habilidades' já que ela terá que ser submetida a testes constantemente para se manter ali naquela sociedade. Mesmo treinando essas novas habilidades e tendo trechos com ela pesquisando mais sobre seu passado pra mim a trama focou demais na ligação dela e de Sam, os dois estavam juntos o tempo todo, e só sabiam conversar sobre música, e eu fiquei lá esperando que os mistérios sobre quem era ela eclodissem para me dar uma bela de uma história fantástica.

Ana é muito insegura também, e isso eu até compreendi na narrativa, já que ela cresceu com alguém que sempre a excluiu e nunca lhe deu amor, nunca lhe permitiu sentir nada além de medo por existir. A convivência dela com Sam é difícil no começo, é um jogo de dois pra trás um pra frente, mas em um momento ela finalmente percebe que deve ser mais receptiva se quiser conviver naquela sociedade, e é quando eu finalmente comecei a gostar mais dela, aquela atitude que eu esperava lá no começo do livro chegou no final, e me deu um pouco mais de fé na personagem.

O final conta com um plot twist intenso e completamente inesperado, no final todas as coisas que sabíamos começam a ter outra perspectiva, descobrimos muito mais sobre quem Ana realmente é e o que aconteceu no seu passado para que ela tomasse o lugar de Cianna. Eu até gostei da reviravolta, mas acho que ela aconteceu rápido demais e sem construir uma boa base para aqueles acontecimentos, e ao mesmo tempo que eu estava devorando as páginas para finalmente entender a história da protagonista, tudo acabou e eu fiquei com uma sensação de que ficou faltando algo ali.

A diagramação da editora Valentina é uma coisa única e linda. Cheia de detalhes em holo e ilustrações de borboleta (que tem tudo a ver com a personagem) a edição é muito bonita e com certeza vai agradar os leitores. As folhas são amarelas e possuem uma boa revisão também.

Infelizmente Almanova não foi uma boa leitura pra mim, eu esperava encontrar aqui uma protagonista forte que decidida a encontrar a razão de existir embarcasse em uma jornada épica até Heart e aprendesse muito nesse caminho, mas infelizmente o livro acabou focando mais no romance e menos nas descobertas sobre a questão das almas e reencarnações. É um bom livro, não deixo de recomendar pra vocês, ás vezes foi só um mal momento para lê-lo, mas se vocês gostam de um YA com romance e uma pitada sobrenatural leiam o livro, e depois me contem o que acharam.

site: http://www.stalker-literaria.com/2018/04/resenha-almanova-trilogia-incarnate-1.html
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LOHS 08/04/2018

Almanova faz parte da trilogia Incarnate, escrita por Jodi Meadows e publicada no Brasil pela editora Valentina. E, aqueles que só leem séries quando completas, podem se alegrar porque já temos os três livros disponíveis nas livrarias (Almanova, Almanegra e Infinita).

Para essa história, a autora criou um universo diferente e misterioso. Em Range, as mesmas almas nascem e renascem há milhares de anos. É um ciclo infinito sem nenhuma alteração, isso até o nascimento de Ana. O mistério envolto no nascimento de Ana fica ainda maior pelo fato de que uma antiga alma morreu próximo a esse nascimento e nunca mais renasceu.

Assim, Ana foi criada por uma mãe que não a suportava. Com vergonha de ter uma filha “sem-alma”, Li (a mãe biológica de Ana) isolou as duas nas montanhas, onde a garota cresceu praticamente sozinha e sofrendo em uma relação extremamente abusiva.

Quando Ana chega ao seu limite, ela separa seus poucos pertences e parte para a cidade de Heart, onde espera encontrar respostas para o seu nascimento e sua vida. Só que o mundo exterior não é bondoso com os seres humanos e Ana é atacada por sílfides na floresta. Durante a fuga desses seres mortais, a jovem se joga em um lago congelado e teria uma morte certa se não fosse por Sam.

Sam é uma alma antiga que nunca sossegou. A cada vida ele buscou novas aventuras e novos projetos. Agora, ao conhecer a “alma nova” fica muito curioso e decidido a ajudá-la.

Para a surpresa de Ana, que foi maltratada toda a vida, Sam é um ser completamente diferente que a trata com carinho e respeito. Sam se compromete a levá-la até Heart e a ajudá-la no processo. Quando percebe a paixão de Ana pela música, começa a ensiná-la tudo o que sabe.

Quando enfim Ana consegue chegar a Heart, inicia-se uma comoção na cidade. Muitas pessoas têm medo do que Ana pode significar - a morte deles e o nascimento de novas almas. Embora nunca mais tenha nascido nenhuma almanova desde Ana, há uma grande crise que envolve a garota.

Assim, Ana se verá maravilhada com todas as descobertas e novos conhecimentos que pode alcançar em Heart, mas, ao mesmo tempo, viverá sobre uma grande ameaça de outras almas antigas que pensam como sua mãe e não a desejam viva.

"-Acabo de pensar num nome para a sua valsa.
Esperei.
-Quero dizer, se você gostar. Nós sempre podemos mudar. - A voz dele tremeu, provavelmente porque fora uma manhã terrível, mas imaginei que ele queria minha aprovação. - Ana Incarnate.
Meu coração parecia ser grande demais para caber nas costelas.
Por mais que fosse injusto ficar beijando minha cabeça, o modo como não nos beijamos na cozinha e a má vontade ao concordar em dançar comigo todas as manhãs - subitamente parecia que ele me conhecia mais que qualquer outra pessoa no mundo. Melhor que alguém jamais conheceria.
Ele vira minha necessidade mais profunda, enterrada tão fundo que eu mal a percebia.
Não se sabia se eu ia renascer quando morresse, mas a valsa começava e terminava com minhas quatro notas. Ele criara a música ao redor de coisas que o faziam lembrar de mim. E agora este nome. O meu nome.
Cem ou mil anos depois da minha morte, alguém poderia tocar a minha valsa, até mesmo Li, que sempre se ressentira com a minha presença, e eles se lembrariam de mim.
Graças a Sam, eu era imortal."
Ana, p. 168

Na minha opinião pessoal, Almanova é uma história que se salvou no fim. A narrativa é simples e o universo criado por Jodi Meadows é muito interessante. Só que a construção da protagonista foi algo que deixou a desejar, isso porque a personagem era inconstante em sua forma de pensar e agir. Além disso, principalmente no começo do livro, há alguns lapsos de tempo que não são bem explicados e então, durante a leitura, “do nada” os personagens que mal haviam se conhecidos já tinham uma relação mais aprofundada.

Mas, no fim, quando se desvenda vários segredos e cria-se diversas perguntas sobre esse mundo estranho, a história “se salva”. Foi um bom clímax e uma ótima forma de deixar os leitores interessados nos próximos volumes da trilogia.

No geral, eu achei uma história interessante. Quero sim checar os próximos livros da série, mas espero que haja uma melhora na narrativa. Trago minha opinião para vocês sobre o segundo e o terceiro títulos assim que lê-los! ;)

site: http://livrosontemhojeesempre.blogspot.com.br/2018/04/almanova-trilogia-incarnate-01.html
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Vai Lendo 20/09/2017

Uma introdução cheia de ritmo, perguntas e reflexões
E se a morte não fosse o fim? E se não apenas tivéssemos a chance de voltar, mas também de lembrar das nossas outras vidas? Ter uma alma “imortal” seria o bastante? E se o destino, esse sempre implacável, resolvesse tomar o controle da situação e trocasse uma vida por outra? Seria mesmo o destino? E como lidar com a nova e não tão agradável sensação de que o fim pode ser mesmo o fim, afinal? Essas e outras perguntas são respondidas (ou não) em "Almanova", primeiro volume da "Trilogia Incarnate", de Jodi Meadows, publicado pela editora Valentina.

Em "Almanova", conhecemos Ana, uma jovem alma que, quando nasceu, fez outra alma desaparecer, quebrando o ciclo de reencarnações – para preservar as memórias e experiências de vidas passadas – de Range. Com a mãe que a considera uma sem-alma e não faz questão nenhuma de tornar a vida da filha o mínimo agradável – pelo contrário -, Ana resolve fugir do isolamento e descobrir a verdade sobre a própria vida e se irá reencarnar. Quando ela decide ir para Heart, precisa encarar o preconceito e o temor das pessoas, que acreditam que ela seja a responsável pelas coisas terríveis que começam a acontecer. Até que ela conhece Sam, que considera a alma de Ana boa e valiosa e passa a defendê-la. Mas será que eles conseguiram viver esse amor? E, mais ainda, será que esse amor resistirá a apenas uma vida?

"A Trilogia Incarnate" nos traz uma premissa muito, muito interessante. Eu, pelo menos, sempre tive essa curiosidade a respeito do tema reencarnação. E Jodi Meadows conseguiu transformar o assunto em uma trama bastante ágil e instigante. Em Almanova, aprendemos que cada um de nós guarda peculiaridades e lembranças das outras vidas e que levamos boa parte dessas experiências ao nascermos novamente. O que, se pararmos para pensar, é um tanto quanto animador e, ao mesmo tempo, assustador. Porque, da mesma forma, lembramos de todos os sofrimentos e principalmente de como morremos. Não sei como lidaria com isso, mas provavelmente não de uma maneira natural. Pelo amor, né, acho que ninguém gostaria de ficar recordando a própria morte. Credo! Mas a perspectiva de voltar seria um tanto quanto intrigante.

Ana, por sua vez, é uma boa protagonista. Mesmo estando completamente perdida, ela tem personalidade forte e é corajosa o bastante para correr atrás de respostas, mesmo tendo um conhecimento mínimo sobre a vida, em geral. Seus questionamentos não chegam a incomodar, longe disso. Para mim, eles só geraram ainda mais empatia e compaixão por ver como o medo e o preconceito realmente são capazes de isolar as pessoas. Mas gostei de Ana não ficar se lamentando o tempo todo ou tendo autopiedade. Gosto de protagonistas objetivas. E, apesar de tudo o que passou e de tudo o que ainda não sabe, Ana tem força de vontade. Até o momento, eu sou #TeamAna, com certeza. Veremos como será o seu desenvolvimento, ao longo dos outros livros.

E, por falar em desenvolvimento, outros personagens também contribuem para a jornada de Ana. Simplesmente impossível falar de Ana sem falar de Sam. Gostei muito da química entre os dois. Acho que a autora soube explorar muito bem os receios e as inseguranças deles, que obviamente se transformaram numa grande tensão sexual. Sam, que parece ser o cara perfeito, bondoso e altruísta, também possui muitos segredos e isso só o torna mais interessante. Já estou cheia de expectativa quanto às respostas sobre a sua conexão com Ana e, claro, cheia das teorias (gosto de livros que me fazem elucubrar coisas).

Sendo o primeiro volume de uma trilogia, "Almanova" basicamente nos faz apresentações dos demais personagens, sem um maior desenvolvimento deles. O que não deixa de torná-los mais ou menos interessantes. Principalmente devido aos acontecimentos do livro. Aliás, por falar nisso, para uma introdução, "Almanova" tem um ritmo bastante frenético e com algumas reviravoltas. Em alguns momentos, achei tudo um pouco corrido e um pouco superficial, mas, por outro lado, gostei da agilidade e do ritmo que a autora impôs na obra. Sem maiores enrolações.

Principalmente, gostei – e muito – das implicações e reflexões que o livro traz. Da nossa capacidade de evoluir ou regredir, da força das nossas crenças e de como o ser humano reagiria ao ter o conhecimento do certo e, acima de tudo, suas ações ao ser surpreendido. Afinal, num mundo onde a certeza é a base, a surpresa e o incompreendido novamente podem trazer aquilo de mais obscuro da nossa natureza. Lidar com o “diferente” e transformá-lo em ameaça simplesmente por não ser aquilo com o qual estamos acostumados. Infelizmente, essa fantasia não está muito longe de ser apenas uma ficção. Mal posso esperar pelos outros livros!

site: http://www.vailendo.com.br/2017/08/24/almanova-trilogia-incarnate-volume-1-de-jodi-meadows-resenha/
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Queria Estar Lendo 04/07/2017

Resenha: Almanova
Almanova é o primeiro livro da trilogia Incarnate, da autora Jodi Meadows, e que conta a história de uma menina que nasceu com uma alma nova em um mundo onde todos reencarnam e se recordam de suas vidas passadas. O livro foi publicado aqui no Brasil em 2013 pela editora Valentina, que nos cedeu um exemplar para resenha.

Ana é uma almanova, ou uma sem-alma como sua mãe Li gosta de lhe dizer. Com apenas 18 anos de vida, a garota precisa aprender cada pequena coisa do zero, diferente de todas as outras pessoas, que já estão no mundo a milhares de anos e já reencarnam com o conhecimento de suas vidas passadas. Por isso, Ana é uma aberração. A única almanova que surgiu, sem que ninguém saiba o motivo, e tomou o lugar de outra alma que nunca mais reencarnou.

Ana é uma estranha, um erro. Ela é uma ameaça, uma impostora. Ana está viva, mas talvez amanhã não esteja mais.

"- Sinceramente? Eu acho que as pessoas não têm certeza se vale a pena conhecê-la. É como decidir se vale a pena fazer amizade com uma borboleta, já que ela não estará ali de manhã."

A história se inicia com Ana deixando a casa de Li e partindo rumo a Heart, a cidade onde todos vivem e onde ela espera encontrar respostas sobre quem é e o porquê, depois de milhares de anos, algo como ela ocorreu. Ficar livre e longe do rancor e das maldades da mãe é animador, mas o mundo é muito maior e perigoso do que a garota imaginava, e ser uma novata em relação a tudo não ajuda em nada. É por isso que ainda em sua primeira noite na floresta Ana acaba sendo atacada e quase morre afogada no rio, não fosse por um garoto que mergulha e a salva da morte. Talvez sua primeira e última.

Sam acabou de reencarnar e tem apenas 18 anos nesse novo corpo, quando em certa noite ouve o grito de uma garota ao pular de um penhasco em direção ao rio. O que ele não esperava é ter salvo a vida de Ana, aquela Ana de quem todo mundo sabe mas poucos conhecem. E ele esperava menos ainda que ela fosse assim tão arredia e sem compreender gestos de bondade e amizade. Após o primeiro contato com a garota fica nítido que ela precisa de ajuda e, principalmente, de um amigo.

E é assim que os dois partem em uma jornada rumo a Heart, para que Ana possa enfim conhecer a cidade onde nasceu e, quem sabe, descobrir um pouco mais sobre sua origem. Em meio a salvamentos mútuos, conversas e trocas de histórias a afinidade entre a almanova e Sam começa a crescer. Além de uma amizade, a relação dos dois toma moldes para os quais Ana não estava preparada e com os quais Sam não sabe como lidar. Afinal, em um mundo onde todas as almas reencarnam, como é possível se permitir amar alguém que talvez nunca mais vá voltar?

Almanova tem uma premissa maravilhosa e, apesar da sinopse vaga, me conquistou desde o primeiro momento. Inicialmente eu estava com certas dúvidas, principalmente por se tratar de um YA fantástico de 2013, onde os livros do gênero eram bem diferentes (e mais fracos) do que temos hoje no mercado. A qualidade da história e a maneira como me apeguei a Ana e Sam foram realmente surpreendentes pra mim. Ana é o tipo de personagem que talvez em um contexto diferente poderia ter sido uma protagonista chata, mas que é perfeita no livro e no universo ao qual pertence pois ela é nova, ela está descobrindo tudo, ela teve uma vida onde sempre foi renegada e tratada com desprezo e maldade. As ações da personagem se justificam com a sua história, suas dúvidas são bem fundamentadas assim como seus medos e suas desconfianças.

"- Você não é uma sem-alma.Você é capaz de sentir o que quiser."

Por sua vez, Sam é apaixonante. Até mesmo quando ele toma atitudes em que patroniza Ana, é possível entender seu medo por trás de tais atitudes. Ele teme pela garota, ele quer ajudá-la e protege-la, mas nem por isso a coloca em uma torre e a julga incapaz. Diferente do que costumamos ver por aí em livros do gênero, Sam se coloca ao lado de Ana e sempre a assegura que ela é livre e capaz para fazer o que quiser, para aprender o que quiser. Ele sempre está ali para ela, e é lindo de ver que ela também está ali para ele.

Porque Ana pode precisar de Sam, mas ele precisa dela tanto quanto.

Jodi Meadows acertou em cheio ao criar um universo tão interessante para a história, que além de toda a busca de Ana por respostas também contempla, ainda que sutilmente, uma questão religiosa e a procura pelo entendimento de quem somos, por que somos melhores do que os outros, o que nos faz donos de onde estamos. A escrita é simples e por vezes me peguei pensando que a tradução poderia ter sido melhor ajustada em alguns pontos, mas nada que prejudique a leitura. O livro sofre uma pequena queda quanto a narrativa nas últimas 80 páginas, que é onde o plot final da história se desenvolve e por isso tirei 0,5 da nota.

A edição da Valentina é muito bonita, com uma diagramação muito boa e que facilita a leitura. No início de cada capítulo tem o desenho de uma borboleta, que é a associação feita a almanova. Embora a maioria das pessoas ame a capa do livro, eu acho ela um pouco datada (mas achava linda logo que ela saiu, 4 anos atrás). O livro tem menos de 300 páginas então é a escolha perfeita para uma leitura rápida e fluida, que vai te deixar querendo mais.

Almanova é o primeiro livro da trilogia Incarnate e levanta questões sobre o amor, reencarnações e como você viveria sua vida se tivesse a certeza de que iria voltar. E o que faria se o amor da sua vida fosse apenas o amor de uma vida, e não de todas. Valeria a pena se apaixonar? Mais do que isso: alguém consegue controlar por quem se apaixona?

Ana e Sam talvez tenham apenas uma vida juntos para descobrir todas essas respostas, mas eles vão tentar.
comentários(0)comente



Danii 27/06/2017

"Você sempre terá a opção de decidir por si mesma quem você é e o que se tornará."
Eu confesso: li esse livro por causa da capa. Pode me julgar, mas fala sério, ela é linda de morrer e renascer depois. E confesso também que por um tempo eu estava quase me arrependendo disso, porque tive dois momentos lendo "Almanova". O primeiro ocorreu quando eu estava lendo os primeiros capítulos e a leitura não ia para a frente, eu ficava toda confusa tentando entender a história e parecia que era só eu começar a ler ele que me dava vontade de dormir ou pensar na vida. Eu quase desisti e o larguei. Pooooorém eu resolvi continuar e então ocorreu o segundo momento: eu grudei no livro e mergulhei de cabeça na história. Bem que dizem que se você perseverar será recompensada... Mas chega de divagar e vamos ao livro.

"- Não dá para imaginar o que está se passando em sua mente agora.
- Tudo. (...) Tem uma tempestade acontecendo dentro de mim, revirando tudo ao redor."

"Almanova" é o primeiro livro da Trilogia Incarnate escrita pela autora Jodi Meadows e foi publicado na nossa terrinha pela Editora Valentina. É narrado em primeira pessoa pela protagonista Ana, uma jovem de 18 anos que é a primeira almanova a nascer em Range em milhares de anos. Mas para não ficar confuso, vamos por partes.

Em Range existe um milhão de almas que nascem, morrem e reencarnam há cerca de cinco mil anos. E todas essas almas se lembram do que aconteceu em suas vidas passadas, até de como morreram, seja de doença, velhice, acidente, ou até mortos por seres mitológicos como dragões ou sílfides (sim, além de toda a coisa de reencarnação, o livro também tem dragões e sílfides e mais outros seres que podem matar alguém). E, como se lembram de suas outras vidas, elas são mentalmente adultas mesmo sendo crianças, adolescentes... E vão evoluindo continuamente, é claro. Então o normal nesse mundo é reencarnar de forma contínua, não importando o modo que se morre. Mas algo diferente acontece. Uma pessoa morre e ela não reencarna. No lugar dela nasce uma almanova, a Ana. E o fato de ser diferente gera muitos problemas para ela.

"O passado é doloroso demais quando você se lembra de como as vidas terminam."

Durante anos a Ana sofreu fisicamente e psicologicamente nas mãos da mãe dela, Li, que a considerava uma sem-alma e um sinal de que algo ruim aconteceria, então achava que todos deviam odiá-la e evita-la (mãe dos sonhos #sqn). Mas quando ela faz 18 anos decide ir para a cidade de Heart para tentar descobrir respostas para os mistérios que envolvem o seu nascimento e para saber se ela também irá reencarnar. Mas antes de chegar na cidade ela quase morre e é salva pelo Sam, um jovem de 18 anos fisicamente, mas que na verdade tem uma alma milenar, então ele é experiente e já teve dezenas de vidas. Inicialmente a Ana desconfia da bondade dele (ter uma mãe como a dela faz isso ser super compreensível), mas aos poucos ela vai baixando a guarda e começa a confiar nele e eles vão desenvolvendo uma espécie de amizade (e talvez algo a mais).

O Sam a leva para Heart, mas nada é fácil. Como a Ana é diferente, para poder entrar na cidade ela terá que seguir regras e o Sam terá que ser uma espécie de tutor dela ensinando tudo que acham que ela deve saber, ao mesmo tempo em que a Ana vai tentar resolver os mistérios que a levaram até lá, tendo que encarar pessoas hostis que não a querem por perto e se acostumando a conviver com pessoas que querem ser suas amigas, contando sempre com a ajuda do Sam.

"Se eu soubesse que não havia muito tempo de sobra, faria as coisas com mais rapidez. Ver mais lugares, terminar todos os meus projetos. Não ia perder tempo sonhando acordado ou começando coisas novas."

Pode parecer que é uma história maçante, mas, acredite, em um lugar que possui uma mistura de tecnologia, seres mitológicos e reencarnação muita coisa pode acontecer e você vai acabar se surpreendendo. Digo isso porque eu me surpreendi com o enredo, com o modo que a autora conduz a história, com os personagens... E falando em personagens, dessa vez, diferente de outras resenhas, eu não vou falar muito deles, porque eu quero que você, caro ser, vá se encantando com eles sem saber o que esperar, que foi o que aconteceu comigo. Só preciso dizer que eu admiro a Ana, com toda a sua sede de aprendizado e conhecimento, e que eu amo muitooooo o Sam, com toda a sua paciência, bondade, sensibilidade, proteção... #SamTeAmo

"Acho que você vai descobrir que as coisas simples costumam ser as mais desafiadoras. Tudo aparece nelas. Tudo tem importância."

Caso você possa achar que acabaria não mergulhando no livro porque não acredita em reencarnação e tal, pode relaxar e ler sem medo. Eu também eu não acredito e mesmo assim gostei, e olha que mesmo sendo toda iludida, eu não acredito nem em almas gêmeas. Mas esteja preparado para encontrar mistérios e revelações que você pode não esperar, um romance que acontece de forma natural e delicada, além de questionamentos sobre o modo que vivemos. Se você pudesse viver dezenas de vidas, você aproveitaria todos os segundos de cada uma delas? Ou faria algo diferente? Será que você amaria a alma de alguém, independentemente do corpo que essa alma está? Faz a gente pensar e refletir, né? Pelo menos eu fiquei refletindo depois, porque "Almanova" é muito mais do que apenas um livro com uma capa linda.

Enfim, agora me despeço, porque tenho que ir ler a sequência, "Almanegra", para acabar com a tortura dos mistérios que a autora deixa no final de "Almanova". Ah! Como eu amo e odeio trilogias! Até!

"Não vou perder meu tempo ficando zangada com coisas que não posso controlar. Se tenho apenas uma vida, tenho que aproveitar ao máximo."

site: https://clubedofarol.blogspot.com.br/2017/06/resenha-almanova-incarnate-1.html
Paulo 21/07/2017minha estante
Estou com uma dúvida.. Achei a proposta da história interessante, mas não estou numa vibe muito Young Adult.. Você acha que a história explora bem o fato de todos os personagens terem reencarnado várias vezes, ou seja, já nascem com todo uma história? O livro foca nisso, em como é você já nascer e crescer tendo outro passado? Como é lidar com essas pessoas cheias de experiências, mesmo que da sua idade, quando você literalmente acabou de nascer?




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