O Começo do Adeus

O Começo do Adeus Anne Tyler




Resenhas - O Começo do Adeus


105 encontrados | exibindo 46 a 61
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7


Milla 18/12/2012

www.amorporclassico.com
Aaron e Dorothy começaram a se reencontrar depois de um tempo separados e isso poderia ser normal... se ela não estivesse morta.

O começo do adeus conta um pouco da história de Aaron, um homem que desde os dois anos de idade têm uma deficiência na perna e no braço direito e sempre foi cercado pelos excessos de sua irmã mais velha e sua mãe. Ele trabalha na editora de livros independentes que pertence à sua família e levava a vida sem maiores perspectivas, até que conhece Dorothy, uma médica, mal cuidada e extremamente dedicada ao trabalho, eles apaixonam-se e casam-se. (ou se apaixonam e se casam? Rs).

Tudo segue normalmente, até que (segunda vez que uso isso na mesma resenha, tô fraca) um carvalho cai sobre a casa e Dorothy morre. Depois, ela começa a aparecer por breves momentos e ter mini conversas com Aaron, que o fazem se questionar sobre sua sanidade e, posteriormente, qual o sentido daquelas aparições.
O começo do adeus apresente um olhar retrospectivo de Aaron, que está enfrentando o luto, sobre sua vida e seu casamento com Dorothy.
Confesso que gostei muito das características dos personagens, achei-os bem definidos, a autora criou personalidades bem adequadas para cada uma das pessoas envolvidas na trama. Entretanto, algo no enredo me deixou insatisfeita, algo além do seu final corrido ou de sua trama previsível. Seguimos a leitura tentando compreender junto a Aaron porque Dorothy tinha decidido voltar e eu fechei o livro com a sensação de não ter encontrado um clímax.
Apesar de possuir uma narrativa sensível e de ter-me feito refletir sobre a morte, o destino e tudo, o livro não traz surpresas, é uma leitura linear e sem novidades.

~*~
Sob um ponto de vista mais pessoal, eu preciso admitir que o quesito “crença” me fez gostar um pouco menos do livro porque eu não acredito que alguém possa voltar depois de morto ou que a gente só pode sair deste plano após ter completado uma missão. Mas que fique bem claro que isso não vem a influenciar meu julgamento a respeito do livro.
comentários(0)comente



ricardo_22 11/12/2012

Resenha para o blog Over Shock
O Começo do Adeus, Anne Tyler, tradução de Ana Paula Corradini, 1ª edição, Ribeirão Preto-SP: Novo Conceito, 2012, 208 páginas.

Autora best-seller do The New York Times, Anny Tyler atualmente vive em Baltimore e já publicou dezenove obras, sendo que várias delas foram premiadas e tiveram adaptações, sobretudo para a televisão. Membro da Academia Americana de Artes e Letras, Tyler lançou em 2012 o seu mais recente romance: O Começo do Adeus.
O Começo do Adeus é narrado em primeira pessoa por Aaron, um homem de meia-idade, que possui uma deficiência no braço e na perna direita, e que sempre enfrentou alguns problemas em sua vida. Tudo passa a mudar quando ele conhece Dorothy, a mulher por quem se apaixonaria e se casaria.
Apesar de algumas dificuldades normais em um casamento, Aaron e Dorothy vivem felizes, pelo menos até o dia em que uma árvore cai na casa do casal e mata Dorothy, tirando o sentido da vida do narrador da história. O que reconforta Aaron são as aparições de sua esposa, que mostram que ele precisa encontrar uma forma de dizer adeus, algo que parece impossível para um homem apaixonado.

“Nada mais havia para qualquer um de nós dizer, apesar de sentir uma estranha relutância em permitir que ele desligasse. Por um momento, enquanto ele falava, Dorothy tinha sido, de novo, como era antes: voluntariosa, firma e teimosa. Não a vítima passiva que tinha se tornado em seus últimos dias” (pág. 47).

Com a quantidade de citações sobre O Começo do Adeus na orelha do livro, o mínimo que se espera é que a história seja capaz de emocionar e conquistar, mesmo que pela simplicidade. Além de tais citações, o que o livro propõe através de suas primeiras páginas dá a entender que será uma história marcante, mas ao final ficou faltando algo. Faltou o que provavelmente existe nos premiados livros de Anne Tyler, que possui uma narrativa delicada e que sabe o momento certo de intercalar a história entre o presente e o passado, dando uma fluidez maior a leitura – apesar de muitos terem encontrado dificuldade em continuar com o livro, ainda que não seja uma narrativa cansativa.
Se não bastasse ser narrado em primeira pessoa, o que já dá a impressão de que estamos lendo um diário, a forma como a história é contada coloca o leitor definitivamente dentro da história e o problema está no fato de que, assim como muitos diários, encontramos coisas desnecessárias e que nada engrandecem ou enriquecem a leitura.
O livro é tão dramático, que em grande parte da história o narrador-personagem lamenta a morte da esposa, se culpando e pensando o que teria acontecido caso algumas situações tivessem sido diferentes, por isso essa lamentação chega a irritar. Mas o drama criado por Anne Tyler em nada se assemelha aos dos principais autores do gênero e talvez não tenha conquistado como poderia acontecer – nem mesmo a emoção chega a ser tão grande.
Em partes a forma como o personagem se livra de seu luto não é convincente, principalmente quando se trata dos livros lançados pela editora da família de Aaron, porém existe uma relação bacana entre ele e sua irmã, e também com seus amigos, por mais que essas amizades não tenham sido totalmente exploradas ao longo do livro. De qualquer forma, mesmo que não sejam convincentes, muitas das coisas que acontecem são previsíveis e isso, diferente do que costuma ocorrer, não é nenhum fator negativo, pelo contrário, era exatamente o que torcíamos para acontecer, já que o leitor sabe o que seria necessário para o reencontro do protagonista com a vida.
Certos personagens, como o próprio Aaron, não chegam a se destacar e alguns inclusive não demostram qualquer tipo de emoção e sensibilidade com as situações encontradas na história, mas uma personagem, que quase não possui destaque algum, conquista de uma maneira tão intensa que fica impossível não dizer: “ela precisava ter sido revelada antes”.
Segundo o Kirkus Reviews, “O tom desta fábula extravagante é tão sutil que é praticamente imperceptível” e com certeza isso foi o ponto forte do livro. Essa citação não tem nada de exagerado, pois a essência da obra é exposta com uma sutileza quase única por parte de Anne Tyler, que ao final de apenas 208 páginas mostra que apesar de difícil de enfrentar, o adeus é essencial para transformar a vida de uma pessoa enlutada e mostrar a ela que a outra pessoa precisa partir – seja antes ou depois do perdão.

“Mas ponha-se em meu lugar: pense em uma pessoa que você perdeu e de quem vai sentir saudade até o fim de seus dias e então imagine encontrar essa pessoa em público [...] Você não questionaria sua sanidade, porque não suportaria pensar que não é real. E com certeza não exigiria explicações, nem alertaria as pessoas ao redor ou estenderia a mão para tentar tocá-la, nem que sentisse que um toque valeria desistir de qualquer coisa. Você seguraria a respiração. Ficaria o mais imóvel possível. Pediria à pessoa amada que não fosse embora de novo” (pág. 153).

Original em: http://www.blogovershock.com.br/2012/12/resenha-121-o-comeco-do-adeus.html
comentários(0)comente



Leitor Cabuloso 11/12/2012

http://leitorcabuloso.com.br/2012/12/resenha-o-comeco-do-adeus-um-livro-sensivel-mas-com-uma-pitada-de-humor-sobre-seguir-em-frente/
Saudações, caros leitores! Estou aqui para conversar com vocês sobre “O Começo do Adeus”, uma obra que me rendeu uma leitura de fácil deglutição, ou seja, entreteve, mas obviamente vocês devem estar curiosos para saber mais detalhes de minha avaliação, então, vamos adiante.

Começo salientando que o livro, apesar de ter uma gota de sobrenatural (ou não?), não se prende a este fenômeno ou sequer tenta elucida-lo minuciosamente, mas foca nas implicações emocionais disso para o protagonista, reforçando a sua sensação de desolação após o falecimento da esposa. É importante avisar que a narração é completamente em primeira pessoa, logo só enxergamos pelos olhos de Aaron, o que torna a visão das coisas totalmente parcial e às vezes um pouco irritante devido ao jeito ranzinza dele. A personalidade do Aaron pode ser muito enervante na maior parte do tempo, mas não posso deixar de dizer que isso o torna muito próximo da realidade, uma vez que há realmente pessoas que, diante de tudo pelo que ele já passou, seriam exatamente desse modo. Em grande parte esse estilo amargo que o envolve é fruto da superproteção da mãe e da irmã que, quando ele ainda morava com elas, o protegiam em excesso, chegando a controla-lo, devido a uma deficiência que possui em seu braço e perna direitos, mas essa peculiaridade física não ganha muito destaque no texto justamente por não ser o ponto principal que a autora pretende trabalhar.

A parte romântica da obra também é muito “crua”, sem adornos, e retrata o casamento de Aaron e Dorothy, com o uso de flashbacks e relatos do protagonista no presente, como cheio de problemas, alguns até por banalidades, entretanto ambos possuem uma importância fundamental na vida um do outro, pois tinham vidas pouco férteis antes de se conhecerem e depois, pelo menos, conseguem mais instantes de conforto e experimentam uma perspectiva mais motivadora acerca do mundo.

O famoso “E Se…” (E se eu tivesse amado mais, E se eu não tivesse me irritado, E se tivesse ficado quieto etc), comum na vida de todos nós, mesmo que em quantidade baixa, vem à tona para Aaron com as aparições de Dorothy, que ele mesmo se pergunta se não são alucinações, e isso o faz repensar nos seus modos que chegaram a causar tantas brigas desnecessárias, além de fazer a sua tristeza aumentar, uma vez que agora a sua relação com a mulher que tanto amou não poderá ser refeita. Esse é um pensamento bastante inquietante, já que demonstra como as nossas ações são tão poderosas e como é necessário, mesmo que não façamos isso sempre, pesar tudo o que fazemos, ainda mais porque teremos de conviver com as nossas escolhas durante a nossa vida, enquanto o mundo segue indiferente a nossa dor, por maior que seja o tormento. Entretanto, esse clima mais denso é aliviado por um pouco de humor que Aaron faz com a sua condição e a maneira como as pessoas ao seu redor reagem.

O livro foi uma leitura rápida, uma vez que não tem floreios, mas não conseguiu me impactar como ansiava, fez-me pensar, mas o desenvolvimento da história se limitou a uma linha previsível, sem algo que causasse surpresa, o que levou a um desfecho que me deixou apático. A Novo Conceito fez um ótimo trabalho de revisão e diagramação, contudo a capa em relação a trama não tem um vínculo forte, o que a deixa com um sentido vago. A minha nota será três selos cabulosos.
comentários(0)comente



Envenenadas 07/12/2012

Recebi mais um desafio de nossa querida amiga Mathilde; resenhar outro livro cujo assunto além de delicado, mexe com vários sentimentos e nos leva a reflexão.

Admito que me surpreendeu e se revelou uma ótima leitura (não que eu esperasse menos), devorei o livro em apenas 02 dias e mesmo com a temática forte e o drama latente me fez sorrir em vários momentos, face a delicadeza como é escrito.

Nesta ficção que fala de pessoas comuns, conhecemos um casal fora dos padrões convencionais...

“Ela era baixa, meio gordinha, e tinha uma cara séria. Seu rosto era largo, com a pele cor de azeitona e achatado de um jeito atraente, olhos negros e calmos notadamente nivelados, com aquela simetria perfeita que faz com que o observador se sinta descansado. Seu cabelo, que ela mesma cortava em um estilo quadrado, descuidado e sem graça, era profunda e absolutamente negro e uniforme. E, mesmo assim, não acho que outras pessoas reconheciam como ela era atraente, por que ela escondia essa qualidade.” (pág.11)
“ Posso ser diferente das outras pessoas, mas não sou menos afortunado. Eu acredito nisso. Ou posso ser menos afortunado, mas não mais infeliz que os outros. Isso provavelmente está mais próximo da verdade.
Às vezes, acho que sou menos afortunado que os outros, mas muito, muito mais feliz.” (pág.14)

... E não estou falando do aspecto físico, mas sim na maneira de se relacionar, ele teimando em não receber cuidados e ela se preocupando em não cuidar dele.

Aaron trabalha na editora da família e tem uma deformidade física e Dorothy é uma médica extremamente competente e dedicada ao seu trabalho, que morre de maneira súbita e inesperada.

“Então, passei a maior parte da minha infância me defendendo das duas mulheres da minha vida – minha mãe e minha irmã, ambas à espreita para me mimar até a morte. Mesmo quando ainda era bem novo, já sentia o perigo. Você fica dominado. Bonzinho e conivente. E assim elas conseguem ter você exatamente onde desejam.
Por que será que achei que Dorothy era um sopro de ar fresco, hein?
A primeira vez que ela me viu perguntou:
- O que aconteceu com seu braço?
Ela estava usando jaleco branco e perguntou em um tom brusco, clínico. Quando expliquei, ela simplesmente disse “ah” e passou pra outro assunto.” (Pág. 18)

O sentimento de perda permeia boa parte da leitura e nos vemos refletindo com o protagonista os “se” para justificar o ocorrido e também tentar encontrar uma desculpa e um pouco de conforto.

A narrativa navega no estilo “idas e vindas entre o passado e o presente” que desenham a história com os fatos se encaixando harmoniosamente. E em dado momento Aaron consegue passar a pior fase, olhando com ternura, percepção e aceitação o passado e com isso vislumbrando a liberdade para caminhar em direção a algo que possa chamar de futuro.

“ Eu me endireitei na cadeira e respirei fundo. Foi então que comecei a acreditar que conseguiria mesmo atravessar tudo isso.” (Pág.102)

Em O COMEÇO DO ADEUS, Anne Tyler nos leva a ver sob a ótica de Aaron o vazio e a saudade que uma pessoa querida pode deixar, mas a reflexão sobre a renovação da vida mostra como ele conseguiu seguir e buscar a felicidade.

A edição está a contento e a capa é bonita, mas em minha opinião ficou um pouco fora do contexto, pois o personagem principal é um homem e mesmo que estivessem referenciando a pessoa que se foi, ela tinha os cabelos negros. De fato não entendi.

Mesmo não sendo um romance tradicional o amor é a trama central desta emocionante narrativa, onde não há heróis, nem acontecimento fantásticos, mas o final apresentado nos deixa felizes com a possibilidade de recuperação e nos impulsiona a seguir em frente, pois nos mostra que a vida nos reserva sempre o melhor. Basta que este seja o foco de nossa busca.
comentários(0)comente



Leandro | @obibliofilo_ 04/12/2012

http://www.leandro-de-lira.com/
Eu não gosto criar expectativas antes de começar alguma leitura. Confesso que há alguns livros em que é impossível não criar. Quando eu recebi esse livro, não criei expectativas e esperava apenas uma boa leitura. Mas infelizmente eu não tive uma boa leitura, apesar de a autora escrever de uma forma sublime. O grande problema foi a história.

[SINOPSE] Anne Tyler nos leva a um romance sábio, assustador e profundamente tocante em que descreve um homem de meia-idade, desolado pela morte de sua esposa, que tem melhorado gradualmente pelas aparições frequentes da mulher — na casa deles, na estrada, no mercado. Com deficiência no braço e na perna direita, Aaron passou sua infância tentando se livrar de sua irmã, que queria mandar nele. Então, quando conhece Dorothy, uma jovem tímida e recatada, ele vê uma luz no fim do túnel. Eles se casam e têm uma vida relativamente modesta e feliz. Mas quando uma árvore cai em sua casa, Dorothy morre e Aaron começa a se sentir vazio. Apenas as aparições inesperadas de Dorothy o ajudam a sobreviver e encontrar certa paz. Aos poucos, durante seu trabalho na editora da família, ele descobre obras que presumem ser guias para iniciantes durante os caminhos da vida e que, talvez para esses iniciantes, há uma maneira de dizer adeus.

O protagonista da história é Aaron — um homem deficiente — que vive normalmente com sua mulher Dorothy. Ela é mais velha que ele, porém nada atrapalha o casamento deles — que é bastante comum, por sinal. Inesperadamente, Dorothy morre e a vida de Aaron muda completamente.
Ele vai morar com a sua irmã e não sabe o que o destino reserva para ele. Porém, nos locais mais improváveis, Aaron começa a ver o espírito de Dorothy.
À partir dessas visões, ele começa a se indagar: eu realmente vivia um casamento perfeito? Será que os sentimentos que ambos sentíamos um pelo outro era recíproco?

"Andei numa espécie de transe, mantendo minha marcha o mais constante possível, como se Dorothy fosse um líquido e eu estivesse cheio dela até a borda, movendo-me cuidadosamente e vagarosamente para não derramá-la."
Pág.: 135

A história do livro é basicamente essa e foi justamente por isso que eu não gostei. A autora escreve muito bem e até já recebeu muitos prêmios literários devido a seu talento, porém a história é muito desinteressante.

O livro é pequeno e eu sinceramente pensei que não demoraria para terminá-lo. Porém, estava completamente enganado. A história começa bem, mas depois fica bastante enfadonha e até mesmo repetitiva, e eu demorei bem mais do que o necessário para concluí-la.

A personagem principal — Aaron — foi bem construída e acredito que algumas pessoas se identificarão com ela. Mas quando se trata das personagens secundárias, esperava um aprofundamento melhor por parte da autora.

Sobre o final, foi o que eu esperava e consequentemente não me surpreendeu.

Concluindo, eu não gostei do livro. A história é basicamente sobre como conseguir superar a perda de alguém e seguir em frente. Foi uma leitura que não me trouxe ensinamento algum ou mudou minha forma de pensar. Apenas mais uma leitura. Caso tenha interesse, leia e tire suas próprias conclusões. Só não espere uma grande história, pois talvez não seja isso que você realmente encontre.

Fica a dica!
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Tribo do Livro 03/12/2012

Resenha por Gio Vaz

Fui de um livro sobre uma esposa que perde seu marido (P.S. Eu te amo) direto para este: onde é o marido que perde a esposa. Achei interessante essa experiência. Confesso que a escrita de Anne Tyler tem mais a ver comigo mesmo o personagem principal, um homem de 36 anos chamado Aaron, ser mais racional do que emotivo. O que encanta na narrativa, feita pelo próprio, é justamente a busca de como lidar com algo de uma carga emocional desta magnitude, como é a perda de sua esposa de forma tão drástica, sendo uma pessoa tão racional.

É através das aparições pós-morte de sua esposa, Dorothy, algo realmente inexplicável racionalmente, que consegue a ajuda necessária para atravessar essa fase e começar a dizer adeus. Ele pouco questiona essas aparições, assim como não questiona Dorothy por medo de a espantar. A narrativa é envolvente e a confusão de sentimentos e pensamentos é muito bem transmitida.

Fiquei assustada quando vi que uma pessoa de 36 anos (estou quase lá) é considerada de meia- idade e, em muitas partes, achei a descrição de Aaron como alguém muito mais velho por sua falta de motivação pela vida, mesmo antes do acidente.

Existe uma personagem que merecia mais destaque pois é introduzida à história sem seu devido valor e o fechamento do livro nos deixa a desejar mais informações sobre ela. Como é um enredo curto, havia espaço para esse complemento.

Gostaria de comentar que a capa, apesar de bonita, não tem qualquer conexão com a história. Fiquei curiosa. Baseada em que foi feita sua criação?

Acredito que este livro agradará mais as pessoas de meia- idade como eu (rsrsrs... nossa, como estou me sentindo velha agora!) pois se apega às entrelinhas, às delicadezas. Não é uma história de começo, meio e fim.
comentários(0)comente



Rainy Girl 01/12/2012

O Começo do Adeus - Anne Tyler
Resenha do Blog Sook > http://the-sook.blogspot.com.br/

Aaron possui uma deficiência no braço e na perna direita, o que faz com que sua mãe e sua irmã sejam preocupadas demais com sua vida. Aaron detesta isso, ele sempre recusa qualquer tipo de ajuda porque não quer que as pessoas sintam pena dele, isso o sufoca, até que conhece Dorothy. Ela é médica e parece entender a necessidade que Aaron tem de fazer tudo sozinho. Logo eles se casam e mantém uma vida feliz, mesmo tendo algumas brigas e contratempos.

A vida feliz de Aaron é interrompida quando uma árvore cai em cima da casa que eles moram e Dorothy acaba morta. Ele começa a decair cada vez mais, porque não consegue esquecer a esposa e logo começa a ter visões de sua mulher. Tudo que ele consegue pensar é em Dorothy, afinal ele nunca conseguiu dizer adeus. Ele tenta refazer sua vida e sabe que nunca vai deixar de amar Dorothy.

O livro nos faz pensar bastante sobre como vivemos nossos dias ao lado de quem amamos e muitas das vezes não damos tanta importância para esses momentos. Traz uma narrativa forte e sincera, mas algumas vezes irritante demais.
A diagramação da editora Novo Conceito traz páginas amareladas, fonte agradável e uma capa muito bonita.


Paloma Viricio 26/11/2012

Uma nova vida a partir do Adeus
Por Paloma Viricio

FICHA TÉCNICA

Autores: Anne Tyler
Titulo: O Começo do Adeus
ISBN: 9788581630397
Selo: NOVO CONCEITO
Ano: 2012
Edição: 1
Número de páginas: 208
Formato/Acabamento: 16x23x1,4
Peso: 0.291 kg
Preço Sugerido: R$ 29.90
Área Principal: FICÇÃO
Assuntos: ROMANCE


NOTAS
Capa: 9,0
Conteúdo: 6,0
Diagramação: 10
Nota geral: 8,33

Visão Geral
Esse livro é muito bom pelo fato de ser magicamente descritivo e te fazer viajar ao lado dos personagens na história. Entretanto deixou um pouco a deseja no quesito emoção. A primeira vista o leitor pode pensar que o livro irá leva-lo para um caminho e ele acaba guiando a outro. Não consegui sentir o amor do casal principal como, por exemplo, senti o amor de Travis e Gabby em A escolha- Nicholas Sparks. Acredito que a autora poderia ter explorado mais a vida dos dois como casal e principalmente a personalidade da figura feminina que ficou meio apagada durante a trama.

Aaron sofre de uma deficiência, trabalha em uma editora e é casado com a médica Dorothy Rosales. Esses dois formam um casal bem típico.... Repleto de brigas, manias individuais, mas apesar de tudo se amam. A médica tinha as manias dela, mas o Aaron é meio irritante. Ele é chato em algumas partes e tem manias bem estranhas. Por causa da deficiência ele sempre quer ser mais que pode e recusa ajuda dos outros por pensar que estão com pena dele. Os dois se conhecem de forma bem singela, namoram e casam-se sem festa nem muito luxo. A vida deles e principalmente do Aaron muda quando uma árvore cai na casa e mata a esposa. Ele sente-se muito sozinho, com saudades eternas dela, fica mais grosseiro do que era antes e frequentemente tem visões da mulher desencarnada.

O final do livro é satisfatório, porém ficou um clima no ar que Aaron nunca deixaria de amar Dorothy mesmo ela tendo falecido. Ele tenta refazer a vida e seguir em frente, mas tudo é pesado e cansativo demais. A história é gostosinha, mas tinha vezes que Aaron me arrastava junto com ele e as manias chatas. A principal mensagem que podemos tirar dessa trama é não jogar fora o tempo que passamos com alguém que amamos. Aaron deixou de fazer muitas coisas, de falar muitos “Eu te amo” para Dorothy e viver momentos agradáveis ao lado dela... Infelizmente só se deu conta disso depois que ela morreu. Esse livro é ficção, mas vejo muitas pessoas fazendo o mesmo na vida real e descobrindo que depois é tarde demais. Com todos os prós e contras o livro vale muito a pena ser lido.


Designer e diagramação
A capa do livro está muito linda e passa uma grande sensação de tranquilidade, mas não vi onde a mulher da mesma se encaixa na história. Não consigo ver ela como um personagem central... Vejo apenas como uma espectadora da trama contada, porque não se encaixa no perfil de ninguém dali. As folhas amarelas tranquilizam bastante a visão. Só acho que os capítulos ficaram grandes demais... Poderiam ter sido menores. O kit do livro é muito fofinho e um dos melhores que a Novo Conceito fez. Ele é composto por Caixa do livro, marcador, livro e um porta cartão com bloquinho, mini marcadores e caneta embutidos.

Sobre a autora
Anne Tyler nasceu em Minneapolis, Minnesota, em 1941 e cresceu em Raleigh, Carolina do Norte. Este é seu 17º romance. Um deles ganhou o prêmio Pulitzer em 1988. Membro da Academia Americana de Artes e Instituto, ela mora em Batimore, Maryland.


O trabalho Uma nova vida a partir do Adeus de Paloma Viricio foi licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição - NãoComercial - SemDerivados 3.0 Brasil.
Confira mais em: http://palomaviricio.blogspot.com.br
comentários(0)comente



Rose 23/11/2012

Não lembro de ter lido alguma coisa desta autora, e confesso que tanto o título do livro, como sua capa me chamaram muito atenção. Mas infelizmente depois de lido, não foi tudo isso para mim.
Aqui temos a história de Aaron e Dorothy. Na verdade é mais a história de Aaron e a perda de sua esposa de uma forma inesperada. Ele é um homem pacato que trabalha na empresa da família e que possui uma deficiência física. Vivia com sua esposa que era médica. Eles viviam bem, até o falecimento de Dorothy. É quando ele se fecha em seu sofrimento. É do trabalho para o que restou de sua vida. Ele não consegue esquecer sua esposa, na verdade ele praticamente não está vivendo, até que o fantasma de sua esposa volta para lhe fazer companhia. É quando ele começa a perceber que seu casamento não era a perfeição que ele imaginava. Este é o início de seu recomeço.
A história não é um romance, não tem nenhuma reviravolta sensacional e eu não fiquei comendo suas páginas. Apesar de bem escrito, sua história não me conquistou. Achei legal os protagonistas não serem um "padrão de beleza" e de Aaron não se fazer de coitado por conta de suas deficiências. De resto, esperava mais.
Yassue 31/01/2013minha estante
Como disse lá no blog acho que vale a pena conferir.


Maristela 01/02/2013minha estante
Eu gostei muito da capa desse livro e o título também me chamou a atenção. No entanto, tenho lido comentários tanto positivos quanto negativos, e então vou ler e tirar minhas próprias conclusões.


Kelry 02/02/2013minha estante
É um livro muito tocante, apesar das coisas maravilhosas que ele passa pra gente !


SINISTRO171 02/02/2013minha estante

Resenha muito boa, destacando os pontos fortes do livro, despertando a curiosidade dos leitores, vale a pena conferir.


stehremohi 03/02/2013minha estante
Esse parece ser um livro bem emocionante, e por vezes me animei ou desanimei ao ler suas críticas, que são bem divergentes, porém é um livro que ainda quero ler.


NESSA 04/02/2013minha estante
Boa dica, o livro da Anne Tyler convida o leitor a embarcar num mundo de grandes emoções,acompanhar a história de Aaron parece ser emocionante e triste ao mesmo tempo.


Sabrina Piano 06/02/2013minha estante
Confesso que minha reação pra esse livro não foi como a sua, não gostei nem da capa, nem do titulo, vai ver que é porque pra mim ele deve ser um drama e não é um gênero que eu goste muito, mas ganhei esse livro, e estou esperando chegar, confesso que não estou numa expectativa muito grande pra ele, mas quero ler e ver no que dá.


Thicy 15/02/2013minha estante
O livro parece ser muito bom!!
Se tiver a oportunidade, vou adorar ler esse livro!!!


DomDom 19/02/2013minha estante
Confesso que não sou muito fã de livros desse gênero. Não sei bem o por quê, mas nem a capa, nem a história me chamaram a atenção. Mesmo assim, se tiver oportunidade (alguém me emprestar, ou ganhá-lo em alguma promo), lerei, pois como estou sem expectativa, pode ser que ele me surpreenda positivamente.


Jéssica 24/02/2013minha estante
O livro parece bom, e parabéns pela resenha


Jéssica 24/02/2013minha estante
O livro parece bom, e parabéns pela resenha


Jéssica 24/02/2013minha estante
O livro parece bom, e parabéns pela resenha


Jéssica 24/02/2013minha estante
O livro parece bom, e parabéns pela resenha


Jéssica 24/02/2013minha estante
O livro parece bom, e parabéns pela resenha


Jéssica 24/02/2013minha estante
O livro parece bom, e parabéns pela resenha


Jéssica 24/02/2013minha estante
O livro parece bom, e parabéns pela resenha


Paty 26/02/2013minha estante
O livro sempre me passou essa impressão de não ter grandes emoções, e não é o tipo de historia que me agrada. Apesar de ter uma lição para pensarmos, não é um livro que me atrai.


Adrielle 19/08/2013minha estante
Rose, concordo com o que você escreveu. É bem escrito, achei uma leitura simples, suave,são daqueles livros que você lê sem perceber,não é cansativo e nem, entusiasmante e tem algumas coisas engraçadas. Pelo titulo e a sinopse, esperava mais,mais emoção, que deixaria algo em que pensar,uma reflexão mais profunda sobre o luto, me decepcionou.




Joe Silva 22/11/2012

O Começo do Adeus
Aaron Carter começa a ver sua esposa morta esporadicamente no seu dia a dia. Isso seria algo assustador, mas longe de ser algo sobrenatural, suas aparições se dão de uma forma normal e explicável ao longo do livro. Ele que é herdeiro de uma editora famosa por seus guias para as diversas situações da vida tenta seguir sua vida como se nada tivesse acontecido, apesar de todos à sua volta o lembrarem do contrário.

Narrando sua história desde o acidente que resultou a morte de sua mulher até o momento em que ele encontra uma resposta para a sua dor, grandes lições são passadas de como seguir em frente mesmo em meio a tanta dor.

Em vida, Dorothy era uma médica metódica e cheia de manias. Um pouco mais velha que o seu marido e também acima do peso, se apaixonou por ele através de um grande acaso. Mesmo não tendo correspondido as expectativas da família de Aaron, ela aceita se casar com ele e a partir de então constroem um lar modesto e feliz. Aos poucos vai conquistando os familiares e amigos do círculo social de seu marido. Mas o destino trama para ela e, num dia após voltar do trabalho cansada e discutir com o seu Aaron por causa de uma coisa bem besta, o velho carvalho do seu jardim despenca sobre o cômodo onde ela estava obtendo resultados fatais.

O Começo do Adeus não é um drama sobre a morte de um ente querido, mas uma linda história sobre o recomeço após uma morte.

Read more at http://escrevendoaospouquinhos.blogspot.com/2012/11/sobre-livros-83-o-comeco-do-adeus.html#8t9UL4vmM5A4GwkW.99
comentários(0)comente



Literatura 21/11/2012

Dizer adeus pode ser libertador
Aaron tem deficiência no braço e na perna direita, e se movimenta com a ajuda de uma bengala. Desde criança, ele tentava se livrar de sua irmã que sempre lhe estava mandando fazer algo tornando sua vida uma tortura. E isso durou até o dia em que conhecera Dorothy, depois de ser encarregado de fazer uma pesquisa para o autor do novo livro que seria lançada pela editora de sua família.




Ao vê-la, é contagiado pelos sentimentos do amor. Apaixonado, ele não sabe como se declarar para Dorothy ou convidá-la para sair, pois além da deficiência nos membros, ele sofre de uma pequena gagueira. Mas nada disso impediu que depois ambos se casassem e vivessem felizes.




Quando uma árvore cai, por conta de uma tempestade, em sua casa provocando a morte de Dorothy, Aaron se ver numa torrente de tristeza. Ele é tomado pela dor da perda e não consegue acreditar que sua amada morrera.




“Eu costumava brincar com a ideia de que, ao morrermos, finalmente ficamos sabendo para que a vida serviu. Nunca imaginei que poderia descobrir isso quando outra pessoa morresse.”

Pág. 162




Durante a reforma de sua casa, Aaron vai passar alguns dias com sua irmã. Ela o recebe carinhosamente e Aaron passa alguns dias sem ir trabalhar na editora de sua família. Ele fica desolado, revivendo consigo todos os momentos felizes que tivera com Dorothy, até quando ele fora pela primeira vez ver como estava ficando sua casa e se deparou com Dorothy do outro lado da calçada, a apenas alguns metros dele.




Ele não acredita que ela era e desvia o olhar, quando retorna a olhar para calçada do outro lado não mais a vê. Aaron então fica tendo encontros inesperados com Dorothy. Ela aparece em qualquer lugar em que ele pode esta e aos poucos Aaron vai se aproximando dela e chegam a conversar. Ele não sabe dizer se o que ver é real ou apenas coisa de sua cabeça.




“Mas agora eu queria as dores e as delícias de uma vida normal. Queria que minhas consoantes interrompessem minhas vogais ao falar, meus pés tocando os dela durante um abraço, meu nariz cutucando o dela durante um beijo. Eu queria a realidade, mesmo que fosse imperfeita e repleta de falhas".

Pág. 163

Veja resenha completa no Literatura:
http://www.literaturadecabeca.com.br/2012/11/resenha-dizer-adeus-pode-ser-libertador.html
comentários(0)comente



Hannah Monise 20/11/2012

História de Superação
Uma história simples e, ao mesmo tempo, muito bonita e tocante.

O Começo do Adeus conta a história de Aaron de superação da morte de sua esposa. Aaron nos conta tudo desde quando conheceu Dorothy, passando por momentos de seu casamento e, enfim, o luto e como seguiu em frente com sua vida.

Aaron é um personagem diferente dos que lemos em livros normalmente. Nunca (nunca mesmo, que eu me lembre!) li uma história em que os personagens centrais não fossem magros ou com a beleza, digamos que, um pouco mais “comum”. Dorothy é gordinha e não se veste de modo a valorizar sua beleza e Aaron tem problemas no lado direito do corpo que o fazem andar arrastando a perna. É claro que isso não muda o livro como um todo, estamos falando apenas de aparência, porém isso não deixa de dar um toque especial ao livro.

Com narração em primeira pessoa e um protagonista um tanto quanto diferente, este livro prende o leitor às páginas apenas pela curiosidade de saber como ele irá superar tudo. Digo “apenas” porque não vi algo de mais e grandioso na história, a vida do personagem vai se levando com calma, sem grandes acontecimentos e algo que desperte muita emoção durante a leitura.

A capa e o título do livro me despertaram uma expectativa que não foi totalmente atendida. Primeiro que o título diz sim um pouco do que se trata, mas eu não senti que a autora conseguiu passar uma mensagem completa com a história. Já a capa retrata quase nada, o protagonista tem algo com livros, pois trabalha numa editora, mas por ser uma capa mais “feminina” passa uma coisa bem diferente a quem se atrai por ela, porque sim, a capa é realmente linda.

Esta é uma leitura sobre superação e que mostra que, com o passar dos dias, as coisas difíceis vão ficando mais fáceis de serem levadas.

“Ela era única entre as mulheres. Não havia ninguém como ela. Meu Deus, ela deixou um enorme vazio! Eu me senti como se tivesse sido apagado, como se tivesse sido rasgado em dois.” (Página 19)
comentários(0)comente



Maritza Bom 19/11/2012

Logo nas primeiras páginas conhecemos Aaron, um homem de meia idade que tenta sobreviver à perda de sua esposa. Dorothy era 8 anos mais velha que ele, e apesar do nítido desagrado dos seus familiares, Aaron sabia que não poderia ter encontrado alguém melhor. Sua esposa era baixinha, morena, retraída e totalmente envolvida com a sua profissão, Aaron adorava a forma como ela tratava sua deficiência, pois apesar de exercer medicina, nunca o sufocava com atenção ou cuidados exagerados. Ele, um editor com limitações físicas e sempre acompanhado por uma bengala, julgava ter uma vida feliz.

Até que em um dia estranho, no qual os dois haviam discutido, um acidente incomum acontece, uma árvore desaba sobre uma parte da casa em que moravam. Aaron não se machuca, mas Dorothy acaba não resistindo. É nesse momento, que a vida de Aaron sofre diversas reviravoltas e a falta que sente da esposa quase o consome. Incapaz de viver em sua própria casa, lidar com todas as lembranças e decisões práticas, Aaron decide voltar a morar com a irmã.

"Ela era única entre as mulheres. Não havia ninguém como ela. Meu Deus, ela deixou um enorme vazio! Eu me senti como se tivesse sido apagado, como se tivesse sido rasgado em dois. " (pp. 19)

Durante o processo de aceitar o que aconteceu e de se acostumar com a ausência de Dorothy, Aaron se depara com a inusitada presença da mulher em lugares familiares e são esses momentos que fazem com que ele possa levar um dia após o outro. Essa presença é a parte dos dias que ele mais gosta, forte e inconstante Dorothy aparece e desaparece sem muitas explicações e Aaron se envolve na busca da imagem da esposa por todos os lugares por onde passa. Em diálogos estranhos e sucintos, ele começa a se perguntar se o casamento dos dois era tão feliz quanto ele imaginava e se a Dorothy com quem se casou era a mesma que ele via agora.

Esse romance norte-americano de Anne Tyler é narrado em 1° pessoa e apresenta uma estória cheia de substância, não possuindo sobressaltos nem revelações inesperadas, na verdade se trata de uma leitura madura e tocante. Do enredo à construção dos personagens, a autora se esquiva de clichês, essa imperfeição e não idealização de certos aspectos acaba aproximando o leitor da realidade do personagem. A narração, que aborda o processamento do luto por alguém comum é de alguma forma diferente, compatível com alguém experiente, mas lírica a ponto de comover. Apesar da serenidade constante no decorrer da leitura e alguns desvios durante o desenvolvimento, o final é certamente encantador. Achei a capa bonita, mas até então não consegui traçar uma linha que a envolva com a estória!
comentários(0)comente



RUDY 19/11/2012

RESUMO SINÓPTICO:
RESUMO SINÓPTICO: Aaron é um homem de 36 anos que tem problemas no braço e na perna direita, além de hesitação ao falar (tipo uma pequena gagueira), desde a infância devido a uma doença. É editor da editora da família e não é muito sociável. Era casado com Dorothy, médica dedicada que não se importava com a aparência física, nem com afazeres domésticos, era dedicada a sua profissão e 8 anos mais velha que Aaron.
Dorothy morre após uma árvore do jardim cair em cima da casa e dela... Aaron fica arrasado e tenta retomar a vida, o que é bem difícil... até que Dorothy começa a aparecer em lugares inusitados e ele começa a melhorar seu ânimo, ao tempo que tentam resolver problemas pendentes durante o casamento que já não ía tão bem, apesar do amor que sentiam.
Durante a reforma da casa Aaron volta a morar com Nandina, sua irmã mandona e autoritária, de quem sempre tentou se afastar desde a infância para poder ter um pouco de independência. Passa a ter uma visão diferente da irmã e entender que tudo que fez e faz é apenas por amor...

Qur ler a análise completa, visite os blogs:

BLOG ALEGRIA DE VIVER E AMAR O QUE É BOM: http://rudynalva-alegriadevivereamaroquebom.blogspot.com.br/2012/11/resenha-64-o-comeco-do-adeus-aprendendo.html


BLOG CRL: http://comunidaderesenhasliterarias.blogspot.com.br/2012/11/resenha-o-comeco-do-adeus-aprendendo-se.html
Yassue 20/12/2012minha estante
Gostei!


San 20/12/2012minha estante
Interessei-me em ler, gosto de dramas. Capa bonita.


Sabrina Piano 21/12/2012minha estante
Não gosto muito de dramas, é um genero que não me prende, mas quem sabe eu num dou uma chance!


Sabrina Piano 21/12/2012minha estante
Não gosto muito de dramas, é um genero que não me prende, mas quem sabe eu num dou uma chance!


Thicy 31/12/2012minha estante
Não sei se o livro me agradaria, mas posso dar uma chance.


Fran Moura 02/01/2013minha estante
Li a resenha no blog, parabéns :) O livro não me anima muito, mas leria :D


Monique Martins 10/01/2013minha estante
Já li algumas resenhas sobre o livro e tive a mesma impressão que a sua. é um livro com potencial, mas mal explorado. Não consegui ficar com vontade de ler, aparentemente é triste demais para o meu gosto.



Maristela 15/01/2013minha estante
Quando vi esse livro, fiquei imaginando o que a capa tinha a ver com o título, a não que a mocinha da capa estava pensando em tomar alguma decisão. Depois li resenhas e comentários e agora pergunto: o que a capa tem a ver com a história? Nada. Mas o que importa é o conteúdo e quero ler o livro. Amei a resenha que como sempre está perfeita.


NESSA 16/01/2013minha estante
Boa resenha o livro da Anne Tyler convida o leitor a embarcar num mundo de grandes emoções,acompanhar a história de Aaron parece ser emocionante e triste ao mesmo tempo.


DomDom 21/01/2013minha estante
Confesso que não achei esse livro tão interessante ao ponto de comprá-lo. Mas se tiver oportunidade (ganhá-lo ou algum amigo emprestar), eu leio. Uma pena que a autora tinha "a faca e o queijo na mão", mas não soube aproveitar.


Deyse 24/01/2013minha estante
Acredito que o livro quis exatamente isso: mostrar a base familiar e o passar da vida de forma a na morte, deixar as coisas "em pratos limpos".
Beijos


Paty 25/01/2013minha estante
O livro sempre me passou essa impressão de não ter grandes emoções, e não é o tipo de historia que me agrada. Apesar de ter uma lição para pensarmos, não é um livro que me atrai.


Kelry 29/01/2013minha estante
Muito comovente, a historia é bem funda, ou seja, nos fazem chorar mesmo.

ResponderExcluir


Gabi l Vai um spoiler aí? 29/01/2013minha estante
Achei muito legal a resenha. O livro parece ser dramático, não sou muito ligada em livros assim, mas gostei.


Michelle 25/12/2022minha estante
bem diferente do que imaginava




105 encontrados | exibindo 46 a 61
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR