O Escafandro e a Borboleta

O Escafandro e a Borboleta Jean-Dominique Bauby




Resenhas - O Escafandro e a Borboleta


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Rah 15/11/2019

Escafandro
O escafandro e a Borboleta - Jean-Dominique Bauby - Editora WMF MartinsFontes .

Sinopse: Em 8 de dezembro de 1995, um acidente vascular cerebral mergulhou brutalmente Jean-Dominique Bauby em coma profundo. Ao sair dele, todas as suas funções motoras estavam deterioradas. Atingido por aquilo que a medicina chama de ?locked-in syndrome? (literalmente, trancado no interior de si), ele não podia mexer-se, comer, falar e nem mesmo respirar sem ajuda de aparelhos. Em seu corpo inerte, só um olho se mexia. Esse olho - o esquerdo - é o vínculo que ele tem com o mundo, com os outros, com a vida. (...) Do interior da bolha de vidro de seu escafandro, onde voam borboletas, ele nos envia cartões-postais de um mundo que só podemos imaginar, mundo onde nada mais ficou além de um espírito em ação. Espírito ora sarcástico, ora desencantado; espírito cuja intensidade toca profundamente o coração. Quando só restam palavras, nenhuma palavra é demais. . O livro conta a história de Jean (ele mesmo conta) por meio de capítulos, eu ouso dizer que cada capítulo é um conto, alguns são lembranças do passado e outras a sua visão do presente. São capítulos curtos e de leitura fácil, só tem algumas palavrinhas perdidas em francês. É um livro pequeno de apenas 142 páginas e com letras bem grandes, li em uma tarde. . Após o acidente ele ficou totalmente inabilitado e achou uma maneira de se comunicar por meios de um alfabeto bem peculiar, onde as letras estão em desordem, é uma bitparade. E por meio desse alfabeto ele escreveu este fabuloso livro. .

Eu peguei esse livro no acaso na biblioteca e achei que nem fosse gostar, achei a capa interessante (pq ela não transmite nada em relação ao livro, são só letras) e comecei a ler sem nem ver a sinopse. A capa reflete ao alfabeto que falei, a história nos leva a pensar em como devemos dar valor às coisas simples da nossa vida, como falar, andar, poder se levantar e fazer suas coisas. Eu recomendo para quem gosta de ver a realidade com outros olhos, não tem ficção, não tem poesia só uma dor de viver só de alma, sem o corpo. .

Como vocês estão leitores viciados, tudo bem por ai? Já conhecem o livro? .
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Garcia 03/01/2020

“Por trás da cortina de tecido rendado a claridade leitosa anuncia que a manhãzinha vem chegando. Meus calcanhares doem, minha cabeça é uma bigorna, e meu corpo está encerrado numa espécie de escafandro.”

Em 8 de dezembro de 1995, Jean-Dominique Bauby sofre um acidente vascular cerebral e, após acordar de um coma, percebe-se confinado em seu corpo com todas as funções motoras deterioradas. De início, a única parte que consegue mover é o olho esquerdo e é assim que ele se comunica com os funcionários do hospital, amigos e sua família.
Antes do acidente, Jean-Dominique era um conhecido jornalista e escritor francês. Por muitos anos foi editor da revista Elle e, por esse motivo, era um grande comunicador em sua área. Sendo um livro autobiográfico, Bauby narra sobre os acontecimentos que precederam seu aneurisma, os tratamentos que realiza em sua reabilitação (onde a partir de certo momento ele consegue mexer o pescoço), relata acontecimentos de seu passado e também divaga sobre memórias que misturam realidade e ficção. O texto é rico em fatos e lugares da França e o autor consegue transmitir um humor ácido que deixa a leitura prazerosa.
O método como o livro foi escrito é muito interessante. Confinado em seu corpo no que a medicina chama de Síndrome do Encarceramento, Jean-Dominique precisou de um assistente que ia ditando as letras do alfabeto classificadas em função de sua frequência na língua francesa. Quando chegava em uma letra que Bauby queria, ele piscava e essa letra era anotada. E assim foi feito com as outras letras, até formar palavras, frases, páginas inteiras. O autor conta que precisou elaborar os parágrafos em sua cabeça e memorizá-los até a próxima sessão com o assistente. Mesmo com essas limitações, o texto é rico em detalhes, fluído e em alguns momentos chega a ser poético. Bauby entrega capítulos curtos que transitam entre realidade e ficção, passado e presente. Um dos livros mais bem escritos que li esse ano. 5/5.

site: https://www.instagram.com/p/B6v97DgjZgh/
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bernadete.dalla 12/03/2020

Interessante conhecer a história de como esse livro foi escrito, mas não empolgou
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Mari 09/06/2022

Uma visão do que acontece quando a vida da uma virada de 180 graus e de um momento para o outro perde aquilo q o conectava com o mundo e n sabia o seu verdadeiro valor, a sua comunicação.
Um livro emocionante baseado na vida real do autor.
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Nessa 28/07/2022

Você é livre
Este livro faz com que você questione o que é vida. Você lutaria para ter uma vida o de sua mente está presa dentro de um corpo completamente paralisado ?
Jean-Dominique Bauby tem uma mente intelectual presa dentro de um corpo que não corresponde suas necessidades básicas, após um AVC fulminante.
Graças a Sandrine que ajudou a criar um sistema de comunicação feita com um olho só, pois é a única parte de seu corpo que se mexe , este livro foi ditado.
Narrando com muito bom humor (um pouco auto depreciativo ) alguns poucos perrengues , por que imagino que sejam bem maiores.
Vale como lição de resiliência.
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Mari 19/12/2022

Bom
Tinha uma enorme curiosidade em ler esse livro e saber como o autor o escreveu.

A história é comovente sem ser baixo astral.
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DBAlves 09/02/2023

O Escafandro e a Borboleta
O escafandro é um equipamento de mergulho que se parece com um traje espacial e que possui uma mangueira que permite a circulação de ar no interior da vestimenta. Dizem que um presidiário foi colocado num protótipo e quase não saiu dele vivo. Com o tempo tornou-se algo utilizável até que Jacques Cousteau inventou algo mais prático com dois cilindros de oxigênio. Dito isto, imagine que vc esteja preso num escafandro e, incapacitado de sair e movimentar-se. E se o escafandro fosse seu próprio corpo? Esta foi a realidade do autor deste livro e que, apesar dos pesares saiu do seu casulo/sarcófago e mostrou-nos como é possível voar pela própria história como uma borboleta livre, leve e solta. Boa leitura a tod@s
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Ana 12/04/2023

Embora não seja ao primeiro olhar o livro mais atrativo, em sua narrativa Bauby transforma um desastre em reflexões profundas e devaneios de sua mente presa a um corpo imóvel. É incrível perceber a complexidade humana em sua forma mais crua, e a crueldade que ela pode nos conferir quando o incontrolável acontece.
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Lorena 09/06/2023

Realidade
Livro que faz a gente entender o quanto somos privilegiados e ao mesmo tempo mal agradecidos com nossas vidas?
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Guilherme 02/10/2023

O Olho que Conta
Comheci essa história por conta da adaptação pro cinema, que é uma grande referência para um trabalho que estou dirigindo!

Acho que por ver o filme, em diversos momentos um pensamento pausou minha leitura "Isso foi escrito letra por letra, por alguém que não podia se mover". Senti quase que privilegiado por poder ter o sentimento que alguém nessa situação passou.
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Manu 20/05/2024

Sensível
Que livro sensível. O Jean-Douminique trás com leveza a síndrome do encarceramento. Com toda certeza é um livro importante para todos aqueles que querem tomar o ponto de vista de algumas condições pouco documentadas.

Sentimos todos os seus pequenos progressos, sentimos o enclausuramento do escafandro e por fim sentimos em seus devaneios imaginários o voo da borboleta.

Lerei novamente com certeza.
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Alle_Marques 24/12/2023

Haverá neste cosmo alguma chave para destrancar meu escafandro?
...
Interessante a proposta e é surreal pensar que um livro assim, escrito dessa forma, possa existir, mas é só.

As várias reflexões do autor destoam um pouco do que deveria ser o tom emotivo da obra, tira o foco e parecem aleatórios demais, torna a leitura cansativa e maçante, fica tudo raso, repentino e sem nexo, e entendo que isso talvez tenha servido como uma fuga do Jean da realidade cruel que ele estava vivendo, mas pesa na narrativa, ainda mais quando se trata de temas assim.

Talvez tivesse funcionado melhor pra mim caso o autor estivesse escolhido se manter no presente, retratando a crueldade da sua situação, o tédio e o agora com mais frequência do que o passado, mas achei a metáfora do título muito boa, especialmente a forma como ele própria se descrevia em um escafandro, preso dentro do próprio corpo, sem ter para onde ir e com a liberdade e independência roubadas.
...
[...] O escafandro já não oprime tanto, e o espírito pode vaguear como borboleta. [...]
...
18° Livro de 2023, 24ª Resenha de 2023
Desafio Skoob 2023
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Inspirações Literárias 28/12/2023

Belíssimo!
É preciso coragem para essa leitura, pois nos faz sentir angústia ao acompanharmos o encarceramento d'alma humana após um AVC.

Jamais seremos os mesmos após a leitura deste livro.
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Beatriz 29/01/2024

Parece o multiverso da loucura com metade do terror
Esse foi mais um dos paradidáticos que enfiaram pela nossa goela no ensino fundamental. Se o objetivo era fazer com que os adolescentes tivessem terror a livros, minha escola deveria ganhar um prêmio.
Para começar a escrita é confusa, muitas vezes não sabemos se estamos num devaneio do personagem ou numa lembrança dele até aparecer o louco do machado, um exemplo.
Não consegui me conectar com o personagem, ele estava num hospital, dependendo dos médicos para tudo, até tomar banho, e de uma máquina para conseguir se comunicar, era a pior situação possível, mas por causa da forma como o livro foi escrito e a história foi guiada eu não consegui sentir nada por ele.
O personagem se perde muito em memórias, alucinações e algumas reflexões filosóficas, não fica claro o que está acontecendo, nem para onde a história está indo, em minha opinião, é simplesmente vazia.
Enfim, não recomendo a leitura.
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Júlia 01/02/2024

É uma leitura fácil e rápida, mas extremamente profunda e simbólica. Uma verdadeira lição sobre valorizar a vida e as pequenas coisas do dia a dia.
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