A Felicidade Conjugal / O Diabo

A Felicidade Conjugal / O Diabo Leon Tolstói




Resenhas - A Felicidade Conjugal / O Diabo


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Amanda2041 20/03/2024

Acho que temos um novo autor favorito??
Já faz um bom tempo que li esses dois contos/novelas, mas se tem uma coisa que posso assegurar é que são excelentes!

Tolstoi retratou as relações humanas e o que é ser humano com maestria! É impressionante como ele descreve bem nossos pensamentos e sentimentos internos, nossos defeitos principalmente...

Assim, não irei dizer nada sobre o livro, só leia porque são contos curtos, incríveis e de fácil leitura(linguagem simples mas mensagem pra refletir por dias)

Minha frase favorita:
"Não era em vão que ele dizia existir na vida apenas uma felicidade indiscutível: viver para outrem." ? Felicidade Conjugal
Giovana 20/03/2024minha estante
Aaaamo Tolstói tbm ?




Loanfi 04/03/2024

Gostei
Amor conjugal:

Foi uma leitura arrastada, porém muito interessante. Tolstói traz a teoria de que o amor muda após o casamento. De forma reduzida, a ideia é que o amor passa de algo romântico para amizade e gratidão. E, reconhecer essa mudança, é fundamental para a felicidade na relação.

Se concordo, ou não com essa teoria, não é o ponto principal que me deixou pensativa. Acredito que a forma que o autor constrói este entendimento e o amor do casal principal é muito interessante e sensível.

Todavia, vi que Tolstói recebeu diversas críticas positivas a respeito da forma que conseguiu escrever do ponto de vista feminino. Creio que seja muito difícil, para mim, uma mulher do século XXI e brasileira fazer essa análise. Porém tentei, afinal amor é uma linguagem quase universal. Acredito que a perspectiva do Tolstói é excelente, até certo ponto. Fiquei com a impressão que a protagonista, mesmo com toda sua certeza e autoridade, foi manipulada pelo marido em quase todas as fases. Quando o marido dizia que não podia casar com ela, só conseguia lembrar daquele conto do sapo, que ao tempo todo dizia "me joga na pedra, pois eu não sei nadar!"

Dessa forma, durante todas as fases, fiquei com a impressão que ele repetia a mesma frase em diversas situações durante o casamento. Não tenho dúvidas que ele a amava, mas não é uma relação que eu fiquei 100% confortável de acompanhar. Talvez seja pelo fato da minha interpretação ainda estar muito atrelada ao século XXI, apesar dos meus esforços de ler sob o contexto da época, porém ainda vejo muito mais uma relação de mentor/aprendiz.

De qualquer forma, achei uma excelente leitura e trouxe diversas reflexões. Recomendo.

O diabo:

Amei! Aqui acompanhamos o conflito interno do protagonista (ainda o acho um mero canalha, mas tudo bem). Achei super interessante e a leitura mais fluida que o primeiro conto.

Temos dois finais: cada um encerra o ciclo tortuoso que o protagonista vive de uma forma diferente e apresenta uma faceta diferente da personalidade dele. Um homem honrado ou completamente louco e sem escrúpulos.

É muito interessante acompanhar como algo, aparentemente pequeno e insignificante, pode nos incomodar e mudar o rumo da nossa vida e das vidas ao nosso redor.
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Marco459 26/02/2024

Muito bom
Foi meu primeiro contato com a obra De Tolstoi e li mais rápido que muitos outros livros porque realmente dá vontade de saber o que vai acontecer em seguida . Sua narração por vezes é mais detalhista , mas você consegue se imaginar sendo o personagem principal com todos seus problemas , angústias e responsabilidades (ou a falta dela).
Recomendo a leitura .
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gevicente 19/01/2024

Inicialmente eu leria só O diabo, porém como encontrei essa edição com duas novela do Tolstoi resolvi ler os dois.
Adorei a experiência ambos me envolveram, mas O diabo foi a que eu mais gostei. Nessa edição temos um final alternativo para O diabo, eu prefiro a versão final.
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Mari.Butrico 01/12/2023

Surpresa
Claro que nunca sabemos de tudo, principalmente em relação a relacionamentos.
Achamos que conhecemos o outro, suas atitudes, suas ideias.
Mas , nada melhor que o tempo... Ele quem mostra de verdade, toda a verdade.
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Maria 25/11/2023

Os dois contos são interessantes e realistas, alguns pontos pegam mais justamente por isso. não tem muito o que falar
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Milena 28/10/2023

A felicidade conjugal é um livro belíssimo sobre amor e pureza de sentimentos mesmo quando esses sentimentos são confusos.
A boa índole impregnada nos personagens é emocionante.

O Diabo tb é muito bonito mas não gostei da maneira como ele atribui aos próprios sentimentos a culpa ao diabo.
Na felicidade conjugal o tema é tratado de maneira mais madura.
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Camila W 01/07/2023

A escrita é muito boa, a leitura prende, você se enxerga e se envolve muito com as angústias e dúvidas dos personagens apesar da falta de identificação com eles? me ajuda transpor para esse lugar que eu nunca vivenciei antes.
Achei os personagens principais bem enfadonhos, chatos, mas acredito que essa seja a intensão do autor, retratar a vida como ela é.
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Delma 08/06/2023

Grandioso Tolstói
A escrita de Tolstói é realmente incrível, é sempre envolvente. Descreve os sentimentos dos personagens de forma ímpar. Mais um de seus livros que vale muito a pena ler.
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Icaro 21/05/2023

Gênio
Gênio sendo gênio. Duas pequenas histórias de um dos maiores gênios da literatura russa. A primeira da sua juventude, focada nos erros femininos. A segunda da sua maturidade, focada nos erros masculinos. Escrita impecável, realismo total. Um gênio da literatura.
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Geci 11/04/2023

Felicidade Conjugal
Antes de tudo, preciso registrar que esse é meu primeiro contato com a escrita de Lev Tolstói. E acho que aconteceu no momento certo, de quando eu vinha de leituras pouco densas, com a mente descansada, pra conseguir absorver a beleza desse livro.

[ATENÇÃO: contém spoiler a partir daqui]

Felicidade Conjugal é um romance juvenil pequeno, de 128 páginas aproximadamente, mas que traz a imersão, o enredo e a profundidade de um livro de mais de 300 páginas. Foi publicada em 1859, e é muito curioso observar as camadas com tanta propriedade da história de um casamento em formação, sendo que foi escrito por um Tolstói ainda jovem e solteiro, bem como a escrita perspectiva feminina, já que o autor é homem.

Aqui acompanhamos a história de Mária (ou Macha – a grafia varia para cada edição), uma jovem de dezessete anos vivendo o luto da mãe ao lado de sua irmã mais nova Sônia, e sua governanta Kátia. Ao se ver órfã de pai e mãe, Mária começa a ter contato com um amigo antigo da família, Sierguei Mikhaylych, que é bem mais velho do que a protagonista, mas, que vem a se tornar o primeiro amor da jovem.

Apesar da pouca idade e da seriedade que um casamento apresenta, Mária é corajosa e convicta do que quer, e acaba conquistando a atenção de Sierguei, tomando muitas vezes a iniciativa em falas e ações. Vemos um casal em completa sintonia, o que, por muitas vezes durante a leitura, me fez esquecer a diferença de idade, pois ambos sem completavam de certa forma. A vida no campo parecia bastar para Mária, mas, ela começa a sentir a necessidade de estar na cidade, da casa da sogra, e ter uma vida a dois, só ela e seu marido.

Quando mudam do campo para a cidade, vemos um Mária diferente, como se a cidade tivesse “corrompido” a jovem, e esta desabrochasse tardiamente. Enquanto seu marido lida com questões de trabalho e deseja estar mais caseiro, Mária deseja viver na alta sociedade, em bailes e festas. Nem a maternidade lhe tira esse desejo, e, enquanto seu marido fica cada vez mais recluso devido ao falecimento de sua mãe, Mária se vê cada vez mais distante. Acompanhamos então o distanciamento do casal, onde vemos uma Mária deslumbrada, um Sierguei ciumento, e um relacionamento falido.

O final, em minha opinião, foi o desfecho ideal para esse enredo, e não consigo imaginá-lo de outra forma. Apesar de ser um romance, há uma certa crítica social quando Tolstói pinta a cidade como um lugar corruptível. Ao acompanhar o casal, também conseguimos perceber quando o ponto de ruptura começa a acontecer, e, de certa forma, isso nos faz refletir e trazer pro nosso cotidiano e nossos relacionamentos.

Nesse post dei uma pincelada muito rasa na obra, mas, certamente, este livro abriu meu horizonte e a vontade de ler mais títulos do autor.
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Aline 19/03/2023

Tolstói sempre pé no chão
Pelo título e o comecinho da história a gente pensa que vai dar tudo certo na vida dos dois protagonistas, eles se conhecem, se apaixonam e se casam... E vivem felizes... Mas não pra sempre.... Eu me surpreendi bastante com o desfecho e no final concordo com ele...
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Ana Paula 08/09/2022

Ótimo!
Tolstói escreve em uma linguagem que conversa com a nossa consciência, sua abordagem sobre relações sociais, familiares, conjugais de sua época é surpreendentemente ainda vista hoje.
No livro "A felicidade conjugal", onde uma jovem casa-se com um homem, um tanto mais experiente, e com o decorrer do tempo, ela começa a tomar consciência dos desdobramentos do seu casamento, do seu significado, e de seu papel como esposa, e como dama na sociedade.
Em "O diabo", aborda casamento, e principalmente a fidelidade (infidelidade no caso), é incrível a dualidade entre mente e corpo (consciência e impulso) do personagem e como a história transmite esse sentimento.
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Daniela.Tomé 26/07/2022

Uhmm
Comecei a ler recentemente as obras de Tolstoi e a escrita do autor é incrível.. me prende nas páginas, mas o conteúdo das obras é de fato enfadonha.. desconfortável.. personagens femininas são vilãs, sempre colocadas de forma pejorativa, algo que me incomoda muito na leitura das obras de Tolstoi. É interessante para quem começar a ler o autor, pesquisar um pouco sobre sua vida.. ajudará a interpretar de forma mais assertiva seus livros levando em conta que muitos de seus contos tem viés auto biográfico
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