A Fúria dos Leões

A Fúria dos Leões Curtis Jobling




Resenhas - A Fúria dos Leões


6 encontrados | exibindo 1 a 6


Ana 03/05/2023

Drew é um compilado de falhas críticas (referente a rpg)
A sequência do primeiro livro começa pouquíssimo tempo após o final do primeiro, com cada personagem inserido no novo contexto pós revolta. O reino está desamparado com um herdeiro que ainda não tem o que é preciso para governar, sendo então liderado por um conselho que está buscando alinhar seus próprios laços, tudo isso enquanto mantém um cerco ao antigo rei preso em sua própria fortaleza e manter seus aliados ao seu lado.

O ponto de virada é a fuga do príncipe e sequestro de Gretchen. Desesperado por trazê-la de volta o quanto antes e em segurança, Drew, que deveria estar aprendendo a governar e confiar em seus patrulheiros, acaba por fugir junto de Wittler e com a ajuda de Hector para a missão de resgate.

A partir daqui tem spoiler (eu acho)
Confusão! Conselho Lupino: tem que lidar com a fuga de Drew, o problema que é Leopold, suas próprias intrigas internas, o ataque a um dos lords e as escolhas burras de outros.
Hector: núcleo que eu não queria acompanhar. Personagem que servia a trajetória emocional do Drew no primeiro livro agora está um caos. Ele e sua comunhão que deu errado, seu irmão que decidiu voltar pra importuná-lo, o Conselho lhe afastando, um assassinato, uma mudança brusca e um sua personalidade, capangas. Não queria, obrigada.
Wittley: "vamos ajudar o Drew!" Desnecessariamente usada para criar um triângulo amoroso em que nem o triângulo e nem o amoroso tem química.
Gretchen: achei que íamos ver coisas interessantes, mas foi abandonada pelo roteiro. E isso que eu não gosto dela e tava gostando.

Drew: menino, vai se benzer. É perseguido pelo Conselho, por mortos-vivos, é preso, é judiado, lida com invasão, é judiado, é traído, é preso, é judiado por mortos-vivos, se judia, é milagrosamente salvo pra ser preso e judiado. "Ai, não quero ser rei" Amigo, com seu histórico eu só ia querer paz mesmo.

Quanto a história, nunca esteve envolvente. É muita coisas acontecendo ao mesmo tempo, muitos núcleos pra acompanhar, tudo é acontecimento drástico, as cenas ou demoram de mais quando estão lidando com coisas simples (narrativamente falando); ou tem alguma coisa com um baita potencial que é bruscamente cortado (tipo a situação do Cabra macho); ou são tão adiadas que quando chegam eu só quero o final delas mesmo. A ideia da história tinha um potencial tão incrível pra ser contada dessa maneira, é decepcionante.
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Nayara 23/02/2022

Apelativo
Essa sequência foi apelativa, o autor quis abordar um outro lado da história mas acabou se perdendo no meio de problemas, violências e falta de conversa entre os personagens tornando o enredo confuso.
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Lanny 23/07/2020

É um desastre de trem
Estou preparando meu espírito para abandonar essa série porque não é algo que gosto de fazer. Admiro as pessoas que dizem: comecei a ler, mas não tava gostando, abandonei. Acho que essas pessoas são capazes de fazer mudanças importantes em sua vida, sem medo. Eu fico ali, insistindo.

A história é ruim? Não necessariamente. Eu só acho completamente ridículo o tanto de enrascada que os personagens se metem. Não existe uma única fuga, expedição, visita, chegada ou partida que os personagens façam onde tudo ocorre bem. Essa pobre criatura chamada Drew já esteve na condição de prisioneiro e/ou sob ataque do qual ele teve que se defender ou fugir 15 vezes nos dois livros. Isso contando apenas Drew, se fosse incluir os outros personagens nas quais as narrativas são intercaladas essa conta aumenta.

O Werelord já teve seus poderes de licantropo suprimidos tantas vezes, situações nas quais ele teve que lutar em condição humana e teve ossos fraturados, corpo perfurado e tantas lesões que não sei como ainda está vivo... ah, sei, é uma história e nela ele volta até dos mortos se preciso for. Ele deveria ser manco de tantas vezes em que quebrou o pé. E, apesar de ser, em tese, uma criatura forte, poderosa, todo e qualquer um dá uma surra nele a qualquer hora.

E as traições? O povo muda de lado a toda hora. Até alguém que ele considerava amigo deu uma paulada nele e entregou ao inimigo. Quando aparece encrenca eu dou é risada porque não é em nada empolgante. É exaustivo. E pelo que li da sinopse dos próximos a pegada é a mesma. Jesus me ajuda a terminar ou me dá resignação pra entender que é um caso perdido e abandonar.
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Stefania.Dinatt 19/02/2020

Violento
Gostei muito do primeiro livro, tanto que li duas vezes. Esse segundo porém me incomodou um pouco. Achei que o autor exagerou na dose de violência, sangue e carnificina. Houveram momentos em que remeti o livro ao filme jogos mortais com uma cena em que um personagem é obrigado a decepar a própria mão acorrentada para sobreviver. Não deixa de ser um livro bom mas a leitura me deixou angustiada em alguns momentos.
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Júlia 16/02/2016

Uma obra-prima da fantasia
É realmente uma pena conhecer uma saga tão boa e tão pouco conhecida. Assim que comecei a ler a série Wereworld, fiquei apaixonada pelo universo criado pelo autor e logo soube que estava diante de uma leitura imperdível, mas, apesar de o primeiro livro ser realmente muito bom, A Origem do Lobo era apenas uma introdução de algo muito maior que ainda estava por vir, e eu simplesmente não fazia ideia de como ainda podia ficar melhor. Mas então eu li A Fúria dos Leões e agora posso dizer com absoluta certeza que Wereworld é uma obra-prima da fantasia; e por isso, é minha solene obrigação, meu caro leitor, apresentá-la a você.

Pra quem ainda não conhece o fantástico mundo do autor Curtis Jobling, no primeiro livro da saga dos Werelords, A Origem do Lobo, o jovem fazendeiro Drew Ferran descobriu ser o herdeiro legítimo do antigo rei da Westland. Em um mundo onde sangue nobre significa carregar o gene da transformação em algum animal - e consequentemente, o poder de invocá-lo quando preciso - Drew é o último descendente da linhagem dos lobos, os Werewolfs (lobisomens). Tendo derrotado o tirânico rei Leopold, da linhagem dos Werelions (leões), que governava os sete reinos com patas de ferro, Drew iniciou sua jornada rumo a assumir o trono do pai e se tornar o próximo governante.

Agora, em A Fúria dos Leões, tudo parece calmo nos sete reinos. Enquanto o Lobo busca aliados nos reinos vizinhos para que consiga assumir o trono em paz com o restante da Lyssia, os aliados do Leão que ainda não foram capturados e presos fogem das cidades para escapar das consequências de sua lealdade ao antigo rei. Leopold, junto aos poucos soldados que lhe restam, permanece cercado na masmorra de Highcliff, a capital; porém, ainda que derrotado, não parece que o velho Leão vai se render assim tão facilmente. Ainda assim, o Conselho Lupino, responsável por tomar as decisões importantes enquanto Drew não assume o trono, e formado pelos nobres mais leais que o jovem lobo possui - Duque Bergan, Conde Mikkel, o pirata Conde Vega, e o amigo fiel de Drew, Hector - estão certos de que a derrota final do Leão se aproxima e que em breve, Drew irá assumir o poder e restaurar a ordem e a paz em todos os sete reinos, assumindo o legado do Lobo e revolucionando a história de seu mundo.

Mas apesar de todas as expectativas, Drew não quer o poder. O garoto não sonha em revolucionar a história dos sete reinos, nem participar das decisões políticas, nem se tornar o próximo rei. O jovem lobo almeja apenas voltar para sua fazenda na Costa Gélida, cuidar dos seus animais e plantações, longe de todas as intrigas políticas que cercam a capital, Highcliff. Mas, de repente, sua amiga Gretchen é sequestrada pelo príncipe Lucas, filho do antigo rei deposto, e Drew vai fazer o que for preciso para resgatá-la, e é aí que o herdeiro do trono vê uma chance de fugir de suas responsabilidades. Mal sabe ele da ameaça que paira sobre os sete reinos - e o quanto isso irá afetar sua jornada.

Curtis Jobling, autor da série de livros, demonstra mais uma vez que sabe exatamente o que está fazendo, conduzindo a história com maestria. Enquanto A Origem do Lobo introduziu os leitores no rico universo criado pelo autor, A Fúria dos Leões estabelece a saga como possivelmente uma das melhores do gênero, com batalhas grandiosas, sequências de tirar o fôlego e um enredo arrebatador. É possível notar como cada cena é descrita de forma impecável, com detalhes ricos e memoráveis, personagens bem colocados, cenários fantásticos e cenas de ação tão bem escritas que fazem o leitor sentir como se estivesse presente em cada uma das batalhas.

A ambientação estilo medieval é muito bem feita, e a história segue com várias situações surpreendentes e reviravoltas de tirar o fôlego. As cenas de batalha são tão precisas quanto brutais, e muito sangue é derramado ao longo do livro, incluindo de personagens queridos. Os antigos personagens ganham mais destaque durante a trama, enquanto novos personagens são brilhantemente introduzidos, e é interessante observar como cada um deles tem sua importância ressaltada pelo autor, por mais rápida que seja sua aparição.

A evolução dos personagens é perceptível. Drew Ferran ainda permanece aquele clássico herói: valente, íntegro, sempre pronto a ajudar os amigos, mesmo que tenha que sacrificar o resto do mundo para salvá-los, mas nesse segundo volume da saga, o jovem Werewolf começa a perceber que esse seu caráter tem consequências. Seus atos imprudentes, mesmo que com boas intenções, geram consequências irremediáveis, pondo em xeque tudo o que o futuro governante e seus aliados tanto batalharam para alcançar. Hector, um dos melhores amigos de Drew, também tem uma evolução significativa. Agora um dos membros mais importantes do Conselho Lupino, o Boarlord (javali) se esforça ao máximo para deixar para trás o garoto assustado de pouco tempo antes, mas quando suas ações fogem de controle, as consequências para o garoto são devastadoras, rendendo uma subtrama surpreendente durante a história.

Mas é claro que uma boa história precisa de personagens femininas marcantes. Gretchen, a Werefox (raposa), passa por uns maus bocados durante o enredo, e é então que a garota começa a perceber que não pode mais ser a garotinha mimada que era em sua primeira aventura. Finalmente abraçando a raposa dentro de si, Gretchen tem que lutar com unhas e dentes para conseguir se libertar de seus captores, mas infelizmente, a personagem não tem muito tempo ao longo da trama, com tantos personagens a serem trabalhados ao mesmo tempo, mas espero que ela ganhe mais destaque nos próximos livros. O mesmo não pode ser dito de Whitley, a filha aventureira do duque Bergan, que nesse segundo livro ganha bastante tempo para evoluir e se tornar uma personagem crucial para o desenvolvimento da trama. Nada de donzela em perigo esperando para ser salva: as garotas em Wereworld aprendem a ser autossuficientes e lutar para alcançar seu espaço.

O principal vilão do primeiro livro, o rei Leopold, é deixado um pouco de lado nesse volume para a introdução de novos vilões, mas suas poucas aparições são bem marcantes. Dessa vez, quem ganha destaque é o príncipe Lucas e sua ascensão de herdeiro mimado do trono a um indivíduo inescrupuloso, que não mede esforços para conseguir o que almeja. Uma das melhores características de Wereworld são os vilões bem construídos, oponentes que não devem ser subestimados e nem podem ser derrotados facilmente.

Muito obrigada à editora Benvirá pelo livro sensacional! Capa, tradução e diagramação impecáveis! Com um final eletrizante e um gancho imperdível, A Fúria dos Leões é uma sequência que consegue superar o original já incrível e trazer uma história brilhante repleta de ação e aventura. Não deixe de conferir essa saga surpreendente e se aventurar pelos reinos dos Werelords, porque eu garanto que você, assim como eu, não irá se arrepender.


Resenha do blog Mundo Sereno ;)

site: www.serenomundo.com
Stefania.Dinatt 30/08/2019minha estante
Eu quero tanto que essa saga ganhe a popularidade que ela merece.




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