O Começo do Adeus

O Começo do Adeus Anne Tyler




Resenhas - O Começo do Adeus


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Manuela 22/02/2020

De leitura tranquila, porém morna nos primeiros capítulos, trazendo a vivência de um processo de luto e os desabores que advém de tal. lembranças, questionamentos e dúvidas vem a tona com a partida de ente querido, envolto nisso o personagem principal tenta seguir a vida após o falecimento de alguém muito próximo.
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Iny 27/01/2013

Esse livro é daqueles que trás uma estória e uma mensagem para o leitor. É como um amigo que conta algo da sua vida para nos confortar. Aaron nos conta sobre seu luto. Dorothy, sua esposa, morreu em um acidente doméstico, agora ele tem que lidar com essa perda para se libertar.

Enquanto nos descreve a dor do seu luto, viaja pela época em que conheceu Dorothy, uma mulher séria e profissional. Ele, um homem que por sua deficiência física sempre precisou de cuidados da irmã Nandina e da sua mãe, conta como era apaixonado por Dorothy, sua vida quando casados, brigas e de como percebeu tarde demais que precisava dos cuidados de Dorothy também.

Ela também percebeu isso, por que volta constantemente para visitar Aaron e questionar sobre a vida deles. Coisas que ela poderia ter dito e feito e ele também. Consequentemente, isso faz Aaron entender mais sobre a falecida esposa e seguir em frente.

É um livro melancólico mais gostei muito. Apesar de ter dormido enquanto lia não é chato, só é nostálgico demais e não entendi porque as críticas sobre a vida de casados que Dorothy fazia quando retornava como: "Eu poderia ter feito biscoitos para você", ajudou Aaron a sair do luto e viver em paz em uma nova vida, pois se fosse comigo me deixaria mais arrasada!

A mensagem do livro foi entendida mesmo assim. Podemos superar perdas e aprender a se despedir de quem amamos, pois afinal eles nunca se vão de verdade.

http://sonhosemtinta.blogspot.com.br
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Ká Guimaraes 18/05/2013

Resenha feita pela Carol Durães - colunista do Acordei
Bom dia leitores do Acordei com Vontade de Ler, tudo bem com vocês? Hoje trago mais uma resenha. Dessa vez vou falar um pouco do que eu achei do livro "O começo do adeus" publicado pela editora novo conceito. Inicialmente, ao ler a sinopse, achei que o livro teria um leve toque sobrenatural. Mas não é exatamente isso que acontece. Sim, o Aaron começa a ver o espírito da esposa, mas a verdade é que não sabemos se é realmente um fantasma ou o fruto da imaginação do Aaron. Vou confessar que essa não foi uma das minhas leituras favoritas. Como explica a sinopse, Aaron perde sua esposa e depois disso começa a refletir sobre o seu relacionamento com Dorothy e a sua vida no geral. Dorothy era uma médica que não tem muita desenvoltura social (por falta de expressão melhor). Como Aaron foi mimado pela mãe e pela irmã a vida inteira devido a sua deficiência, logo que conhece Dorothy fica interessado nela, principalmente porque ela não o enche de cuidados. Infelizmente, um dia eles tem uma discussão boba (na verdade não chega nem a ser uma discussão) e uma árvore caí na casa, bem no local onde Dorothy foi após os dois discutirem. Aaron sente remorso e em muitos trechos fica pensando no famoso "E se..?" Achei o ritmo do livro um pouco lento demais, e o personagem principal meio sem graça. Não cheguei a simpatizar com o Aaron e nem ficar brava com ele, simplesmente não foi um personagem marcante. Ele passa muito tempo reclamando de tudo e de todos, e depois refletindo sobre o que poderia ter feito para mudar determinada situação. Eu gostei mais da história do seu empreiteiro (ficava o tempo todo torcendo para ele aparecer) do que do próprio Aaron. Acredito que se alguns trechos do livro fossem mais dinâmicos, o livro teria uma nova perspectiva. A história é boa, só precisava ser melhor trabalhada.
Espero que tenham gostado da resenha.
Beijos
Carol
Sayane 18/05/2013minha estante
Concordo com você, também achei um pouco lento e meio sem graça. Faltou algo, é aquele final, nada haver ^^




CooltureNews 30/10/2012

Publicada no www.CooltureNews.com.br
Como alguns podem ter percebido, estou lendo livros mais curtos com a intenção de manter as resenhas no site no mesmo ritmo, mas o que eu não esperava era encontrar tantas obras que surpreendentes. O Começo do Adeus se enquadra totalmente neste grupo, com uma história simples e comum a autora nos faz rever alguns conceitos e situações através da história de vida Aaron.

Aaron que quando criança adquiriu uma deficiência física, que não causou grandes problemas, exceto talvez, psicológico, tornando-se assim uma pessoa que não tolera que se preocupem com ele e com isso acabou sendo alguém que também não demonstra preocupação e sentimentos com facilidade. Dorothy aparentemente é a sua chave metade, uma médica que não faz rodeios para falar o que pensa e pode ser considerada por algumas pessoas como fria. Infelizmente uma fatalidade (árvore) recaí sobre essa familia e Dorothy não sobrevive.

Tentando continuar com sua vida, Aaron passa a ver sua esposa em diversas situações, nesses momentos se encontram os diálogos mais interessantes de todo o livro que podem muito bem serem frutos da mente perturbada e abalada de Aaron, isso depende da sua crença, e é justamente esse o ponto que torna o livro bom, pois a trama não pende para uma discussão religiosa.

O livro não é um grande romance e não nos faz prender a respiração a cada página, é basicamente um retrato da vida real sem muitas reviravoltas e sim situações de superação quando aparentemente não existe um novo caminho a se seguir. É uma leitura rápida e gostosa para um final de semana chuvoso.
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Gabi Lima 23/01/2013

O livro conta a história de Aaron, um homem de meia idade com problema no braço e na perna direita além de problemas na fala que perde sua esposa quando uma árvore cai sobre a casa deles.

Aaron fica muito triste pela morte de Dorothy, mas tenta continuar a sua vida cuidando da editora na qual trabalha e se ocupando com a reforma da casa. Mesmo estando ocupado ele ainda pensa na sua esposa e só consegue começar a superar a sua perda quando ela passa a aparecer para ele numa esquina, em casa ou no mercado. Cada nova aparição ajuda Aaron a seguir sua vida.

Confira o resto da resenha em: http://livrofilmeecia.blogspot.com.br/2013/01/resenha-o-comeco-do-adeus.html
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Rainy Girl 01/12/2012

O Começo do Adeus - Anne Tyler
Resenha do Blog Sook > http://the-sook.blogspot.com.br/

Aaron possui uma deficiência no braço e na perna direita, o que faz com que sua mãe e sua irmã sejam preocupadas demais com sua vida. Aaron detesta isso, ele sempre recusa qualquer tipo de ajuda porque não quer que as pessoas sintam pena dele, isso o sufoca, até que conhece Dorothy. Ela é médica e parece entender a necessidade que Aaron tem de fazer tudo sozinho. Logo eles se casam e mantém uma vida feliz, mesmo tendo algumas brigas e contratempos.

A vida feliz de Aaron é interrompida quando uma árvore cai em cima da casa que eles moram e Dorothy acaba morta. Ele começa a decair cada vez mais, porque não consegue esquecer a esposa e logo começa a ter visões de sua mulher. Tudo que ele consegue pensar é em Dorothy, afinal ele nunca conseguiu dizer adeus. Ele tenta refazer sua vida e sabe que nunca vai deixar de amar Dorothy.

O livro nos faz pensar bastante sobre como vivemos nossos dias ao lado de quem amamos e muitas das vezes não damos tanta importância para esses momentos. Traz uma narrativa forte e sincera, mas algumas vezes irritante demais.
A diagramação da editora Novo Conceito traz páginas amareladas, fonte agradável e uma capa muito bonita.


trickymay 25/07/2015

{Litnerário} RESENHA | O começo do adeus – Anne Tyler
“O começo do adeus” é um livro da norte-americana Anne Tyler e é narrado por Aaron, um editor de meia-idade que acabou de perder a esposa Dorothy em um acidente atípico. Como o acidente destruiu parte de sua casa, Aaron vai morar com sua irmã, Nandina, e a partir de então passa a encontrar o espírito de sua esposa em situações distintas. Porém, esses encontros são vagos, desconexos até, e com diálogos curtos, que não leva o leitor a concluir nada. Este foi o ponto no qual o livro mais me decepcionou, pois seu primeiro capítulo leva a crer que esses encontros serão uma parte maior e significativa do enredo, o que não são.
Além disso, a história pouco foca no luto que, a julgar pelo título, seria o assunto principal do livro. O protagonista descreve seus dias, seu trabalho, seus encontros com os amigos e de repente somos lembrados da morte de sua esposa. Como se ele mesmo tivesse esquecido e decidiu nos lembrar. Na verdade, se tivesse que definir esse livro em poucas palavras eu escolheria “mal explorado”, uma vez que tudo é pouco detalhado. Tanto é que ao terminar a leitura eu pensei “E aí? Será que meu exemplar veio com capítulos a menos?”.
Apesar de não ter gostado do livro, um aspecto positivo é que ele apresenta personagens um tanto quanto fora do “padrão” ao qual estamos acostumados. O Aaron possui algumas deficiências em um braço e uma perna, além de não ser muito sociável e a sua falecida esposa, Dorothy, tampouco se encaixa na descrição de alta, loira, bonitona e amável.
O final é bonitinho, mas ao fechar o livro eu não tive aquela sensação de “lição aprendida”, tampouco um sentimento de êxtase ou desconforto com o que havia acabado de ler. Foi o típico final “meh”. Importante mencionar também que a capa não tem NADA a ver com a história, o que me leva a questionar que diabos o pessoal da Novo Conceito estava pensando ao escolhe-la. Uma das minhas hipóteses é que pegaram a capa no We heart it ou Pinterest e jogaram uma fonte bonitinha, no maior estilo é-o-que-tem-pra-hoje.

Eu não leria este livro novamente, nem indicaria a ninguém, porém cada um tem uma experiência literária diferente, então quem sou eu para falar NÃO LEIA NUNQUINHA, né?

site: http://litnerario.blogspot.com.br/
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Carol 30/01/2013

Resenha feita para o blog "Este Ja Li" - estejali.com
O livro é narrado por Aaron, que apesar de ter apenas 36 anos, tem experiencias suficientes para uma vida inteira. Por conta de um problema de saúde na infância ele tem uma dificuldade motora em uma perna e uma mão, além de ter um pequeno problema com a fala. Porém, por mais que ele fosse criado com uma super proteção da mãe e da irmã, Aaron nunca deixou, nem quis, que as pessoas o tratassem como um "coitado". Ele sempre viveu sua vida normalmente, e em muitas partes do livro até esquecemos dessa pequena "deficiência" dele.

Depois de formado, Aaron foi trabalhar na editora que era de sua família e, por causa de uma pesquisa para um livro, ele acaba conhecendo Dorothy, uma médica radiologista, 12 anos mais velha que ele. Ela é uma mulher independente, que vive para o seu trabalho. Não se preocupa com serviços domésticos, e muito menos com a sua alimentação. E é justamente essa característica peculiar dela que faz Aaron se apaixonar.

Os dois se casam e vivem relativamente bem, até que um dia um carvalho cai sobre a casa deles, matando Dorothy. A partir desse momento a vida de Aaron perde o sentido. Sem a esposa, ele fica completamente perdido, sem saber como seguir a vida dali em diante. Ele tenta continuar morando em sua antiga casa, até que percebe que ela realmente não é mais um lugar habitável depois da queda da árvore. Aaron vai para a casa de Nandina, sua irmã, e logo ela o força a contratar um empreiteiro para reconstruir sua casa.

Durante todo esse período então, Aaron nos mostra como é viver com a dor da perda de alguém tão importante, enquanto ele tanta continuar vivendo a sua vida. Ele evita ao máximo passar por sua antiga casa para conferir a reforma, com medo de reviver os sentimentos que o dominaram nos dias após a morte de sua esposa, mas no fundo acho que o medo dele mesmo estava em ver que a casa estava sendo reformada, e não seria mais a casa dele e de Dorothy. O medo estava em ver que sua casa havia "seguido em frente" após a queda da árvore e ele precisaria seguir em frente com a sua vida após da morte de sua mulher.

Um dia então, depois de muita insistência da sua irmã, ele resolve dar uma passa na sua casa para ver o andamento da reforma, e uma coisa chama a atenção. Ele vê Dorothy parada em frente a sua casa. A partir daí, ela começa a aparecer algumas vezes para ele. No começo, Aaron fica confuso, pois não sabe o porque sua esposa voltou, e por medo de assusta-la, afasta-la dele novamente, ele avita falar com ela durante suas aparições. Mas logo esse medo desaparece, e eles começam a conversar.

"Mas ponha-se em meu lugar: pense em uma pessoa que você perdeu e de quem vai sentir saudade até o fim de seus dias e então imagine encontrar essa pessoa em público. (...) Você não questiona a sanidade, porque não suportaria pensar que não é real."

Em meio a esses reencontros e conversas, Aaron começa a refletir sobre a sua vida, como ela era com Dorothy, como ela é agora que ele a vê mas não a tem como antes, e principalmente, como ele quer que sua vida seja futuramente. E pouco a pouco ele vai percebendo que o melhor que tem a fazer por ele, pela sua vida, é aprender a dizer adeus.

Apesar de ser o livro com poucas páginas, a leitura não é muito rápida. O livro todo mostra a dor da perda de Aaron e o modo como ele lida com essa dor, o que faz com que a história tenha um apelo emocional muito forte. Eu particularmente achei a história um pouco confusa no começo, mas conforme fui conhecendo e entendendo Aaron melhor, fui gostando um pouco mais dela. Por incrível que pareça não chorei com o livro, apesar de todo esse clima de "adeus", achei que fosse me envolver mais com a história e personagens mas isso acabou não acontecendo. E apesar da capa do livro ter me chamado muito a atenção, não achei que tem muita relação com a história. Ainda assim, é uma bela história sobre amor, perda e superação, que vale a pena ser lida.
Annie 03/02/2013minha estante
Olá!

Concordo com você em vários pontos, mas acho que o objetivo da autora não era envolver o leitor de forma que ele se apiedasse de Aaron, mas sim que observasse o processo de adeus e de amadurecimento que a personagem experimenta.

Quanto à capa, posso dizer que tem a ver com a história sim. Vou dar uma dica: a moça da foto possui uma blusa de babados... Isso não lembra alguém? :)

Abraço!




Paloma Viricio 26/11/2012

Uma nova vida a partir do Adeus
Por Paloma Viricio

FICHA TÉCNICA

Autores: Anne Tyler
Titulo: O Começo do Adeus
ISBN: 9788581630397
Selo: NOVO CONCEITO
Ano: 2012
Edição: 1
Número de páginas: 208
Formato/Acabamento: 16x23x1,4
Peso: 0.291 kg
Preço Sugerido: R$ 29.90
Área Principal: FICÇÃO
Assuntos: ROMANCE


NOTAS
Capa: 9,0
Conteúdo: 6,0
Diagramação: 10
Nota geral: 8,33

Visão Geral
Esse livro é muito bom pelo fato de ser magicamente descritivo e te fazer viajar ao lado dos personagens na história. Entretanto deixou um pouco a deseja no quesito emoção. A primeira vista o leitor pode pensar que o livro irá leva-lo para um caminho e ele acaba guiando a outro. Não consegui sentir o amor do casal principal como, por exemplo, senti o amor de Travis e Gabby em A escolha- Nicholas Sparks. Acredito que a autora poderia ter explorado mais a vida dos dois como casal e principalmente a personalidade da figura feminina que ficou meio apagada durante a trama.

Aaron sofre de uma deficiência, trabalha em uma editora e é casado com a médica Dorothy Rosales. Esses dois formam um casal bem típico.... Repleto de brigas, manias individuais, mas apesar de tudo se amam. A médica tinha as manias dela, mas o Aaron é meio irritante. Ele é chato em algumas partes e tem manias bem estranhas. Por causa da deficiência ele sempre quer ser mais que pode e recusa ajuda dos outros por pensar que estão com pena dele. Os dois se conhecem de forma bem singela, namoram e casam-se sem festa nem muito luxo. A vida deles e principalmente do Aaron muda quando uma árvore cai na casa e mata a esposa. Ele sente-se muito sozinho, com saudades eternas dela, fica mais grosseiro do que era antes e frequentemente tem visões da mulher desencarnada.

O final do livro é satisfatório, porém ficou um clima no ar que Aaron nunca deixaria de amar Dorothy mesmo ela tendo falecido. Ele tenta refazer a vida e seguir em frente, mas tudo é pesado e cansativo demais. A história é gostosinha, mas tinha vezes que Aaron me arrastava junto com ele e as manias chatas. A principal mensagem que podemos tirar dessa trama é não jogar fora o tempo que passamos com alguém que amamos. Aaron deixou de fazer muitas coisas, de falar muitos “Eu te amo” para Dorothy e viver momentos agradáveis ao lado dela... Infelizmente só se deu conta disso depois que ela morreu. Esse livro é ficção, mas vejo muitas pessoas fazendo o mesmo na vida real e descobrindo que depois é tarde demais. Com todos os prós e contras o livro vale muito a pena ser lido.


Designer e diagramação
A capa do livro está muito linda e passa uma grande sensação de tranquilidade, mas não vi onde a mulher da mesma se encaixa na história. Não consigo ver ela como um personagem central... Vejo apenas como uma espectadora da trama contada, porque não se encaixa no perfil de ninguém dali. As folhas amarelas tranquilizam bastante a visão. Só acho que os capítulos ficaram grandes demais... Poderiam ter sido menores. O kit do livro é muito fofinho e um dos melhores que a Novo Conceito fez. Ele é composto por Caixa do livro, marcador, livro e um porta cartão com bloquinho, mini marcadores e caneta embutidos.

Sobre a autora
Anne Tyler nasceu em Minneapolis, Minnesota, em 1941 e cresceu em Raleigh, Carolina do Norte. Este é seu 17º romance. Um deles ganhou o prêmio Pulitzer em 1988. Membro da Academia Americana de Artes e Instituto, ela mora em Batimore, Maryland.


O trabalho Uma nova vida a partir do Adeus de Paloma Viricio foi licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição - NãoComercial - SemDerivados 3.0 Brasil.
Confira mais em: http://palomaviricio.blogspot.com.br
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Lelê 02/11/2012

Resenha
Um livro bem bonitinho e com uma premissa muito boa.

Narrado em primeira pessoa, Aaron conta ao leitor sua história.

Quando criança ele sofreu uma doença que o deixou com uma deficiência no braço direito e na perna também, que o obriga a fazer uso de bengala para andar, mais isso nunca o impediu de estudar, trabalhar e ser respeitado na sua profissão. E muito menos o impediu de paquerar e namorar.
Contudo, ele passou a vida toda sendo protegido demais pela mãe e também por sua irmã. Então, claro que Aaron tinha que se apaixonar e se casar com a fria e dura Dorothy.
Tiveram um casamento simples e sem lua de mel. E assim viveram por alguns anos, até que um acidente na casa deles acontece e Dorothy não resiste aos ferimentos.
Aaron não consegue se livrar da dor da perda, se sente abandonado, perdido, mesmo assim não deixa de trabalhar e faz questão de mostrar aos outros que está tudo bem.


" - Sempre fico incomodado com mulheres que
pintam as unhas dos pés. Isso me faz pensar
no que elas estão escondendo."
Pag. 28


Até que Dorothy começa a aparecer para ele. A princípio são aparições rápidas, depois eles começam a se comunicar, tentando assim terem conversas que nunca tiveram.


"Não havia ninguém como ela. Meu Deus,
ela deixou um enorme vazio! Eu me senti
como se tivesse sido apagado, como
se tivesse sido rasgado em dois."
Pag. 19


Aí é que está a beleza da história.
Mesmo que Dorothy tenha realmente voltado, ou isso tenha sido só a saudade, o que eu gostei foi a superação do protagonista; de que mesmo sem a esposa por perto, o que ele sempre quis foi ser feliz.
A maneira simples que a autora usou para mostrar como ele tentou dar a volta por cima é bem legal. Com delicadeza, ela conta a história de um homem que perde sua esposa e sendo ela boa ou má, ele só quer que ela de volta, ou ter mais alguns minutos com ela; ter a última conversa, aquela que não teve tempo de ter.
E quem não viveu isso?
Quem não teve vontade de ter essa conversa com quem já se foi?

Por isso que gostei da leitura!

É um romance levíssimo e muito rápido de ler.

Recomendadíssimo!!
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jacdeoliveira 10/09/2012

Uma história bonita, mas triste.

Aaron é um homem que não consegue ter perspectiva de vida, ele trabalha na editora independente de sua família e desde os dois anos de idade ele tem um problema na perna e braço direto, mas isso não o impede de nada. Um fato que acontece com ele é que sua mãe e irmã o mimam muito devido a isso, estão sempre ao seu lado, o cercando, o que ao meu ver prejudica Aaron, pois parece que ele não tem liberdade.
Certo dia ele conhece Dorothy, uma médica por quem se apaixona completamente, e logos os 'pombinhos' se casam.
E então, num dia 'triste' um carvalho cai em cima da casa deles e Dorothy acaba morrendo. Com toda a dor seu coração Aaron começa a ter alucinações (ou não), com sua finada esposa, que o acompanha em diversas situações e que no fundo está ajudando Aaron a superar a sua morte e poder finalmente dizer um adeus 'digno' a ele.

Um livro que teria tudo para ser emocionante e lindo, mas que apesar de ter um contexto incrível não me surpreendeu tanto assim.
A autora por mais que tenha uma escrita ótima não conseguiu me tocar com suas palavras, nada foi tão emocionante e tão triste como tinha tudo para ser. Um assunto tão delicado e bonito (e que eu amo) como esse, não confirmou as minhas expectativas e confesso que fiquei um pouco chateada com isso.
O livro ganhou minhas 3 estrelas e apesar de tudo, num apanhado geral o livro é bom, mas não espere muito da história, pelo menos não tanto quanto eu esperava. Depositei todas as minhas expectativas nele e acabei me chateando, mas espero poder lê-lo mais uma vez daqui a algum tempo e aumentar essas minhas estrelinhas.

PLAYLIST: Adele - Someone like you
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Mari 13/11/2012

Ainda não conhecia essa autora, mas quando li uma resenha de um outro livro em um blog, a curiosidade me pegou e resolvi passar na frente de outros livros que estão na lista.
Esse não me chamou tanta atenção pela capa, mas pela história em si, antes de começa a leitura já estava preparada para algo com emoções.
É um romance sábio como já está escrito na sinopse, nos conta história Aaron um homem de meia idade que pede sua esposa e fica desolado, pensando e imaginando que seus dias não serão mais os mesmos, só que ele certas vezes começa a ver Dorothy sua esposa. Mas essas aparições são raras e ele começa a fica nervoso, vai aos lugares que ela costumava aparece mais sem sucesso de encontra-la.
Ele trabalha na editora da família e começa a repara que ela publicou alguns guias para iniciantes, que presumem serem guias para iniciantes durante os caminhos da vida.
Com o tempo ele vai começando a aprende a viver sozinho, sem sua esposa, mas sempre com as lembranças dela, mas consegue percebe as alegrias que estão em sua volta, e percebe que deve continua seguindo seu caminho.
Um livro rápido e sem muitos personagens, leve e melancólico, em minha opinião o livro é isso, mas que nos faz refleti nessa etapa que é impossível fugir, O começo do Adeus, nunca estamos preparados para tal fato que será inevitável, por isso é sempre bom lembra as pessoas que amamos o quanto gostamos dela e o quão é importante para nós.
Como já disse o livro é bem tranquilo, ótimo para ler naqueles dias tranquilos que devemos parar pra refleti sobre algo. Indico esse livro a todos que gostem de um livro rápido e leve, mas que nos fazem refleti.
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* 14/09/2012

O Começo do Adeus -Anne Tyler [Editotra Novo Conceito]
O começo do adeus nos conta a história de Aaron, um rapaz de meia idade que trabalha na editora de livros independentes da família, casado há anos com Dorothy, uma médica meio excêntrica e viciada em trabalho, na realidade o livro nos conta a dificuldade de Aaron em suportar a dor de perder a mulher de forma abrupta.

Em uma tarde comum, como tantas outras, Aaron e Dorothy tem uma briguinha boba de casal, por um motivo igualmente bobo. E cada um vai para seu canto remoer o que acabou de acontecer, ele vai para o quarto esperando que a mulher fique curiosa e vá atrás dele. E ela vai para o soslaio sentar em sua escrivaninha, mas aquele dia deixaria de ser normal. Um velho carvalho que estava no jardim bem antes de eles comprarem a casa cede e vem abaixo. Derrubando metade da estrutura e matando Dorothy.

Aaron fica arrasado, e as pessoas a sua volta tentando minimizar sua dor na realidade o irritam. Ele tem que aprender a passar pela perda, receber milhares de telefonemas dos amigos, pratos de comida dos vizinhos e a preocupação constante de Nandina sua irmã. Além do problema que a casa do casal se tornou, ou pelo menos o que sobrou dela.

Mas tudo tende a mudar quando Dorothy reaparece...




“Talvez a razão pela qual eu não tivesse perguntado a Dorothy por que ela tinha voltado quando voltou era porque isso faria com que ela se perguntasse a mesma coisa. Se ela tivesse simplesmente voltado aos poucos, vagueando sem perceber, como se retorna a um endereço antigo por força do hábito, então, se eu trouxesse o assunto a tona, ela poderia dizer: “Ah! Mais que coisa! Eu deveria estar indo embora!”.“ Página 11

MINHA OPINIÃO
O começo do Adeus foi o primeiro que eu peguei para ler da leva que a Editora Novo Conceito me enviou esse mês. Não sei ao certo o que me chamou a atenção nele. Talvez por ele ser mais fino que os outros, pensei que o terminaria em tempo hábil. Mas não foi bem assim. Embora ele seja fino a leitura não é rápida, pois o livro pra mim foi entediante.

A trama é bem convidativa. Marido perdeu a esposa/Marido esta sofrendo/A esposa reaparece dos mortos. Bem atraente não? Pra mim sim, e muito. Adoro qualquer coisa relacionada a fantasmas, mas a capa e a sinopse tendem a enganar o leitor. Na realidade não é bem isso, ou nada disso que o livro trás. Dorothy realmente reaparece. Mas no começo pensei que isso iria adiante, que as pessoas ao redor descobririam, ou que tivesse mais diálogos. Enfim, pensei que seu "fantasma" tinha um propósito. O que no começo do livro não é muito bem explicado, ( o leitor fica a deriva, tentando entender a onde a autora vai chegar) e lá pelo final Aaron vai narrando às vezes em que a viu e o que os dois conversara. Aí sim conseguimos entender o porque de seu aparecimento. Eu achei tudo muito chato e mal explicado. Ou nada atraente. Simplesmente não gostei nem um pouco!

Aaron é um homem meio estranho. Aos dois anos de idade ele teve um problema de saúde que o tornou deficiente e ele não tem absolutamente nenhum problema quanto a isso, ou pelo menos acha que não tem. Ele consegue fazer tudo sozinho e faz questão de dispensar a bengala sempre que pode, seu único problema é ter criado aversão a pessoas querendo agrada-lo. Ou mimado, o que todos tendem a fazer quando sua esposa morre. Ele é praticamente incapaz de agradecer alguém por algo legal, ele simplesmente fica investigando os motivos de a pessoa fazer isso. Dorothy também é estranha. Chegamos ha conhecê-la um pouco pelos diálogos dos dois (quando ela reaparece ou quando ele nos conta passagens do passado), ela é excêntrica, viciada em trabalho, uma negação na cozinha, desordeira, enfim esses são alguns de seus defeitos, o que não a torna estranha, e na realidade não sei explicar o porquê de eu achar isso. Ela simplesmente é. Na verdade não são só os dois que são estranhos, mas a relação deles também é. Não sei o que um viu no outro, (tenho a mesma opinião do que os outros personagens kkkk). Enfim não gostei muito de nenhum dos dois personagens principalmente de Dorothy. A irmã de Aaron, Nandina também não me agradou, o único personagem que eu gostei foi Gil, o empreiteiro da obra, que esta concertando a casa de Aaron.

Os únicos pontos positivos do livro pra mim são: O personagem ter uma deficiência acho isso muito legal para o leitor. Aaron dá algumas lições de vida nesse sentido, se mostrando forte independente de suas limitações. Ou seja, ele prova que é igual a mim e a você, embora não possa correr uma maratona. A forma como ele lida com a dor também é um ponto positivo, passo a passo vamos conhecendo a relação que ele tinha com a esposa e vamos o vendo enfrentar seus medos e apreensões.

O final também é um ponto positivo. Aaron termina bem por isso eu gostei. Achei que era o final certo pra ele, mas nem isso fará com que eu dê uma classificação melhor para o livro, pois ele como um todo merece a nota a seguir e a única explicação pra isso é o gosto. Para o meu gosto ele não é bom!




CLASSIFICAÇÃO: 1/5

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naniedias 12/09/2012

O Começo do Adeus, de Anne Tyler
Aaron trabalha em uma editora que publica livros de autores independentes. Não é um trabalho muito recompensador, mas ele até parece gostar. Não é esse o problema de Aaron. Também não é sua deficiência no braço e na perna direitos - com isso ele já se acostumou e sabe lidar muito bem (ao menos é o que ele acha).

O que atormenta Aaron é a morte recente de sua esposa - que ele ainda não conseguiu superar. Mais de uma ano depois da partida de Dorothy, Aaron ainda não conseguiu seguir em frente. É quando ele começa a ver algumas aparições da mulher.
Será que é tudo alucinação? Dorothy teria voltado para ajudá-lo?

Uma cativante história de crescimento e descoberta.


O que eu achei do livro:
Eu não sabia muito bem o que esperar de O Começo do Adeus. Nunca havia lido nada de Anne Tyler, nunca havia ouvido falar da autora. Na minha usual maluquice também decidi que não queria ler a sinopse. Eu gostei da capa, amei o título e só isso já havia sido o suficiente para me instigar a ler essa história. Portanto, comecei a leitura sem a menor ideia do que esperar. Ainda bem que resolvi ler - foi uma surpreendente delícia me deparar com essa história tão linda!

Não, eu não chorei lendo O Começo do Adeus. Me emocionei muito, mas não chorei. Refleti bastante - sobre quem eu sou, como me porto e o que faria caso um ente querido partisse repentinamente. Percebi que não saberia o que fazer. Como todo mundo, eu sei que um dia a vida acaba e que para morrer basta estar vivo. A pessoa mais saudável do mundo pode morrer de forma súbita e inesperada. Todavia, saber disso não faz com que encarar a morte seja algo mais fácil. Porque não é, certo?! O que eu faria se algum parente próximo morresse?! Eu não sei - acho que choraria muito. E, claro, teria que seguir em frente. Fácil falar, mas não é fácil de fazer.

Foi isso o que aconteceu com o protagonista dessa história - Aaron. Em um segundo ele estava casado. Talvez não exatamente em um casamento perfeito, mas ainda assim, ao lado da esposa que ele certamente muito amava. E no segundo seguinte algo acontece - e sua esposa acaba morrendo. Agora ele está sozinho e todo mundo parece ter pena dele - e ele não quer a pena de ninguém, nunca quis. Mas tampouco consegue lidar bem com a perda da esposa. Aaron fica perdido e não sabe o que fazer.

Com uma escrita sedosa, Anne Tyler nos mostra a história desse homem. Um homem imperfeito - cheio de defeitos - que era esposo de uma mulher cheia de defeitos também. Acho que encontrar personagens tão problemáticos assim me fez gostar mais ainda do livro. Geralmente quando lemos uma história sobre o amor são ambos tão bonzinhos, tão maravilhosos... os defeitos existem, mas são suplantados pelas qualidades gritantes. Não é o caso de Aaron e Dorothy (aliás, de nenhum personagens do livro! A autora consegue trabalhar os personagens secundários de maneira incrível).
Quando era criança, Aaron teve uma doença que deixou sequelas visíveis - o braço e a perna direitos não são normais. A mãe sempre foi superprotetora - e a irmã também - e isso deixou marcas inegáveis no garoto, que cresceu um homem ranzinza - vê qualquer gentiliza como um ato de pena e, por isso, as despreza. Com a leitura do livro, é possível perceber que até mesmo o casamento dele sofre com tudo isso. Ele é grosseiro, mandão, frio e distante. Às vezes, mesmo visto sob seu próprio ponto de vista, já que é ele o narrador, Aaron é um babaca, um completo idiota - um homem que é incapaz de compreender as necessedidades dos outros e,sem se dar conta, só tem olhos para si mesmo.

O mais incrível no livro, entretanto, é ver o crescimento de Aaron - a forma como, aos poucos, ele vai se dando conta do que está fazendo. É muito interessante acompanhá-lo quando vai descobrindo e amadurecendo aos poucos. O protagonista aprende a encarar melhor a vida, a aproveitar melhor um relacionamento, a escutar quem está ao seu redor e a enxergar além de seu próprio umbigo.

O título do livro em português é frustrante. Não faz muito sentido. Ok, na verdade até faz, já que é a história de um personagem que precisa dizer adeus. Mas não foi por isso que o título do livro foi escolhido. Em inglês ele faz todo o sentido. Aaron - narrador e protagonista - trabalha em uma editora que publica alguns livros duvidosos, dentre eles a série "Para Iniciantes" (The Beginner's), que seria algo como a famosa série "Para Leigos" (for Dummies, em inglês). E é baseando-se nos títulos publicados pela editora onde Aaron trabalha, que a autora nomeou o seu livro: The Beginner's Goodbye. Seguindo a tradução do livro, o título do livro teria que ser algo como "Adeus Para Iniciantes". Seria mais interessante - mais engraçado até. Por esse e alguns outros lapsos, eu fiquei pensando o quanto a tradução desse livro pode ter deixado a desejar. A revisão, certamente, não ficou muito boa. Imagino que a tradução também não tenha ficado excelente, embora não tenha o original para comparar. O que é uma pena, certamente.
A capa do livro (que é uma adaptação de uma das versões de capas americanas) também não me agradou - nada tem a ver com a história. Mas as outras capas que vi na internet também não têm... Não me pergunte qual seria uma boa capa - mas essa certamente não foi. Esses são os únicos pontos negativos do livro - nenhum ligado a história em si, que é muito boa!

Eu não sei explicar exatamente como Anne Tyler fez dessa história algo tão incrível, marcante e tocante, mesmo sendo tão simples e comum. Mas ela fez e eu amei o que encontrei! Espero poder ler outros livros da autora. Com histórias simples - que parecem cotidianas -, personagens cativantes, muito reais e imperfeitos, além de um enredo envolvente e encantador, O Começo do Adeus é um livro que desperta sentimentos e emoções, além de fazer o leitor refletir bastante sobre suas escolhas e suas atitudes. Muito recomendado.

Nota: 8
Dificuldade de Leitura: 5


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