Psychobooks 11/02/2012
Ao fuçar atrás de umas resenhas, vi algumas pessoas comparando o livro a Sherlock Holmes, só que versão infanto-juvenil. Confesso que logo nas primeiras páginas me desanimei muito com o livro. Não consegui lê-lo de forma imparcial, achei tudo um exagero. A personagem, Dixie Tepper, que eu jurava ser um menino por causa do nome e do desenho da capa, é extremamente presunçosa, metida, intrometida e chata. Por ser sobrinha de um grande detetive e ter aprendido algumas coisas com ele, ela se acha muito inteligente, sempre querendo desvendar algo e se aparecer para os amigos. O pior é que ela faz o que faz com ou sem supervisão de um adulto e inclusive com o consentimento do tio.
Onde já se viu um tio mandar uma menina de 12 anos investigar um suposto caso de assalto sozinha e ainda incentivá-la?
Dixie sempre desconfia de tudo e todos e qualquer atividade suspeita ela já quer investigar, fora as incontroláveis deduções. De onde tal pessoa veio, o que gosta de comer, quais as manias...
Enfim, achei o livro um tanto exagerado demais. Há muitos livros em que os autores criam superpersonagens e exageram na dose, mas ainda assim em muitos você consegue ser imparcial.
Eu não consegui fazer vista grossa e ser imparcial, cheguei com muito custo a página 87. Foram aproximadamente 5 dias pra chegar nisso. Quando eu demoro mais de 2 dias pra passar das 100 primeiras páginas, é meu indicador de que vou travar na leitura. Muitos casos merecem um esforço de continuar a leitura ou dar uma segunda chance futuramente, mas esse livro infelizmente não me motivou a isso.
Acesse:
http://www.psychobooks.com.br/2012/01/resenha-dixie-tepper-e-o-pendulo-do-terror.html