O Escafandro e a Borboleta

O Escafandro e a Borboleta Jean-Dominique Bauby




Resenhas - O Escafandro e a Borboleta


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Gabi Spinassi 24/06/2021

Deus, pq me faz chorar?
Uma da coisas que eu mais gostei do livro foi o resgate das memórias e usava para reconstruir/construir novas. O lance do pai dele me comoveu demais, é um livro comovente, sensível e com uma história sem igual
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Grace.Souza 16/02/2021

Leitura rápida
O mais incrível é pensar que é uma história real e ter a possibilidade de se colocar no lugar de pessoas nessa condição de aprisionamento.

Apesar de ser uma leitura rápida, ela não é tão agradável. Não consegui sentir emoção ou aprender uma lição memorável (tanto quanto o tema poderia possibilitar).
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Beto.Farias 30/07/2020

Pela temática do livro achei que o autor poderia ter explorado melhor a emoção ou mesmo a auto reflexão da vida...

Achei de um entusiasmo raso pela expectativa criada do título proposto e até de sua circunstância, a qual, por motivos de saúde o autor resta tão somente a mexer um dos olhos ..
Por fim, também achei a gramática um pouco rebuscada ..
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Wellington.Vidal 20/06/2023

Prepare-se para uma jornada literária inesquecível de esperança, coragem e superação!

Jean-Dominique Bauby, autor de "O Escafandro e a Borboleta", nos presenteia com uma história extraordinária e inspiradora. Neste livro comovente, Bauby compartilha sua própria jornada pessoal após um acidente devastador que o deixou completamente paralisado, com exceção de um único músculo em seu olho esquerdo.

Imagine-se preso em um corpo imóvel, incapaz de falar ou se mover livremente. É nesse mundo silencioso e solitário que Bauby enfrenta sua maior batalha. No entanto, sua mente brilhante e sua paixão pela escrita continuam intactas.

Com um incrível esforço de determinação e criatividade, Bauby encontra uma maneira de se comunicar com o mundo exterior. Usando o movimento de seu único músculo ocular, ele dita este livro tocante, letra por letra. É um testemunho surpreendente da força de vontade humana e da capacidade de superar obstáculos aparentemente intransponíveis.

A narrativa nos leva a mergulhar na mente de Bauby, compartilhando suas memórias, pensamentos e sonhos. Sua prosa é poética e envolvente, transportando-nos para o seu universo interior, onde exploramos as profundezas da solidão e a beleza encontrada nas pequenas coisas.

Ao longo das páginas, somos apresentados aos personagens marcantes que fazem parte da vida de Bauby: Sua família, amigos e a equipe médica que o assiste. Essas interações revelam a complexidade das emoções vividas por ele, desde a frustração e a tristeza até os raros momentos de alegria e conexão humana.

Esse livro é uma história de resiliência, coragem e esperança. Bauby nos ensina que, mesmo diante de adversidades avassaladoras, ainda podemos encontrar beleza e significado em nossas vidas. Sua jornada nos convida a refletir sobre nossa própria fragilidade e valorizar cada momento precioso que temos.

Este livro nos deixa uma lição profunda sobre a força do espírito humano. Jean-Dominique Bauby nos mostra que, mesmo quando o corpo está aprisionado, a mente e a imaginação são capazes de voar livremente. Sua história nos inspira a abraçar a vida com gratidão e a encontrar a liberdade em nossas próprias mentes.

Nessa incrível obra, Bauby deixa um legado inesquecível. Sua escrita tocante e perspectiva única tocam nossos corações e nos fazem apreciar a fragilidade e a beleza da existência humana. Este livro é um convite para nos aventurarmos em uma jornada literária incrível, onde descobriremos o poder da esperança, da imaginação e da resiliência humana.
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Danilo Andrade 29/06/2022

Intermitência e seus mistérios.
Quantos mundos e possibilidades se encerram e se originam em um "simples" piscar de olhos? O que pode se esconder na intermitência? Teria o "ato" e sua negação sucessiva, algo à dizer?

Claro que sim. Pergunta de demasiada sonsice, afinal, toda a vida se equilibra entre picos e abismos. O que seria da vida sem o vazio que guarda em si o germe do porvir? E se o porvir não deixasse rastros do que você foi um dia entre uma piscada e outra? E se nada como status, riqueza, arrogância, orgulho, mesquinhez, tivesse tanta importância agora, e fossem somente ruínas à se lamentar?

Talvez as perguntas do início não façam tanto sentido à quem lê, mas esse livro me tocou de forma genuína. Pequeno em proporções, mas gigante em significado. Meu desejo é que essa sensação, essa consciência, não se dissipe com os porvires e ritmos que a vida brinca e bamboleia em toda sua cabriolice, indecifráveis e peculiarmente absurdas, mas que toda a comoção emanada pelas palavras sinceras e honestas sobre a vida de Jean-Dominique Bauby, permaneça em minha vida como uma espécie de "Memento Mori".
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Ceci 20/03/2022

Achei um livro cansativo de ler apesar de ser bem curto, a linguagem usada é mais antiga e tem termos meio desconhecidos pra mim.

Sobre a história, é uma lição de vida sobre aprender a ressignificar as coisas realmente importantes pra você.
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vfrauzino 08/01/2022

O espírito de um corpo cativo que vaga como uma borboleta
?Haverá neste cosmo alguma chave para destrancar meu escafandro??

De piscada em piscada, uma obra prima foi criada. Imerso na síndrome do encarceramento, Jean-Do ressignifica o curso de sua existência concebendo um livro apenas com o que era possível: o olhar e uma boa companhia. O escafandro já não o oprime tanto, pois ele o compreende no seu real propósito: um símbolo de exploração em mares turbulentos. É dessa forma que ele inicia sua jornada de percepções, o tempo todo guiado por Odin, que o ensina que a sabedoria só vem através de sacrifícios. Renascido como uma borboleta após a metamorfose, Jean-Do agora enxerga o mundo muito além... graças ao seu olho que tudo viu e tudo vê.

Recomendo muito esse livro! Uma leitura rápida e incrível! Que possamos todos enxergar além e reconhecer a importância dos momentos vividos pois, para alguns, só restam a companhia dos corvos de Odin... a memória e o pensamento.
Gio 08/01/2022minha estante
Puxa vida que resenha bonita! Me interessei mto pelo livro


vfrauzino 13/01/2022minha estante
Obrigada!! Vale mt a pena :)




Di 14/07/2012

De dentro do escafandro
Não haveria melhor metáfora para descrever o estado em que Jean-Dominique Bauby se encontrou após ser acometido por um acidente vascular cerebral no dia oito de dezembro de 2005, que o deixou trancafiado na rara síndrome do encarcerado. Um escafandro. A idéia de permanecer dentro do aparelho de mergulho sufoca e parece dar conta de exprimir o que o jornalista francês vivenciou cerca de um ano, período em que esteve internado no hospital de Berck-sur-Mer, no norte da França, até sua morte em nove de março de 1997.

Mas e a borboleta? Qual seria o sentido em aproximar a leveza, a agilidade e a liberdade desse belo inseto com a rusticidade, o peso e a claustrofobia do estrambótico escafandro? A reposta para tal indagação só se torna consistente após a leitura do livro em que o próprio Bauby concentra algumas memórias de vida e sua experiência como paciente da síndrome do encarcerado. Paciente que não podia mover nenhum de seus membros, mas que tinha perfeita consciência e se comunicava através do piscar do olho direito. Uma piscada significava sim, duas não. Além disso, a fonoaudióloga de Bauby desenvolveu um método para que ele pudesse comunicar-se em outras palavras. Por meio do ditado do alfabeto em ordem de freqüência de uso na língua francesa e muita paciência, a médica ficava atenta ao sinal do jornalista para parar na letra desejada. Letra por letra, palavra por palavra, período por período. Ao som de uma constante repetição dessas letras nasce O Escafandro e a Borboleta.

Encontram-se nos capítulos curtos uma forma poética de relatar o que poderia ser monótono e maçante. Bauby intercala o cotidiano do hospital com as lembranças da própria vida. Isso sem que haja um apelo para a compaixão do leitor pelo seu estado vegetativo. Não por acaso, o jornalista utiliza-se de certa frieza, ironia e, às vezes, até bom humor para descrever sua condição. Não existe uma tentativa de exaltação ou mesmo de redenção em relação ao passado. O leitor é apenas convidado a sentir e viajar nas memórias e imagens do jornalista através do visor redondo do escafandro. De acordo com a ilustração de Bauby, em suas próprias palavras, depois de mergulhar em seu livro, “o escafandro já não oprime tanto e o espírito pode vaguear como borboleta. Há tanta coisa pra fazer. Pode-se voar pelo espaço ou pelo tempo, partir para a terra do fogo ou para a corte do rei Midas.” Aí está a imagem da borboleta encaixando-se perfeitamente à do escafandro. A adversidade que não impede a liberdade do espírito.

Tão poético quanto o livro de Bauby é a adaptação heterônoma do pintor norte-americano Julian Schnabel para o cinema. O longa-metragem estreou em 2007 e foi premiado com dois Globos de Ouro (melhor direção e melhor filme estrangeiro), além de três indicações ao Oscar e uma premiação no festival de cinema de Cannes. Schnabel sufoca e, ao mesmo tempo, faz e espectador voar numa fotografia meticulosa e bem articulada. O ponto de vista de Bauby, estrelado por Mathieu Amalric, é bastante explorado no filme. Na maioria dos enquadramentos, a íris da câmera assume o olho direito de Bauby e a voz em off de seu pensamento constrói a sensação de interioridade no escafandro do jornalista. Quase todas as memórias do livro estão presentes no filme de forma fidedigna e a montagem nos moldes do cinema moderno só contribuem para uma harmonia perfeita do filme com o livro. Em ambos encontra-se a experiência, mesmo que literária, de um jornalista que, nos últimos dias de sua vida, esteve preso em si mesmo, mas que voou na imaginação e fez surgir de um escafandro milhares de borboletas.
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Kenny 18/03/2021

Belo e trágico
O gênero biografia nunca foi dos meus favoritos e fiquei bastante contente com a surpresa obtida pela leitura deste livro.
Talvez por ser uma autobiografia, o autor consegue transpassar seus sentimentos de uma forma extraordinária. A tragédia realmente pode te emocionar muito.
Recomendo a todos, mas principalmente aqueles das áreas da saúde e comunicação.
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Juliana.Cardoso 04/12/2021

Meu livro favorito
Esse livro é um que releio quase que anualmente há mais de cinco anos. Simplesmente o relato mais belo da potência do querer viver e da ressignificação do que foi vivido. Jean Dominique Bauby trás de formas crua um dos medos que acredito existir em todo o ser humano em maior ou menor grau: será que estou vivendo em sua completude essa experiência de vida?

Muitas pessoas tem receio de ler este livro por medo de se sentirem tristes, acredito que essa leitura nos ajuda a reorientar a forma como lidamos com a velocidade do mundo no século XXI e como escolhemos onde gastamos nosso tempo e energia. Recomendo esta leitura para todos aqueles que sente-se borbulhados por questões existenciais internas!!
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Abrahão de Oliveira 10/02/2024

A maior tortura possível é ficar preso dentro de si mesmo
A história relatada por Jean-Dominique Bauby é sufocante. Faça o exercício de, por um momento, ficar deitado na sua cama, imóvel, e só mexer o olho esquerdo. Sem falar, sem qualquer outro movimento. Apenas o olho esquerdo.

Foi com esse órgão e muita paciência de um editor que ele fez seu canto do cisne: registrou suas memórias, sentimentos e angústias. Essas últimas, inclusive, não são poucas. A aflição de uma janela aberta, de uma televisão que não pode ser desligada e da impossibilidade de abraçar seus filhos são apenas exemplos da tristeza profunda que Bauby demonstra durante o livro.

A lição que ele deixou, afinal, morreu uma semana antes do lançamento da obra, é simples: aproveitem. Aproveitem muito cada momento bom, cada sabor gostoso e cada toque de um familiar amado.

Em um belo dia tudo pode acabar e, muito raramente, uma prisão, o escafandro, pode se fechar sobre qualquer um. A partir daí, são só memórias.
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bia ;) 05/01/2024

The diving bell and the butterfly
Tocante, leve e angustiante ao mesmo tempo, enquanto Bauby traz narrativas oníricas em alguns momentos e também viscerais onde é mostrada a verdadeira face do sofrimento, mesmo assim não pude deixar de apreciar a coragem do Jean-Do, o esforço que ele pôs em um livro que desperta empatia e lições sobre as pessoas e a vida.
Enquanto seu corpo estava preso em um escafandro opressivo ele aproveitou e deixou sua mente voar como uma borboleta.
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Carol (@carolebiomed) 11/09/2021

Uma história incrível!
O que me chamou atenção nesse livro logo de cara foi o título... "O escafandro e a borboleta"... com certeza é um dos títulos mais lindos que eu já vi, li e ouvi. Eu não sabia nada sobre esse livro, mas o título sempre me atraiu. Eu queria saber qual era a relação entre o escafandro, um objeto pesado usado em mergulhos, e a borboleta, um ser leve e livre.
A história é incrível de inúmeros pontos de vista. O autor escreve muito bem, apesar das dificuldades que nos relata. Cada capítulo é um pedaço de pensamento, um pedaço da sua história narrada de uma fora muito bem humorada em alguns momentos. É um excelente escritor.
O livro vai trazer muitas reflexões ao leitor, eu me peguei refletindo várias vezes durante o dia sobre esse livro. É uma leitura que eu recomendo muito para todo mundo! Não perca a oportunidade de ler esse livro.
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Lê Silvério 22/04/2020

Hoje parece que a minha existência foi só uma cadeia de erros. Mulheres que não soube amar, chances que não soube agarrar, momentos de felicidade que deixei passar. Uma corrida cujo resultado conhecemos, mas somos incapazes de ganhar o prêmio. Estava cego ou surdo, ou a luz de uma desgraça era necessária para que eu me esclarecesse sobre a minha verdadeira natureza??.
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