O Escafandro e a Borboleta

O Escafandro e a Borboleta Jean-Dominique Bauby




Resenhas - O Escafandro e a Borboleta


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Menina com Livros 17/07/2017

“Nenhum homem é prisioneiro quando sua mente é livre para alçar voo”.
Essa foi uma das biografias lidas esse ano e uma das melhores que li nessa minha vida de leitora.
Apesar de toda situação adversa, Jean-Dominique Bauby decidiu que ainda tinha muito a contar, mesmo após sofrer um AVC e passar 20 dias em coma, acordando "encarcerado" em seu próprio corpo.
Não apenas o fato de escrever esse livro da maneira como foi feito, um ditado letra por letra, que o torna grandioso, mas como autor conseguiu deixar toda sua imaginação voar alcançando o ápice nas coisas mais singelas!
Muito mais que contar sua própria história, Jean-Dominique Bauby, nos convida a alçar voo, junto com a borboleta de sua imaginação e conhecer lugares que nem sequer imaginaríamos, mesmo que estivessem um palmo à frente dos nossos próprios narizes.
Favorito? Com a mais toda certeza!
Veja mais em: Menina com Livros - FB/IG: @meninascomlivros

site: https://www.facebook.com/meninacomlivros/
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Sil 16/01/2017

Você vegeta, e o que faz? Escreve um livro.
O protagonista mostra que mesmo quase morto, você é capaz do que quiser, desde que faça.
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Charlene.Ximenes 20/07/2016

Sobre a prisão do corpo e a liberdade do pensamento
O escafandro e a borboleta é um livro escrito por Jean-Dominique Bauby, renomado jornalista e redator francês que sofreu um AVC (Acidente Cardio Vascular) gravíssimo e entrou em coma. Logo após o coma, ele foi atingido por uma doença rara chamada "Locked-in-Syndrome" ou a Síndrome do Encarceramento, impossibilitando de mexer-se, falar, comer e respirar sem a ajuda de aparelhos.

O seu olho esquerdo era a única parte do seu corpo que se movimentava e toda a comunicação foi estabelecida pelo olho, sua janela para o mundo, através do piscar. Sua mente e imaginação fervilhavam e foi, graças a um alfabeto, padrão ESA (adaptado para a língua francesa) que ele conseguiu formar frases e escrever esse livro.

O livro narra as emoções do Jean Dominique com relação ao trauma do acidente vascular cerebral, sobre sua vida no hospital, sua dor por não poder tocar nos filhos e lembranças passadas de sua vida. Sentimo-nos presos e angustiados junto com ele, no escafandro, contudo, por vezes, há a liberdade de se conquistar o mundo, como borboleta.

É um livro curto, mas cujos sentimentos só poderiam ter sido escritos por alguém preso em seu próprio corpo, mas com uma imaginação viajante.
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Fabio 30/03/2016

O filme, o livro, o escafandro e a borboleta
Quando assisti ao filme O Escafandro e a Borboleta fiquei impressionado com a situação e a condição de vida de Dominique Bauby. Na verdade o que me impressionou foi a sua força de vontade de continuar vivendo devido às situações que ele se encontrava. Durante o filme em determinado momento fala que ele escreveu um livro. Ele escreveu um livro naquela condição Essa frase ficou repetindo na minha cabeça junto com a outra: Tenho que ler este livro.

A situação de Dominique é no mínimo sufocante. Imagine se preso dentro de um caixão. Não, pense em um lugar mais apertado, um sarcófago. Um lugar ainda mais apertado, um escafandro. A propósito, escafandro é, segundo o dicionário, um equipamento hermeticamente fechado que os mergulhadores vestem para trabalhar debaixo dágua. Ou seja, não tem espaço nem para o ar. Imagine-se acordar de manhã e não poder se mexer. Estar preso dentro do próprio corpo. Querer sair, se levantar, se movimentar o mínimo que seja e não poder. Totalmente sem escapatória. Totalmente a mercê dos outros, e talvez, o pior de tudo, totalmente consciente.

O autor dá uma ideia, de experiência própria, de como é viver preso dentro do próprio corpo. E o mais incrível é que ele escreveu este livro, preso ao próprio corpo, sem mexer nenhum músculo. Quer dizer, mexeu sim, ele escreveu piscando e movimentando o globo ocular. Para mim serviu de lição de que existem problemas infinitamente maiores que os meus, e que as pessoas se viram e fazem acontecer. Não desistem devido a sua extrema situação, mas transformam aquele obstáculo em uma conquista grandiosa.

O filme é uma biografia romanceada do Bauby o livro já são suas reflexões e sim, parte da sua vida, como no filme.
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Karina 21/06/2015

Complicado...
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Helen 11/06/2015

O Escafandro e a Borboleta
Livro chato!
A leitura, apesar de rápida, é dificultada pela linguagem extremamente rebuscada, além de tratar de situações tão simples que não fazem sentido.
Sei que o livro é uma autobiografia e é um milagre que uma pessoa que sofre dessa síndrome seja capaz de escrever mas sinceramente não vi nada de interessante ali.
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Adnildo 20/08/2014

Poesia em prosa
Conheci Jean-Dominique Bauby pela sétima arte.
Pelas telas do cinema,pude me encantar com sua figura imponente, e com sua força espiritual descomunal. Sei que é difícil de encontrar uma personalidade realmente atraente e que nos desperte a humanidade escondida sob camadas de orgulho e egoismo. As telas do cinema e as páginas dos livros estão repletos de heróis displicentes, ou de mocinhos galantes que não dizem nada a alma. Não temos a realidade, com todas as suas irregularidades, encarada sem fantasias, sem quimeras.
O Escafandro e a Borboleta é um título poético que nos diz o quanto a alma pode ser livre, ainda que condenada a paralisias corporais irreversíveis. A leveza da de Bauby ante a sua condição é comovente. Inspiradora!
Desde que assisti pela primeira vez esta obra-prima, a história ficou impregnada em mim, e constantimente retornava a mesma fonte para sorvê-la um pouco mais. Acometido por uma doença rara, Bauby possui apenas o olho esquerdo como porta de comunicação para o mundo. É dessa janela da alma que ele nos mostra seu reduzido mundo, mas não se enganem por achar que o enredo é desenteressante. A forma como é contada é absolutamente irresístível. Ao final da cinematografia, ele, com sua técnica de construção de palavras, auxiliado por uma enfermeira e uma fonoadióloga, com simples piscadelas, escreve inumeras crônicas de grande valor.
Imaginem a felicidade que senti quando tive em mãos esta obra literária. Jean-Dominíque Bauby existiu de fato. Faleceu preso em seu escafandro mas sua alma sempre voou como uma borboleta: leve, serena e linda em seu balé.
Glenda 06/09/2014minha estante
Me deixou com muita vontade de ler e assistir.


Adnildo 06/09/2014minha estante
Espero que goste!




Nerd Geek Feeli 29/06/2014

O Escafandro Inteiro
"Como fica evidente em muitos pedaços do livro e também do longa metragem, uma das coisas que muito incomoda Bauby é a deterioração de sua imagem frente à doença e, obviamente, sua incapacidade de fazer sexo ou ter qualquer contato físico com mulheres. Diante da completa inutilização de seu corpo pela síndrome de locked in, Jean Dominique tem frequentes devaneios de cunho erótico. Não é de se estranhar, na verdade, que ele pense dessa forma, uma vez que era o físico o seu maior orgulho e sua vaidade."

[...]

"Para ilustrar melhor suas confissões de homem “inválido” cujos pensamentos continuam como atividade única do ser, Jean Do usou a belíssima metáfora do escafandro e da borboleta. Como leves borboletas, seus pensamentos voam longe, alçam rasantes altos, se movimentam com amplitude invejável, viajando mais longas distâncias do que pode o corpo físico: vão ao presente, passado e futuro. No lugar do pesado amontoado de carne, hormônios, sangue e órgãos que se tornara sua camada física, Bauby colocou um escafandro. Talvez de latão… Ou talvez trouxesse o peso do chumbo. Não havia dúvidas contudo de que pesava, e sendo oco, aprisionava um ser alado. Curiosamente, escafandro vem do grego e significa homem-oco. O quão oco se sentia Bauby, se tudo o que havia sobrado estava por dentro?"

Leia nossa resenha completa do livro que deu origem ao filme em:

site: http://nerdgeekfeelings.com/2014/06/29/livro-o-escafandro-e-a-borboleta/
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Mister Macabro 03/06/2014

Excelente
Não muito o que comentar. Importante saber que a história é real, e que a lição de vida é incontestável. No mais, emociona de verdade.
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Gabriely 17/02/2014

Não morra sem ler
É um livro de um bom gosto extremo, de caráter delicado e emotivo, que conta as experiências de um homem que inesperadamente se vê "trancafiado" dentro de um escafandro apenas observando tudo a sua volta. Com capítulos curtos, porém cativantes, é acima de tudo, encantador.
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Aline164 04/02/2014

Desde que vi o filme, há vários anos, fiquei interessada no livro. Surgiu a oportunidade de comprá-lo, junto com outros livros que eu queria, e intercalei a leitura com a de outros livros que já estava lendo.
Me impressionou a forma como foi escrito. Com o piscar de um único olho. Por isso talvez eu o considere especial, por ter sido escrito com tamanho esforço e força de vontade. Imagino que, para Jean-Dominique, escrever o livro tenha sido como ter encontrado uma janela para respirar.
Achei bem tocante a forma como ele conta sobre sua nova realidade (de alguém que está aprisionado ao corpo inerte) e de lembranças alegres ao lado de amigos e da família.
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Luísa Coquemala 17/07/2013

E S A R I N T U L O M D P C F B V H G J Q Z Y X K W
Hoje de manhã tive o prazer de começar a ler esse livro e ter um sentimento que eu não tinha há muito tempo. Não que esse livro seja magnificamente melhor que qualquer outro, mas há livros que tocam determinadas pessoas de uma maneira irreversível e creio que esse possui um grande potencial para sensibilizar as mais diversas pessoas. Isso aconteceu comigo hoje e, enquanto lia os pensamentos e lembranças de Bauby, peguei-me inquieta e em alguns momentos como que me sentindo realmente sufocada perante tanta dor e tanta beleza juntas.
O relato do autor francês faz relembrar o quanto a vida pode ser bela em sua forma mais simples, e como esquecemo-nos disso constantemente. Estou encantada com a simplicidade e a sinceridade desse livro, que com certeza é o meu mais novo livro de cabeceira. Em um mundo onde constantemente trombamos com uma existência permeada de violência e injustiça, páginas como essas trazem de volta uma esperança estranha nas pessoas e em seus atos. Para mim, o que Jean—Dominique realizou não é um livro: é um milagre. Sim. É um milagre que uma pessoa que virou um “legume” consiga mostrar que, apesar de tudo, ainda há vida e beleza onde menos se espera.
Fico feliz e triste quando leio um livro e me sinto assim. Feliz por ter esse sentimento tão terno e leve que me invade, e triste porque sei que, pouco a pouco, isso vai diminuir. Essa sensação vai diminuir. Mas eu não quero, não posso esquecer. O que aprendi com esse livro não se traduz no momento. A coragem e a força de vontade que foram necessárias para escrever esse livro me atingem e me fazem relembrar como esqueço constantemente de coisas simples, mas que valem a pena: um pôr-do-sol, um beijo, um dia bonito com um céu azul ou um sorriso.
Aconselho a leitura desse livro para qualquer pessoa em qualquer idade, e que essa leitura seja feita com calma e com a alma aberta para as mais diversas reflexões (proporcionadas magistralmente em suas 142 páginas). Acredito que o que escrevi aqui é mais um desabafo do que uma resenha propriamente dita, já que acabei de terminar de ler e estou com falta de palavras e sobra de impulsos. Finalizo, portanto, com Edmund White, que descreveu brilhantemente tudo que o livro traduz para mim: “Quem lê esse livro volta a apaixonar-se pela vida”.
mrcs' 24/10/2013minha estante
Me deu até vontade de ler... É bom pra quem precisa "re-acender a chama da existência" Vai entrar na minha estante :)




Nathalie 23/09/2012

"O Escafandro e a Borboleta", livro pequeno, de letras grandes mas quando ficamos sabendo da condição do autor, vemos cada palavra daquelas palavras como uma grande superação.
O livro foi "escrito" por Jean-Dominique Bauby, célebre jornalista francês que após sofrer um AVC, entrou em coma por 3 semana e ao despertar se descobriu aprisionado pela "Locked-in Syndrome", não podia se mover e falar. A única parte do corpo que conseguia movimentar normalmente era o seu olho esquerdo e a partir deste, com ajuda da sua fonoaudióloga, aprendeu a se comunicar novamente com o mundo, através de um método que exige muita paciência e persistência.
Foi com piscadas que ele soletrou letra por letra do livro.

É primeira vez que um paciente nestas condições relatou como se sentia e a dificuldade de aceitar e lidar com as limitações.
O sentimento de impotência atormenta até os mais calmos, neste livro porém, a impotência é ainda mais aflitiva, não se trata de não poder mudar o mundo, mas sim de não poder servir um copo d'água quando se sente sede, de não poder se ajeitar na cama, de não poder tomar banho sozinho e de não poder abraçar os filhos e a mulher amada.
Neste relato acompanhamos os altos e baixos de Jean-Dominique, seus dias de otimismo e seus dias de total desilusão.
Somos convidados a entrar na mente de um homem desesperado dentro de um corpo paralisado.

O filme (de mesmo título) nos da uma visão detalhada de todo o processo, recomendo os dois!
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Evangleyson 10/09/2012

Com meu olho válido, multipliquei os sinais interrogadores, mas o
homenzinho, mesmo passando seus dias a perscrutar a pupila alheia, ainda não tinha aprendido a ler olhares. Era o protótipo do doutor Que-se-ferre, altivo,ríspido, arrogante, que convoca imperativamente os pacientes para a consulta às oito, chega às nove e vai embora às nove e cinco, depois de dedicar a cada um quarenta e cinco segundos de seu precioso tempo.
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