O Escafandro e a Borboleta

O Escafandro e a Borboleta Jean-Dominique Bauby




Resenhas - O Escafandro e a Borboleta


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Fernanda 06/09/2012

Triste e lindo!
Jean-Dominique Bauby ou Jean-Do, como era chamado por amigos e parentes, é o escritor da melancólica obra O Escafandro e a Borboleta, publicada em 1997 na França.

Bauby era jornalista e editor chefe da revista Elle em Paris, quando aos 43 anos, sofreu um AVC e uma rara doença, L.I.S. (Locked-in Syndrome), também conhecida como síndrome do encarceramento.

Sem falar, andar, comer, Jean-Do se viu preso a uma cama de hospital se comunicando apenas através de seu olho esquerdo.

O Escafandro e a Borboleta também virou filme e, além de recomendar que leiam o livro, vejam também o filme.

É triste, solitário, comovente. Se você é sensível como eu, provavelmente vai soluçar em algumas partes.

O livro foi escrito entre julho e agosto de 1996 e Bauby morreu dez dias após a sua publicação em 1997.

Cada pequeno texto escrito através do olho de Jean-Do trás um alerta de como somos egoístas, como nos prendemos as coisas insignificantes e como somos fragéis diante das dores que o mundo pode nos reservar.

Sua doença trouxe a ele essa terrível consequência e fantasiar se tornou parte de sua vida. Em determinada parte do livro ele conta que muitas vezes chorava, mas ninguém percebia o choro abafado em seu escafandro.

Seus filhos, esposa, amante, pai e amigos, todos passam pela história dele. Preso no hospital, na cama, no seu corpo. A mente funcionando e seu raciocínio intacto, é quase inexplicável e sua escrita chega a ser poética.

Não dá pra imaginar como seria estar no lugar dele e, apesar de a história ter toda essa tristeza, é uma história calma, sem euforias, é exatamente o que é. A vida de um ser humano que foi completamente mudada da noite para o dia.

Não quero discutir aqui as outras biografias tristes que existem, apenas essa que, para mim, foi uma excelente experiência literária. Mesmo parecendo piegas, ela me fez pensar sobre algumas situações que passamos na vida.

Enfim, O Escafandro e a Borboleta é Jean Dominique Bauby e, mesmo assim, você vai se encontrar por lá.
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eibarba 24/08/2012

http://www.restaurantedamente.com/
"Na minha cabeça, mastigo dez vezes cada frase, corto uma palavra, acrescento um adjetivo, e decoro o meu texto, parágrafo a parágrafo."

O Escafandro e a Borboleta é um livro “diferente”, mas, o que ele tem de tão diferente que chama a atenção de tanta gente? A forma como ele foi escrito. O autor sofreu um acidente, acordou em um hospital em Paris sem conseguir mexer nenhuma parte do seu corpo a não ser o olho esquerdo. Ele sofria de “síndrome do encarceramento”, ou seja, estava preso em seu próprio corpo. Mas você pergunta, e como ele conseguiu escrever um livro? Através do olho. Sua fonoaudiologia interessada em criar algum artificio para que o Jean pudesse se comunicar, desenvolveu um sistema que parece ser bastante complicado, e que se tornou a única ferramenta que Jean encontrou para se comunicar com o mundo e nos dá esse livro maravilhoso, que é uma lição de vida.


“O escafandro já não oprime tanto, e o espírito pode vaguear como borboleta. Há tanta coisa pra fazer. Pode-se voar pelo espaço ou pelo tempo, partir para a terra do fogo ou para a corte do Rei Midas”.

Tomei conhecimento do livro através do filme, que é belíssimo, assim como o livro. Fiquei morrendo de curiosidade de ler as palavras desse homem que parecia não ter nada mais na vida, mas, que tem tanta coisa para nos falar, tanta lição para nos apresentar. Como falei no inicio, o Jean sofreu um acidente vascular cerebral que o deixou em coma profundo, quando acordou, todas as funções motoras estavam deterioradas. Sem poder fazer qualquer movimento, e só tendo um olho para se comunicar com o mundo, Jean, que antes era jornalista e editor-chefe da revista Elle, através de sua fonoaudióloga, conseguiu desenvolver o sistema que possibilitou a escrita desse livro. Separando as letras mais usadas do alfabeto francês, e escrevendo cada uma em um papel, quando chegasse à letra desejada, ele piscava. Foi através desse processo lento e cansativo que o Jean deixou sua última mensagem ao mundo.

Acho que não tem uma pessoa que leia este livro e não chore. É uma lição de vida. Cada capítulo Jean apresenta sua rotina no hospital em que está internado, conta um pouco de sua antiga vida e de seus sonhos antigos que agora não poderão ser mais realizados. Ficamos íntimos do autor a cada página lida. Mergulhamos na mente dele, por isso é difícil não se envolver.

Esse livro me fez pensar muito sobre a vida, como nós temos muitas oportunidades e muitas vezes não damos a devida importância. Somos abençoados com o dom da vida e estamos com a saúde perfeita, se não perfeita ao menos temos os movimentos dos membros, e se não tivemos o movimentos de um dos membros ainda temos outro que “preencherá o vazio deixado por aquele”, diferente do Jean que só podia movimentar um único olho, e mesmo assim mantinha sua esperança sempre preenchida.

Como já disse antes, o livro é maravilhoso, recomendo a leitura a todo mundo, aliás, é um ótimo presente para dá aquela pessoa que não valoriza a vida.

“Haverá neste cosmo alguma chave para destrancar meu escafandro? Alguma linha de metrô sem ponto final? Alguma moeda suficientemente forte para resgatar minha liberdade? É preciso procurar em outro lugar. É para lá que eu vou.”
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Di 14/07/2012

De dentro do escafandro
Não haveria melhor metáfora para descrever o estado em que Jean-Dominique Bauby se encontrou após ser acometido por um acidente vascular cerebral no dia oito de dezembro de 2005, que o deixou trancafiado na rara síndrome do encarcerado. Um escafandro. A idéia de permanecer dentro do aparelho de mergulho sufoca e parece dar conta de exprimir o que o jornalista francês vivenciou cerca de um ano, período em que esteve internado no hospital de Berck-sur-Mer, no norte da França, até sua morte em nove de março de 1997.

Mas e a borboleta? Qual seria o sentido em aproximar a leveza, a agilidade e a liberdade desse belo inseto com a rusticidade, o peso e a claustrofobia do estrambótico escafandro? A reposta para tal indagação só se torna consistente após a leitura do livro em que o próprio Bauby concentra algumas memórias de vida e sua experiência como paciente da síndrome do encarcerado. Paciente que não podia mover nenhum de seus membros, mas que tinha perfeita consciência e se comunicava através do piscar do olho direito. Uma piscada significava sim, duas não. Além disso, a fonoaudióloga de Bauby desenvolveu um método para que ele pudesse comunicar-se em outras palavras. Por meio do ditado do alfabeto em ordem de freqüência de uso na língua francesa e muita paciência, a médica ficava atenta ao sinal do jornalista para parar na letra desejada. Letra por letra, palavra por palavra, período por período. Ao som de uma constante repetição dessas letras nasce O Escafandro e a Borboleta.

Encontram-se nos capítulos curtos uma forma poética de relatar o que poderia ser monótono e maçante. Bauby intercala o cotidiano do hospital com as lembranças da própria vida. Isso sem que haja um apelo para a compaixão do leitor pelo seu estado vegetativo. Não por acaso, o jornalista utiliza-se de certa frieza, ironia e, às vezes, até bom humor para descrever sua condição. Não existe uma tentativa de exaltação ou mesmo de redenção em relação ao passado. O leitor é apenas convidado a sentir e viajar nas memórias e imagens do jornalista através do visor redondo do escafandro. De acordo com a ilustração de Bauby, em suas próprias palavras, depois de mergulhar em seu livro, “o escafandro já não oprime tanto e o espírito pode vaguear como borboleta. Há tanta coisa pra fazer. Pode-se voar pelo espaço ou pelo tempo, partir para a terra do fogo ou para a corte do rei Midas.” Aí está a imagem da borboleta encaixando-se perfeitamente à do escafandro. A adversidade que não impede a liberdade do espírito.

Tão poético quanto o livro de Bauby é a adaptação heterônoma do pintor norte-americano Julian Schnabel para o cinema. O longa-metragem estreou em 2007 e foi premiado com dois Globos de Ouro (melhor direção e melhor filme estrangeiro), além de três indicações ao Oscar e uma premiação no festival de cinema de Cannes. Schnabel sufoca e, ao mesmo tempo, faz e espectador voar numa fotografia meticulosa e bem articulada. O ponto de vista de Bauby, estrelado por Mathieu Amalric, é bastante explorado no filme. Na maioria dos enquadramentos, a íris da câmera assume o olho direito de Bauby e a voz em off de seu pensamento constrói a sensação de interioridade no escafandro do jornalista. Quase todas as memórias do livro estão presentes no filme de forma fidedigna e a montagem nos moldes do cinema moderno só contribuem para uma harmonia perfeita do filme com o livro. Em ambos encontra-se a experiência, mesmo que literária, de um jornalista que, nos últimos dias de sua vida, esteve preso em si mesmo, mas que voou na imaginação e fez surgir de um escafandro milhares de borboletas.
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CooltureNews 28/03/2012

Publicada no: www.CooltureNews.com.br
Por: Bruna Cristina

Este não é um livro comum, seu autor não é uma pessoa comum e sua história também não é comum. Na verdade, a história não é muito elaborada, não conta com mistérios, assassinatos, romances, pelo contrário, este livro te prende sem ter nada de muito especial, apenas algumas memórias e fatos do dia-a-dia do autor. Porém, mesmo parecendo pequeno com suas 142 páginas, este livro é de uma grandeza fenomenal, sendo impossível desgrudar os olhos dele até que se chegue a última página.

Seu autor é Jean- Dominique Bauby que foi simplesmente o editor de uma das maiores revistas femininas na França, a Elle. Tinha uma vida perfeita, até que em 8 de dezembro de 1995 ele sofreu um AVE (acidente vascular encefálico) de altíssima gravidade, ficando em coma por 20 dias. Ao acordar, ele foi diagnosticado com a Síndrome de Encarceramento, que provoca a completa imobilização do paciente, exceto muitas vezes por um leve movimento de pálpebra, mas mantém sua atividade intelectual intacta.

Sofrendo então dessa condição rara, Bauby se comunicava com o mundo exterior piscando o olho esquerdo, através de um sistema de comunicação desenvolvido por sua fonoaudióloga, que consistia em recitar as letras em ordem decrescente de freqüência na língua francesa. Assim, durante dois meses, ele recitou com o olho esquerdo cada uma dessas palavras, contando sua experiência no hospital e compartilhando a experiência de seu encarceramento.

Devido a isso, a linguagem é clara e sem floreios, mas não segue uma seqüência cronológica, mesclando as lembranças dele com os acontecimentos dentro do hospital, como por exemplo, a visita de um antigo amigo que o fez recordar de algumas aventuras vividas com ele. Cada capítulo procura além dos fatos, também as emoções e reflexões dele naquele momento. Segundo ele, cada frase do livro foi pensada e repensada diversas vezes como o único modo de manter sua sanidade, que poderia ser comprometida devido a falta de comunicação com o mundo exterior.

Essas características deram origem a um livro que é mais do que uma memória ou um diário, é tão somente uma forma de libertação, um jeito que ele encontrou de sair do seu escafandro de carne e voar como uma borboleta.
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Vagner Sabará 15/02/2012

Expectativa
Em 2011 a minha melhor leitura foi Reparação de Ian McEwan. Mesmo depois de assistir ao filme três vezes e tê-lo achado espetacular a leitura me absorveu de forma impressionante. A expectativa com o livro de Jean Mominique Bauby é parecida. Entrar em no universo de um autor enclausurado parece desafiador. Quero ver o mundo da mesma forma que ele. Alguém tem sugestões de boa leitura para 2012?
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Aline T.K.M. | @aline_tkm 13/12/2011

Lição de vida sem cair no piegas
Desde que vi o filme, de mesmo título e dirigido por Julian Schnabel (2007), tive uma vontade louca de ler o livro. E não me arrependi.

Apesar do contexto trágico em que foi escrito, O Escafandro e a Borboleta não é um livro para se debulhar em lágrimas – pelo menos, isso não aconteceu comigo. A partir da condição do autor e de suas narrações a respeito do cotidiano visto de dentro do seu escafandro, somos inseridos em um rico processo de auto-reflexão. Narrado em primeira pessoa, o livro traz uma grande lição de vida embutida nas entrelinhas. Contudo, ao contrário do que muitos possam vir a pensar, não chega nem perto do piegas e não contém excessos de sentimentalismo.


LEIA O REVIEW COMPLETO EM:
http://escrevendoloucamente.blogspot.com/2011/11/o-escafandro-e-borboleta-jean-dominique.html
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Ceduardo 19/10/2011

Um lição
Li o livro e depois vi o filme. Soube pelo filme, que o personagem morreu alguns dias após a publicação do livro, que independente disso foi um grande sucesso. Só de saber as condições em que o livro foi escrito, nos faz refletir sobre nós mesmos, de como desperdiçamos a nossa vida com futilidade, ou criamos tantas desculpas para não fazer o que deve ser feito. Um livro pequeno e simples, mas uma lição fabulosa e uma história comovente. Um livro que precisa ser lido, por que pode ser muito importante para o desenvolvimento pessoal da maioria das pessoas, e foi para o meu.
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Mel 04/07/2011

Ouvi falar dessa obra quando estava na faculdade. O filme foi indicado para a classe por dois professores, mas era relativamente difícil de ser encontrado em locadoras. Em 2010, a HBO exibiu o filme, e finalmente consegui assistir. Me interessei imediatamente pelo livro, e o indico.
O autor tem um bom humor implícito em sua escrita, a despeito da situação em que se encontra: após um AVC, suas sequelas o permitem a movimentação de apenas um olho, o olho esquerdo. Graças a uma adaptação que consiste em uma placa com todas as letras do alfabeto, na ordem em que são mais utilizadas na língua francesa, ele consegue se comunicar com os demais, piscando quando seu interlocutor fala a letra desejada. E é assim que ele escreve este livro, O Escafandro e a Borboleta, contando sua rotina no hospital, lembranças da sua vida passada e sua percepção sobre si mesmo e os outros. É uma obra admirável.
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renata 25/06/2011

Sem Título.
Na maior parte do livro fiquei me sentindo mal por conseguir sorrir, por não chorar. Acho linda a forma como ele mostrou que quem não tem um presente ou futuro, vive do passado. Achei linda a forma com que ele visitou cada lembrança, principalmente nos últimos capítulos.

É uma lição de como apreciar a vida, são cento e quarenta e dois tapas na cara dizendo: cria vergonha na sua cara, e da valor! São lições que vou tentar não deixar no meio do caminho, não esquecer assim que terminar de escrever essa resenha. São lições que vou tentar não deixar para trás, ou deixar que fiquem só apenas por uma semana ou no máximo duas.

Parabéns, Jean-Dominique Bauby! A Day In The Life.
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eglair 11/05/2011

Sindrome do encarceramento
A história verídica apresentada neste livro é realmente muito triste e devastadora. Traz muita reflexão e é uma verdadeira lição de vida. Posso dizer que pra mim também foi um tanto desesperador pois sempre tento me colocar na situação descrita.

Jean Dominique Bauby, teve um acidente vascular cerebral (AVC), entrou em coma e depois de alguns dias descobriu que havia perdido a capacidade de se movimentar e falar. Ele se encontrava em uma condição rara chamada Sindrome do encarceramento, onde só conseguia movimentar a pálpebra do olho esquerdo.

Em total clausura dentro de seu próprio corpo, Baudy conta sua experiência, frustações e conquistas. Com a falta de movimentos, o que lhe restou foi deixar seu espírito viajar através de suas memórias, criatividade e imaginação. Ele narra como essa inquietação transformou sua realidade e descreve a experiência transformadora e ao mesmo tempo permanente.

Apesar de sua condição, o livro foi ditado por ele mesmo através de um sistema desenvolvido por fonoaudiólogos. Esse sistema consiste de um alfabeto especial, (onde as letras com maior frequencia na língua francesa aparecem primeiro), e ao escutar a letra que deseja escrever, o paciente pisca e as palavras vão se formando. Foi realmente um trabalho de perseverança.

O Escafandro e a Borboleta é um desses livros que faz você perceber o valor da vida, de cada momento, dos pequenos detalhes que deixamos de lado na correria do dia-a-dia. Abaixo, segue o tralier do filme que foi lançado em 2007.
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Teca 13/03/2011

Nada piegas
Poético e sensível, em pequenas e bem humoradas crônicas cotidianas, o autor descreve a sua situação atual, de convivência com a "locked-in syndrome" e lembranças do passado. Como contraponto, uma fina melancolia perpassa o texto.
Ao contrário do que as circunstâncias poderiam sugerir, o livro não é piegas e nem se ocupa de transmitir mensagens de auto-ajuda.
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Dani 20/02/2011

Gostei
Gostei bastante, principalmente após ver o filme e descobrir que a história é verídica.
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Cris Lasaitis 27/12/2010

http://cristinalasaitis.wordpress.com/2009/02/28/leituras-de-fevereiro2009/

É a autobiografia tragicômica de Jean-Dominique Bauby, ex-redator chefe da revista Elle, que após um acidente vascular cerebral ficou totalmente paralisado dos pés à cabeça, e o que é pior: completamente lúcido. Essa condição bastante rara, conhecida como síndrome locked-in, é descrita como a sensação mais próxima de ser enterrado vivo. Jean-Dominique ficou privado de toda a sua ligação com o mundo e impossibilitado de se comunicar, ou de acordo com a metáfora criada por ele mesmo: sentia-se afundar dentro de um escafandro, enquanto sua memória e imaginação intactas – a borboleta – eram as únicas forças capazes de libertá-lo por alguns instantes. O único movimento que lhe restou foi o da pálpebra esquerda, e isso bastou para que a ortofonista estabelecesse um elo de comunicação, soletrando a Jean-Dominique uma versão do alfabeto no qual as letras são ordenadas de acordo com sua frequência na língua francesa para que ele piscasse na letra escolhida e assim, letra por letra, formasse palavras e depois frases. O livro inteiro foi escrito nesse sistema. Jean-Dominique descreve o seu processo de compor o texto, memorizar e editar mentalmente para depois escrevê-lo com a ajuda de uma redatora em intermináveis sessões de piscadas. E olhe que não é um livro tão curto. Jean-Dominique conta suas memórias constrastando a sua vida antes do AVC com a do homem que um dia acordou dentro do escafandro, descrevendo o tamanho da sua angústia ao mesmo tempo em que ri da tragédia com um sarcasmo e senso de humor incríveis.

Jean-Dominique faleceu dez dias após a publicação de O Escafandro e a Borboleta.
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luizmerino 02/11/2010

Vive La Vie !
Jean-Dominique Bauby tem em sua vida um grande acontecimento que mudou seu percurso. Um acidente vascular cerebral que o deixa em um estado físico conhecido como "Locked-in syndrome".

Ele não tem mais nenhum movimento do corpo, a única coisa que ele pode fazer para se comunicar é usar o olho esquerdo.

A partir daí Jean Dominique nos mostra que mesmo sendo um prisoneiro do próprio corpo ele ainda pode sonhar e nos mostrar sua vida antes do acontecimento, dizendo em pensamentos suas tristezas, alegrias, arrependimentos e outras tantas emoções que lhe foram proporcionadas.

É um livro triste, pelo fato de como foi mostrado a vida de Jean-Dominique, mas é um livro que nos faz pensar no modo como vivemos.

Recomendado.
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